Línguas de gato da Arcádia
©Manuel Manso
©Manuel Manso

Os melhores chocolates em Lisboa

Saiba onde pode comprar os melhores chocolates em Lisboa, das tabletes aos bombons, passando por trufas ou outros pedaços gulosos.

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As feiras de chocolate tornaram-se eventos gourmet de massas. Apareceram mercados e mercadinhos da especialidade por todo o país e são um sucesso (esperemos que voltem rápido). Há quem diga que o cacau é um vício, há quem garanta que tem substâncias psicotrópicas – e isso poderá explicar em parte o fenómeno. Seja o que for, é bom, e Lisboa tem cada vez melhor oferta, seja em estado bruto, seja transformado em bombons finos. Reunimos os melhores chocolates de Lisboa numa só lista de tentações. Passamos por barras que mais parecem de ouro, imaginamos pirâmides de bombons, salivamos por todos.

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Os melhores chocolates em Lisboa

Tablete de chocolate com vinho do Porto da Arcádia

A Arcádia foi fundada em 1933 e carrega consigo o peso da tradição, mas a marca portuense está atenta às tendências do mercado e percebeu que as tabletes de chocolate acabam por ter muita procura, não só para oferta mas também para consumo próprio. Lançaram clássicos Arcádia, os origens, com chocolate negro de vários países e as combinações. Entre estas misturas, fruto de muito trabalho, chegou-se a uma colaboração entre a chocolataria e a Calem, produtora de vinhos do Porto. Desde que foi lançada, tem sido uma das estrelas da companhia, seja entre turistas ou locais. Pode consumir nas várias lojas que funcionam em Lisboa (Campo de Ourique, Belém, Avenida de Roma ou Avenida João Crisóstomo), mas se não quiser sair de casa pode sempre entrar na loja online.

  • Cafeteria
  • Parque das Nações

A Arcádia bisa nesta lista, mas por deliciosos motivos. Há margaridas, pétalas, amêndoas, bombons de todas as formas e feitios, com chocolate branco, de leite ou negro. Mas nas montras, as estrelas são sempre as línguas de gato de chocolate, as mais famosas da Arcádia. A casa, que pertence à família Bastos, foi fundada no Porto em 1933. Além das línguas, as drageias de açúcar coloridas, também muito conhecidas.

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  • Grande Lisboa

O bombom Manon Café não é dos mais pedidos. Nem sai com a frequência com que os chocolateiros gostariam. Mas é, sem dúvida, o bombom mais emblemático da marca de chocolate belga, porque foi o primeiro a ser criado e aquele que deu nome à casa em 1913. Tem um recheio de café, praliné e de creme de manteiga. Uma avelã inteira dá-lhe o lado crocante, bem como a cobertura fina de chocolate branco. Se este não lhe agradar, nada tema: nas várias lojas da Leonidas espalhadas pela cidade há mais de 100 variedades de bombons para experimentar.

  • Baixa Pombalina

A marca de chocolates artesanais nascida no Porto chegou em regime de franchising a Lisboa em 2013 e por cá se manteve até 2019, a inebriar transeuntes com o aroma a cacau. Fechou e reabriu com loja própria em 2020, na Rua da Prata. A maioria da produção é feita com cacau da Roça de Santo António em São Tomé e Príncipe, numa parceria iniciada com esta plantação em 2017. O restante chocolate tem combinações variadas e surpreendentes com diferentes percentagens de cacau e várias origens. A escolha é difícil, mas podemos destacar os coloridos e recheados bombons da casa, que se comem primeiro com os olhos. Há vários sabores há escolha, como manga, maracujá, limão, baunilha, caramelo, framboesa ou cereja, e pode fazer a sua própria caixa a partir das três unidades (e até às 44).

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  • Confeitarias
  • Grande Lisboa

Passando a ombreira da porta do número 13 da Rua de O Século, no Bairro Alto, somos teletransportados para São Tomé. Há candeeiros em forma de palmeira, bandejas em forma de bananeiras ou fotografias de são tomenses que vivem e trabalham na roça Diogo Vaz, uma das mais antigas da ilha, cuja história remonta a 1880. A família de Marina Martin, de origem francesa, visitou pela primeira vez a roça em 2005 – reabilitaram a plantação e casa colonial e em 2018 começaram a produção de chocolate Diogo Vaz, que chegou ao Bairro Alto no Verão de 2020. Os chocolates são biológicos, artesanais e vegan, livres portanto, de óleo de palma ou de leite animal e são produzidos com base no conceito “tree to bar”, com ingredientes puros e seguindo todo um processo artesanal, em harmonia com o meio ambiente. Se gostar de combinações subtis e leves, vai amar o chocolate negro com leite de coco, fruto que, além do cacau, também prospera em São Tomé.

