chefes para 2018

Todas as novidades de restaurantes para 2018

Há seis novos residentes da capital em 2018: chefs estrangeiros, vindos de outras regiões, ou lisboetas que andaram uns tempos quietos. Descubra estas e outras novidades de restaurantes em Lisboa para 2018.

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Em 2018, Lisboa vai conhecer novos chefs e vai ganhar uma catedral ao santo pudim de Priscos. Estes seis protagonistas vêm de fora para abrir na capital projectos novos, da marisqueria que homenageia a tradição ao fine dining. Além dos novos lisboetas, há umas quantas novidades daqueles que já cá andam pela cidade há uns tempos e que vão aproveitar 2018 para crescer.

Seis chefs que vão chegar a Lisboa em 2018

Rodrigo Castelo, O Mariscador

Vão ser dois pisos de marisqueira pura e dura na Praça de Touros do Campo Pequeno, garante Rodrigo Castelo, dono da Taberna Ó Balcão, em Santarém. Os mariscos de rio vão ser o factor diferenciador. Promete camarinha, lagostim e caranguejo de rio para o caldo essencial em todas as boas marisqueiras. A trilogia essencial presunto bom-pão-manteiga também está garantida e a ela se soma a língua de touro bravo curada e fumada pelo chef. O nome é uma homenagem aos que apanham marisco e aos viciados neste assunto – o caso do próprio Rodrigo, que abre as portas a esta casa no primeiro trimestre do ano.

João Sá, restaurante ainda sem nome

Já esteve para abrir neste ano mas continua dependente de algumas burocracias, explica João Sá, que aponta a abertura para Abril/Maio. Entretanto, afinam-se pormenores como o nome – já esteve para se chamar Solo, mas o nome caiu por semelhança com o de outro restaurante. Por esta hipótese se vê aquilo que João Sá quer do espaço no Campo das Cebolas: foco nos produtos nacionais e nos pequenos produtores, numa lógica farm to table que vai implicar muita sazonalidade.

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Miguel Oliveira, espaço ainda sem nome

Ainda não há lugar para Miguel Oliveira (ou Malagueta Man, o nome do seu blogue) abrir a catedral para o rei. E a junção do termo religioso com o monárquico não é despropositada, já que vai ser um lugar para encontrar tudo o que Miguel tem andado a fazer ao Abade de Priscos: os pudins tradicionais, os pecadinhos (doses individuais vendidas num frasco) ou as bolinhas do abade (a massa das bolas de Berlim com creme do doce nortenho). Aponta-se para o primeiro semestre do ano e os pecadinhos e as bolas serão feitos no local, sempre a saírem ainda quentes.

Rui Silvestre, Quorum

Depois de ganhar uma estrela Michelin com o seu trabalho no Bon Bon, no Algarve, em 2015, Rui Silvestre vem chefiar uma cozinha lisboeta pela primeira vez. Será um novo espaço no Chiado, o Quorum, a abrir no primeiro trimestre do ano e, segundo a sua agência de comunicação, é um lugar para “testar e apresentar novas criações”.

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Martín Berasategui, 50 Segundos

Desde Fevereiro de 2017 que há notícia sobre a vinda para Portugal do chef basco mais estrelado – oito no total. Martín Berasategui assina mais de uma dezena de restaurantes tendo três estrelas no espaço com o seu nome, em Lasarte-Oria, e o Lasarte, em Barcelona. E o império não vai ficar por aqui, já que em 2017 há planos para abrir três restaurantes, dois na capital espanhola, um no Parque das Nações, no alto da Torre Vasco da Gama, no hotel Myriad by Sana. O grupo de restauração do chef confirmou em Junho ao Fugas, o suplemento do Público, que o 50 segundos abriria até ao final de 2017. Até à data de fecho desta edição não recebemos confirmação deste grupo quanto à data de abertura ou planos para o restaurante.

