Restaurante, Isco, Sopa, Milho doce e nata azeda
©Gabriell VieiraMilho doce e nata azeda do Isco
©Gabriell Vieira

Sete sopas frias para provar em Lisboa

Deixe o caldo verde e a canja para o Inverno e dê uma oportunidade às sopas frias. Revelamos as coordenadas para as encontrar em Lisboa.

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Comer sopa no Verão é bom. Não torça já o nariz à ideia, porque a nossa sugestão é que deixe caldos verdes, canjas ou até caldinhos japoneses, quentes e complexos, para o Outono/Inverno e que explore antes o mundo das sopas frias. Do gaspacho fresquinho (não necessariamente de tomate) e arjamolho algarvio, mais tradicionais, às opções mais fora da caixa que usam e abusam de ingredientes que nunca pensou funcionarem numa sopa, ainda para mais fria, esta é a altura certa para enfiar a colher na taça e provar sem ter de soprar para arrefecer. 

Recomendado: Novas esplanadas em Lisboa para comer al fresco

  • Padarias
  • Alvalade

Se for ao pão já perto da hora de almoço, pode deixar-se ficar: todos os meses há menu novo com a mão de Fábio Santos e Natalie Castronet, que pegam nos produtos que lhes chegam e inventam. E bem. Depois da vichyssoise e da sopa fria de tomate verde de Julho, Agosto é mês de consomé de tomate confitado e desta sopa de milho doce com natas azedas e cebolinho. Em Setembro há mais novidades.

Preço: 4,50€

  • Vegetariano
  • Carnide/Colégio Militar
  • preço 2 de 4

Os Kitchen Dates vegan estão de volta, com esplanada nova (mantêm o take-away para quem se sente mais seguro assim) e um menu pensado para partilhar. Mas, para começar a refeição, vão sugerindo todas as semanas uma sopa diferente, como a sopa fria de curgete e manjericão com beldroegas, tirando partido dos ingredientes da época, sempre locais, de produtores que seguem os princípios da agricultura biológica.

Preço: 2,50€

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  • Espanhol
  • Chiado/Cais do Sodré
  • preço 2 de 4

Nesta casa especialista em gastronomia andaluza não podia faltar o gaspacho. É fresco e tem um sabor muito rico – a base tradicional desta sopa é intensificada com um sorvete de tomate, anchova “e algo mais”, que afinal o segredo ainda é a alma do negócio. Para acompanhar as tapas, tem uma lista de vinhos com referências espanholas e portuguesas.

Preço: 7€

  • Vegano
  • São Sebastião
  • preço 1 de 4

A pensar na nossa saudinha e no contexto de fragilidade actual, este café/restaurante vegan resolveu criar uns combos com propriedades específicas (anti-inflamatório, purificante, enraizante e energizante) com sopa, prato e sobremesa (17€). É aí que encontra o fresco gaspacho de beterraba com cebola roxa, pepino e hortelã, da chef Vi Kulaif, que encaixa na categoria do enraizante e calmante. Para além destes combos semanais, durante o Verão têm sopas frescas novas todas as quintas e sextas-feiras, feitas com produtos de época. “São pensadas a nível energético e da temperatura ideal e bem-estar para o corpo, sendo por isso maioritariamente frias ou à temperatura ambiente”, explica Madalena Proença. Já passaram pelo menu a sopa de melancia e manjericão ou o gaspacho verde.

Preço: 3€

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  • Cafés
  • Lisboa

Todas as semanas há sopa fresca nova no menu do Pequeno Café e Bistrô, no Mercado de Arroios, um espaço que abriu em Março com uma cozinha marcadamente vegetariana e vegan, com opções para comer a qualquer hora. O cardápio de sopas frias já vai longo e está sempre a mudar, mas já passou por lá a de melão com bacon vegetal, a espanhola ajo blanco ou a de beterraba com coalhada de tofu. Se quiser fazer almoço completo, o menu com sopa, prato, bebida, café ou mini-cookie fica-lhe por 14€.

Preço: 2,50€

  • Português
  • Chiado

Começou por ser um prato do Cantinho do Avillez e agora está na Taberna do seu Bairro, no Chiado, enquanto houver cerejas. Na base leva tomate chucha e cerejas descaroçadas, pepino, sumo de tomate e é depois servido com requeijão, presunto e manjericão. Mais fresquinho e da época não há (e pode comer al fresco na nova esplanada do Bairro do Avillez). Não é tal e qual a que comerá no restaurante, mas se depois de provar ficar com desejos e quiser recriar este gaspacho em casa, espreite o site do chef, onde está uma receita de gaspacho de cerejas com abacate e camarão.

Preço: 8€

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  • Português
  • Chiado/Cais do Sodré

Susana Felicidade começou a cozinhar em frente à Praia da Arrifana, em Aljezur, no Algarve, e na vinda para Lisboa trouxe na bagagem os sabores do Sul. Na carta do seu Pharmacia, com pratos pensados para petiscar e dividir, notam-se todas essas influências, começando logo numa das sopas, a arjamolho, fria, típica do Algarve. É semelhante ao gaspacho, confeccionada com pão, tomate, pepino, pimento, azeite, vinagre e sal.

Preço: 4,90€

Petiscos e pratos para provar em Lisboa

O gaspacho tradicional leva tomate e vários legumes cortados, como o pepino e os pimentos. Pode ser passado e bebido, qual sumo de tomate refrescante, mas à boa maneira alentejana mantém lá os ingredientes todos, para poder mastigar, e pode levar ainda uma fruta da época ou um ovo, para reforçar a dose. É uma sopa fria que resulta bem como entrada num jantar de Verão mas pode ser também uma refeição completa. Nestes três restaurantes em Lisboa, especialistas no receituário alentejano (dos pratos de tacho aos petiscos para comer com vagar e amigos), prove o gaspacho tradicional.

  • Ostras

Todo o planeta celebra o Dia Mundial da Ostra a 5 de Agosto, só os Estados Unidos mostram emancipação e celebram o Dia Nacional da Ostra. Geopolítica à parte, a ostra portuguesa já foi uma importante fonte de rendimento em Lisboa, no Estuário do Tejo, até aos anos 1970, quando em França, para onde eram exportadas, eram conhecidas como les portugaises. Os níveis de poluição do rio aumentaram no final do século e as ostras nunca mais voltaram. Hoje há programas para a recuperação desta espécie particular no Estuário do Sado.

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Não é bem uma mariscada, mas as sanduíches de lavagante, as lobster rolls (importadas dos americanos, que trataram de enfiar lavagante dentro de duas fatias de pão pela primeira vez) são uma alternativa económica, quase fast food, para ter um gostinho a mar e a marisco. São servidas em pão brioche, ao estilo cachorro quente, que deve ser fofo. Depois o recheio tanto pode ser com o lavagante com maionese, para uma sanduíche fria, ou com manteiga, para uma versão quente. Com um ou outro extra, em versões mais acessíveis e outras de topo, nestes três sítios em Lisboa há bons lobster rolls.

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