Restaurante, Bar do Fundo, Esplanada
©Arlindo Camacho
©Arlindo Camacho

Restaurantes de praia: comer bem a desfrutar do sol, da areia e do mar

Da Ericeira a Sintra, de Cascais a Carcavelos e da Costa da Caparica à Comporta, estes são os melhores restaurantes e bares de praia perto de Lisboa.

Publicidade

Restaurante onde dá para ir ao banho é, muitas vezes, sinónimo de banhada, porque quem serve com boas vistas acha por vezes que o resto é paisagem, toma o cliente por garantido e pouco cuida do que serve e da qualidade do serviço. Partimos então da Ericeira a Sintra, de Cascais a Carcavelos e da Costa da Caparica à Comporta, para chegar a este roteiro de restaurantes, bares e esplanadas de praia. Sempre à beira-mar, a comer e beber o melhor que há junto à costa. Felizmente, percebemos que são cada vez mais as excepções que contrariam esta regra. É ir à confiança.

Recomendado: As novas esplanadas em Lisboa para aproveitar o sol

Ericeira

  • Frutos do mar
  • Grande Lisboa
  • preço 2 de 4

Nuno Lourenço, gerente da casa, já 
teve de evacuar o barco em dias de tempestade em que, como um bom capitão, foi o último a sair. A Esplanada das Furnas está mesmo em cima do mar e vêem-se dos janelões panorâmicos
 as rochas e as ondas a baterem-lhes. Mesmo em dias de temporal pode ser bonito, especialmente porque se está lá dentro. A decoração completa a ilusão de que se está dentro de um barco: há um leme, uma escotilha, cordas penduradas, tudo resultado do desmantelamento de um veleiro. À entrada, recebem-nos as capturas do dia, que se podem escolher logo ali, para grelhar, pedindo acompanhamentos à parte. Incluindo vinhos, conte gastar 50€ para dois.

  • Frutos do mar
  • Grande Lisboa
  • preço 2 de 4

Aqui cabem trezentas e tal pessoas, entre a sala, na vizinhança dos aquários com lagostas e afins, e os lugares na esplanada, mesmo à beira dos antigos viveiros da Ericeira. Isto implica umas dezenas de litros de sopa rica do mar (10,50€) e uma centena de litros de recheio de sapateira (10€) por semana. Se na casa irmã, do outro lado da rua, se abre o caminho para o peixe na grelha, deste lado da estrada, o assunto é marisco como o nome deixa prever. Tendo dificuldade em escolher, deixe-se nas mãos dos artistas que compõem as mariscadas - travessas que parecem naturezas-mortas dignas da Gulbenkian. Há as que levam creme de sapateira, búzios, camarão, outras que levam arroz de marisco, percebes, mexilhões (entre 40€ e 95€).

Publicidade
  • Sintra

Gostar de praia na Ericeira é não se importar com a distância que separa o areal dos bares no topo das arribas e com os gémeos a estalar com as subidas em direcção a um gelado a meio da tarde. Na praia de São Julião, ponto obrigatório nos roteiros do surf, tudo igual. Só que a viagem do mar ao bar da praia Gota d’Álcool faz-se a pensar nas bolas de Berlim grandes de massa leve, ou nos pastéis de massa tenra que se podiam comer uns atrás dos outros, recheados de carne bem temperada. Lá em cima, nos dias de meteorologia disfórica, pode olhar-se a praia da esplanada panorâmica, protegida dos temporais, enquanto se trata de uns caracóis ou amêijoas à Bulhão Pato.

