Screamin’ Jay Hawkins

11 canções de Halloween para ouvir sem medos

Não sabe o que ouvir no Dia das Bruxas? A Time Out está aqui para lhe sugerir 11 das melhores canções de Halloween.

Luís Filipe Rodrigues
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Apesar de não ser uma tradição portuguesa, o Halloween é cada vez mais celebrado por estes lados. Se é daqueles que assinalam a data, esta playlist é para si. Se não, também pode ser. É verdade que uma ou outra canção, como o “Monster Mash” de Bobby “Boris” Pickett & The Crypt-Kickers, praticamente só faz sentido neste contexto, mas as outras são boas em qualquer altura. Algumas até têm uma relação muito ténue com o Dia das Bruxas, apesar de ao longo dos anos se terem tornado clássicos festivos e entrarem frequentemente em listas de canções de (e para o) Halloween.

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Canções de Halloween para ouvir sem medos

Ariel Pink's Haunted Graffiti – “Fright Night (Nevermore)”

Apesar de não ser propriamente uma canção de Halloween, Fright Night (Nevermore), de Ariel Pink's Haunted Graffiti, não podia faltar nesta lista. Foi inspirada pelo filme de terror A Noite do Espanto (Fright Night, na versão original), rodado por Tom Holland em 1985, e as suas letras aludem a inúmeros rituais e superstições.

Atom & His Package – “Mind's Playin' Tricks on Me”

O cantor e compositor de synth-punk Adam Goren, mais conhecido pelo projecto Atom and His Package, inspirou-se e roubou parte das letras do clássico Mind Playing Tricks On Me, dos Geto Boys, para escrever esta música efusiva que é meio cover, meio homenagem a um dos grandes grupos do hip-hop americano.

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Bobby “Boris” Pickett & The Crypt-Kickers – “Monster Mash”

É a primeira canção que muita gente associa ao Halloween. E não é por acaso. Desde 1962 que este êxito serve de banda sonora a festas, filmes e séries televisivas em Outubro. Gente como os Beach Boys, Bruce Springsteen ou os Misfits já fez versões deste clássico festivo, mas nada se compara ao original.

Donovan – “Season of the Witch”

Sem ser especificamente sobre o Dia das Bruxas, o clássico psicadélico do cantor e compositor escocês Donovan é meio indissociável da época, tendo aparecido em dezenas de séries e filmes ao longo dos anos. Dezenas de artistas, de Lana Del Rey às Hole, gravaram versões, mas nada supera a original.

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Geto Boys – “Mind Playing Tricks On Me”

É a grande canção de hip-hop de Halloween e o maior hit dos seus autores, os lendários Geto Boys. Com uma batida tensa e letras paranóicas, escritas sobretudo por Scarface e cuspidas pelo próprio e pelos parceiros Willie D e Bushwick Bill. Um clássico em qualquer altura do ano.

John Carpenter – “Halloween (Theme)”

Além de realizador, John Carpenter é um compositor igualmente notável. A banda sonora de Halloween: O Regresso do Mal (1978) foi escrita e tocada pelo próprio em apenas três dias, e incluía entre outras pérolas esta faixa ominosa, que adquiriu uma vida e notoriedade muito para lá do filme original.

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Misfits – “Halloween”

Lançado a 31 de Outubro de 1981 na Plan 9 Records do vocalista Glenn Danzig, este single dos Misfits tornou-se um hino punk e foi alvo de várias versões e releituras ao longo dos anos. Não pode, por isso, faltar em qualquer playlist de Halloween que se preze.

Ramones – “Pet Sematary”

A carreira dos Ramones já tinha conhecido melhores dias em 1989, quando eles gravaram esta canção para a banda sonora da adaptação de Stephen King homónima. A recepção não foi a melhor – a faixa foi nomeada para um Razzie – mas mesmo assim tornou-se um relativo sucesso de popularidade e vendas.

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Screamin’ Jay Hawkins – “I Put a Spell on You”

Mais um clássico. Reza a lenda que “I Put a Spell on You” foi gravada por Jay Hawkins e a sua banda quando estavam completamente embriagados, ao ponto de ele não se lembrar de nada. E o que, segundo a mesma lenda, originalmente era para ser um balada bluesy tornou-se um tema violento e gutural.

The North American Hallowe’en Prevention Initiative – “Do They Know It’s Hallowe’en?”

Em meados da década passada, o músico canadiano Nick Diamonds, de bandas como Islands e The Unicorns, teve a ideia de gravar esta deliciosa paródia de “Do They Know It’s Christmas”. Em vez de realeza pop-rock, os intérpretes aqui são figurões indie como Beck, o comediante David Cross, Peaches, membros de Sonic Youth, Arcade Fire ou Rilo Kiley, entre outros artistas.

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Titus Andronicus – “A Letter Home”

A faixa que encerra esta lista e o EP temático Home Alone on Halloween, lançado pelos Titus Andronicus em 2018 é um épico indie com quase 17 minutos de duração, cheio de viço punk e um sentido de humor negro.

Abusou das doçuras? Queime as gorduras

  • Música

Se já tinha idade para correr quando estas músicas foram lançadas e ainda continua por aí aos pinotes, está de parabéns: é um valente atleta. Nada do que aqui se houve tem menos de meio século e uns trocos, mas ainda está tudo em excelente forma. O critério de selecção é o mesmo de toda esta série: músicas com pulsação suficiente para bombar um mínimo de adrenalina (nunca menos de 100 batidas por minuto) e palavras com motivação bastante para nos fazer correr ou, pelo menos, seguir em frente (nem todas as letras são para levar à letra). Contas feitas, está aqui mais de meia hora de corrida.

  • Música

Sabe que mais? Ponha-se a andar. Só uns passinhos para aquecer, claro. Depois corra. Se lhe faltar motivação, nós damos uma ajuda. Poucas coisas animam mais uma corrida do que uma canção com bom andamento e boa onda. A pensar nisso, a Time Out criou esta série de playlists temáticas para o ajudar a dar corda aos sapatos. Fomos ao baú e reunimos uma parada de êxitos por cada década, escolhidos sempre com dois critérios: ritmo (nunca menos que 100 batidas por minuto) e uma letra que convide a dar de frosques. Nesta lista, recuamos até aos anos 70 e reunimos uma série de músicas maiores de 40 anos, capaz de encorajar uns 40 minutos de corrida.

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  • Música

Os anos 80 estão cheios de canções de fugir, mas não é dessas que vamos falar aqui. Nesta lista compilamos uma dezena de êxitos que têm duas coisas em comum: bom andamento e letras que nos falam de corridas, largadas e fugidas, literais ou metafóricas, e com isso oferecem uma motivação extra para dar corda aos sapatos. De caminho, contamos-lhe as batidas e um pouco da história de cada canção. O resultado é uma banda sonora dos eighties para uns 40 minutos de corrida, sem nunca baixar das 100 batidas por minuto (bpm).

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