Black Space
COURTESY OF NETFLIXBLACK SPACE S1 GURI ALFI as RAMI DAVIDI in episode 1 of BLACK SPACE S1 Cr. COURTESY OF NETFLIX © 2021
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No liceu israelita de ‘Black Space’ nem tudo é o que parece

‘Black Space’ é a nova aposta israelita da Netflix. E deixa-nos com vontade de ver mais produções locais.

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★★★☆☆

Faz-se muito bom cinema em Israel, embora raramente apareça nos cinemas portugueses. Também se faz lá boa televisão, que vamos apanhando nas plataformas de streaming. É o caso de Black Space (Netflix), que abre com um atentado à mão armada num liceu de uma cidade, perpetrado por pessoas com máscaras de unicórnios, que mata quatro alunos e deixa vários outros feridos.

Quando três palestinianos que trabalhavam no telhado da escola são presos, Black Space parece ir transformar-se numa história política. Mas o inspector Rami Davidi, das Forças Especiais, um sujeito lacónico e brusco que tem um olho de vidro e é ex-aluno do liceu (de que não guardou boas recordações), descobre que os assassinos só podem ser alunos da escola.

A série torna-se então num thriller cujos vectores narrativos são as amizades, os ódios, os amores, os grupinhos exclusivos e as diferenças sociais que fazem parte da vida de qualquer liceu, em Israel como noutro país do mundo. Com o extra do acesso às armas ser muito mais fácil devido à situação geográfica e ao contexto político israelita.

Realizada com realismo, agilidade, acção taquicárdica e um elenco robusto, e dando um vislumbre da vida e da situação social em Israel, Black Space deixa-nos com apetite para ver mais produções locais.

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