É uma oportunidade única, de tal forma que nem sempre é possível. No ano passado, por exemplo, os preços da trufa branca estavam tão altos que o hotel de cinco estrelas optou por não a incluir no seu menu. Este ano, porém, há quem diga que está melhor do que nunca. E Pascal Meynard, chef executivo do Ritz Four Seasons Hotel Lisboa, sabe bem como trabalhá-la. Em Novembro, no Varanda, há por isso pratos especiais como o tagliatelle fresco com mascarpone, parmigiano reggiano e trufa de Alba (95€), o risotto acquerello, com cogumelos girolles, hokkaido e trufa de Alba (105€) ou o peixe-galo com alcachofra de jerusalém, huacatay e trufa de Alba, claro (165€). Nos doces, Diogo Lopes, chef pasteleiro, também fez a sua magia na sobremesa “chocolate Nyangbo, alho preto, boleto e biancosubianco” (29€). Em cada prato, pode acrescentar mais trufa, mas não se esqueça que se trata de uma iguaria única com um preço à medida da sua excepcionalidade: 90€ por cinco gramas.
A trufa branca é um verdadeiro luxo, uma iguaria única, cuja temporada não dura muito. Isso explica que em alguns restaurantes a sirvam apenas durante uns dias. De aroma e sabor inconfundível, a trufa de Alba, na região do Piemonte, no Noroeste de Itália, é considerada a melhor do mundo e é procurada por chefs e restaurantes dos quatros cantos do globo. Cresce longe da vista e só os cães treinados para o efeito a conseguem encontrar. Também por isso este fungo subterrâneo é tão caro – facilmente ascende aos milhares de euros. Em Lisboa, é possível encontrar este poderoso ingrediente num clube restrito de restaurantes.
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