Matcha
Gabriell Vieira
Gabriell Vieira

Os melhores novos brunches em Lisboa

Os novos brunches em Lisboa não obedecem a regras e vão buscar sabores a latitudes do mundo inteiro.

Cláudia Lima Carvalho
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Adivinha quem voltou? Não é que a moda tivesse alguma vez desaparecido, mas com o regresso à normalidade, voltam também os brunches nas suas mais variadas formas. São cada vez mais uma refeição para toda a hora e longe vão os tempos em que se resumiam a ovos e panquecas. Demos a volta ao mundo à volta da mesa do pequeno-almoço e estes foram os novos brunches em Lisboa que descobrimos. Dos lugares mais instagramáveis a pequenos segredos – ainda –, há mais de uma dezena de novidades na cidade. O ideal, é escolher e reservar mesa.

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Os melhores novos brunches em Lisboa

  • Princípe Real

Há uma cabana que se esconde no Príncipe Real, nas traseiras da Embaixada. Um sítio para se estar sem pressas, onde nem os carros que enchem a Rua da Escola Politécnica se ouvem. Um oásis entre plantas onde até nos dias frios se está bem, qual sala de estar. Lá dentro, há um jogo em cada mesa, como o dominó ou o 4 em linha. Há livros que se partilham e um gira-discos que pode tocar um disco de casa que tenha levado. Para os miúdos, um cesto cheio de brinquedos. Do menu brunch, apenas disponível aos domingos, é tudo pedido à carta, com várias escolhas menos convencionais como os pimentos assados recheados com cuscuz, acompanhados com batatas assada e salada (11€), ou uma shakshuka, aqui adaptada com os ovos a serem ladeados por espinafres e cebola, e uma base cítrica (10€). Para beber, há sumos naturais, mas a casa aposta forte nos cocktails de autor. Nos outros dias da semana, a proposta é uma viagem pelo mundo servida à mesa em tábuas que permitem provar vários pratos.  

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Cláudia Lima Carvalho
Editora de Comer & Beber, Time Out Lisboa
  • Compras
  • Decoração
  • Alcântara

Dificilmente se encontra combinação mais instagramável que esta que junta plantas a um brunch. A Curae já não é só uma loja de plantas, é também um café-restaurante. Se de segunda a sexta-feira há sempre um prato do dia (7,5€) e um prato da semana (8,5€), entre outras opções para pequeno-almoço e lanche, aos sábados as atenções viram-se para o colorido brunch (15€). Há crackers de cenoura e caril e homemade bread, húmus de beterraba e pasta verde de tremoços, rolinhos de courgette com pasta de tofú e hortelã, iogurte caseiro com granola de cacau salgado e banana grelhada, panquecas de trigo sarraceno com amêndoas, puré de maçã, manteiga de oleaginosas e fruta da época, café expresso ou chá dos sentimentos e sumo do dia. Se já chegou até aqui, percebeu que o menu é plant-based e vegan, mas é provável que em breve ganhe pratos vegetarianos e até sugestões com algumas proteínas animais. No final, é brindado com um voucher de 10% de desconto em plantas – se o pedido for longo, quem sabe se não tem até direito a uma de oferta.

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Cláudia Lima Carvalho
Editora de Comer & Beber, Time Out Lisboa
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  • Cascais

No Mercado de Carcavelos, o brunch não tem hora nem dia marcado nem tão pouco se faz de ovos. O Matcha, com uma esplanada de que é difícil desviar o olhar, abriu no antigo espaço do famoso Eduardo das Conquilhas, que mantém a cervejaria na Rua Capitão Leitão, na Parede, e os petiscos e as imperiais deram espaço a tostas, bowls, panquecas, sumos e cocktails. Joana Janeiro, a mente por detrás da marca, não é nova nestas andanças: é dela o Koa, na Costa da Caparica. Mas se por lá há menus brunch, pratos de ovos e tudo o que se espera de um restaurante feito à medida desta refeição, por aqui o conceito é outro, com uma carta mais fluida, que quer conquistar até aqueles que habitualmente torcem o nariz ao grande pequeno-almoço. Há, por exemplo, nachos em molho de tomate, feijão preto e queijo cheddar (6€) que até podem servir de snacks ao final do dia, tal como umas quesadilhas (Palomita 6,50€ e Calientita 7,50€). E os ovos tão habituais nos brunches, só se encontram numa tosta que tem o nome de Super Brunch (11€), ou não fosse feita com pão alentejano torrado, ovo escalfado, bacon, abacate, cogumelos e tomate cherry – acompanha com húmmus e salada.

