Porto: o melhor da Foz

O bar da Praia de Gondarém é um dos lugares mais requisitados da zona. A localização, em cima da praia, ajuda. A música e as tapas, mais ainda. Afinal, de que é que uma pessoa precisa mais?

A melhor forma de começar o dia é com um pequeno-almoço de cinco estrelas. E se o cenário ajudar, não precisa mesmo de mais nada. Na Tavi há sumos naturais, pastelaria caseira e, lá está, o mar da Foz como pano de fundo. Ao final da tarde vê-se um belo pôr-do-sol.

O espaço interior do BH é enorme, mas é na esplanada que a magia acontece. Está a dois passos do mar e é o sítio ideal para comer ou beber um copo. Há mojitos, sangrias e afins.

É a esplanada mais concorrida da Foz e não é difícil perceber porquê. Além da paisagem – não há muitas assim –, as espreguiçadeiras, os pufes e a música ambiente ajudam a que esteja sempre cheia. Para comer há focaccias, petiscos, bifes ou saladas.

É emblemático. Não só na Foz como na cidade. Afinal, já lá vão 150 anos de portas abertas. No quarto piso há um terraço aberto a hóspedes e não hóspedes, com uma vista privilegiada para o mar. Para lhe matar a fome e a sede, há snacks e cocktails para melhorar o cenário.

Petiscar é sempre um bom plano. Se o palco for a poucos metros do mar, melhor. Suba ao terraço do Bar Tolo, prove o brie com alho e ervas e não vá embora sem pedir o fondant de caramelo.

The Bird podia ser um segredo bem guardado mas a verdade é que seria um desperdício. Há chás, sumos naturais, bolos caseiros e tostas. Além disso, também serve almoços com pratos sugestivos e um brunch que, além de bom, é fotogénico e pode ser servido em qualquer altura do dia.

O Centro Comercial da Foz é um ícone nesta zona da cidade e voltou a estar nas bocas do mundo com a abertura da taberna A Tua Prima. Sandes de pernil, pãezinhos de azeitonas recheados com carnes fumadas e picata de frango são alguns dos petiscos mais emblemáticos da carta. E valem muito a pena.

Há sítios onde vale sempre a pena voltar. A Capoeira é um deles. Os filetes de pescada são um clássico mas não faltam outras delícias, como os lombinhos de vitela com cogumelos ou o bife de lombo com pimenta. Tudo caseiro, como se quer.

Há quem diga que os croissants da Doce Mar são os melhores do Porto. Que são uma delícia, lá isso são. E avantajados. E quase sempre servidos quentes.

O sushi está na Foz em grande força e com grande qualidade. O Kayo, restaurante de fusão do sushiman Ivan Silva (ex-Kyoto), foi o último a abrir as portas. O preço médio ronda os 20€/25€ por pessoa. Caso fique indeciso na hora de escolher, peça o temaki e um freestyle.

Ir ao restaurante do estrelado chef Pedro Lemos é, literalmente, uma experiência. Pode provar pratos à carta como o Salmonete, lula, beldroegas e molho do assado; e o Lombo de vaca velha, legumes da nossa horta, salsifis e molho trufado; ou então optar pelos menus de degustação de quatro, seis ou oito pratos. Há carta de vinhos com opções internacionais.

Também conhecida como Padaria de Gondarém, a Formosa existe desde 1898 e é uma das mais antigas do Porto – só o balcão e o chão têm mais de 90 anos. Abastece vários e bons hotéis da cidade e tem 47 variedades de pão. 

Não há muitos restaurantes na cidade onde se possa comer fondue. Por si só, A Máscara é vitoriosa. Há fondues de carne frita ou grelhada, de peixe, de queijo, e, à sobremesa  não falta o de chocolate, obviamente.

O Restaurante do Molhe reabriu no início de Julho. A carta é de Luís Américo e tem, entre tantas outras coisas, arroz de lavagante e pataniscas de polvo. O preço? Cerca de 20€ por pessoa.

Fazia falta um restaurante indiano na Foz. Mas, felizmente, tudo se resolveu no final de 2014, quando abriu o Real Indiana. A carta, como nas casas do género, é um mundo de alternativas.

Tem croissants óptimos, uma grande variedade de pão e um staff simpático até dizer chega. Ou seja, os ingredientes necessários para começar bem o dia. Também serve almoços e tem uma montra cheia de doces, que vão dos brigadeiros aos húngaros, à qual é difícil resistir.

Os hambúrgueres do Peebz são servidos no prato ou em pão e vêm sempre com batatas fritas. Cogumelos e bacon, pesto e mozzarella ou salmão com molho de iogurte e hortelã são algumas das combinações possíveis.

