Restaurante da Adraga
Duarte DragoRestaurante da Adraga
Duarte Drago

Os melhores restaurantes de peixe em Lisboa

Do mar para o prato, sem espinhas, esta lista sabe a Verão o ano inteiro. Apresentamos-lhe aqui os melhores restaurantes de peixe em Lisboa.

Cláudia Lima Carvalho
Publicidade

Restaurantes de peixe em Lisboa? A resposta mais imediata talvez aponte para as mesas à beira‑mar (em Cascais há várias), mas também no centro da cidade se come bom peixe fresco, na grelha ou no tacho. Seja em restaurantes em que as bancas se parecem às dos mercados, carregadas de peixes; seja nos mais tradicionais, em que o peixe também faz parte dos pratos do dia. Nestes restaurantes de peixe em Lisboa e nos arredores há boas esplanadas (algumas para comer mesmo com o pé na areia), mas acima de tudo peixe sempre fresco. 

Recomendado: Os melhores restaurantes baratos em Lisboa

Os melhores restaurantes de peixe em Lisboa

  • Português
  • Alvalade

O Restaurante Mercado de Alvalade fica dentro do mercado, escondido, do lado oposto à entrada principal, na Avenida Rio de Janeiro. Para o encontrarmos, temos de ir à sua procura. Há uma porta directa a partir do mercado, mas está sempre encostada; e, do lado da rua, é preciso subir umas escadas para o encontrarmos. Mesas bem postas e atoalhadas, copos de vinho correctos e, mais do que tudo, aquela carta típica de restaurante de peixe como deve ser. Uma dúzia de “Sugestões” do dia, onde encontramos barriga de atum grelhada, lulas da costa, pregado frito com arroz de tomate, carapauzinhos, lulinhas em azeite e alho. E há depois uma secção de “Peixes”, com lagareiros, ovas de pescada, filetes de polvo com arroz do mesmo ou peixes para grelhar ao quilo, como robalos grandes, garoupa e salmonete, tudo passível de ser escrutinado na montra de peixe a um canto da sala, tudo consistentemente hirto e brilhante como raramente se vê em Lisboa e tudo acompanhado com legumes de época, seja grelos, seja feijão verde em juliana fina (e que diferença faz).

  • Bairro Alto

Chama-se peixaria moderna, mas é já um clássico da cidade. Ao fundo, perto das mesas, fica a montra de peixe fresco, de apanha diária – e dali pode ir para a grelha ou para peças de sushi. Se não quiser escolher, entregue-se nas mãos de quem sabe e descubra o peixe à sua medida em nove momentos. Umas portas ao lado, encontra o Sea Me Next Door. Se na casa-mãe a ideia é deixar-se estar e descobrir o peixe para além do marisco, neste novo espaço o marisco e os petiscos são as estrelas. É perfeito para refeições rápidas sem hora marcada, já que a cozinha nunca fecha.

Publicidade
  • Português
  • Campo Grande/Entrecampos/Alvalade

Nesta casa courense – entenda-se, de pessoas de Paredes de Coura – não há prato que desiluda, sendo a massada de peixe, o polvo à lagareiro e os bons grelhados – tem sempre uma bela montra de peixe – uma aposta sempre segura. Na altura certa, é dos melhores restaurantes da cidade para comer lampreia, vinda precisamente do Alto Minho.

  • Avenidas Novas

Numa zona onde não abunda peixe, mas com um mercado não muito longe, o Copo de Mar quer ser um pouso seguro, mas fora da caixa. Os acompanhamentos não são os do costume, tal como as receitas, que têm muitos toques tropicais. Das entradas aos pratos, o peixe e o marisco são o destaque. Há um prato de carne apenas e as sobremesas são o remate perfeito: bonitas e não demasiado doces.

Publicidade
  • Lisboa

É uma instituição da boa cozinha portuguesa que homenageia os clássicos na época deles (olá lampreia, olá cozido nos meses frios). Mas ao longo de todo o ano presenteia os comensais com pratos tradicionais de peixe, como os filetes de peixe-galo ladeados por arroz malandrinho ou salada russa, à escolha, ou os imponentes peixes ao sal, com batata a murro e legumes.

  • Parque das Nações

Este Senhor tem um aquário que impressiona logo à entrada e peixe do bom: os salmonetes são umas das estrelas do menu dos grelhados, mas atenção à imponente caldeirada ou à solene massada de cherne. Para jantaradas em grupo com comida à séria, espreite os menus de grupo com peixe grelhado no carvão.

