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Duarte Drago | Brasa das gravatas
Duarte Drago

11 restaurantes em Benfica para comer à campeão

Os melhores restaurantes em Benfica incluem cervejarias com fama, restaurantes de peixe, boas pizzas e bons nacos na pedra.

Cláudia Lima Carvalho
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Apesar de todas as transformações na zona, Benfica continua a ser um bairro tradicional, onde é possível conhecer e tratar os vizinhos pelo nome. Há restaurantes que resistem há décadas e se tornaram destino por si. Mas também há novidades do mundo e propostas contemporâneas. Nestes restaurantes em Benfica, há acima de tudo lugar para toda a família, mesmo para quem não mora no bairro. Pizza, marisco, peixe ou carne? Não procure mais. O que não pode é esquecer-se de reservar porque há restaurantes onde é sempre difícil ter mesa. Bom apetite!

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Os melhores restaurantes em Benfica

  • Benfica/Monsanto
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Numa esquina tranquila de uma zona residencial de Benfica, em frente à Escola Superior de Comunicação Social, do outro lado da Segunda Circular, fica este inesperado restaurante que arrancou quatro estrelas ao crítico Alfredo Lacerda. Na cozinha está Filipe Marques, que trabalhou na Quinta da Fonte Santa, uma quinta privada do Banco de Portugal, durante mais de uma década. E escreveu Lacerda sobre o Re'Tasco: "Para quem procura comida de qualidade, tradicional com uns toques de mundo, feita com carinho e atenção ao produto, o Re’Tasco bate aos pontos os nomes sonantes do costume, do Solar dos Presuntos a outros solares da cidade – com ou sem balsâmicos".

  • Benfica/Monsanto
  • Recomendado

No complexo do Grupo Desportivo de Direito, com vista para o campo de rugby, esconde-se o 1.º Direito, restaurante que só funciona na modalidade de buffet. Pagam-se 22,50€ e come-se o que se quiser (com bebidas, café e sobremesas incluídas, o preço fica nos 32,50€). Segundo Alfredo Lacerda, “o 1.º Direito dá-nos almoços bucólicos e frescos, entre madeiras velhas, taças e relíquias do rugby nacional”. “Cozinha caseira, bem feita, sem atalhos processados, que tem na sala um anfitrião de antigamente, educado e conhecedor”, acrescenta ainda. O sítio aceita ainda jantares de grupo ao jantar, para mais de 35 pessoas.

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  • Cervejarias
  • Benfica/Monsanto
Edmundo
Edmundo

É uma das mais conhecidas marisqueiras de Lisboa e é espaçosa, o que dá jeito para aqueles almoços e jantares de família em que vai a criançada toda. Há muitos petiscos por onde escolher e há percebes, sapateira, lavagante ou ostras ao quilo. No fim da mariscada, peça um prego no pão.

  • Frutos do mar
  • Benfica/Monsanto
  • preço 2 de 4
  • Recomendado

Não é uma marisqueira enorme, daquelas com dezenas de jantares para 15 pessoas a acontecer ao mesmo tempo, nem tem alaridos à porta; tem a cozinha aberta para a sala e uma ementa curta e directa ao essencial de uma marisqueira que dispensa os maiores faustos. Entre os mariscos, há percebes, canilha, gamba tigre, camarão e amêijoa do Algarve, e nas carnes, dois pregos possíveis: o Sonhé, do pojadouro, e o Especial, de uma parte mais tenra do mesmo corte, ambos “cheios de alho em pão de carcaça estaladiço, do melhor no género em Lisboa”, palavra de Alfredo Lacerda, o crítico da Time Out que deu à Boa Esperança quatro estrelas no ano passado.

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  • Português
  • Grande Lisboa

Não vá ao engano: este Solar é dos Leitões porque pertence à família Leitão. Neste restaurante em Benfica não é fácil dar com o restaurante, devido à localização recondita  encontra bom peixe grelhado no carvão, sempre fresco e com boas recomendações do dia, das lulas, à garoupa, ao cherne, dourada, por aí fora. Tem uma esplanada grande para dias solarengos e uma carta de vinhos variada para acompanhar os bons pratos.

  • Português
  • Benfica/Monsanto
  • preço 2 de 4
  • Recomendado

Antes de mais um aviso: há poucos restaurantes tão benfiquistas como este. Nas paredes, há fotografias de velhas glórias, recortes de jornais, cachecóis, camisolas e umas quantas águias, obviamente. O aviso serve, na verdade, para aqueles a quem esta informação poderá servir de entrave. Mas o nosso conselho é que não se deixe levar por isso, ou poderá perder um belo repasto. No Zé Pinto, o menu ainda é escrito à mão, a grelha é certeira, tanto para peixe como para carne, mas há um prato que se destaca: o entrecosto grelhado (que mais se parece com entremeada) com batata frita.

