Cervejaria Boa Esperança
Duarte DragoCervejaria Boa Esperança
Duarte Drago

Dez restaurantes em Benfica para comer à campeão

Aqui ainda há vida de bairro à antiga, portanto saia do centro da cidade e vá comer bem nestes restaurantes em Benfica.

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Benfica ainda é um daqueles bairros em que pode (e deve) dizer bom dia à vizinha que está a estender a roupa se for novato nas redondezas, ou estiver só à procura de um bom restaurante para almoçar ou jantar, vai ser logo bem visto e com sorte leva uma ou outra recomendação para o caminho. Das cervejarias com fama para mariscadas à grande, aos restaurantes de peixe e outros de bons nacos na pedra, há bons restaurantes em Benfica para fugir ao centro da cidade, aos sítios da moda e às filas intermináveis.

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Os melhores restaurantes em Benfica

  • Benfica/Monsanto

Numa esquina tranquila de uma zona residencial de Benfica, em frente à Escola Superior de Comunicação Social, do outro lado da Segunda Circular, fica este inesperado restaurante que arrancou quatro estrelas ao crítico Alfredo Lacerda. Na cozinha está Filipe Marques, que trabalhou na Quinta da Fonte Santa, uma quinta privada do Banco de Portugal, durante mais de uma década. E escreveu Lacerda sobre o Re'Tasco: "Para quem procura comida de qualidade, tradicional com uns toques de mundo, feita com carinho e atenção ao produto, o Re’Tasco bate aos pontos os nomes sonantes do costume, do Solar dos Presuntos a outros solares da cidade – com ou sem balsâmicos".

  • Benfica/Monsanto

No complexo do Grupo Desportivo de Direito, com vista para o campo de rugby, esconde-se o 1.º Direito, restaurante que só funciona na modalidade de buffet. Pagam-se 22,50€ e come-se o que se quiser. Segundo Alfredo Lacerda, “o 1.º Direito dá-nos almoços bucólicos e frescos, entre madeiras velhas, taças e relíquias do rugby nacional”. “Cozinha caseira, bem feita, sem atalhos processados, que tem na sala um anfitrião de antigamente, educado e conhecedor”, acrescenta ainda. O sítio aceita ainda jantares de grupo ao jantar, para mais de 35 pessoas.

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  • Benfica/Monsanto

O Pause não é restaurante nem café tradicional. “É um espaço calmo” aonde se vai para comer e ficar, enquanto os miúdos brincam à porta. Com brunch até ao final da tarde, aposta em comida saudável, mas também em pratos gulosos e “de choque”. “Tentamos fazer sempre algumas coisas diferentes”, diz uma das sócias, Paula Cartier. Um exemplo? O bacalhau à Pause, isto é, uma bola de Berlim com bacalhau. Há duas opções para um brunch completo: o Benfica, com panquecas, ovos mexidos ou estrelados, bacon, tomate cherry confitado, cogumelos, feijão, torrada, granola, iogurte grego, fruta da época, mel e chia; e o Pause, com salmão fumado, ovos escalfados, espinafres, tomate cherry confitado, queijo, fiambre de peru fumado, torrada, manteiga, compota, açaí, banana, granola, mirtilos, coco laminado e chia.

  • Cervejarias
  • Benfica/Monsanto
  • preço 2 de 4
Edmundo
Edmundo

É uma das mais conhecidas marisqueiras de Lisboa e é espaçosa, o que dá jeito para aqueles almoços e jantares de família em que vai a criançada toda. Há muitos petiscos por onde escolher e há percebes, sapateira, lavagante ou ostras ao quilo. No fim da mariscada, peça um prego no pão.

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  • Frutos do mar
  • Benfica/Monsanto
  • preço 2 de 4

Não é uma marisqueira enorme, daquelas com dezenas de jantares para 15 pessoas a acontecer ao mesmo tempo, nem tem alaridos à porta; tem a cozinha aberta para a sala e uma ementa curta e directa ao essencial de uma marisqueira que dispensa os maiores faustos. Entre os mariscos, há percebes, canilha, gamba tigre, camarão e amêijoa do Algarve, e nas carnes, dois pregos possíveis: o Sonhé, do pojadouro, e o Especial, de uma parte mais tenra do mesmo corte, ambos “cheios de alho em pão de carcaça estaladiço, do melhor no género em Lisboa”, palavra de Alfredo Lacerda, o crítico da Time Out que deu à Boa Esperança quatro estrelas no ano passado.

