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©Gabriell VieiraGala Gala
©Gabriell Vieira

Os melhores bares na Baixa de Lisboa

O Marquês de Pombal não imaginaria a quantidade de bons bares hoje em dia povoam a Baixa de Lisboa. Estas são as tabernas do nosso tempo.

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É um mistério como subsistem tantos e tão bons bares na Baixa. Como é que não estão em obras, ou fechados porque no seu lugar vai ser criado um empreendimento de luxo, uma loja de souvenirs, um vegetariano com sumos que lhe mudam o estado de espírito e, eventualmente, a vida? É um mistério que vamos deixar por resolver. Não estamos aqui para trabalhar, estamos para beber. Por isso, sim, acredite: eles estão lá, de torneira aberta, de shaker na mão, de copo pronto a deslizar no balcão. É tudo uma questão de sede e de vontade de sair de casa em busca destes que são os melhores bares na Baixa de Lisboa.

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Os melhores bares na Baixa

  • Baixa Pombalina

A cerveja Canil vende-se no bar com o mesmo nome, que abriu em 2019 na Baixa e entretanto já se expandiu para o Marquês. Há várias torneiras disponíveis e petiscos para acompanhar.

  • Santa Maria Maior

O Convent Square, o quarto hotel em Lisboa do grupo PHC, junto à praça do Rossio, é um antigo convento dominicano do século XIII, o Convento de São Domingos. No Capítulo, o restaurante do hotel, ainda encontramos colunas, azulejos e túmulos desses tempos. Partilha sala com o bar, especializado em coquetelaria de autor, e também acessível a todos. Idealizada por Rui Príncipe, a carta lembra o boticário do Convento e mistura ingredientes do século XIII e espirituosos. 

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  • Noite
  • Baixa Pombalina

O Gala Gala, na Rua dos Douradores, junta dois prazeres. Por um lado, é um bar sofisticado, com decoração elegante, cocktails de autor e um menu com petiscos de trufa. Por outro, vai juntar sete máquinas de arcade para reviver velhos clássicos, como Pac-Man ou Donkey Kong. Com o lema “for amusement only”, quer ser um espaço de pura diversão a piscar o olho ao luxo. Um “luxo irónico”, dizem, que se reflecte na decoração, com um projecto com uma mezzanine pensado pelo arquitecto Tiago Silva Dias num espaço que em tempos foi uma lavandaria.

  • Grande Lisboa

Bem sabemos que a Espinheira pode não cumprir os requisitos de bar propriamente dito, mas o produto que tomba da garrafa faz da casa uma entrada incontornável. Além disso, foi neste estabelecimento que se vendeu pela primeira vez ginjinha em Lisboa (e no mundo) graças à visão do galego Espinheira, que em 1840 experimentou fermentar ginjas dentro de aguardente, juntando açúcar, água e canela. Obrigada, senhor Espinheira.

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  • Santa Maria Maior

Se cabe uma casa de ginja, cabem duas ou três, já dizia o ditado popular. Bom, talvez não neste uso, mas para efeitos desta lista, achamos que sim. Na Sem Rival a história foi conturbada, muito por culpa da problemática do imobiliário, mas a casa lá acabou por se salvar e continua a trazê-las com ou sem "espinhas". Lisboa agradece.

  • Hotéis
  • Baixa Pombalina
Hotel Figueira Lisboa
Hotel Figueira Lisboa

Nos 50 quartos, a homenagem à natureza presta-se nos painéis com folhas, figos e troncos de árvore, mas no bar a conversa é outra. Localizado bem no centro da cidade, o Hotel Figueira Lisboa é daquelas opções que dificilmente nos escapava à vista, mas já se sabe que um bar de hotel pode ser intimidante. Felizmente não há razão para isso. Entre, sente-se e pronto. Sim, é assim tão simples.

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  • Santa Maria Maior

Se quer ir ver um sunset a um rooftop, beber um long drink afterwork num sítio chill e esticar-se num lounge, o rooftop do Hotel Mundial é para si. Se prefere assistir a um pôr-do-sol, beber um copo num sítio descontraído e esticar-se num sofá, pode fazer o mesmo. Com ou sem anglicismos, a vista bate a de muitos miradouros e o serviço é mais descontraído do que na maioria dos bares de hotel.

