Séries Agosto 2024
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As 20 melhores séries no Disney+

Começou por estar mais virado para conteúdos familiares, mas hoje é mais do que isso. Estas são as séries do Disney+ que merecem atenção.

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O Disney+ tornou-se, em tempo recorde, um dos serviços de streaming com mais subscritores no mundo. Casa da Fox, da National Geographic e da Lucasfilm, além das produções da Disney, da Pixar e da Marvel, tem um catálogo cada vez mais diversificado. E a nova área de entretenimento Star trouxe dezenas de séries (e filmes) para a plataforma, incluindo sucessos de audiências como Uma Família Muito Moderna, um dos títulos recentes que não conseguimos retirar desta lista de sugestões. É certo que ambém por aqui se encontram clássicos como Ficheiros Secretos, Segurança Nacional, Perdidos ou PatoAventuras (sim, Ducktales, uh-uh). Mas é preciso avançar. Eis as 20 melhores séries para ver no Disney+ agora.

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As melhores séries no Disney+

Abbott Elementary

Numa das piores escolas públicas dos EUA, em Filadélfia, uma professora enfrenta o cepticismo e a inércia de um corpo docente aparentemente resignado à falta de meios. Ter uma directora pouca interessada nas questões lectivas também não ajuda. A primeira temporada desta sitcom arrecadou sete prémios Emmy, em 2022, quando foi a grande vencedora da gala entre as séries.

  • Filmes
  • Filme

Ahsoka Tano é uma ex-aprendiz de Jedi (padawan) de Anakin Skywalker antes de este se mudar para o lado negro da Força. Uma das personagens femininas que mais história fez no universo Star Wars, em particular na série de animação Clone Wars. E já pedia uma série em nome próprio, especialmente depois de a actriz Rosario Dawson ter assumido a identidade de Ahsoka em dois episódios de The Mandalorian e O Livro de Boba Fett, séries que compõem o chamado "mandoverse" e às quais se somou Ahsoka. Todas se situam na linha do tempo que sucede Star Wars: Episódio VI – O Regresso do Jedi (1983). Aqui, Ahsoka investiga uma ameaça emergente numa galáxia mais vulnerável, contando com a ajuda da incrível guerreira Sabine Wren, que acumula os talentos de Mandalorian e Jedi.

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Atlanta

Donald Glover é uma mente brilhante. E fartou-se de receber prémios por esta série da qual é o grande criador e um dos protagonistas, uma história sobre dois primos, Earn e Alfred, que tentam navegar a cena do hip hop na cidade de Atlanta (Geórgia, EUA) para fazerem o seu caminho. O que se prolongou por quatro temporadas, entre 2016 e 2022. Desde então, Glover já fez nascer mais duas multipremiadas séries (Swarm e Mr. & Mrs. Smith), mas nada como ver como tudo começou.

  • Filmes
  • Filme

Em finais dos anos 70, abria em Los Angeles o primeiro clube norte-americano de striptease masculino destinado a mulheres. Até aqui, só notas positivas, mas esta é uma história trágica que chegou ao formato minissérie. Bem-vindos ao Chippendales: Clube da Sedução é o (longo) nome em português da produção que recupera o percurso do imigrante indiano Somen “Steve” Banerjee, que culminou com a fundação do Chippendales. Um clube que deu que falar na viragem dos anos 70 para os 80, pelas melhores e também pelas piores razões.

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Bem-vindos ao Wrexham

Rob McElhenney (Nunca Chove em Filadélfia) e Ryan Reynolds (Deadpool), duas estrelas de Hollywood, adquiriram um dos mais antigos clubes de futebol do mundo, sem perceberem nada de futebol e a viverem a um oceano de distância. Poderia ter sido uma má ideia, mas a verdade é que o investimento acabou por dar frutos, como se pode acompanhar ao longo das três temporadas desta série documental (com uma quarta encomendada) que nos dão acesso directo aos bastidores do Wrexham.

  • Miúdos
  • Crianças

É a série de animação australiana para crianças que os adultos adoram ver. Bluey é uma boiadeiro-australiano, raça de canídeos que em inglês também se chama blue heeler, daí que o apelido da família seja Heeler. Bom, a pequena Bluey tem seis anos, é especialista em transformar o quotidiano em aventuras e a popularidade já rendeu três temporadas, compostas por cerca de 50 pequenos episódios de oito, nove minutos. Com uma excepção. A Disney+ tem ainda uma colecção de 20 mini-episódios de Bluey.

