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©Junta de Freguesia da EstrelaJardim de Santos
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21 paragens obrigatórias em Santos e na Madragoa

Um jardim, cafés da moda, gelados a chamar pelo Verão, restaurantes imperdíveis e muito mais. Venha daí por Santos e Madragoa.

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Andar de bairro em bairro é descobrir o que cada um tem de melhor: Santos foi considerado o Distrito do Design no já longe ano de 2005 e a vizinha Madragoa ganha nova vida todos os dias. Depois da tão esperada abertura dos portões de ferro do Jardim de Santos, já não há desculpas para não explorar uma zona de clássicos, como o teatro A Barraca, mas onde também não param de florescer novidades. São cafés da moda, museus e galerias de arte contemporânea, bares e mercearias. E ali tão perto, na rota do icónico elétrico 28, um dos triângulos mais apetecíveis da cidade, louvado até pelo guia Lonely Planet

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21 paragens obrigatórias em Santos e na Madragoa

  • Mexicano
  • Santos

A lógica é muito simples: nem todas as manhãs têm de começar com uma meia de leite ou uma bica, também pode pegar numa margarita e dar os buenos dias com sotaque. Os donos do minimalista Dear Breakfast abriram um segundo espaço na cidade em Dezembro de 2018: Chérie Paloma é um café-restaurante mexicano para todas as horas, com ritmos mais latinos. Há huevos bem temperados, mas também guacamole e um bar de cocktails de autor, com mezcais e tequilas. No menu, haverá polvo na brasa, carnitas de salmão com cinco especiarias, enchiladas ou frango de mole negro, uma receita feita com um molho rico e dezenas de ingredientes.

  • Cafés
  • Santos
  • preço 2 de 4

O simpático Heim, que significa “casa” na Ucrânia, de onde vêm os donos, tem uma sala pequena mas bem aproveitada. Mas mais importante: vale a pena esperar pela chegada do prato, que demora entre 20 a 25 minutos. Tanto para comer a omelete com queijo e salada (4,50€), com fatias de cheddar derretido no interior, como as waffles de fruta e caramelo (5,80€), uma valente gulodice. Os brunches são todos bons, mas sugerimos arriscar no verde, mais saudável, a trazer uma torrada de abacate e ovos estrelados no ponto, além de iogurte com granola, fruta e mel.

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  • Santos

A Barraca conta com mais de quarenta anos de actividade. Neste palco não faltam clássicos para escolas, novidades frescas para todas as idades, conversas imaginárias entre grandes figuras da História. Mas faça como a companhia de teatro, nascida em 1976, sempre fez e não se esqueça do café-concerto: espreite o bar, cenário de festas, apresentações de livros e outras iniciativas. Ao domingo costuma haver milongas e é sempre uma feliz alternativa aos sítios para adolescentes.

  • Noite
  • Bares abertos de madrugada
  • Santos

Antes era o Main, agora é o MoMe. Inaugurado no final de Dezembro de 2017, o conceito inclui um bar que cheira a lounge e uma estátua que se destaca: o símbolo da Rolls Royce, que João Magalhães, proprietário do espaço (já o era do Main) adquiriu num leilão em Londres e que é conhecido como “The Spirit of Ecstasy”. Descendo as escadas para o piso zero temos a discoteca, com dois bares laterais, um ou outro sofá e uma pista de dança considerável. Espera-se ainda a abertura de um restaurante, no piso 1, lá para Fevereiro de 2019. Ali ao lado, não se esqueça de outros dois clássicos: Kremlin e Plateau.

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  • Geladarias
  • Santos

Abriu no início de 2018 quando a gelataria fechou a sua primeira loja, na Praça de São Paulo. A Avenida D. Carlos I é agora o quartel-general da Davvero: 260 metros quadrados, onde funciona a fábrica de gelados da marca e onde começaram a produção própria de pastelaria. Há panacotta de chocolate e de framboesa, cheesecake de lima ou de caramelo e brownie de avelã para além de 40 sabores de gelado disponíveis diariamente. Já imaginamos as filas quando o sol deixar de vergonhas. Mas não se esqueça: gelado é bom em qualquer estação, faça frio ou faça sol.

  • Museus
  • Estrela/Lapa/Santos

Não tem a dimensão de um Louvre, em Paris, ou de um Museu do Prado, em Madrid, mas como estes, também o Museu Nacional de Arte Antiga, na Rua das Janelas Verdes, não se vê num dia. É o museu português com mais tesouros nacionais e obras de referência: entre pintura, escultura, desenho, ourivesaria, mobília, arte asiática e africana, o acervo conta com cerca de 40 mil items dos séculos XII a XIX. Destacam-se, por exemplo, os Painéis de São Vicente, de Nuno Gonçalves, ou as Tentações de Santo Antão de Jheronymus Bosch.