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  • Benfica/Monsanto

Instalou-se no coração de Benfica e conquistou rapidamente a vizinhança. Na Burrata as estrelas da carta são as pizzas artesanais de massa fina, feitas com farinhas italianas. A pizza que leva o nome da casa, por exemplo, com mozzarella, queijo burrata, lascas de presunto Di Parma e rúcula. Mas também não faltam as massas como o linguine alla carbonara ou o linguine nero gamberoni com gambas e manjericão. 

  • Benfica/Monsanto

Não era para ter sido assim, mas o espaço fez a ocasião. “A base de tudo isto é um laboratório de ramen. By the way, temos aqui uma ramen station acoplada”, resume António Carvalhão, que com João Azevedo Ferreira, acabou a escolher precisamente esse nome para a nova marca, irmã do Ajitama. Ao contrário dos restaurantes da Avenida Duque de Loulé e na Rua do Alecrim, no Ramen Station o serviço é rápido e menos personalizado e o menu é curto, tal como acontece numa estação de comboios japoneses. Neste caso, é em Benfica que tudo acontece – e tudo é muita coisa, mesmo que possa não parecer. Entre as novidades está a produção própria de noodles. O que se poupa no serviço à mesa e numa carta mais curta é o que permite manter os preços mais baixos. Há duas entradas apenas: uma combinação de gyozas e edamame. Nos ramens, são três as opções. Para sobremesa, a frescura dos mochis.

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  • Português
  • Grande Lisboa

Em Carnide, há o emblemático Adega das Gravatas, com boa comida portuguesa, especialmente grelhados, sempre em doses bem servidas. Em Benfica mora a Brasa, também com bons bifes e nacos na pedra, saborosos e tenros, que acompanham com batata caseira e feijão verde a pedido. Faça um pijaminha com as sobremesas tradicionais e, no fim, deixe a gravata para a decoração.

  • Brasileiro
  • Benfica/Monsanto
  • preço 1 de 4

Há uma frase, mesmo por cima da cozinha, que define o mote desta Lanchonete: “Pessoas que gostam de comer são sempre as melhores pessoas.” E aqui come-se muito daquilo que se come nas lanchonetes do outro lado do Atlântico: pastéis de feira, pão de queijo, coxinhas, hambúrgueres e lanches brasileiros. Tudo aquilo que Pedro Bento já nos tinha dado a descobrir em 2019, quando deu uma nova vida à casa mãe em Belém. A carta é a mesma que existe n’A Lanchonete em Belém e por isso não faltam coisas boas. Às sextas e sábados, os clientes habituais já sabem, é dia de feijoada à brasileira – um dos grandes sucessos da casa.

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  • Benfica/Monsanto

David Alves Rodrigues era da aldeia de Estorãos, em Ponte de Lima, mas foi na Buraca que fez história com este restaurante de comida portuguesa servida em doses fartas. Morreu em 2022, mas é a sua família que continua no leme. E o sucesso nem por isso se desvaneceu – basta ver a quantidade de carros ali estacionados nas horas das refeições, especialmente ao fim-de-semana. O cozido à portuguesa, o pernil ou o polvo à lagareiro são algumas das especialidades da casa. Além disso, o David da Buraca é sempre uma boa opção para jantares de grupo, já que espaço não lhe falta.

Restaurantes em Lisboa bairro a bairro

Há poucos bairros com a diversidade gastronómica de Alvalade. São muitos os restaurantes do mundo, da Itália ao Japão, mas o grande destaque, talvez, vá para a cozinha tradicional portuguesa – de tal forma que a grande novidade na zona é uma nova tasca antiga (a Vida de Tasca, de Leonor Godinho). Bons bitoques? Há. Cozido à Portuguesa? Só é preciso acertar no dia, mas também há. Peixe grelhado? Mais fresco é difícil. Cabidela? Até parece que estamos no Minho. Bem-vindos aos melhores restaurantes em Alvalade – só não se esqueça de reservar.

O Príncipe Real é o bairro com as lojas mais alternativas, as noites mais coloridas e os restaurantes do momento – muitos deles de janelões abertos para a rua a convidar a um copo antes de entrar. Também há clássicos que resistem à gentrificação. A oferta é variada e não desilude. Asiáticos, italianos, cozinhas de autor: abram alas para a corte de restaurantes do Príncipe Real. Há muito por descobrir e provar. Vá por nós e coma como um abade. Perdão, como a nobreza que merece ser.

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