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Os melhores sítios para ver o pôr-do-sol em Lisboa e arredores

O final do dia não é um postal que queira perder. Conheça os melhores sítios para ver o pôr-do-sol em Lisboa.

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Poucas cidades da Europa se podem gabar de ter a luz que Lisboa tem e isso faz da capital portuguesa um local de eleição para avistar o pôr-do-sol (ou sunset, em estrangeiro), de preferência no topo de uma das muitas colinas que temos por cá. De Sintra à Costa da Caparica, mesmo durante o Inverno, há poucos postais que se comparem aos últimos raios do dia a bater no relevo e nas fachadas lisboetas. E porque sabemos que esta é uma hora tão efémera quanto valiosa, dizemos-lhe quais os pontos estratégicos para ver o pôr-do-sol em Lisboa e arredores. Sozinho ou acompanhado, com ou sem o patrocínio "de uma bebida qualquer", pare e desfrute. 

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Os melhores sítios para ver o pôr-do-sol

  • Atracções
  • Torres e miradouros
  • São Vicente 

É o ponto mais alto de Lisboa e é melhor ainda do que um mapa da cidade, com um painel de azulejos que permite localizar os principais monumentos. Com vista da Baixa às Avenidas Novas, é dos miradouros menos visitados e mais românticos. Vai ter um bebé? Aproveite para rezar na capela: a lenda diz que garante partos tranquilos. 

  • Chiado
  • preço 4 de 4

O Bahr é o restaurante e bar do Bairro Alto Hotel, que reabriu em 2019 depois de um grande projecto de remodelações. Desde a saída do chef executivo Bruno Rocha, no final de 2023, está à frente da cozinha Nuno Dinis, na altura sub-chef. Este ano, o Bahr entrou pela primeira vez no Guia Michelin. A cozinha é aberta para a sala e a carta dá destaque aos sabores portugueses. O terraço, o que nos importa mais aqui, tem uma bela vista para a cidade.  

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3. Oceanscape

Chama-se Noa Asiri, é um barco de pesca tipicamente português. É com ele que a Oceanscape faz passeios entre Lisboa e Cascais, mostrando as diferentes realidades e vivências das nossas margens, entre a indústria, a pesca e o lazer. Para quem quer aproveitar uma viagem de barco sob a luz alaranjada do pôr-do-sol pode reservar a Sunset Bliss. É uma viagem de duas horas que passa por alguns monumentos históricos da cidade e em que pode usufruir de uma tábua de queijos e enchidos. Os bilhetes custam entre 35€ e 45€.   

  • Noite
  • São Vicente 

Depois de um ano gasto em remodelações, o Ferroviário voltou no Verão de 2018 a assumir-se como lugar de referência para as tardes e noites de Lisboa. O terraço continua a ser o centro nevrálgico de todo o espaço, agora redecorado em estilo despojado e tropical, povoado com mesas e candeeiros em verga, almofadas, muito verde nos balcões e no palco ao fundo, que serve de tela para sessões de cinema ao ar livre e poiso para músicos. A vista, essa, é incrível.

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  • Santa Maria Maior

Se quer ir ver um sunset a um rooftop, beber um long drink afterwork num sítio chill e esticar-se num lounge, o nono andar do Hotel Mundial é para si. Se prefere assistir a um pôr-do-sol, beber um copo num sítio descontraído e esticar-se num sofá, pode fazer o mesmo. Com ou sem anglicismos, a vista bate a de muitos miradouros e o serviço é mais descontraído do que na maioria dos bares de hotel. E há croquetes (meat croquette, em inglês).

  • Atracções
  • Torres e miradouros
  • Castelo de São Jorge

Instale-se nos pufs e descontraia a ver o Tejo e os monumentos do bairro de Alfama. É daqueles sítios onde vai encontrar muitos turistas, mas que isso não o demova de passar por lá. A vista compensa, principalmente quando o sol se está a pôr. E ainda apanha música de artistas de rua, que hão de pôr lisboetas e turistas a dançar à volta da estátua de São Vicente de Fora, padroeiro de Lisboa. 

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  • Cafés
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

Os transeuntes mais despistados podem muito bem ignorar a entrada quando caminharem rua fora, mas neste pequeno oásis secreto a vista é uma espécie de abraço redentor de fim de dia (a provar que não é preciso ir à Índia para se sentir embalado pelo pôr-do-sol). Com esta esplanada, Lisboa já conta há anos e, entre cocktails e sabores do Oriente, estão reunidos os ingredientes para um fim de tarde bem passado.

  • Asiático contemporâneo
  • Estrela/Lapa/Santos

O Okah é um restaurante inspirado na Ásia, no Príncipe Real. A vista sobre o Tejo é incrível e a decoração, muito crua, é enquadrada com a envolvente, há 15 contentores laranja, cada um com mesas, cada um a lembrar uma oca, as habitações indígenas brasileiras que deram origem ao nome. A carta tem vários pratos de diferentes zonas da Ásia,como o ceviche filipino kinilaw, amêijoas com garam masala, um borrego com molho de ananás e hortelã ou camarões tigres gigantes. No Verão, conte com DJ sets às quintas, sextas e sábados. 