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Cláudia Lima Carvalho
Editora de Comer & Beber, Time Out Lisboa
  • Cais do Sodré

O nome não se deve ao filme de Ryan Murphy com Julia Roberts e Javier Bardem, embora a ligação não seja totalmente descabida. Amor e comida nunca faltam, e a meditação também não fica de fora da equação. O Eat, Pray, Love, que pertence ao grupo que detém O Bom, O Mau e o Vilão e o Le Chat, é um café, restaurante e bar, com uma carta recheada de pratos (maioritariamente) vegetarianos pensada para agradar a todos. Durante a semana há várias opções de brunch, mas é ao fim-de-semana que vai encontrar um menu (16,50€) que inclui ovos escalfados com molho de curcuma em pão de fermentação lenta, salada de abacate, tomate e cebolinho e escolha entre panquecas de espelta com mel, agave, manteiga de amendoim ou coulis de frutos vermelhos ou açaí com flores campestres, granola, morangos, mirtilos, framboesas, manga e hortelã.

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Cláudia Lima Carvalho
Editora de Comer & Beber, Time Out Lisboa
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  • Campo de Ourique

Brunch não tem de ser sinónimo de manhã. No Coucou, aberto há apenas um mês e meio, comem-se grandes pequenos-almoços durante todo o dia. A casa pertence ao indiano Tushar Bawa e à ucraniana Dariwa Selikhova, que quiseram trazer para Campo de Ourique uma fusão de sabores, vindos de muitas partes do mundo. O café de especialidade é uma das bandeiras do café intimista, mas não é a única. Entre os pratos mais requisitados estão um hambúrguer matinal (8,5€), com abacate, ovo e bacon; o croque madame (8€), com fiambre, queijo, molho de espinafres e ovo estrelado; e a tosta de quatro queijos (7,5€). Se for do tipo indeciso, atire-se ao prato de brunch (15€). Vem bem recheado com ovos benedict, torradas, manteiga, um complemento à escolha (entre salmão, bacon e salsicha), um iogurte com granola e fruta, panquecas com mel, sumo de laranja natural e café.

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Teresa David
Jornalista
  • Cascais

Se há coisa que a cozinha não precisa de ter é hora, especialmente quando a fome aperta. No Mâide, as portas abrem às 9.30 e só se fecham mesmo à noitinha, para lá da hora do jantar. O dia arranca com uma carta de pequeno-almoço e brunch que, às 12.30, é substituída por outra recheada de pratos de diferentes lugares do mundo. “All day exotic food”, lê-se ao fundo, por cima do balcão forrado a azulejos. O espaço em tons terrosos, com o castanho das madeiras e o verde das plantas, dá ares de restaurante instagramável onde a comida saudável se cruza com o brunch. E há tudo o que se espera: além dos ovos benedict (6€) e das panquecas – clássica com mel, nutela, doce ou maple syrup (4€), ou salty com bacon, ovo estrelado e maple syrup (5€) –, há uma tosta de abacate com ovo escalfado, tomate cherry e microleaves (7,5€); um bagel com salmão fumado, queijo creme e cebolinho, ao qual ainda pode ser acrescentado um ovo escalfado (6,5€); granola feita ali com iogurte grego, mel e fruta da época (4€), e até pão de banana com manteiga e flor de sal (2,5€). Há ainda alguns pratos curiosos para manhãs tardias, como tacos de camarão (8,5€) e de atum (9€) ou até um combinado de sushi e sashimi (20 peças, 20€), servido apenas ao fim-de-semana.