Publicidade
  • Português
  • Estrela/Lapa/Santos
  • preço 2 de 4

Uma das grelhas mais respeitadas de Lisboa fica mesmo em cima do rio, na Estação Marítima da Rocha do Conde de Óbidos. No Último Porto, que continua a servir apenas aos almoços, tudo o que vai para o prato é fresco: há peixe espada, chocos, douradas, pampos, cabeça de garoupa ou ovas grelhadas, tudo servido nas tradicionais travessas de inox.

  • Frutos do mar
  • Grande Lisboa
Vela Azul
Vela Azul

Dose dupla de desmistificação: peixe fresco e bom em Cascais não é só à beira-mar nem é um balúrdio. O restaurante familiar Vela Azul (mãe na cozinha; pai e filha na sala) não tem vista para o oceano e a decoração é bem simples. Serve todos os dias o peixe mais fresco, seja grelhado, frito ou cozido. Os filetes e os linguadinhos com arroz de tomate são muito populares, mas não deixe de se atirar à cabeça de pescada cozida sempre que encontrar uma na vitrina.

Publicidade
  • Chiado/Cais do Sodré

O Monte Mar é um porto seguro no que toca a peixe fresco e marisco. Vale sempre a pena perguntar pelo peixe do dia e ouvir os conselhos sábios de quem o está a servir, mas vai ficar sempre bem com os filetes de pescada com arroz de berbigão, o linguado au meunier ou a açorda de gambas. Isto tudo sem falar das amêijoas, bruxas ou ostras frescas. E da localização, com vista privilegiada para o Rio Tejo e uma esplanada para se deixar ficar.

  • Cascais

Vítor Sobral chegou em grande à Linha, ocupando parte do edifício da Docapesca, junto à Baía de Cascais. São cerca de dois mil metros quadrados, o seu maior projecto – e ainda falta uma esplanada, que terá capacidade para cerca de 200 lugares. O espaço é um, mas a Lota da Esquina engloba, na verdade, três conceitos: um restaurante de peixe (Mar), outro de carne (Terra) e um bar com espaço para dança. As cartas são aquelas que já conhecemos, mais novidade, menos novidade, de outros restaurantes de Vítor Sobral: olá, Peixaria da Esquina; olá, Talho da Esquina. Mais do que menu fixo, o chef está focado no produto.

Publicidade
  • Frutos do mar
  • Ajuda
  • preço 3 de 4

A vistosa banca recheada de peixe fresco à entrada é o melhor convite para um mergulho neste restaurante na Ajuda. Tem de tudo um pouco, dos sargos às garoupas, do típico robalo ao cherne. Depois é só mandá-los para a grelha e escolher batata doce e brócolos salteados para acompanhar. Acabe o repasto com um pastel de nata caseiro, doçaria premiada.

  • Sintra

A idílica localidade em que está inserido deu o nome a este clássico restaurante de peixe e marisco, onde as refeições são feitas numa sala envidraçada em cima da piscina e da praia das Azenhas do Mar. E se não é mesmo isto que apetece tanto num dia de sol radioso como num de chuva e mar bravo? Das amêijoas à Bulhão Pato à salada de polvo, dos percebes à sapateira, até ao peixe da nossa costa ao quilo, que ora pode ser grelhado, ora pode ser ao sal, há muito por onde escolher.

Publicidade
  • Grande Lisboa

Foram anos ao abandono, um mono à beira-mar, em plena estrada do Guincho. Foi palco de treinos ao ar livre, piqueniques e sessões fotográficas, mas também alvo de pichagens e vandalismo. O Raio Verde é hoje o Maré, restaurante de José Avillez. A carta aposta na contemporaneidade, homenageando ainda assim a tradição. Tanto se pode começar a refeição com um cone de atum com soja picante (13,50€/unidade) ou uma corvina marinada com cebola roxa e abacate (16€), como por umas tradicionais amêijoas à Bulhão Pato (26€) e umas bruxinhas de Cascais (30€). Há petiscos e saladas e pratos de grelha, mas com um twist. O robalo (35€), por exemplo, é servido fatiado com azeite, cebolinho e limão, tal como a corvina (33€). Para acompanhar, umas batatinhas a murro com azeite de alho e emulsão de kimchi (3,5€) ou uma fresca salada de tomate de temporada e orégãos (4€). 

