Il Covo
Fotografia: Francisco Santos
Fotografia: Francisco Santos

Os melhores restaurantes na Lapa e na Madragoa

O Guia de Restaurantes Time Out 2018 não seria o mesmo sem eles. Conheça estas cinco mesas obrigatórias na zona da Lapa e da Madragoa

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Do pesto de beterraba da Osteria aos ovos com alheira da Taberna da Esperança. Dê uma voltinha gastronómica pelas zona da Lapa e da Madragoa. 

Os melhores restaurantes na Lapa e na Madragoa

  • Estrela/Lapa/Santos

Chega em 2018 aos 40 anos e isso é razão mais do que suficiente para lá ir festejar com os donos, Viviane Durieu e António Moita, o facto de se aguentarem há tanto tempo com um restaurante tão especial. Especial porque funde várias cozinhas - da perdiz à Convento das Bernardas à raia au beurre noir, das lamejinhas aos medalhões de veado com trufas, há um pouco de tudo -; especial porque um restaurante num antigo convento, com mesas no claustro é de filme; e especial porque há sempre um ou outro famoso sentado à mesa.

Perfeito para: um jantar de topo num sítio onde os restaurantes do género não abundam.

Obrigatório provar: o linguado à meunier.

  • Estrela/Lapa/Santos

O rol de táxis e Ubers que param à porta do restaurante, de onde saem pessoas ainda a arrastar um “thank you” atestam a verdade dos factos: aqui há mais turistas que jornalistas. E às vezes, há que admitir, eles é que sabem o que é bom. Este antigo restaurante, reinventado há uns anos pelo brasileiro Ivan Fernandes, é bom. Tem uma gastronomia do mundo em pratos como o risoto de moqueca de camarão, a scamorza panada com nabiça e pêra ou o hambúrguer de borrego com arroz selvagem.

Perfeito para: um jantar romântico, numa sala antiga de um antigo palacete do século XVIII.

Obrigatório provar: a beringela assada, caramelo de miso e pistáchio.

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  • Italiano
  • Estrela/Lapa/Santos
  • preço 2 de 4

Fica numa ruela perdida da Madragoa e está entre os restaurantes mais escondidos de Lisboa. É, contudo, uma arca do tesouro que merece ser aberta por todos os apreciadores da vera cucina italiana. Primeiro porque fazem pasta fresca todos os dias das 16.00 às 19.00 e convidam quem quiser a assistir; segundo porque o Luca Salvadori, o cozinheiro, traz todos os dias peixe fresco da Costa da Caparica e diverte-se a inventar pratos com ele; terceiro porque tem um tiramisù caseiro muito bom. E quarto… ligue já o gps.

Perfeito para: levar o engate secreto em início de relação (ou a amante, também vale).

Obrigatório provar: a carbonara com guanciale, ovo e queijo.

  • Italiano
  • Estrela/Lapa/Santos

Chiara Ferro é uma cozinheira italiana de mão cheia, conhecedora da gastronomia do seu país de origem até ao tutano, mas não lhe venha cravar pizzas que na Osteria não as há. Chiara é também autora de um útil livro de massas, o Al Dente, mas não vá até à Madragoa só para isso (pode ir, mas fica a perder), porque há muito mais para além delas. Há almôndegas, uma lasanha de pão siciliano e outros pratos na linha Osteria, mais estilo tasca, a preços ajustados ao que se serve e um ambiente para lá de descontraído.

Perfeito para: descobrir aquilo que os italianos entendem como “tasca”.

Obrigatório provar: a pasta al pesto di rapa rossa, isto é, pesto de beterraba.

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  • Português
  • Estrela/Lapa/Santos
  • preço 2 de 4

Susana Felicidade passou a sua Taberna Ideal a outra gerência há uns anitos, e os novos donos escolheram deixá-la tal qual na mesma. Os pratos continuam a ser todos para dividir, as cadeiras e as loiças seguem a lógica “cada uma de sua nação” e consta que até algumas as pessoas na cozinha são as mesmas. Escusado será dizer que ainda se comem boas tibornas, saladas e outros petiscos - caso do à braz de legumes - além de outros pratos que vão rodando com frequência. Só é pena ouvir-se mais inglês e francês que português.

Perfeito para: comer muito e pagar pouco numa zona cada vez mais turística.

Obrigatório provar: os ovos com alheira de caça.

Outros bairros, outras mesas

Avenida da Liberdade é sinónimo de compras de luxo e, durante alguns dias, também equivale a boa música, mas quando a fome aperta, a rua mais cara da cidade também tem restaurantes para todos os gostos (e carteiras). Bom apetite.

É o bairro com as lojas mais alternativas, as noites mais coloridas e os restaurantes do momento. A oferta é variada e não desilude. Asiáticos, italianos, cozinhas de autor: abram alas para a família real de restaurantes do Príncipe Real.  

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