  • Frutos do mar
  • Mafra/Ericeira
  • preço 2 de 4

No início desta esquina virada para a Praia dos Pescadores, uma senhora vendia lagostas e outros mariscos saídos dos viveiros nas rochas da praia. Dalí seguiam para o centro de Lisboa, para cervejarias como a Brilhante ou a Portugália. Hoje, ainda se vêem as grades dos viveiros nas rochas, e no Mar à Vista ficou só o feitio da sala, que enche a todas as refeições. Boa parte dos empregados está aqui há mais de 20 anos e, no caso de ser cliente habitual, já sabem com segurança o que se vai pôr na mesa; noutro caso, é olhar para
 a ementa e ver que não há aqui carne nem peixe, só mariscos ao natural, arroz, açorda (22€), massada (35€), feijoada (38€) e cataplana de marisco (45€).

Publicidade
  • Mafra/Ericeira
  • preço 2 de 4

Se mais gente se conhecesse e casasse no Golfinho Azul, menos gente se divorciava, garante João Barreiros, gerente do restaurante. E as estatísticas parecem dar-lhe razão. Diz-se que todos os casais que se conheceram aqui se mantêm juntos e um deles acabou até por investir nele quando a fundadora, Mena, precisou de ajuda. Ana e João remodelaram o Golfinho Azul em 2016 para alargar o espaço de refeições e dar
à sala vista panorâmica sobre a praia de São Lourenço. Lá fora há umas quantas mesas mesmo em cima da praia onde uma refeição deve durar pelo menos duas horas, aconselha João. É para vir com calma, e se à chegada for preciso esperar pode ir dar uma volta à praia — ligam-lhe quando estiverem prontos para servir, por exemplo, a moqueca de Rosi, que está pela cozinha há 16 anos. Entre o almoço e o jantar há carta de petiscos. Faça contas a 45€ para dois.

  • Mafra/Ericeira

Em Bali “onda” diz-se nalu e se há coisa que a vila piscatória portuguesa tem
em comum com Bali, do outro lado 
do mundo, são as boas ondas para o surf. Alexandre Rosa conheceu a marca Nalu Bowls na Indonésia e trouxe este franchising para a Ericeira. Tem, por exemplo, taças de casca de coco com pitaia, de cor rosa forte (a partir de 6,5€). É a comida ideal para o surf: nutritiva, mas leve, para as mães e pais não obrigarem a entrar na água três horas depois da refeição. Atenção que este é um café sazonal – abre no início da época balnear.

Sintra

  • Sintra

O espaço está aqui há mais de 20 anos mas só há dez funciona como restaurante e não como bar da praia. Agora Manuel Cotta e José Cotta, irmãos, têm-no aberto durante o Inverno, até que chega a altura de apagar a lareira lá dentro e pôr as mesas e chapéus-de-sol cá fora. Muito do que se come aqui é obra 
da mãe, Madalena Cotta – “é como estar a comer em casa”, diz José. E o que é isso? É por exemplo um buffet de cozido à portuguesa ao domingo, no Inverno, e um bife tártaro no Verão como prato do dia.

  • Frutos do mar
  • Sintra
  • preço 3 de 4

No início não era o verbo, era a taberna. Foi assim que nasceu o Búzio no final dos anos 50, para passar a cervejaria
 e restaurante na década seguinte. E é isso que pede a localização: de frente para o areal, esta casa espaçosa mantém-se do outro lado da estrada, depois de anos a ver a zona crescer. As especialidades da casa vêm todas do mar, todas boas de dividir por duas pessoas: há lagosta frita (120€/kg) ou suada por encomenda (125€/kg); açordas ou arroz de marisco (38€ e 45€), várias cataplanas e a frigideira do chefe, com garoupa, camarão, ameijoas e mexilhão (52€).

Publicidade
  • Frutos do mar
  • Sintra

De imprensa percebe o Neptuno, que já correu mundo na tinta dos jornais
— das crónicas de Miguel Esteves Cardoso às reportagens do The New York Times. Há razões para isso, além do que se serve à mesa e da vista sobre a praia e o mar. A sua história é igualmente boa: está ali desde o século XIX, quando foi aberto pelo bisavô de Nuno Jorge, que hoje está à frente deste restaurante. Se o dia é de festa, o melhor é pedir o robalo à Bulhão Pato, que se come com um certo preceito: primeiro vem o peixe com batata, cenoura e ovo e no final o seu caldo. Para rematar, uma receita de strudel com 30 anos.

