Bastardo - Tio Patinhas
Fotografia: Arlindo CamachoChamuça de Pato, foie gras, shitake e gema de ovo do Bastardo
Fotografia: Arlindo Camacho

Os melhores restaurantes de fusão em Lisboa

Desconfiamos de restaurantes especializados em sushi e hambúrgueres ou pizzas e comida chinesa, mas não temos nada contra os que juntam num único prato diferentes culturas gastronómicas. Estes são os melhores restaurantes de fusão em Lisboa

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Os chefs dos melhores restaurantes de fusão em Lisboa vão buscar inspiração ao mundo inteiro e não têm medo de a misturar com as mais clássicas especialidades portuguesas.

Os melhores restaurantes de fusão em Lisboa

  • Cozinha contemporânea
  • Baixa Pombalina
  • 4/5 estrelas
  • Recomendado
O Bastardo rompe com todos os preconceitos à volta das cozinhas de hotel. A sala é luminosa, a decoração é descontraída – uma cadeira de cada nação diz tudo sobre ela – e a ementa, portuguesa mais contemporânea, tem sentido de humor. Ou não servissem pratos como O Caçador (coelho de escabeche, cebola roxa, batatinha e alecrim), o Tio Patinhas (chamuça de pato, foie gras, shitake e gema de ovo) ou o Macaco (banana, amendoim, caramelo e mais banana). Na cozinha está, desde o final de 2016, o chef Marcos Silva.

Mais:
- O couvert chega à mesa numa caixa feita de Lego (atenção às criancinhas).
- Quer ter um jantar romântico? Peça as mesas ao lado das janelas.
- Já que está num hotel, beba um aperitivo antes do jantar.
  • Global
  • Chiado
  • 5/5 estrelas
  • Recomendado
Estão para aparecer em Lisboa mesas tão românticas como as que ficam ao lado do aquário das medusas do Largo – é um bom cenário para pedir a cara-metade em casamento. Aliás, todo o restaurante, decorado por Miguel Câncio Martins, é bonito. A cozinha, que foi de Castro e Silva, passou para Louis Anjos e agora está nas mãos de Paulo Silva, tem especialidades como o bife tártaro, as lulas salteadas com camarão beurre blanc ou o magret de pato com risoto de espargos verdes e trufas. No final, peça a mousse de chocolate zero graus com praliné de avelã.

Mais:
- Nos fins-de-semana dos meses frios servem cozido em buffet (a 18€).
- Não se coíba de atacar o couvert: a broa de milho, o pão de centeio e o de sementes são óptimos
- Há serviço de valet parking aos jantares.
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  • Avenidas Novas
  • 4/5 estrelas
  • Recomendado
Ovos verdes, croquetes de vitela, pastéis de massa tenra, lulinhas fritas e favinhas com coentros de bacon. Venham as modas que vierem, vamos sempre gostar de restaurantes que sirvam este tipo de petiscos – com qualidade, note-se. No Mesa do Bairro, um espaço bonito, forrado a madeiras e com boa luz, sabem-no e gostam de o provar todos os dias aos clientes. Há também outros pratos mais consistentes, como a açorda de bacalhau e as costeletas de cordeiro com molho de hortelã, e há uma garrafeira no restaurante para quem quer ir às compras.

Mais:
- Tem uma secção especial de bifes: lombo ou vazia e quatro molhos diferentes.
- É um óptimo restaurante para grupos (já com menus feitos).
- Aos domingos o prato do dia é cozido.
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real
Pratos sem glúten, peixes vindos da pesca sustentável, muitos produtos biológicos, uma aposta declarada nos fornecedores locais e materiais de arquitectura e decoração que demonstram preocupação com o ambiente. Esta é a filosofia do restaurante do Inspira Santa Marta Hotel, que não seguiu a última tendência da cozinha, mas tem este tipo de orientação desde que abriu, há mais de cinco anos. A cozinha é, fazendo jus ao nome, de inspiração e sabores mediterrânicos, mas os pratos são bem consistentes e saborosos. Exemplos? Risoto de camarão e lima ou pernil de porco com tomate e migas.