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  • Arte
  • Arte contemporânea
  • Estrela/Lapa/Santos

Perto do Museu Nacional de Arte Antiga, esta não é uma galeria convencional e não é só por ser uma espécie de ponte artística entre Lisboa e o Brasil, onde também decorrem residências artísticas e serões com arte e vinhos. A cada exposição, a Wozen (acrónimo para World Citizenship) convida o público a conhecer os artistas e a meter as mãos na massa, com workshops para todas as idades. No andar de cima, há um estúdio de tatuagens, para reforçar a essência multidisciplinar do espaço. Os tatuadores são artistas convidados de diferentes partes do mundo com trabalhos autorais de produção exclusiva.

  • Compras
  • Santos
Paris:Sete
Paris:Sete

Em matéria de design de interiores, a Paris:Sete é a estrela-guia de Lisboa desde 1985. Situada num armazém Art Deco reformado, na zona de Santos ou Santos Design District, como em 2005 foi cunhado, ostenta uma irrepreensível colecção de mobiliário, objectos de design, livros e acessórios decorativos das marcas mais conceituadas. Das mesas Pixie ao trio de pássaros Ichisan, não faltam ideias para provar que os detalhes são tudo e que o belo e o confortável podem andar de mãos dadas.

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  • Francês
  • Estrela/Lapa/Santos
La Boulangerie
La Boulangerie

A cozinha está à vista e a primeira sensação é olfactiva e chega directamente do forno. Na Boulangerie, os olhos também comem e não só o que vem para a mesa. Nas paredes há mensagens escritas em ardósia, quadros e fotografias, pratos e azulejos combinados de forma inusitada e muitos objectos vintage, a espicaçar memórias. É sentar e escolher entre um croissant de massa folhada, estaladiça, pão variado, uma empada vegetariana de cogumelos – ou querer experimentar tudo e apostar no brunch (20€).

  • Compras
  • Arte, artesanato e passatempos
  • Estrela/Lapa/Santos
  • preço 3 de 4

Apesar do nome, nem só de serigrafia vive o CPS, que também facilita o acesso dos coleccionadores de arte a gravuras, xilogravuras, litografias, fotografias e arte digital, dos grandes mestres aos artistas emergentes. Fundado em 1985, seguindo um modelo editorial eclético e formativo, dispõe de uma coleção ímpar de mais de 2.600 obras. Feitas as apresentações, esta casa tem artistas em catálogo que nunca mais acabam. A parte mais difícil será decidir-se só por um.

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  • Museus
  • Estrela/Lapa/Santos

Além de uma enorme colecção de marionetas portuguesas tradicionais, o Museu da Marioneta tem no seu acervo uma significativa colecção do sudeste asiático, bem como outras respeitantes à ancestralidade africana e brasileira. Para além do circuito permanente e de exposições temporárias, aposta na sua forte relação com as artes performativas, promovendo regularmente espectáculos. Um óptimo programa para concretizar em família. 

  • Estrela/Lapa/Santos

Sempre foi uma das opções mais seguras para um jantar de qualidade em Lisboa. No antigo Convento das Bernardas, no coração da Madragoa, foi criado com uma cozinha de inspiração belga, mas hoje mistura-se com o receituário português em pratos feitos com produtos de máxima qualidade e trabalhados com mestria. Entre as especialidades, conta-se por exemplo o veado com trufas negras. O serviço, à moda antiga, é dos melhores da cidade.

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  • Italiano
  • Estrela/Lapa/Santos

Esta cucina de amici, como lhe chama Chiara Ferro, a cozinheira italiana de mão cheia à frente deste restaurante, é o equivalente à nossa tasca portuguesa – em vez de camisolas de clubes, há posters italianos, as cadeiras são como as antigas de escola, apertadinho mas nem por isso menos confortável. Não se pode é fazer às pizzas, porque na Osteria não as há. A comida é italiana genuína, da focaccia e lulas fritas à moda de Roma para entrada aos pratos de pasta fresca, como o ragu de bolonhesa e a de pesto de beterraba (que convence até aqueles que não gostam do sabor a terra). Também há almôndegas, uma lasanha de pão siciliano e um ambiente para lá de descontraído.

  • Arte
  • Galerias
  • Estrela/Lapa/Santos

O espaço expõe artistas nacionais e internacionais e o seu catálogo demonstra-o desde o início: Luís Lázaro Matos e Sara Chang Yan (Portugal), Renato Leotta (Itália), Adrián Balseca (Equador), Joanna Piotrowska (Polónia) e Rodrigo Hernandez (México). O italiano Matteo Consonni e o português Gonçalo Jesus abriram a Galeria Madragoa em 2016 e não perderam tempo, estiveram logo presentes na Arco Madrid em Fevereiro de 2017.

