Poké de sardinha do Big Fish Poké
©Manuel MansoPoké de sardinha do Big Fish Poké
©Manuel Manso

Sardinhas alternativas: sete sítios para as comer fora da brasa

Se sardinha na brasa não é para si, eis sete sítios para comer sardinhas alternativas, sem espinhas, e comemorar os Santos Populares em Lisboa

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A sardinha já começa a ficar gorda e já pinga nas grelhas espalhadas pela cidade e em vários restaurantes tradicionais (ou não estivéssemos em Junho, esse querido mês de Festas e arraiais em Lisboa). Ainda assim é peixe que não agrada a toda a gente, alguns porque implicam mesmo com o sabor, outros porque preferem o primo carapau ou porque não se querem ralar com espinhas pequenas.

Em lombinho e braseada numa pequena bolinha de arroz ou no pão com funcho e pimento, ou num prato tipicamente havaiano, há sete espaços em Lisboa que se dedicaram a arranjar alternativas de edição limitada, sem espinhas, em homenagem ao peixe da época.

Recomendado: Onde comer sardinha assada em Lisboa



Sete alternativas à sardinha na brasa

  • Havaiano
  • Cais do Sodré
  • preço 3 de 4

14€

O restaurante do grupo Multifood dedicado ao prato havaiano, numa parceria com a marca Poke OG de Miami, tem as malgas mais clássicas, como a de atum ou a spicy salmon, sempre com o arroz de sushi na base e o peixe cortado em cubos perfeitos no topo. O toque “mais português” já tinha chegado com as tigelas com cavala e polvo, mas de 10 a 30 de Junho estreia um poké de sardinha, com todos os elementos obrigatórios da sardinha assada. O peixe, ligeiramente braseado, é cortado na diagonal ao invés dos cubos e leva pimentos assados, pepino, tomate cherry, coentros e broa de milho crocante a dar textura. 

  • Japonês
  • Belém

10€

No Tsukiji, em Belém, Paulo Morais tem uma cozinha com foco no peixe e no mar, mas com um registo mais ocidental e descontraído do que o outro restaurante que comanda, o japonês kaiseki Kanazawa. Este mês inclui na ementa um prato com sardinha, que junta o peixe à fruta da época, num tataki de sardinha marinada, acompanhado por uma sopa fria de cereja e espargos grelhados. Assim que a sardinha estiver mais corpulenta, vai começar a servi-la assada, no formato mais tradicional. 

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  • Padarias
  • Lisboa

6,50€ 

Na padaria de Marta Figueiredo (da Estrela da Bica) e João Celestino há vários petiscos com o pão de fermentação longa como base. A especialidade é a sandes de cachaço fumado, mas desde o final de Maio que também servem sardinha braseada. O pão é barrado com maionese de azeitona preta, leva uns quantos pimentos cortados e três filetes de sardinha, sem espinhas, alouradas com o maçarico. Por cima tem uns grãos de flor de sal para realçar os sabores.

  • Português
  • São Vicente 
  • preço 2 de 4

5€, duas unidades

Há uns anos, Filipe Rodrigues lembrou-se de filetar a sardinha e braseá-la no topo de uma bolinha de arroz. Nasceu o niguiri de sardinha assada e o prato tem acompanhado o chef desde então – é um dos pequenos pratos de partilha que tem na sua
A Taberna do Mar, onde também serve pão com molho de sardinha assada (2€).  “Tiramos primeiro o filete da sardinha para o niguiri, as cabeças vão a assar ao forno e numa pequena prensa tiramos o suco” para depois embeber no pão torrado. 

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  • Bairro Alto

7€, duas unidades

No
Sea Me, onde Filipe Rodrigues começou, o tal niguiri continua a ser um dos ex-líbris da casa, com flor de sal. No Time Out Market, o Sea Me tem até um duelo de niguiris: este contra o de bacalhau com amêndoa (12,50€, quatro unidades). 

  • Japonês
  • Cais do Sodré

A Confraria Lx vai ter, durante o mês de Junho, a sua versão do niguiri de sardinha braseada, tanto nos restaurantes como no serviço de entrega ao domicílio Aruki, com três unidades a 4,90€ e quantidades diárias limitadas. 

Aproveitar o bom tempo em Lisboa

Se já deu por si no Oceanário a olhar para um tanque e a pensar “este aqui ia bem com umas batatinhas cozidas”, então se calhar está na altura de marcar mesa num restaurante de peixe e antecipar, ou prolongar, a sensação de Verão e maresia o ano inteiro (na época delas, é sentar-se na esplanada e aumentar os níveis de vitamina D). A Time Out juntou-se ao cardume dos piscívoros e diz-lhe quais são os melhores restaurantes de peixe em Lisboa. Garantimos que aqui é tudo fixe e fresco, sem espinhas.  

Restaurante onde dá para ir ao banho é, muitas vezes, sinónimo de banhada, porque quem serve com boas vistas acha por vezes que o resto é paisagem, toma o cliente por garantido e pouco cuida do que serve e da qualidade do serviço. Partimos então da Ericeira a Sintra, de Cascais a Carcavelos e da Costa da Caparica à Comporta, para chegar a este roteiro de restaurantes, bares e esplanadas de praia. Sempre à beira-mar, a comer e beber o melhor que há junto à costa. Felizmente, percebemos que são cada vez mais as excepções que contrariam esta regra. 

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