Pertence à Associação dos Antigos Alunos do Colégio Militar e isso nota-se pela arquitectura severa em pedra e pelos estandartes militares. À entrada, as montras descobertas, uma de carne e outra de peixe, ditam o que vai para a mesa, e a comida serve-se em quantidades generosas, normalmente em pratos-travessa. Prove o polvo à lagareiro (14,90€), tenro e bem regado, o cantaril para dois (ao quilo) ou a espetada de vitela (13,95€). Se for corajoso, atire-se às 350 gramas de bife bem grelhado (12,80€). Também há pratos do dia fixos e a massada de peixe é um ex-líbris, às quartas. Aos domingos opte pelo cabritinho ou pelo cozido (no Inverno). A garrafeira é razão de cobiça, com mais de meia centena de referências. Se preferir, tem a esplanada com lugares ao sol no jardim interior.
Carnide é uma zona residencial por excelência. Mas é mais do que isso. E não é só a Feira da Luz, com a sua animação e loiças a bom preço, que arrasta os lisboetas à freguesia naquela altura do ano. Também há os restaurantes, motivo de romaria nos restantes dias. São do mais tradicional que há, mas elevaram-se de simples tascas portuguesas a espaços de gabarito. Com um bom serviço, humilde e simpático, e sem nunca descurar na qualidade à mesa. Muitos servem bons nacos de carne na pedra, mas também há pratos tradicionais alentejanos ou, entre outras coisas, um polvo à lagareiro tenro.
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