Mais:
- O chef chama-se João Silva e gosta de misturar produtos do país inteiro.
- Ao almoço tem pratos do dia, mas também um buffet.
- Também serve pequenos-almoços. De hotel, relembramos.
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  • Fusão
  • Alcântara
  • preço 3 de 4
  • 5/5 estrelas
  • Recomendado
Se o que procura para jantar é um ambiente calmo, não vale a pena entrar no elevador que o leva ao Rio Maravilha. Este gastrobar é um sítio fervilhante, onde corre algum sangue brasileiro, com muita agitação, música alta, algumas festas em noites de fim-de-semana e comida arrojada. No final de 2016, o chef Diogo Noronha foi substituído pelo chef Bruno Dal Bianco, metade italiano, metade brasileiro, que vem continuar a linha deixada pelo antigo cozinheiro, mas introduzir pratos de fusão mediterrânica, portuguesa e do Brasil, claro.

Mais:
- Todas as salas têm uma decoração diferente.
- Mesmo que não esteja aflitinho, passe pelas originais casas de banho.
- Os cocktails também fazem parte da experiência Rio Maravilha.
  • Bairro Alto
  • 4/5 estrelas
  • Recomendado
Foi dos primeiros restaurantes de Lisboa a conseguir um equilíbrio ajustado entre o bom ambiente, a cozinha portuguesa moderna e os preços baixos. Tudo isto a funcionar dentro de um hostel, quando ainda ninguém gostava de embirrar com os sítios frequentados por turistas. Entretanto outros espaços com o mesmo conceito apareceram, mas o The Decadente continuou a ser uma boa aposta para quando: 1) somos muitos e não queremos gastar muito; 2) somos muitos e queremos beber uns copos no mesmo sítio; 3) somos só dois, mas queremos um sítio com onda.

Mais:
- A esplanada é aquecida no Inverno e há um bar no exterior.
- Duas apostas seguras: o “melhor bife do miradouro” e o arroz malandrinho de peixe e marisco.
- Aos fins-de-semana tem brunch das 12.00 às 16.00
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  • Lumiar
  • 4/5 estrelas
  • Recomendado
Já não há Chakall nem turbantes, já não há David Page (que o substituiu), mas ainda há boa carne argentina, muita queda para a parilla (a churrascada dos argentinos) e outros pratos cheios de sabor. À frente da cozinha está João Oliveira, que continua a dividir o menu pelos pratos de Carne e Alma. Entraña Wagyu da Austrália, olho de boi da Argentina ou costeletas de borrego com chimichurri da Nova Zelândia na primeira categoria; risoto com bacalhau fumado ou magret de pato com polenta no segundo grupo.

Mais:
- Prove as maravilhosas empanadas argentinas de entrada.
- Há um menu chamado 5 passos e 1/2, para duas pessoas.
- Olhos bem abertos para os doces, um dos fortes da casa.

Mais restaurantes em Lisboa

Do Minho ao Algarve, do interior ao litoral – não é preciso sair de Lisboa para experimentar os melhores sabores da cozinha portuguesa. Açordas, bacalhaus, rissóis e pataniscas. Entremeadas, croquetes, cozidos e empadões – o que não faltam nestes restaurantes de cozinha tradicional em Lisboa são especialidades do país inteiro.      Recomendado:Os melhores restaurantes em Lisboa até 20 euros
  • Indiano
Nesta lista não faltam chamuças, caris de camarão, pães naan quentinhos e boa comida indiana. São oito restaurantes, cada um com as suas especialidades e um deles perito em fazer dosas, uns crepes gigantes que se comem na Costa do Malabar, voltada a Ocidente, do lado do Oceano Índico. Será que as suas papilas gustativas aguentam esta viagem pelos melhores restaurantes indianos em Lisboa?   Recomendado: Os dez melhores restaurantes do mundo em Lisboa
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  • Japonês
A oferta de restaurantes japoneses em Lisboa cresceu em larga escala nos últimos anos. Nem tudo o que abriu, porém, tem a qualidade de matéria-prima desejada ou mãos que a saibam tratar como merece. Bem espremidos, são poucos aqueles servem bom sushi, seja ele mais ou menos tradicional, mas confecionado com talento. São poucos, mas já fazem um conjunto agradável. Ei-lo. 
Comer vegetais cozidos e sensaborões é coisa do passado. Se não acredita, explore esta lista com os dez melhores restaurantes vegetarianos em Lisboa, capazes de tornar as couves de bruxelas em verdadeiras estrelas de passerelle – que, ainda por cima, lhe vão fazer bem à saudinha.   Recomendado: Os melhores restaurantes saudáveis em Lisboa
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