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  • Chiado/Cais do Sodré

É o parque de estacionamento mais famoso da cidade, principalmente por causa do sexto piso, onde metade de Lisboa se costuma estacionar no terraço com melhor vista. Este rooftop bar tem cocktails, petiscos e DJs que costumam animar os finais de tarde dos alfacinhas e da multidão de turistas que visita o Park todos os dias. Fica na Calçada do Combro e, mesmo no Inverno, com mantinhas, aquecedores e uma esplanada coberta, é uma boa opção para beber um copo ao fim do dia. A oferta musical do Park está cada vez mais composta, numa aposta séria em sonoridades urbanas, do hip-hop às linguagens mais tropicais. De tal forma que criou uma editora chamada Parkbeat Records.

  • Grande Lisboa

Neste restaurante à beira-rio plantado, com as águas do Tejo a baterem no paredão onde assenta a esplanada, há peixe fresco, pataniscas e pezinhos de coentrada, mas quem lá vai quer mesmo é ficar na única mesa amarela no pontão, mesmo em cima do rio, que promete a melhor vista, para a ponte e a parte mais ocidental de lisboa. Com a luz certa (a do pôr-do-sol) a cidade até parece banhada a caramelo.

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  • Português
  • Bairro Alto

Uma cozinha criativa, servida desde as entradas às sobremesas. Com aqueles pratos que resultam sempre numa porrada de gostos no Instagram. Junto ao Bairro Alto e com aquela vista sobre o vale da baixa pombalina, bem como para o Castelo, o Insólito divide-se entre bar e restaurante, sendo que ao nível da carta de bar a coisa varia entre cocktails clássicos e de assinatura, bem como mais de 50 referências de vinho. O terraço é feito naquela madeira que sugere bar da praia. E sim, dá para bronzear. 

Mais para descobrir em Lisboa

  • Coisas para fazer

Custa admitir, mas tem de ser: é raro darmos conta da paisagem lá em cima, a não ser quando as notícias sobre fenómenos astronómicos pontuais – como chuvas de meteoros, eclipses e super luas – invadem as redes sociais. De repente, toda a gente quer olhar para o céu. Mas a beleza celestial está disponível o ano inteiro, com as suas estrelas, planetas, galáxias e cometas.

Apesar de discretos, os astroturistas estão a multiplicar-se e Portugal não está fora da rota: a região do Alqueva, por exemplo, é certificada pela Fundação Starlight, responsável pela qualidade de observação do céu, mas nas cidades também é possível ver com um pouco mais de clareza o que a poluição, atmosférica ou luminosa, nos esconde. Basta encontrar o sítio certo, usar binóculos ou telescópios ou, se é principiante, aproveitar o facto de as estrelas mais ténues desaparecerem para poder identificar melhor as principais constelações

Se o stargazing, como lhe chamam lá fora, não é novidade para si, talvez prefira afastar-se das luzes urbanas, mas não tem de se afastar assim tanto da capital. A Atalaia, no Montijo, o Santuário da Peninha, em Sintra, ou – um pouco mais longe  o Cabo Espichel, a cerca de uma uma hora de Lisboa, são três das muitas sugestões feitas por quem namora com o céu há mais de três eclipses e pelo menos umas dez chuvas de estrelas. O mais importante é divertir-se e aprender umas histórias sobre as constelações para animar aquelas noites com amigos à volta da fogueira. Aí vão os melhores sítios para ver as estrelas em Lisboa e arredores.

  • Coisas para fazer

Para muitos, basta um pedaço de relva para fazer o programa de um casal de namorados. Para outros, é preciso algo mais rebuscado. Bares de luzes baixas e pipocas, vinhos de todo o mundo, jardins exóticos com recantos ui-ui, lendas misteriosas e grandes vistas sobre a cidade-luz cá das nossas (com fugidas até Sintra ou Cascais) podem ser os igredientes perfeitos para fazer o tal romance aparecer ou aquecer. Em boa verdade, não precisa de um date nem de um Dia dos Namorados para apreciar nenhum deles. Bem-vindos à cidade do amor.

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  • Atracções
  • Parques e jardins

Exóticos pelas espécies que exibem, desenhados à inglesa e à francesa, com mais ou menos pendor para o conceito de mata, ajardinados ou em jeito de parque florestal, os espaços verdes de Lisboa contam histórias da cidade e da sociedade, mas também sabem muito bem estar em silêncio e deixar-nos retirar deles o que têm de melhor. Alguns parecem pistas para correr, outros campos para brincar ao que quiser, outros ainda recantos convidativos ao namoro e às guitarradas. Temo-los graças a engenheiros, paisagistas, biólogos, botânicos, cidadãos – e jardineiros, claro – e todos eles fazem a diferença na cidade. Nesta lista, levamo-lo num passeio entre pássaros, arbustos e até pequenos lagos, mas também por séculos de uma Lisboa verde.

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