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Becoming Karl Lagerfeld

A vida de grandes nomes da alta costura parece estar na moda. Após as séries The New Look (Apple TV+), drama biográfico sobre Christian Dior, e Cristóbal Balenciaga (Disney+), sobre o designer de moda espanhol, chega Becoming Karl Lagerfeld, que se foca na vida do alemão que se tornou uma personalidade icónica do mundo da moda. É uma viagem entre Paris, o Mónaco e Roma nos anos 70 do século passado. A série adapta o livro Kaiser Karl (2020), de Raphaëlle Bacqué e conta com Daniel Brühl (Adeus, Lenine!) no papel principal.

Breeders

Martin Freeman (O Hobbit) é o principal intérprete desta série inglesa de comédia, que explora um grande paradoxo: é possível amar incondicionalmente os filhos e em simultâneo querer que vão dar uma volta ao bilhar grande. Freeman interpreta Paul Worsley, um pai cuidadoso e atencioso, e Daisy Haggard interpreta Ally, a sua dedicada mulher.

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Godfather of Harlem

Forest Whitaker é Bumpy Johnson, um gangster que saiu em liberdade depois de ter passado dez anos na prisão e descobre que o bairro que sempre liderou está em ruínas. A máfia italiana controla agora as ruas nova-iorquinas e Bumpy tem de se impor para recuperar o poder, acabando por formar uma inesperada aliança com Malcolm X (Nigel Thatch). O elenco conta ainda com Vincent D’Onofrio, Giancarlo Esposito, Ilfenesh Hadera e Paul Sorvino.

  • Filmes
  • Filme

Um actor caído em desgraça, um encenador da Broadway cheio de dívidas e uma jovem aparentemente desocupada. Todos a morar num edifício de gente abastada. Em comum, partilham uma paixão por podcasts sobre crimes reais. Quando um assassinato acontece ali mesmo, o mistério acaba por uni-los e leva-os a criar o próprio podcast, enquanto tentam resolver o crime. Uma série de conforto que voltou a reunir Steve Martin e Martin Short, aos quais se juntou Selena Gomez, o lado menos pateta do trio, numa produção que conta ainda com o talento de Nathan Lane e Tina Fey.

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Mrs. America

Nesta minissérie, que tem os EUA dos anos 70 como pano de fundo, Cate Blanchett interpreta a advogada e activista conservadora Phyllis Schlafly, a principal opositora à aprovação da emenda constitucional que visava colocar um ponto final na desigualdade entre homens e mulheres. Uma produção que valeu a Uzo Aduba um Emmy, de actriz secundária, pela interpretação de Shirley Chisholm, a primeira mulher afro-americana a ser eleita para o Congresso dos EUA.

Os Simpsons

Muito temos que agradecer a Matt Groening, James L. Brooks e Sam Simon. Sem eles não poderíamos dizer “d’oh”, não poderíamos rir como Nelson nem ousar ter o cabelo de Marge. E aquilo que Os Simpsons têm de surreal é que continuam aí para as curvas, apesar de estarem connosco há mais de 30 anos. É a série americana há mais tempo no ar. E esperemos que seja para continuar. Nem queremos imaginar como vai ser da nossa vida sem esta família de Springfield.

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Reservation Dogs

Taika Waititi (O Que Fazemos nas Sombras, Jojo Rabbit) aliou-se ao realizador Sterlin Harjo para uma divertida – mas compungida – série coming of age, em que a maioria do elenco e da equipa técnica é nativo-americana. Não é uma história fechada ou de nicho. As aspirações de Elora (Devery Jacobs), Bear (D’Pharaoh Woon-A-Tai), Cheese (Lane Factor) e Paulina (Willie Jack, um achado) poderiam ser as de qualquer adolescente de um meio pobre, rural e excessivamente idiossincrático – no caso, uma reserva no Oklahoma. Eles querem libertar-se, deixar o beco sem saída que levou um dos seus amigos ao suicídio e rumar à promissora Califórnia. Nem que para isso tenham de recorrer a expedientes pouco lícitos.