  • Sintra

Quando estacionar ao cimo das piscinas naturais das Azenhas do Mar vai ficar com pouco fôlego e é natural: por um lado a vista sobre o mar e a praia vai ser de postal, por outro, há uma longa escadaria para descer, um areal para atravessar e outras escadas para subir ao restaurante Azenhas do Mar. Aí, já sem fôlego, volta a olhar-se para a vista nas janelas panorâmicas. A seguir é pedir marisco ao quilo e peixe da nossa costa no carvão ou ao sal. Para uma experiência para duas pessoas, deve acautelar 60€. Mas vale cada cêntimo.

Linha

  • Cascais
  • preço 1 de 4

No interior deste bar gerido por dois
irmãos gémeos, há um conjunto de 
bancos e mesas de madeira assim
 ao estilo taberna. Mas aqui a comida 
é bem mais leve do que a decoração
 sugere: servem-se saladas, tostas em pão rústico, hambúrgueres (a partir de 4,85€) e cachorros (4,10€) acompanhados de sumos naturais e batidos de manga, banana e morango.

  • Português
  • Cascais
  • preço 2 de 4

Há espreguiçadeiras viradas para o areal e até uns cadeirões suspensos, portanto este é o sítio para ficar e comer uns wraps (a partir de 7,5€), tostas e saladas ou ser mais exigente e ir para o peixe do dia (13,5€). Há também petisquinhos, como os anéis de lula salteados ou a bruschetta de rosbife, e um balcão virado para a rua que promete bebidas noite fora.

Publicidade
  • Cascais
  • preço 2 de 4

Instalou-se aqui nos anos 70 e é já 
um clássico da praia de Carcavelos. Hoje tem esplanada com mesas e cadeiras de palhinha mesmo sobre a praia e um restaurante com piano-bar. Mantém o misto de peixe (53€/kg), um combinado dos peixes frescos do dia, que é coisa para empregar os esforços de quatro pessoas na tarefa. Do robalo ao sal ao peixe no pão, os pratos de mar são reis nesta casa, incluindo aqui os mariscos ao natural, fritos ou grelhados.

  • Noite
  • Cascais

Se preferir não andar a correr as capelinhas todas quando sai da praia e está uma noite de Verão daquelas, este é o sítio onde ir: o Tamariz Summer Club desdobrou-se em três e agora é restaurante, lounge e discoteca.

Publicidade
  • Cascais
  • preço 2 de 4

Um restaurante de praia não tem de servir apenas peixe grelhado e marisco. E a prova disso é o Opíparo, que
 desde 2010 serve pratos de cozinha tradicional portuguesa mas reinventada, como o bacalhau fresco corado com batata doce, grelos e chutney de tomate (13,85€), o folhado de pato com maçã caramelizada em vinho da Madeira (13,30€). Como não podia deixar de ser, há sandes, tostas e petiscos para partilhar.

  • Cascais
  • preço 2 de 4

Depois de uma temporada com 
ascendência italiana, o bar da praia da 
Conceição volta a uma vertente mais clássica, com lapas, o bife de atum como 
prato da casa e saladas frescas. Tudo para comer com os pezinhos na areia ou deitado numa espreguiçadeira, que o serviço chega até lá. Há cocktails XXL.

Publicidade
  • Grande Lisboa

Este snack-bar em cima das Avencas funciona como café de apoio à praia. Tem uma esplanada sobre a praia, perfeita para aquelas horas de maior calor ou para o final da tarde sentir a brisa do mar. Servem tostas de frango ou de banana para matar a fome entre mergulhos e sumos naturais, sempre sem gastar nota grande. Nas noites quentes de Verão também é bar.

