Boa Bao
Manuel Manso
Manuel Manso

Dez restaurantes em Lisboa com novidades para toda a semana

Um restaurante por dia...nem sabe o bem que lhe fazia. E nesta lista não faltam restaurantes em Lisboa com novidades.

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Entre novos restaurantes, mudanças nas cartas ou trocas de chefs, todas as semanas perdemos a conta às mesas onde nos sentamos para que nunca lhe faltem novidades. Aqui reunimos dez restaurantes onde vai querer reservar mesa, seja para celebrar uma ocasião especial, seja para ficar a par das mesas que têm dado que falar por aí. Há menus especiais, pratos novos em restaurantes com estrela Michelin, bares com comida de chef, terraços escondidos e outros na praia, comidas do mundo e daqui. Se está à procura de uma sugestão para marcar mesa, veio ao sítio certo.

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Dez restaurantes em Lisboa com novidades

  • Cafés/bares
  • Grande Lisboa

Está-se sempre bem com mar no horizonte e marisco na mesa, mas para conquistar a vibe dos beach clubs de Ibiza é preciso adicionar mais ingredientes a esta receita de sucesso. É por isso que o Clássico, que nasceu em 2020 pelas mãos do chef e empresário Olivier da Costa, se prepara para abrir um apoio de praia ainda esta semana com direito a carta própria e mais ligeira, camas balinesas e festas ao pôr-do-sol. As camas balinesas não são uma novidade – em anos anteriores existiam para dar apoio ao bar – mas agora é possível relaxar com massagens modeladoras. Já no restaurante, tudo se mantém. Não falhe o arroz de choco com carabineiro (52€) ou o peixe do dia (o preço varia conforme o peso e o peixe).

  • Grande Lisboa

No mais recente cinco estrelas da cidade, o Palácio Ludovice Wine Experience Hotel no Miradouro de São Pedro de Alcântara, esconde-se o Federico, que em breve terá a funcionar uma porta directa pelas traseiras do hotel, em pleno Bairro Alto. Destaca-se o grande balcão vermelho, mas é no pátio interior, onde ficam as mesas, que se está melhor. É bonito e luminoso, graças à claraboia cuidadosamente escolhida para ali. Na cozinha, está o chef Ricardo Simões, com experiência em hotéis como o Pestana Palace, o Sheraton ou o Verride Palácio de Santa Catarina. A proposta centra-se na cozinha tradicional portuguesa com pratos como a chanfana de cabra velha, puré de batata e grelos (25€) ou o arroz de tamboril e camarão (28€). Sendo o vinho um dos focos do hotel, no Federico há mais de 300 referências portuguesas. 

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  • Chiado

Estava previsto desde a reabertura do Bairro Alto Hotel, em 2019, mas só agora nasceu o 18.68, um cocktail bar que quer arrojar nas bebidas e nos petiscos que as acompanham. Nuno Mendes, o chef estrela de Londres, já não está no projecto e é Bruno Rocha quem assina agora a carta. No bar, Tiago Santos é o responsável pelos 15 cocktails de assinatura com “ingredientes e preparações diferentes do usual”. Um exemplo? Um cocktail que ao whisky junta vinho do Porto, vinho Madeira, lúpulo e trigo sarraceno (12,50€) ou outro que combina Beirão d’Honra e manteiga, além de amaro e soda de chá branco (9,50€). Na parte dedicada à finger food aparece o rissol de carabineiro (9,50€), uma inusitada tosta de salmonete, funcho e laranja (9€), uma tentadora tartelete de leitão à Bairrada (7€) e uns vegetais crus e labneh (6€) – tudo feito em casa. Para partilhar, são três as sugestões: barriga de atum, óleo de manjerico e torresmos (19,50€); gamba da costa, meloa e leite de tigre de agrião (14€); e codorniz de escabeche e sambal de camarão (13€).