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Cláudia Lima Carvalho
Editora de Comer & Beber, Time Out Lisboa
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  • Cais do Sodré

Abriu ainda na primeira metade do ano e tornou-se imediatamente num dos sítios obrigatórios na cidade, em grande parte pela vista para o rio e pela boa onda – o mais provável é até já ter tropeçado em fotografias ou stories deste rooftop. O Javá fica no topo do 8Building, antigo edifício dos CTT no Cais do Sodré. Pierre e Margaux, responsáveis por outros espaços da cidade, criaram uma decoração que é sóbria e tropical-urbana ao mesmo tempo. A zona interior é ampla e bem decorada, com veludos azuis escuros, mas o ex-líbris é o terraço, com lugares altos numa espécie de balcão para o Tejo, e mais mesas para juntar os amigos. De sexta a domingo (10.00-16.00), há brunch com menu à la carte, pelo que pode escolher se quer começar com uma salada de frutas (7,5€), uma granola com iogurte (10€), ou um açaí tropical (10€), ou saltar logo para as panquecas (a partir de 10€, torres dignas de ataque e de foto), ou uns ovos turcos com espetos de cordeiro e pão sírio caseiro (15€). Também pode escolher uns ovos com gravlax caseiro de salmão (15€) ou abacate em duas formas (14€), servido com salada, cevada crocante, tomate ou pão de massa-mãe torrado. Há ainda uma tábua para duas pessoas (26€) com sabores do Médio Oriente. Nos outros dias da semana, o Javá serve jantares e recebe pop-ups de vários pequenos negócios. A carta de cocktails é bem recheada.

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Cláudia Lima Carvalho
Editora de Comer & Beber, Time Out Lisboa
  • Cascais

Industrial-tropical-brunch-every-day-all-day: o conceito é inusitado (e quase difícil de dizer), mas resume-se, numa tradução livre feita por nós, a ovos, abacate, salmão ou café de especialidade servidos a toda a hora num sítio com boa pinta. Este Kafeine atracou há um mês na Marina de Cascais e trouxe um brunch, até agora ali inexistente, e uma carta exótica à ala dos restaurantes. Na carta, ao estilo volta ao mundo, encontra taças de açaí (3€), com morangos, banana, granola e goji, e pudins de chia (3€), com leite de coco, kiwi, romã, framboesa e alperce. Há panquecas e waffles ao gosto do freguês, como a de morangos e mirtilos (5,50€), ou a de bacon e manteiga de amendoim (5,50€), às quais pode acrescentar um rol de extra toppings, a um euro cada. Na secção das bowls, conte com opções como o havaiano poke de atum (13€), com o peixe marinado, abacate, edamame, nori, coentros, malagueta, lima, pickle de gengibre, wakame, cebolinho e arroz, ou o japonês tataki de salmão (12€), aqui em versão salada, com salmão braseado, feijão de soja, rabanete, cenoura, pepino, sementes de sésamo, coentros, nori, lima e molho miso. Os ovos, o “ex-libris da carta”, surgem nas mais diversas versões e sempre com pão rústico, entre outros ingredientes.

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  • Vegano
  • São Vicente 

Doses generosas, muito coloridas e vegan. No Tataoim (não se aflija, lê-se tátáoim), que abriu em Setembro no Bairro América, perto de Santa Apolónia, pelas mãos do casal brasileiro Rodolfo e Bárbara Rodrigues, servem-se refeições de origem vegetal, sem ingredientes de origem animal ou artificial, nas quais se incluem adaptações de pratos tradicionais brasileiros, como feijoada ou moqueca. O brunch (13€), servido todos os dias, é das refeições mais requisitadas e é bem completo. É composto por dois pães de beijo (feitos com batata doce laranja), mini croissants, pão (cenoura e cúrcuma, batata ou abóbora e especiarias), três acompanhamentos (hummus, tomate confit, caponata de beringela, manteiga vegan, chocolate, manteiga de amendoim, geleia ou ricota), uma bebida quente (entre expresso, abatanado ou chá), uma bebida fria (sumo do dia ou chá fresco) e um doce (cookie de amendoim, aveia e chocolate, fruta com granola ou fatia de bolo).