  • Cafés/bares
  • Cascais

Restaurante incontornável na vila, o Bar do Guincho recebe aqui quem gosta de almoçar um bom peixe grelhado ou petiscar em frente ao mar. Na ementa tem as obrigatórias amêijoas à Guincho (14,90€), pimentos Padrón(7€), saladas de polvo (9,90€) ou cones de batata frita (5€).

Publicidade

Costa da Caparica

  • Grande Lisboa

É o último da linha de praias da Fonte da Telha, e por momentos, sentado na esplanada, o mais provável é que
 se esqueça que estamos à beira da praia–há um muro que nos separa da areia e este é quase um refúgio para quem é arrastado para a praia mas não é assim tão fã. Tem sempre uma brisa agradável e espreguiçadeiras (com consumo mínimo de 5€ por pessoa), onde pode comer refeições ligeiras, das tostas às saladas, ou optar por um peixe grelhado. Se as bolas de Berlim não chegarem a esta ponta da praia, o Bambu Bar tem uma vitrine cheia delas.

  • Grande Lisboa

É o restaurante-bar de praia mais concorrido para casamentos mas durante os meses de Julho e Agosto dedica-se aos clientes que vêm aqui para petiscar, antes, durante ou depois de um dia no areal. Esta temporada acrescentaram novidades ao menu: um ceviche de salmão (16€), outro tropical, com frutas marinadas com especiarias (9€), e um carpaccio de polvo (10€). O resto das ofertas mais clássicas mantêm-se, das amêijoas
 à Bulhão Pato (16€) para petiscar, linguini do mar com camarões selvagens e mexilhões (15€) às carnes, hambúrgueres ou saladas frescas. Há opções de pequeno-almoço, como o açaí e o iogurte e a granola, e cocktails de assinatura para os finais de tarde.

Publicidade
  • Português
  • Grande Lisboa
  • preço 2 de 4

Este retiro honesto na Fonte da Telha fica mesmo na praia e está aberto todo o ano. Servem bom peixe fresco – quando lá chegar e disser que é isso que quer comer, chegam-lhe com uma travessa à frente para ver o peixe do dia (vá à confiança, que se não estiver fresco avisam). Há cadelinhas, amêijoas
 e outros petiscos para começar a refeição com o pôr-do-sol no horizonte. A caldeirada à Pescador ou a massada de tamboril (35€ para duas pessoas) também são apostas seguras.

  • Grande Lisboa

Restaurante abriu no Verão de 2020 na Costa da Caparica com uma imagem rosa berrante e arte nas paredes. Esta temporada deixou o tex mex para trás e tem o húngaro David Liptay aos comandos, usando apenas o forno e o fogo para dar a provar pizzas, pratos vegetarianos gulosos e banana splits. A acompanhar tudo isto, há uma interessante carta de vinhos biológicos e produzidos de forma natural, bem como sidras artesanais. Perfeito para passar a ponte e ir ver o pôr-do-sol.

Publicidade
  • Grande Lisboa

João Carreira apresenta-se como o “beach boy” da Praia da Morena desde 1995 (ao lado, o Waikiki, na Praia da Sereia, é da sua responsabilidade desde 1986), portanto não está aqui a brincar. O Borda d’Água está aberto de Janeiro a Novembro e todas as quartas-feiras ao final da tarde começa a servir feijoada à brasileira (14€). Fora este cartão de visita, tem “os melhores petiscos da Margem Sul”, garante o responsável, e peixe grelhado do bom. Há serviço de mesa em toda a concessão, por isso pode escolher se quer comer no deck, no lounge ou nas camas.