  • Italiano
  • Beato
  • preço 2 de 4

Eis um italiano de Nápoles, um italiano do mar, com pasta al dente, sem concessões aos tugas do esparguete molinho. Fica na Penha de França e dá-nos produto fresco, seja peixe ou bivalves, sejam massas com anchovas ou ovas de tainha (botarga), mas deixando também a proteína viver por si, como nas entradas de lulinhas e petingas fritas, servidas embrulhadas em papel, ou nos polipetti affogati, polvinhos guisados, “mesmo inhos, profundos no molho escuro de tomatada e vinho” — para usar as palavras do crítico Alfredo Lacerda, após a sua visita, em 2021. É um sítio onde se procura fugir à banalidade do italiano para exportação, seja na comida, nos vinhos ou na música.

Publicidade
  • Frutos do mar
  • Cascais

Bruxas do Guincho, percebes da Roca, navalheiras de Cascais: a carta de marisco do restaurante que os cascaenses tratam pelo nome próprio, "Lourdes" ou "Dona Lourdes", tem como estrelas espécies das águas vizinhas – e não falamos apenas de marisco, mas também do peixe (robalo, sargo, garoupa, linguado, prago, salmonete). Na dúvida, pode sempre atirar-se a uma das travessas. A do mar (55€/duas pessoas) junta robalo, dourada, gambas, mexilhões, legumes e batatas. Escusado será dizer que também não ficará mal servido com a mariscada.

  • Cascais

A Pastorinha, um clássico na Praia de Carcavelos, é porto seguro para marisco e peixe com um serviço à antiga, irrepreensível, onde tudo chega à mesa num carrinho – já são poucos os restaurantes que servem assim. O misto de peixe à Pastorinha é um dos pratos consagrados (53€/kg), um combinado dos peixes frescos do dia, que é coisa para empregar os esforços de quatro pessoas. 

Publicidade
  • Frutos do mar
  • Sintra

É um restaurante de peixe, como convém quando se tem os pés quase na areia. Mas além dos robalos e douradas, por vezes oferece espécies mais raras da nossa costa, como cantaril, safia, chicharro, ruivo ou goraz. Que ficam bem cozidas, grelhadas ou fritas, sempre no ponto.

  • Português
  • Grande Lisboa
  • preço 2 de 4

Este retiro honesto na Fonte da Telha fica mesmo na praia e está aberto todo o ano. Servem bom peixe fresco – quando lá chegar e disser que é isso que quer comer, chegam-lhe com uma travessa à frente para ver o peixe do dia (vá à confiança, que se não estiver fresco avisam). Há cadelinhas, amêijoas e outros petiscos para começar a refeição com o pôr-do-sol no horizonte. A caldeirada à Pescador ou a massada de tamboril também são apostas seguras.

Publicidade
  • Cafés/bares
  • Grande Lisboa

A inspiração para o beach bar de Olivier da Costa veio dos melhores beach clubs internacionais. O apoio de praia tem direito a todas as mordomias, serviço personalizado e uma carta própria. Já no restaurante, tratam-lhe da papinha toda, preparando-lhe o peixe para que não tenha de se preocupar nem com as espinhas. Das entradas como as amêijoas à Bulhão Pato ou o camarão à la guilho ao arroz de choco com carabineiro. O peixe do dia é sempre uma escolha segura.

  • Frutos do mar
  • Sintra

Em cima do areal, com uma sala de refeições virada para o mar, a tradição neste restaurante de peixe e marisco fresco, apanhado ali perto, ainda é o que era. O serviço é com travessas de alumínio e as mesas têm toalhas de papel à antiga. Comece com as amêijoas ou os percebes para entrada e siga para um dos peixes, grelhados por quem entende do assunto.

Publicidade
  • Frutos do mar
  • Oeiras
  • preço 2 de 4

Ainda que não tenha a vista desimpedida para o rio de outras esplanadas e restaurantes, o Quitanda fica à beira-rio, dentro do Centro Náutico de Paço d’Arcos. O que justifica a visita é realmente a matéria-prima: tem uma banca de peixe à vista de todos, onde tem de ir para escolher o que comer. Tanto pode encontrar gorazes e sargos gordos, como corvinas de dez quilos, robalos, cherne, sardinhas e carapaus. Tudo de mar, tudo fresco, comprado em várias lotas da região.

Os melhores restaurantes em Lisboa

Recomendado
    Também poderá gostar
    Também poderá gostar
    Publicidade