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Teresa David
Jornalista
  • Noite
  • Cafés/bares
  • Chiado/Cais do Sodré

É, provavelmente, o brunch mais surpreendente da cidade, ou não fosse este Copa, instalado numa antiga loja de roupa na Rua dos Mastros, um bar dedicado à cachaça. Aberto desde Junho, o brunch tropical ao fim-de-semana foi uma ideia que se experimentou e pegou. Tem o preço fixo de 25€ e inclui um petisco de entrada, um prato e acompanhamento, sobremesa e café. Para beber, é claro, está incluído um cocktail. No Copa, há até a possibilidade de fazer uma degustação de quatro cachaças (entre 10€ e 12€), com explicações sobre os vários tipos e a sua origem, mas há também outras que incluem runs especiais, tequila, mezcal e pisco (entre 11€ e 20€). O bar tem bebidas que não se encontram facilmente, como o gin peruano Amazonian, com botânicos da Amazónia (7,5€), ou o Ceylon Arrack (8€), uma bebida tradicional do Sri Lanka, destilada da seiva da flor de coco, que só pode ser apanhada à mão.

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Cláudia Lima Carvalho
Editora de Comer & Beber, Time Out Lisboa
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  • Lisboa

Desde o café Negrita até à pastelaria da Zukar, o novo Maria Food Hub assume-se como um ponto de encontro dos Anjos. A inspiração é internacional, mas os ingredientes são predominantemente portugueses. De segunda a domingo, de manhã à noite (a cozinha está aberta quase 12 horas), há sempre saladas, bowls, hambúrgueres e diversos outros petiscos. Ao pôr-do-sol, a combinação-chave é ostras e vinho. De manhã, das 09.00 às 15.30, há opções para pequeno-almoço e brunch, como granola caseira (5€), com iogurte grego, fruta e mel de Trás-os-Montes; tosta aberta de polvo cozido e pimentos (8€); ou a já popular shakshuka Maria (8,50€), um prato vegetariano típico do Médio Oriente, com ovos estufados, batata-doce e espinafres, a que foi acrescentado um molho de amendoim para contrastar com o tradicional sabor picante. Para acompanhar, recomendam-se os sumos naturais (3€) ou o Maria café (2,50€), o café da casa feito com grãos Negrita.

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Raquel Dias da Silva
Jornalista, Time Out Lisboa
  • Intendente

O brunch mais Infame de Lisboa está diferente. Desde Setembro que é André Rebelo, o novo chef do restaurante do hotel 1908, que serve os pequenos-almoços reforçados aos fins-de-semana. A nova carta conta com uma opção mais tradicional, uma versão para vegetarianos e outra para crianças. Para os carnívoros, a refeição (17€) inclui uma bebida quente, um sumo de laranja e um cocktail, uma sandwich de brioche com bacon, cheddar, cebola roxa e ovo estrelado, papas de aveia com chia, halloumi e guacamole, fruta, um croissant (e respectivos acompanhamentos) e uma sobremesa, entre churros de batata doce e doce de leite ou panqueca de mirtilos e molho de baunilha. No menu vegetariano (17€), quase tudo se mantém, à excepção da sandwich, que se transforma num wrap com hummus de beterraba e legumes, e do halloumi, que é substituído por abacate assado. O brunch infantil (8€), para menores de 12 anos, é composto por um sumo de laranja, papas de aveia, um croissant, panquecas e Nutella.

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Teresa David
Jornalista
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  • Avenida da Liberdade

A decoração é improvável no Oui Mais Non, aberto há cerca de um ano no número 180 da Avenida da Liberdade, onde antes morava a Ladurée. De estilo clássico, mas também contemporâneo, a estética combina a realeza francesa com o punk inglês. E a carta viaja ainda mais. O menu cobre muitas nacionalidades, em refeições que acompanham todos os momentos do dia. Serve almoços e lanches, mas o rei é o brunch. Há três opções para o reforço matinal: o short & sweet (12€) apresenta uma selecção de pães e bolos com manteiga, compota ou queijo creme, um iogurte à escolha, sumos naturais, águas ou refrigerantes e uma bebida quente; o brunch lovers (18€) oferece um shot detox, um iogurte ou panqueca à escolha, ovos, sumos naturais, águas ou refrigerantes e uma bebida quente; e o OMN, o mais completo (24€), inclui tudo o que está no brunch lovers, mas acrescenta um prato de fruta e um cocktail mimosa.