  • Asiático contemporâneo
  • Chiado
  • preço 2 de 4

Depois da Indonésia e da Coreia, é a vez de o Vietname se dar a conhecer melhor nas mesas do Boa-Bao. Nesta carta especial, que se dedica a homenagear um país asiático e que se altera de tempos a tempos, encontra pratos como o goi cuon (9,75€), uns rolos vietnamitas com salada, camarões e molho de tamarindo; o thit bò xào sá ót (16,50€), uma carne de vaca picante com erva príncipe, arroz de jasmim e molho agridoce; ou a panna cotta de café vietnamita e leite condensado (6,50€). Além do menu principal e da carta dedicada ao Vietname, os restaurantes em Lisboa e no Porto têm ainda uma lista “em trânsito”, ou seja, com pratos que, como o nome indica, estão apenas de passagem. Agora, por exemplo, é possível provar umas tiras fritas de carne de vaca com sésamo estilo Isaan (9,75€). E o melhor de tudo é que pode sempre combinar as três cartas à mesa. Na carta de cocktails também há novidades, como é o caso do cashmere (11€), com rum Plantation O.D, chá Cashmere (uma mistura especial da Casa Portugueza do Chá), manga e cardamomo preto.

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  • Argentino
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

Retratos de pessoas a dançar tango. Garrafas de vinho, empanadas e cortes de carne suculentos. Falamos do Tinto & Brasa – Parrilla Argentina, um restaurante instalado no Rato, em Lisboa, a dois passos do histórico Procópio. O casal argentino Noelia Fuda e Emanuel Diaz são os responsáveis por este espaço castiço que nos apresenta a gastronomia do país de Diego Maradona, Che Guevara e Jorge Luis Borges. Para gerir a cozinha trouxeram o chef, também ele argentino, Diego Giganti. À mesa, comece com uma empanada crioula de carne (3,10€); siga para os enchidos, com o chouriço ou a morcela argentinos (3,50€) ou atreva-se a um queijo fundido (10,50€). Nos pratos principais, peça a entrecôte (250 g, 23€) ou a picanha (250 g, 18€). Termine com uma das sobremesas de doce de leite, como os crepes (4€). Para acompanhar, uma das mais de 60 referências de vinhos, muitos deles argentinos, como o Misterio Chardonnay (4€/copo). 

  • Chiado/Cais do Sodré

Se nas Avenidas Novas o restaurante de sushi de fusão tem casa feita, com clientes regulares, maioritariamente locais, no Chiado a clientela é mais fluida, com uma fatia grande de estrangeiros. Mas há uma novidade que pretende criar uma nova dinâmica no restaurante do Largo Camões: um menu de degustação. É um convite a que se entregue nas mãos do chef Francisco Bessone, sabendo que entre os momentos chegarão à mesa alguns dos pratos mais pedidos, como os cones de tataki de atum ou o carpaccio de lírio, mas também novidades só dali, como os puris coreanos ou as vieiras beurre noisette. E não faltará, claro, o sashimi com fatias de salmão, atum, robalo e lírio. Ao menu com dez momentos (65€) podem ser acrescentados mais dois (79€) – é aí que chega o otoro (barriga de atum). 

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  • Belém
  • preço 4 de 4

Depois da saída surpreendente de João Rodrigues do estrelado Feitoria, no Altis Belém Hotel, André Cruz, até então braço direito do chef, é agora o homem do leme. Sabe o desafio que tem pela frente, mas não treme, até porque sabe bem o que está a fazer. Em poucos dias, mudou algumas dinâmicas e, mais importante, criou um novo menu, a que chamou Semente – há um de sete (145€) e outro de nove momentos (160€), havendo duas versões vegetarianas (100€/ sete momentos, 120€/ nove). André Figurinha continua como sommelier e a harmonização de sete passos tem o preço de 65€ e a de nove custa 85€. Para o restaurante, André Cruz tem um objectivo claro: esmiuçar ainda mais a relação com os pequenos produtores.