É um sítio propício a jantares românticos – o mar está mesmo ali à frente – e tem na carta pizzas como a bresaola com tomate, mozzarella de búfala, rúcula, azeite, pimenta e vinagre balsâmico.

A pizza rústica, tal como todas as do Portarossa, é feita em forno a lenha. Esta leva molho de tomate, mozzarella, grelos, linguiça e ovo, bem ao estilo português.

Casa da Foz é não só o nome desta mítica pizzaria na Foz Velha, é também o nome da pizza que aqui vê. Tem tomate, mozzarella, fiambre, cogumelos, pimentos, espargos, cebola, ovo e orégãos.

Entrar no Espaço 7, instalado numa casa do século XIX, é como entrar num centro comercial. Mas em melhor. Boas marcas de roupa e acessórios, como a Lulook, a Mexxca, a p&m e a Ca’Dore. No piso -1 tem ainda a Bite Me, a cafetaria ideal para recarregar as baterias, com esplanada e tudo.

Promover os novos criadores fora do circuito das tendências é o grande objectivo da The, uma das lojas de roupa e acessórios (carteiras, colares, brincos) com mais pinta na Foz. E com peças mais fora da caixa.

A Foz é das melhores zonas da cidade para se encher de acessórios para a casa. A TGV, que já existe em Gaia e na zona do Bolhão, só veio aumentar o leque de lojas de decoração por estes lados. E tem de tudo, seja clássico ou arrojado.

Antes de entrar na Rhino Home deixe a veia de Querido, Mudei a Casa! à porta. É impossível resistir aos sofás, cadeiras, loiças, candeeiros (e muito mais) que a loja vende. Tudo com pinta, tudo a cair bem em qualquer casa.

Lego. É disto que está recheada a Netoys, uma loja especializada num dos brinquedos mais famosos do mundo. Mas há mais, como jogos, peluches, carros e comboios. Ou seja, tudo o que é preciso para fazer miúdos felizes.

Uma das muitas coisas boas que tem a Foz é a variedade e qualidade de lojas para os mais pequenos. Esta, para crianças até aos oito anos, é uma das mais recomendáveis. O espaço é lindo e as peças apetitosas.

São mais de uma dezena as marcas que convivem no Foz Market. Exemplos? Mandala, Craft Clothes, Noah&Cool. Entre vestuário, decoração e acessórios para senhora, homem e criança, não faltam novidades para dar uma lufada de ar fresco ao armário de casa.

Funcionava como loja online mas o sucesso obrigou Linda Vaughan a abrir um espaço físico. Espelhos, molduras, cómodas e almofadas restauradas são algumas das peças que se vendem aqui. Se quiser pôr a mão na massa só tem que se inscrever num dos habituais workshops.

Passa despercebido mesmo ao fim de 50 anos. Sim, já foi em 1967 que o bar/discoteca Xeque-Mate abriu na Foz. O espaço é pequeno e frequentado por clientela entre os 30 e os 60 anos. A música vai dos clássicos dos anos 1980 à quizomba, com noites regulares dedicadas a danças de salão e festas temáticas.

Construído no século XVIII no Monte da Luz, há quem diga que o também chamado Farol da Luz foi o primeiro da costa portuguesa, imprescindível para a navegação dos pescadores e prevenção da pirataria. Está desactivado e é imóvel de interesse municipal.

É um quase-segredo que merece ser revelado. Fica na Foz Velha, a poucos metros do mar, e tem uma carta recheada de bons pratos tradicionais como a alheira e os filetes de polvo.

Sabia que, em tempos, a Foz teve uma linha férrea? A estação era no Largo de Cadouços, onde a "máquina", como era chamada a locomotiva, se abastecia de água. O caminho da Boavista para Matosinhos fazia-se, depois, pelo túnel da Rua do Túnel, junto à Rua Cândida Sá de Albergaria e à Praça de Liège.

O cemitério em si não é um segredo. O santo, como muitos o consideram, que lá está é que é. E se não acredita em histórias do além, prepare-se. Numa capela-jazigo do Cemitério da Foz do Douro está enterrado, desde 1887, o Reverendo Padre José dos Santos Ferreira Moura, admirado pela população da Foz. O estado de conservação do corpo é prodigioso.

A mítica discoteca D. Urraca continua a funcionar, mas apenas à porta fechada e só para mais de 50 pessoas. Organizam jantares e festas de aniversário já com menus definidos. O preço médio do jantar e bebida ronda os 30€.