  • Grande Lisboa

O restaurante da Praia da Princesa renasceu em 2014. O chef 
Miguel Simões de Almeida começou por fazer a consultoria mas agora está a tempo inteiro neste espaço com um deck de cores claras. Esta temporada há mais mesas na praia e uma grande aposta nos finais de tarde com DJs, para andar sempre de cocktail na mão. A carta foca-se muito no peixe grelhado em carvão, mas tem novidades, como o tártaro de atum com guacamole e tomate cherry (13€) ou um arroz negro de choco com aioli de alho e coentros (38€ para dois) ou um chuletón basco de carne maturada (50€ para dois) para quem precisa de algo mais consistente depois de um dia de praia. Há saladas frescas e sumos de fruta natural com propriedades desintoxicantes.

Publicidade
  • Grande Lisboa

O Bohemian tomou de assalto o antigo Delmare Café e tornou-o totalmente irreconhecível – este não é mais um restaurante de praia mas sim um beach club à séria, daqueles dos filmes e das praias internacionais, ainda que sem pretensiosismos. Tem opções mais leves para petiscar só de pé na areia mas também pratos do peixe fresco e umas quantas carnes.

  • Grande Lisboa

Organiza, desde 2011, casamentos, despedidas de solteiro ou jantares românticos. Mas o Casablanca Beach Lounge é mais do que isso e durante o dia serve especialidades como as amêijoas à Bulhão Pato (17,50€), apanhadas pelo marido da cozinheira todas as manhãs, e a acompanhar com pão torrado. Prove a sangria de espumante com morangos ou a de vinho verde e vá estender-se numa das espreguiçadeiras (se consumir mais do que 10€, pode usufruir do chapéu e cadeiras sem ter de pagar mais por isso).

Publicidade
  • Cafés/bares
  • Grande Lisboa

A inspiração para este novo beach bar veio dos melhores beach clubs internacionais. O menu, disponível por QR code, não é muito grande, para não dispersar. As especialidades da casa para almoço ou jantar cedo (fecha às 21.00) são a feijoada de camarão ou o arroz de choco (42€ para duas pessoas). Neste último pode fazer “upgrades” e pedir para acrescentar ora carabineiro, ora lavagante. E acredite que é uma dose para dois que dá, à vontade, para três.  Há também peixe fresco, que vai variando consoante a apanha do dia, e aqui pode contar com serviço personalizado – no Clássico, tratam-lhe da papinha toda, tiram os lombinhos do peixe à sua frente e é só comer, sem espinhas. Na ementa há também carnes como o acém maturado (23€), o chuletón ou o hambúrguer de wagyu (18€), este último também pode ser servido nas camas ou nas palhotas, onde existe uma carta do restaurante mais abreviada, mais focada nos snacks.

  • Grande Lisboa

A especialidade vê-se de longe, afinal 
a grelha está ali logo à vista de todos, e por lá vão passando linguados (46€/ kg), besugos, chocos ou ovas de pescada (28€/kg). Na lista de entradas e petiscos estão lá os clássicos quase todos, dos pipis (o prato é a 6,50€) ao choco frito (12,50€), portanto é só escolher a sua receita preferida.

Publicidade
  • Grande Lisboa

Fica no paredão da Costa, na linha do Barbas, o restaurante do benfiquista ferrenho, e aqui é o sushi que está em sentido. Existe a versão mais tradicional e combinados de fusão (a partir de 14€), mas também propostas para quem não é fã do peixe cru. Nesse campeonato é boa ideia atirar-se aos lagartos (12,50€) ou à tábua mexicana (15€).

  • Grande Lisboa

Pede emprestado o nome ao bairro do Rio de Janeiro e traz o ambiente carioca para a esplanada, com chapéus de palha e palmeiras a emoldurar a praia. O menu é do pequeno-almoço ao final da tarde: tem taças de fruta com iogurte ou açaí (a partir de 7,5€), senhores hambúrgueres de picanha (9,5€), carne de vaca, frango e farinheira ou salmão (8,75€), pratos mais tradicionais, como o arroz de polvo e os mais asiáticos nasi gorengs, um arroz negro frito ora com camarão, ora com frango (16€). As tostas, saladas e petiscos, do pica-pau às gambas na frigideira, também lá estão. Só fecha em Janeiro e durante os meses de Inverno serve cozido à portuguesa em formato buffet aos sábados e domingos (20€).