  • Português
  • Grande Lisboa

Não vá ao engano: este Solar é dos Leitões porque pertence à família Leitão. Neste restaurante em Benfica não é fácil dar com o restaurante, devido à localização recondita, mas vai valer a pena  encontra bom peixe grelhado no carvão, sempre fresco e com boas recomendações do dia, das lulas, à garoupa, ao cherne, dourada, por aí fora. Tem uma esplanada grande para dias solarengos e uma carta de vinhos variada para acompanhar os bons pratos.

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  • Português
  • Benfica/Monsanto
  • preço 2 de 4

O cozido à portuguesa da sexta-feira tem a mão do Sr. António, que aconselha desde já a que, nos outros dias (que o cozido é sagrado), peça o entrecosto acompanhado por arroz de feijão (servido e pago à parte, mas compensa). Nas paredes deste restaurante de Joaquim Gomes, juntam-se plantéis de muitas épocas do SLB, retratos do Eusébio e uma ou outra camisola da equipa – portanto, se for dia de jogo, junte-se ao plantel do serviço e cozinha para gritar golo entre garfadas que não vai ser criticado.

  • Português
  • Grande Lisboa

Em Carnide, há o emblemático Adega das Gravatas, com boa comida portuguesa, especialmente grelhados, sempre em doses bem servidas. Em Benfica mora a Brasa, também com bons bifes e nacos na pedra, saborosos e tenros, que acompanham com batata caseira e feijão verde a pedido. Faça um pijaminha com as sobremesas tradicionais e, no fim, deixe a gravata para a decoração.

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  • Brasileiro
  • Benfica/Monsanto
  • preço 1 de 4

Há uma frase, mesmo por cima da cozinha, que define o mote desta Lanchonete: “Pessoas que gostam de comer são sempre as melhores pessoas.” E aqui come-se muito daquilo que se come nas lanchonetes do outro lado do Atlântico: pastéis de feira, pão de queijo, coxinhas, hambúrgueres e lanches brasileiros. Tudo aquilo que Pedro Bento já nos tinha dado a descobrir em 2019, quando deu uma nova vida à casa mãe em Belém. A carta é a mesma que existe n’A Lanchonete em Belém e por isso não faltam coisas boas. Às sextas e sábados, os clientes habituais já sabem, é dia de feijoada à brasileira – um dos grandes sucessos da casa.

  • Benfica/Monsanto

David Alves Rodrigues era da aldeia de Estorãos, em Ponte de Lima, mas foi na Buraca que fez história com este restaurante de comida portuguesa servida em doses fartas. Morreu em 2022, mas é a sua família que continua no leme. E o sucesso nem por isso se desvaneceu – basta ver a quantidade de carros ali estacionados nas horas das refeições, especialmente ao fim-de-semana. O cozido à portuguesa, o pernil ou o polvo à lagareiro são algumas das especialidades da casa. Além disso, o David da Buraca é sempre uma boa opção para jantares de grupo, já que espaço não lhe falta.

Restaurantes em Lisboa bairro a bairro

O Príncipe Real é o bairro com as lojas mais alternativas, as noites mais coloridas e os restaurantes do momento – muitos deles de janelões abertos para a rua a convidar a um copo antes de entrar. Também há clássicos que resistem à gentrificação. A oferta é variada e não desilude. Asiáticos, italianos, cozinhas de autor: abram alas para a corte de restaurantes do Príncipe Real. Há muito por descobrir e provar. Vá por nós e coma como um abade. Perdão, como a nobreza que merece ser.

À beira-rio ou mais para dentro, clássicos de sempre convivem com novidades que dão cada vez mais cor e vida a Alcântara. Tanto há tascas tradicionais a preços acessíveis como um estrela Michelin, restaurantes de diferentes latitudes, espaços pensados para levar a família e restaurantes que à noite viram discotecas. As Docas, agora renovadas, voltam a ter a vida de outros tempos, enquanto a LX Factory continua uma paragem obrigatória, mesmo com todas as mudanças que tem sofrido. Nestes restaurantes em Alcântara, há opções para todos os gostos e ocasiões.

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