  • Português
  • Bairro Alto

À boleia da pandemia, o Insólito sofreu uma revolução e não foi apenas no espaço, mas também na cozinha, chefiada por David Vieira, vindo do Bairro Alto Hotel. A vista para a cidade continua imbatível e é nesse terraço transformado quase em sala de estar que agora se servem apenas bebidas (e uns pequenos snacks). Já na sala, que parece saída de Alice no País das Maravilhas, a escolha só pode ser uma: um menu de degustação com seis pratos e um preço difícil de bater (45€). Respeitando a sazonalidade, a refeição arranca com uma cenoura em calda à algarvia, seguindo-se umas ervilhas frescas e grelhadas com queijo fresco, e uma cavala, com favas frescas, dashi de espinafres e limão. O rissol de camarão picante é uma boa surpresa, terminando o jantar com um cachaço de porco alentejano, gamba rosa e as guarnições do cozido. A sobremesa é uma rabanada alimonada, com natas fumadas e laranja. Mas não se deixe intimidar pela obrigatoriedade do menu porque o ambiente continua a ser descontraído e boémio. 

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  • Asiático contemporâneo
  • Alvalade
  • preço 3 de 4

Três nomes próprios, um currículo preenchido, e uma missão: servir mais Japão nas mesas do Soão. João Francisco Duarte é, desde Junho do ano passado, o chef à frente da taberna asiática de Alvalade. Para a mesa traz uma nova selecção de niguiris, como o niguiri de salmonete (15€, duas pessoas) ou o de lingueirão grelhado com Bulhão Pato (7,50€, duas pessoas); um hot pot de de berbigão suado em saké com escabeche de cebola roxa e coentros (15€); e um usuzukuri de pregado com ponzu, trufa e caju (12€), entre outras entradas e pratos principais. Nas sobremesas também há novidades: um cheesecake japonês com gelado de matcha (8€) e uma tarte de pêra asiática com gelado de nata (8€). A acompanhar tudo isto, não faltam chás da Companhia Portugueza do Chá com sugestões de harmonização. 

  • Chiado

Para quem gosta de comer, há lugares onde se devia ir pelo menos uma vez na vida, e o Alma, o restaurante com duas estrelas Michelin de Henrique Sá Pessoa, é um deles. Pode ser um investimento, mas é uma experiência perfeita para marcar um dia especial. No Chiado, com o já icónico menu Costa a Costa (160€) o chef leva-nos a um mergulho profundo no mar, mostrando como poucos todo o potencial e riqueza do nosso peixe e marisco. Sem fugir do seu caminho, o chef renovou o menu para proporcionar um par de novos momentos – e mesmo os pratos que se mantiveram, como o carabineiro, acompanhado por açorda, óleo de malagueta e salsa em pó, foram alvo de afinações na sua técnica e apresentação. Entre os novos pratos, há um lírio braseado com cogumelos shimeji, dashi frio de tomate com vinagre de arroz, e uma pescada, com puré de aipo, crocante de aipo e avelã e molho de cebola. 

Mais restaurantes em Lisboa

É certo que um dos maiores ex-libris de Telheiras, a par dos simpáticos jardins e de uma generosa ciclovia, são os cafés. Ocupam uma rua inteira (a rua Professor João Barreira), com as suas esplanadas cheias de jovens que ali aterram a beber cervejas e a conviver. Mas a verdade é que o bairro tem muito mais para oferecer. Também há restaurantes de todos os géneros e feitios — da comida tradicional portuguesa aos sabores do mundo, dos simples aos refinados, dos mais baratos aos mais caros. Opções não faltam. Eis dez restaurantes em Telheiras. 

O Príncipe Real é o bairro com as lojas mais alternativas, as noites mais coloridas e os restaurantes do momento – muitos deles de janelões abertos para a rua a convidar a um copo antes de entrar. Depois de tanto tempo adormecida por causa da pandemia, a zona voltou à vida de antigamente. A oferta é variada e não desilude. Asiáticos, italianos, cozinhas de autor: abram alas para a corte de restaurantes do Príncipe Real. Há muito por descobrir e provar. Vá por nós e coma como um abade. Perdão, como a nobreza que merece ser.

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