Meco e Sesimbra

  • Frutos do mar
  • Grande Lisboa
  • preço 2 de 4

A oferta na praia da Lagoa, separada
do mar por dunas enormes, não é forte, portanto o melhor que tem a fazer é subir a rua, saído do areal, e dirigir-se ao Lagoeiro. da esplanada construída no alto, vê as águas tranquilas da lagoa e ao fundo a rebentação das ondas, isto enquanto come peixe fresco na grelha, cataplanas de peixe (38€ para dois) ou, para quem é mais carnívoro, o tachinho de carne de porco à alentejana (12€).

  • Frutos do mar
  • Grande Lisboa
  • preço 2 de 4

Está aberto desde 1992, altura em
 que não era mais do que um barracão com bom peixe. entretanto foi alvo de empreitada e sofisticou-se: um deck grande foi construído sobre a areia – o palco ideal para o pôr-do-sol – e o espaço interior envidraçado. O atendimento é simpático e a ementa faz-se de petiscos, mariscos e bons peixes no carvão, da dourada (40€/kg) ao salmonete (50€/ kg). Tome nota: este Verão, o Bar do Peixe declarou guerra ao lixo na praia e por cada quilo de lixo apanhado na praia, oferecem um gin, um mojito ou um sumo.

Publicidade
  • Grande Lisboa
  • preço 3 de 4

Não está em cima da areia, mas só 
tem de atravessar uma rua para chegar ao areal. O Ribamar é um clássico de Sesimbra, nas mãos da mesma família há mais de 60 anos. É preciso largar uma nota, mas vale a pena. Há uma lista completa de mariscos, servidos cozidos ou ao natural ou peixes para comer na grelha, para encher a barriga antes de voltar a pôr o corpinho ao sol.

  • Mediterrâneo
  • Grande Lisboa
  • preço 2 de 4

Hélder de Jesus abriu este restaurante com esplanada em cima da areia
 da Praia do ouro, para dar aquela visão-postalinho da baía de Sesimbra. Todos os dias há uma montra de peixe diferente, com o resultado da pesca da noite anterior. Mas as opções vão além dos grelhados, com pratos portugueses reinventados, como o bacalhau fresco com creme de espinafres e canele de tremoço (13,50€) ou o tornedó de espadarte com chutney de cebola roxa

Publicidade
  • Grande Lisboa
  • preço 3 de 4

Há dois canhões a disparar em Sesimbra: o primeiro e mais icónico fica na rua da fortaleza, o segundo abriu quando a zona da Praia da Califórnia foi requalificada, em 2006. o interior tem capacidade para 160 pessoas,
 a esplanada para outras 135. Das especialidades da casa fazem parte a caldeirada de lagosta (60€), o arroz de robalo (30€ para duas pessoas), raia 
à bulhão Pato e o tamboril com laranja (16€). Mas é o sítio certo também para uma mariscada ou para um fondue de lombo.

Comporta

Sunset é coisa a que as praias 
da comporta estão habituadas (costumávamos chamar-lhe pôr-do-sol, lembra-se?). E não só porque o Sol se põe todos os dias, mas porque, se é Verão, é muito provável que a essa hora mágica haja um dJ a passar música. Acontece no Comporta Café, que vive as estações quentes desde 2002 mesmo em cima do areal da Praia da Comporta. Para comer, há produtos da região, especialmente em arrozes ou nos peixes grelhados e receitas de tacho. Espere pagar uns 30€ por pessoa. Entre os imperdíveis estão o arroz de choco com tinta, o camarão com molho comporta café ou o misto de cogumelos salteados servidos com fumeiro.

