Televisão, Séries, Acção, Drama, Mistério, Squid Game (2021)
©Youngkyou ParkLee Jung-jae em Squid Game
©Youngkyou Park

‘Squid Game’: intenso, feroz e viciante

Fenómeno de audiências, esta produção coreana da Netflix é uma das séries do ano. Podem apostar.

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★★★★☆

O “jogo mortal”, onde uma pessoa ou grupo de pessoas competem pelas suas vidas ou por prémios, em vários contextos e cenários, é um tema clássico da ficção científica. Ver o conto Seventh Victim (1953), de Robert Sheckley, filmado em 1965 por Elio Petri como A Décima Vítima; ou o livro The Running Man, de Stephen King (1982), que deu O Gladiador, com Arnold Schwarzenegger (1987). Mais recentemente, tivemos fitas como Battle Royale, de Kinji Fukasaku (2000), a série The Hunger Games (2012-2015), ou A Caçada, de Craig Zobel (2020). O enredo da série sul-coreana Squid Game (Netflix), onde centenas de pessoas aceitam entrar numa série de jogos mortais baseados em brincadeiras infantis, numa ilha isolada, em troca de uma fortuna em dinheiro, está, assim, longe de ser novo ou original.

Mas Squid Game glosa o tema com grande e firme imaginação, suspense e sentido da psicologia e do comportamento humano, e escora-o num dos aleijões da sociedade sul-coreana: o endividamento geral. Os concorrentes, saídos de todos os estratos sociais, têm em comum dívidas colossais a bancos ou agiotas, o que o organizador do jogo usa para os envolver no seu cruel espectáculo lúdico. Quem apostar que este intenso, feroz e viciante Squid Game não é uma das séries do ano, perde de caras.

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