  • Filmes
  • Filme

Em 1980, o actor Richard Chamberlain era a grande estrela de Shōgun, minissérie da NBC que adaptou o livro homónimo de James Clavell, sobre as lutas de clãs no Japão feudal, numa era em que os portugueses eram reis e senhores das trocas comerciais com o país asiático. A nova produção quer equilibrar perspectivas históricas, recuando ao ano de 1600, altura em que os senhores feudais do Japão iniciam uma batalha pelo poder. Ao mesmo tempo, dá à costa um barco no qual viaja um ocidental protestante, que tem a missão de comprometer a exclusividade comercial e a influência cultural dos portugueses cristãos neste território. E há Joaquim de Almeida no elenco.

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  • Filmes
  • Filme

Uma tragédia familiar leva o premiado chef Carmy Berzatto (Jeremy Allen White, Shameless) de volta à sua Chicago natal. Vai tentar evitar a falência do restaurante do irmão, que se suicidou. Mas esta é uma cozinha muito diferente da de alta gastronomia a que está habituado: um tasco de sandes, as Italian beef, que são um ex-líbris da cidade. E o choque entre Carmy e a nova equipa é inevitável. Foi uma das séries-fenómeno de 2022, criada por Christopher Storer (Ramy) e que conta também com Ebon Moss-Bachrach, Ayo Edebiri e Lionel Boyce.

The Beatles: Get Back

Peter Jackson tem queda para a monumentalidade. Desta feita, essa faceta revelou-se em quase oito horas de imagens – e sons! Conversas, versões, jams – inéditas dos Beatles. Gravadas em Janeiro de 1969, durante as sessões que deram origem ao mítico concerto no telhado de Savile Row, já delas tínhamos visto um primeiro cut em 1970, no mal-amado Let It Be de Michael Lindsay-Hogg. Mas onde há meio século se viu divisão e o fim turbulento da maior banda de todos os tempos, aqui um olhar mais atento e descomprometido revela um grupo de quatro rapazes cheio de ideias, música, amizade e dúvidas. Nunca tínhamos visto John, Paul, George e Ringo assim. Três episódios que foram, são, um acontecimento.

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The Mandalorian

A Força é forte na primeira série saída do universo Star Wars (se não contarmos com as séries animadas). The Mandalorian, do guionista e produtor executivo Jon Favreau (Rei Leão, Iron Man), passa-se cinco anos depois dos acontecimentos de O Regresso de Jedi e 25 antes de O Despertar da Força, e conta a história de um guerreiro solitário nos confins da galáxia. É aqui que aparece o viral “Baby Yoda”, que na verdade se chama Grogu, alcunha atribuída pelos fãs por ser da mesma misteriosa e rara espécie do Mestre Yoda. Um pequeno ser que tem como guardião o Mandalorian Din Djarin. A série mereceu três temporadas e haverá um filme que remata a história dos dois heróis. Deve estrear lá para 2026. 

Uma Família Muito Moderna

É uma das mais populares sitcoms dos últimos anos. Talvez de sempre. Criada por Christopher Lloyd e Steven Levitan, acompanha a vida de uma das famílias mais disfuncionais que a televisão conheceu. Jay Pritchett (Ed O’Neill) e a sua mulher colombiana Gloria (Sofia Vergara) são a primeira entrada na árvore genealógica aqui presente. O resto já se sabe, um bando de filhos, netos e seus afluentes, que garantem constrangimentos familiares exagerados… ainda que possivelmente mais próximos da realidade do que possa parecer.

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WandaVision

Foi a primeira minissérie ambientada no Universo Cinematográfico da Marvel a estrear em exclusivo no Disney+. Concebida por Jac Schaeffer, realizada por Matt Shakman e protagonizada por Elizabeth Olsen (Wanda Maximoff, a Feiticeira Escarlate) e Paul Bettany (Vision, ou Visão), WandaVision é uma sitcom psicadélica, constantemente a piscar o olho aos clássicos do género e às histórias de quadradinhos. A acção passa-se depois do final de Vingadores: Endgame (2019) e marca o início de uma nova era no MCU.

What We Do In The Shadows

Em 2014, o neozelandês Taika Waititi (que viria a ser oscarizado por Jojo Rabbit) realizou, com Jermaine Clement, a comédia de terror What We Do in the Shadows, sobre um quarteto de vampiros que vivem juntos e têm que lidar com os mais banais problemas do quotidiano na cidade de Wellington. O filme foi agora transformado por Waititi numa série, em que quatro vampiros partilham um apartamento em Nova Iorque.

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