O Sublime Comporta fez o caminho até à praia e abriu um restaurante no areal da Praia do Carvalhal (apenas a 10 minutos do hotel). A vibe é a de uma cabana de praia moderna, no interior com almofadas e sofás em tons claros, na esplanada exterior coberta com palhinhas e o azul do mar a contrastar, tudo com mão do estúdio de design de interiores Andriga Studio. O menu é da autoria de Hélio Gonçalves, também responsável pela cozinha do hotel. Por lá encontra as mais clássicas amêijoas à Bulhão Pato, chipirones fritos, peixinhos da horta e sopas de marisco, mas também guacamole fresco e um bem recheado cachorro de lavagante. Tudo isto sem esquecer o peixe grelhado, inevitável num restaurante de frente para o mar, e aqui bem fresco. Além do restaurante (para o qual é obrigatório reservar mesa, fruto dos tempos de Covid-19) tem o bar de praia, com cocktails, e uma área de praia concessionada com espreguiçadeiras e um bar dedicado. 

Publicidade
  • Frutos do mar
  • preço 2 de 4

Aqui, na melhor das hipóteses (leia-se: se reservar e chegar a horas), senta-se nas mesas mesmo em cima da areia a olhar para o mar azul e para o céu limpo. Para a mesa vêm anéis de lulinhas (15,90€), arroz de peixe (procure o de nero, que vale a pena 21€), o peixe no carvão, os camarões ao alhinho, a sopa de peixe, as saladinhas frias (a partir de 7,50€). Vai sentir a qualidade no preço do bar de praia mais famoso da zona – não será exagero dizer que a fama é mundial, já que ganhou em 2015 
o prémio de melhor bar de praia do mundo, eleito pelos leitores da Condé Nast Traveler.

E depois vá a mergulhos

  • Coisas para fazer

Há areais e marés para todos os gostos, destinos clássicos e paragens menos óbvias na Costa da Caparica. São 15 quilómetros de costa e muitas praias por onde escolher, sendo que a pré-época de veraneio é a altura perfeita para fintar as longas filas que costumam marcar a temporada estival. Mesmo que esse duro compasso de espera faça parte do programa, não desista de partir à descoberta da outra margem. Rume à Costa da Caparica e abanque no areal certo para si. Aqui estão as melhores praias da Costa da Caparica. 

  • Coisas para fazer

Próxima paragem: praias da Linha. A menos de uma hora de Lisboa – e à distância de um comboio – não faltam escolhas para estender a toalha na areia e dar um mergulho. Agora que já abriu a época balnear, explore as melhores praias da linha de Cascais.  Se estiver com tempo para passear ainda mais para fora da cidade, visite então as praias da Arrábida – são 13, e todas com ar de postal – ou passe por um dos paraísos aqui por perto. E quando a fome começar a apertar não se fique pela bola da praia: escolha entre estes 17 restaurantes em Cascais. 

Publicidade
  • Coisas para fazer

A menos de uma hora de Lisboa, a Arrábida é um postal encaixado entre a serra e o Atlântico, onde não faltam praias para todos: os que levam os miúdos a reboque e querem vida facilitada e os que não se importam de percorrer trilhos mais ou menos complicados para poder usufruir de areais paradisíacos. É por isso um dos destinos mais solicitados, e também um dos mais congestionados, verdade seja dita. Daí as medidas que vão vigoram entre 1 de Junho e o fim da época balnear: "Arrábida sem carros" é o lema da Câmara Municipal de Setúbal, para evitar aquelas filas de trânsito épicas. Tome nota que a circulação de viaturas particulares entre a Figueirinha e o Creiro vai ser proibida. Mas por agora relaxe e navegue connosco costa de 40 quilómetros, ao longo da qual cartografámos 13 praias. Decida em qual vai estender a toalha. 

Recomendado
    Também poderá gostar
    Também poderá gostar
    Publicidade