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Teresa David
Jornalista

Mas há mais...

  • São Sebastião

É um dos brunches mais cobiçados da cidade e não é só pelo sítio ou a pastelaria afamada. O Restaurante Varanda do Ritz Four Seasons, comandado pelo chef executivo Pascal Meynard, voltou a encher as suas mesas com um farto buffet – um dos muitos prazeres que a pandemia nos havia tirado. Ao fim-de-semana, a proposta do hotel é agora um brunch que dá a volta ao mundo – o destino vai mudando. 

Aos poucos, volta tudo ao seu lugar: a estação de sushi com o peixe e o arroz a serem preparados ao vivo, a zona de marisco e ceviches, a de padaria e pastelaria, ou a de queijos dos mais variados destinos (portugueses, franceses ou italianos). Nos quentes, voltou a zona de carvão com pratos de peixe e de carne, além de opções vegetarianas. Conforme o fim-de-semana, pode haver picanha na brasa, para uma viagem até ao Brasil, ou borrego marinado com ervas finas com arroz oriental e legumes com cominhos e coentros para um salto até ao Médio Oriente. Mas isto são apenas algumas das opções mais fora da caixa – até porque não falta nenhum clássico do brunch. Panquecas, French toast, waffles, iogurtes caseiros ou os clássicos ovos Benedict do Ritz, salgadinhos, pães e manteigas aromatizadas. Para os miúdos, até hambúrgueres pode pedir. E ainda nem chegámos aos doces onde a pastelaria de Fabian Nguyen está bem representada: seja nos macarons, nos éclairs ou no clássico Ritz mille-feuille. Vá com tempo, disposição e apetite, mas não se esqueça de reservar mesa. O brunch está disponível apenas ao fim-de-semana (sábados e domingos, das 12.30 às 16.00) e tem o preço de 80€ (crianças até aos seis anos não pagam e entre 6 e os 12 anos usufruem de 50% de desconto). No preço estão incluídos cafetaria e sumos do dia, mas à carta pode pedir para acompanhar com champagne, vinho ou cocktails.

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Cláudia Lima Carvalho
Editora de Comer & Beber, Time Out Lisboa
  • Cafés
  • Grande Lisboa

Dizemos que é mais do mesmo, mas em bom. Afinal, este ano trouxe boas novidades para o Fauna e Flora e para o Dear Breakfast. O primeiro, já com duas casas em Lisboa, tem um novo espaço cheio de plantas – e de pinta – em São Pedro do Estoril e na carta não faltam as panquecas, bowls e smoothies que deram fama à marca. Já o Dear Breakfast continua a crescer em Lisboa e já serve pequenos-almoços simples ou reforçados no número 16 do Largo de Santo António da Sé, em Alfama. De uma lista bem recheada destacam-se os famosos ovos benedict (10€), florentine (7.5€) e royal (10€).

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Cláudia Lima Carvalho
Editora de Comer & Beber, Time Out Lisboa

Outras novidades gastronómicas

  • Noite

As novidades na noite lisboeta são das mais diversas espécies e multiplicam-se de tal forma que é quase impossível chegar a todas. Mas a verdade é que nós bem tentamos. Entre novas esplanadas, terraços, rooftops, ou espaços preparados para as noites mais frias, há nesta lista opções para os apreciadores de cerveja, para os enófilos e até para os que não dispensam um bom cocktail. É só conferir os novos bares que abriram em Lisboa nos últimos meses, escolher o veneno favorito e proceder ao levantamento (moderado) do copo.

Um ano tem 52 semanas e não há uma em que os nossos críticos gastronómicos tenham descanso, especialmente Alfredo Lacerda, incansável bom garfo, embora nem sempre fácil de agradar. Luís Monteiro juntou-se este ano a esta epopeia de visitar restaurantes anonimamente e também não fica atrás. Vale a pena lembrar, que um crítico só visita um restaurante três meses depois da sua abertura, embora nas suas visitas também estejam incluídos alguns clássicos da cidade e outros segredos.

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