★☆☆☆☆
A minissérie da Netflix é uma história molengona e estereotipada. David E. Kelley está mesmo a perder qualidades.
★★★★☆
A primeira vez que Julia Child cozinhou foi durante a II Guerra Mundial, quando trabalhava na OSS, a antecessora da CIA, e concebeu, com vários ingredientes, um repelente para os tubarões que faziam detonar os explosivos destinados aos submarinos do Eixo. A história não aparece em Julia (HBO Max), mas não importa. Esta série deliciosamente “à antiga” conta o suficiente para que percebamos a determinação e o mérito que Julia Child teve ao mudar, nos anos 60, os hábitos culinários dos americanos, apresentar-lhes a rica e sofisticada cozinha francesa, ser a pioneira dos programas do género na TV e mostrar que as mulheres também se podiam realizar e ser criativas na cozinha, num tempo em que lhes era difícil serem ouvidas e levadas a sério. Julia destaca ainda a importância do seu pequeno grupo de amigas e da sua produtora, e a forte e afectuosa relação de apoio mútuo que tinha com o marido, Paul, que cedo percebeu que, como pintor e fotógrafo, não tinha o talento da mulher com a comida. O maior elogio que podemos fazer à colorida interpretação de Sarah Lancashire como Julia Child é que faz esquecer a de Meryl Streep no filme Julie & Julia, de Nora Ephron. A outra vedeta de Julia é a comida. Não veja a série se não estiver de estômago cheio, é o meu conselho.
★☆☆☆☆
A minissérie da Netflix é uma história molengona e estereotipada. David E. Kelley está mesmo a perder qualidades.
★☆☆☆☆
Passada na corte de D. Dinis, a série da RTP perde-se num emaranhado de subenredos e beneficiaria de uma valente desbastadela.
★★★☆☆
‘Impeachment: American Crime Story’ tem o ímpeto, mas também um senão: o facto de Monica Lewinsky ser uma das produtoras fez com que fosse representada como uma vítima demasiado cândida.
★★★★☆
A montanha de músculo norte-americana é tudo o que Tom Cruise não é nos mal-amados filmes em que deu corpo à personagem criada pelo escritor Lee Child.
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