Jamie Oliver, Jamie's Italian

Há muitos meses que se sabe a morada do restaurante do famoso chef britânico em Lisboa: Rua D. Pedro V, no antigo edifício cor-de-rosa do Deutsche Bank, mesmo em frente ao jardim. Vai ter quatro andares e é uma sucursal da cadeia de restaurantes de comida italiana do mediático chef britânico. Depois de muitas datas avançadas, parece que vai finalmente poder provar os gulosos pratos de massa, as pizzas e as sobremesas, em Fevereiro. Se passar lá à porta, já vê pratos (e o chef) ilustrados em autocolantes na montra.

Nove novos espaços para 2018

1. André Lança Cordeiro

Foi um dos chefs do ano de 2017 para a Time Out e vai fazer por merecer menção honrosa em 2018. Depois de abrir o Local, em Janeiro vai começar as obras num segundo espaço. Não revela nome nem localização, mas diz que a base da cozinha vai ser a mesma e vai abrir aos almoços, o que não acontece no Local.

2. Vincent Farges

O restaurante em nome próprio de Vincent Farges fica no Largo da Academia Nacional de Belas Artes, no mesmo prédio do restaurante Tágide, e vai ter uma cozinha “séria, pura”. Não é cozinha francesa mas também não é portuguesa e vai trabalhar a sazonalidade dos ingredientes. São os únicos nabos que tirámos da púcara do chef, que está só à espera de ver resolvidas algumas burocracias para apresentar o seu novo projecto ao mundo.

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3. Soão - Taberna Asiática

O grupo Sea Me vai abrir em Fevereiro um novo conceito. Chama-se Soão – Taberna asiática e vai fazer uma viagem pela gastronomia de  países como o Japão, Índia, China, Tailândia, Coreia do Sul e Vietname, com pratos como o Cha Siu Bao, um pão chinês recheado com porco e mel ou o Yosenabe, um fondue de peixe. O restaurante vai abrir  junto ao cinema City de Alvalade e terá dois pisos com formatos distintos.

4. Manel Perestrelo

Manel Perestrelo anda a cozinhar uma “poção mágica” para o novo restaurante em Campo de Ourique, onde abriu o Moço dos Croissants. O foco vai ser o vinho rosé, produzido por Manel na Quinta do Sanguinhal, e a comida será portuguesa moderna.

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5. Kiko Martins

Acaba de abrir um novo espaço, O Poke, no Gourmet Experience do El Corte Inglés, e confirma que vem aí mais um. Não diz o que vai acontecer no seu oitavo espaço em Lisboa.

6. José Avillez

O Campo das Cebolas vai ser o próximo sítio para estar em 2018, a julgar pela quantidade de bons espaços a brotar por lá. O grupo de restauração do chef confirmou que a abertura está prevista para esta zona no primeiro trimestre de 2018.

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7. Taberna Sal Grosso

O novo projecto da Taberna Sal Grosso vai estar na Rua dos Remédios, em Alfama, no final de Janeiro, com espaço para artistas exporem. A associação cultural Sagrada Família vai fazer a curadoria artística deste restaurante ainda sem nome. Da comida espera-se aquilo que há na Taberna Sal Grosso, com mais atenção ao detalhe, diz Joaquim Leal, dono da Taberna.

8. L'Éclair

A segunda loja de rua da pastelaria francesa em Lisboa vai abrir na Rua dos Bacalhoeiros, com esplanada e, se tudo correr bem, uma vertente de gelataria à altura. A data de abertura foi adiada de Novembro de 2017 para Fevereiro de 2018.

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9. Padaria da Esquina

A data de abertura do projecto de Vítor Sobral, Hugo Nascimento, Mário Rolando Peres e Luís Espadana tem sido adiada e aponta-se agora para início de Março. A necessidade de mais espaço para a produção fez nascer entretanto a Oficina da Esquina, a trabalhar a par da padaria. Aí vai ser produzido o pão e vão acontecer formações dadas por Mário Rolando. 

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