  • Cervejaria artesanal
  • Santa Maria Maior

O Outro Lado, bar dedicado à arte da cerveja artesanal e situado algures entre a Baixa e o Campo das Cebolas (a existência de edifícios pombalinos à sua volta faz com que seja anexado à Baixa) tem talvez a maior oferta de cerveja do país. Fica no Beco do Arco Escuro, que só aumenta o romantismo da coisa.

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  • Gastropubs
  • Grande Lisboa
  • preço 2 de 4

O Altis Avenida aproveitou a expansão do hotel para criar esta esplanada lá no alto, com cadeirões confortáveis com vista sobre a praça do Rossio, o Castelo, o Elevador de Santa Justa e o rio ao fundo. Fica no sétimo piso e é um gastrobar, onde se podem provar os cocktails de autor de Flavi Andrade. 

  • Noite
  • Baixa Pombalina

No último piso do hotel Lisbon Art Stay, com um interior inspirado numa caixinha de jóias e uma vista panorâmica sobre a cidade, fica o RubyRosa – um speakeasy inspirado na época da Lei Seca, nos Estados Unidos. O espaço e a vista impressionam, mas a prata da casa é mesmo a coquetelaria de Alex Camargo. 

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  • Cervejaria artesanal
  • Santa Maria Maior

Junto à estação do Rossio e mais virada para os turistas que por ali passam, o The Beer Station é um pequeno bar de cervejas artesanais, com referências nacionais e internacionais. 

  • Baixa Pombalina

O pub na Baixa é uma boa escolha para beber copos com amigos e colegas ao fim de um dia de trabalho, principalmente quando há jogos de futebol. Em dias de Champions, e já que o bar é muito popular entre turistas hospedados na Baixa, é difícil arranjar lugar. Mas se isso não lhe tirar a vontade de dividir o espaço, leve o cachecol, a camisola – ou nenhuma das opções anteriores – e assista ao que quiser desde que envolva a palavra desporto. E cerveja, claro.

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  • Martim Moniz

Para aqui chegar é preciso subir até ao sexto piso do Centro Comercial do Martim Moniz. Lá, espera-nos uma vista sempre surpreendente para a praça, para a Mouraria, para a Graça e para o Castelo. É esta paisagem que sempre foi (e continua a ser) o grande chamariz do TOPO, mas não o único. A decoração é acolhedora, a carta das bebidas generosa, e a das comidas também.

  • Grande Lisboa

Nada como beber uma cerveja de um corno, como se estivesse na Idade Média. O Trobadores, bar sombrio com mesas corridas, tem inspiração medieval e atrai enormes grupos de amigos para a Baixa, a meio caminho entre uma subida até ao Bairro Alto, ou uma caminhada até ao Cais do Sodré. As cervejas também podem ser servidas em copos de barro, para quem não está interessado em cornos. Recomenda-se o hidromel.

Coisas para fazer na Baixa

Mal-amada pelos lisboetas e idolatrada pelos turistas, a Baixa continua a ter vários restaurantes que merecem a sua atenção – quer ande à procura de boa comida portuguesa, de um japonês diferente dos congéneres ou daqueles clássicos que mantêm a qualidade há anos. Entre armadilhas para turistas, resistem e renascem restaurantes em que ainda vale a pena reservar mesa, seja num almoço corrido ou numa comemoração de uma data especial a dois (ou quantos quiser). Estas são as nossas escolhas dos melhores restaurantes na Baixa, mas atenção: o melhor é reservar para não ficar a ver navios.

  • Compras

Pouco terá de se preocupar com colinas, é a vantagem de andar às compras na Baixa lisboetatudo plano para não se cansar (para isso já basta o peso dos sacos). Por entre armadilhas para turistas recheadinhas de suvenirs e restaurantes com relações públicas gastronómicos à porta, a Baixa está cheia de lojas tradicionais que ainda sobrevivem (algumas delas com estatuto de Loja com História) e que se misturam com outras representativas de grandes cadeias ou até mesmo marcas portuguesas. Do vinho aos produtos para o lar, passando pelo calçado ou roupa, veja este roteiro como um guia das melhores lojas da Baixa.

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