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  • Português
  • Estrela/Lapa/Santos

Já foi capa da Time Out e não é para menos. No Fauna & Flora servem-se pequenos-almoços, almoços e brunches a la carte – e ainda se promove o brinner (essa grande tendência que é o pequeno-almoço ao jantar). Das 10.00 às 18.00 há taças de iogurte com granola caseira e fruta da época (5€), de açaí com banana (6,50€) e smoothie bowls de frutos vermelhos ou detox (6,50€). As panquecas são as grandes estrelas na carta: altas e fofas, existem em várias versões a todas as horas do dia. Das de aveia e banana com iogurte grego e compota caseira da época (6€) às de frutos vermelhos com doce de leite (6,5€). Há também uma versão salgada, com bacon crocante, ovo estrelado, maple syrup e cebola caramelizada (6€).

  • Italiano
  • Estrela/Lapa/Santos
  • preço 2 de 4

Como rezam os nossos críticos, é preciso boa vontade para falar em restaurantes secretos 
nos dias que correm. É certo que continuam a existir alguns sítios clandestinos, alguns restaurantes menos falados (ou que querem
 ser menos falados), outros mal divulgados, mas secretos-secretos, na era da internet, admita-se, há poucos. Este Il Covo, restaurante para cima de informal na Madragoa, entra na categoria dos “não secretos, mas pouco divulgados”. E vale a pena. O primeiro convite é logo a mesa redonda 
da entrada, onde o dono, Luca Salvadori, faz pasta fresca todos os dias.

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  • Santos

Jantares de grupo ou festas de arromba, no Flat cabe toda a gente. Ocupa dois andares de um prédio alfacinha (são nove assoalhadas ao todo e um terraço com vista para o rio) e está disponível para ser alugado (já imaginou poder fazer aquele evento privado até 150 pessoas?). A sala de estar respira cultura com obras de arte e mobiliário de design singular: perfeito para o Instagram. Também há vinis para serem ouvidos e sofás confortáveis para longas conversas. Aos sábados, a partir das 23.00, está aberto ao público, com um bar a funcionar.

  • Português
  • Estrela/Lapa/Santos
  • preço 2 de 4

Há uns anos saiu Susana Felicidade, a chef. Depois foi a
 vez de Tânia Martins e depois ainda mudou o nome: caiu o Ideal, nasceu o Esperança. O registo é semelhante ao anterior e continua a justificar a visita. Na decoração, destacam-se os elementos portugueses que adornam o espaço castiço e lhe dão um ar revivalista, onde apetece estar e desfrutar sem pressa. Há tibornas, outros petiscos de índole portuguesa, há saladas e pratos para dividir que mudam com frequência.

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  • Arte
  • Galerias
  • Santos

No MONA, não há objectos à venda por "serem elegantes ou bem desenhados". O que conta é a ideia: se é um criativo, talvez este seja o espaço certo para vender as suas obras. Ou para expor, pois também funciona como galeria de arte e local de divulgação de jovens artistas. Entre os objectos expostos, pode encontrar um despertador que foge de si, um piaçaba que serve como porta canetas ou um balde que serve de candeeiro.

  • Compras
  • Mercearias finas
  • Santos

Comida Independente é uma mercearia e charcutaria com produtos de pequenos produtores de todo o país, onde tanto se vendem iguarias muito específicas, dignas de gastrónomos, como os legumes (Vasco Correia, da Moita) e o pão fresco do dia (de Adolfo Henriques, da Maçussa). A inspiração veio de lojas nacionais e internacionais como a Maison Plisson em Paris, a Manteigaria Silva, na Baixa, ou a Loja da Amélia na Ericeira.

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  • Santos

A Mila é uma mercearia, charcutaria, café e cozinha. O espaço, situado num prédio de 1837, era uma antiga oficina de design que, depois das renovações, mantém dois pilares da época. Para além de abrir portas bem cedinho, inclusive aos domingos, é fácil perder-se entre compras e snacks para enganar a fome, desde sandes de abacate e tomate cherry ou de presunto serrano e queijo a sopa de batata doce e gengibre. Dignas de nota são também as cervejas artesanais da Oitava Colina e os vinhos de pequenos produtores portugueses.

Outros bairros de Lisboa

  • Coisas para fazer

Comércio com história, negócios que cheiram a novo, restaurantes que são verdadeiros tesourinhos, arte dentro e fora de portas, sair à noite com estilo fora do epicentro nocturno lisboeta e ainda fazer outra mão cheia de coisas à beira rio. 

  • Coisas para fazer

"O cais do Sodré não é só bares de prostitutas, também é gente a alombar caixa de peixe e de fruta". A letra da música Cais do Sodré do fadista Rodrigo defendia que “também é cais onde embarca quem busca no mar o pão”, mas se fosse escrita hoje talvez acrescentasse que é cais de alguns dos melhores restaurantes e bares de Lisboa. Mas há mais no velho/novo bairro da cidade.

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  • Coisas para fazer

Clássicos de sempre e espaços que ainda cheiram a novo. Percorra as ruas do movimentado bairro em busca do melhor de Campo de Ourique.

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