  • Compras
  • Chocolates e doces
  • Princípe Real

É Bettina, a matriarca da família Corallo, que recebe os clientes na loja/fábrica no Príncipe Real. É ela também a responsável pelos bons chocolates desta casa, da barra de chocolate fina e estreita, mas muito texturada graças às pepitas de cacau puro aos bombons artesanais da casa, feitos com chocolate 75% de cacau. Laranja cristalizada, gengibre laminado e cristalizado, avelãs, Gianduia e passas de uva. Todos os dias fazem cerca 10 quilos de chocolates para assegurar a frescura da obra-prima, portanto vai encontrar facilmente um chocolate que lhe agrade.

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  • Pastelarias
  • Alcântara

O chocolate prova-se a aprova-se em qualquer estado e os brigadeiros não podem ficar fora desta equação. Um bolinho doce tipicamente brasileiro que já há muito tempo faz parte da mesa de convictos gulosos portugueses. A loja de Carolina Henke, na Lx Factory, é um porto seguro para tirar a barriga e o espírito de misérias, com os seus brigadeiros artesanais, que tanto podem ter sabores mais tradicionais, como o cacau e o chocolate branco, ou mais contemporâneos, do caramelo salgado ao pistácio. Se quiser até pode fazer uma caixinha com os seus preferidos, a partir das oito unidades (e até às 49, para super-gulosos). Há também outras gulodices carregadas de chocolate, como as tabletes recheadas.

Bombons da O Grão de Cacau

Carolina Ribeiro começou O Grão de Cacau com uma amiga em 2018, quando frequentava a Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa. Findo o curso, cada uma seguiu o seu caminho e o projecto ficou na prateleira. Até a pandemia aparecer. Depois de ficar sem trabalho voltou a pôr as mãos na massa e voltou a adoçar a vida dos lisboetas. As criações de Carolina são artesanais e a cada efeméride — seja Natal, Dia da Mãe ou Dia do Pai — puxa pelo talento e imaginação para criar chocolates temáticos. Para a Páscoa, por exemplo, fez bombons em forma de ovinhos, com três sabores diferentes: caramelo, maracujá e framboesa e manjericão. Crocantes e com recheio cremoso, são também todos pintados à mão. As encomendas fazem-se online e tanto podem ser levantadas na zona das Olaias como entregues em casa por mais 3€.

Comer em casa

A pandemia trouxe muitos problemas e outros tantos desafios a quem dá a cara por um negócio. As condições adversas no sector da restauração durante estes tempos pandémicos deram força aos restaurantes virtuais, que são uma espécie de fantasma da restauração, sem portas que se abram ou fechem ao público. Há quem olhe estes tempos como um verdadeiro desafio e aposte forte neste modelo de negócio que tem ganho adeptos, tanto empresários como clientela que se rende à facilidade das plataformas de delivery, que são a casa destes restaurantes virtuais em Lisboa.

  • Pizza

Tempos houve em que mandar vir comida para casa em Lisboa era quase sinónimo de mandar vir pizza. Hoje, as coisas já não são bem assim e há centenas de restaurantes à distância de um ou dois toques no ecrã do telemóvel. No entanto, as pizzas continuam a ser uma escolha segura para quem quer comer fora sem sair de casa. A diferença é que há cada vez mais boas opções, entre restaurantes com o próprio serviço de entregas e os outros (tantos outros) que se encontram nos serviços de entregas ao domicílio que povoam as ruas. Estas são algumas das melhores pizzas ao domicílio em Lisboa.

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Sabe melhor quando estamos de férias e com vista para o mar, mas revéillon à séria tem de ter mariscada. Se é para passar o ano em casa, seguro e sossegado, que seja com um banquete. O marisco que estes restaurantes e cervejarias fazem chegar até sua casa é bem fresquinho e leva a maresia até si: pode escolher ainda vivinho para enfiar na panela aí de casa ou já todo preparado e pronto a ir para a mesa com uma cerveja bem gelada ou um copo de vinho. Peça com jeitinho umas toalhitas com aroma a limão, para reproduzir a experiência à séria, e trate da encomenda no talho (também há quem faça entregas de carne ao domicílio, nada tema) para fazer um prego do lombo: a sobremesa que se quer em dias de mariscada.  Preencha o último banquete do ano com tudo a que tem direito.

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