Um clássico é um clássico e nem a cara lavada depois de tanto tempo fechado e a funcionar apenas com esplanada apagou a aura do Pão de Canela, o café e restaurante da Praça das Flores. Se a esplanada continua igual a sempre, lá dentro mudou tudo, estando o espaço agora mais funcional (finalmente há ligação entre café e restaurante) e moderno. A decoração ficou a cargo da catalã Isabel López Vilalta, responsável, por exemplo, pelo design do três estrelas Michelin El Celler de Can Roca, em Girona. A carta também teve direito a um upgrade pela chef Joana Duarte, que passou pelo Tapisco como sous-chef. Aos pratos de sempre, como o polvo à lagareiro (15,50€) e o bitoque na frigideira (12€), juntaram-se mais pratos para partilhar, dos peixinhos da horta com maionese vegan (9€) ao pica-pau da vazia (8€). Nos doces, continuam as benditas “farófias da Alice” (4€). E do lado do café, mantém-se a oferta generosa de pastelaria (os scones e os brioches são irrecusáveis). Aos fins-de-semana, já se sabe, é o brunch buffet que manda. Diferente, diferente, mas o café de bairro de sempre.
São os mesmos restaurantes, mas nem tanto. Ora trocaram a carta, ora mudaram o chef, ora renovaram o espaço, ora fizeram isto tudo de uma só vez. Nos últimos tempos, muitos dos restaurantes que bem conhecemos (alguns muito acarinhados) apresentam-se com novas roupagens, na esperança de que a mudança seja para melhor, claro. A lista que se segue vem provar que até os restaurantes mais clássicos e amados precisam de uma renovação de vez em quando e que os restaurantes-tendência têm de fazer o possível para continuarem a estar na moda.
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