Fabrica Coffee Roasters
Fotografia: Arlindo CamachoCafé da Fabrica Coffee Roasters
Fotografia: Arlindo Camacho

21 sítios para beber café de especialidade em Lisboa

O que é isto do café de especialidade? Descubra nos melhores sítios para beber café de especialidade em Lisboa.

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É aquele amigo que está sempre lá nas horas difíceis, nas manhãs complicadas depois de uma noitada ou para aguentar firme mais um dia. Pedimos uma bica e, juntamente com uma chávena fumegante, veio uma lição sobre café de especialidade: os grãos não têm defeitos e são todos produzidos a no mínimo 1100 metros de altitude. Motivo, também, para o preço não ser o de um café expresso normal na tasca mais próxima (esse feito com café comercial). Além de lhe dar uma lista com os melhores sítios para beber café de especialidade em Lisboa, fizemos um ABC do café, a comparar os dois tipos. Ora veja aqui

Recomendado: Os melhores sítios para tomar café em Lisboa

21 sítios para beber café de especialidade em Lisboa

  • Cafés
  • Grande Lisboa

Paula Pereira conheceu o maravilhoso mundo do café de especialidade quando começou a estudar o que queria servir no seu café, em Paço de Arcos. As bebidas de café são feitas com 100% arábica do Peru, produzido a uma altitude de 1800 metros, com aroma a caramelo e passas
– tem expressos (1,20€), galões (2,50€), cappuccinos (2,80€) ou café de filtro (2,50€). “Não é para beber a bica e despachar. É um sítio para estar”, diz. Na carta tem opções para pequenos-almoços, brunches, almoço e lanche, das panquecas insufladas aos ovos ou tostas com pão de fermentação lenta.

  • Chiado/Cais do Sodré

A prata da casa deste café, que combina o melhor do pequeno-almoço com o melhor do almoço, é o café de especialidade que Ana Lopes insiste em ter para servir os cappuccinos e o expresso com a moagem certa, da Olisipo Coffee Roasters. Para comer, há uma carta com comida portuguesa influenciada pelas cozinhas do mundo, feita com ingredientes sazonais de produtores locais – ao pequeno-almoço escolha os ovos, ao almoço opte por um dos pratos do dia (7,50€).

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  • Saúde e beleza
  • Cabeleireiros
  • Campo de Ourique

Um três em um improvável: loja, cabeleireiro e café. O projecto
de Natasha Cálem é amigo do ambiente, e isso prova-se pelas marcas que escolhe para as suas prateleiras e pelo sistema de reaproveitamento de água no cabeleireiro. Na zona do balcão, serve pequenos snacks saudáveis, como bolachas de amêndoa ou bolinhas de amendoim, mas mantém o foco noutra coisa: o café de especialidade. Aqui bebe-se café que vem da torrefactora Sgt. Martinho.

  • Chiado/Cais do Sodré

Seja um early bird ou não, este café-restaurante ao pé de São Bento tem pequenos-almoços para servir, da omnipresente tosta de abacate aos ovos Benedict. A máquina de café
 está logo à entrada, com os grãos prontos a serem moídos no momento para expressos (1,20€), americanos (2€) ou cappuccinos (2,50€), com hipótese de escolher o leite de amêndoas (0,80€).

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  • Compras
  • Grande Lisboa
Nomad Goods
Nomad Goods

Com um néon rosa-chiclete a espreitar cá para fora, a Nomad Good nasceu em Santos das mãos de Natália Vitorino. É 
uma loja despretensiosa, cheia de minimalismos e que põe o design num altar. E, não sendo suficiente, ainda tem um café. Natália compra o café na Olisipo, do lote Nossa Senhora Brasil, até porque, diz, “é o mais versátil para fazer as bebidas e usar com leite, por exemplo”. O menu não é longo: há expressos, americanos, lattes, cappuccinos, macchiatos e iced lattes.

  • Cafeteria
  • Lisboa

A história desta fábrica começa na Alemanha, país onde Stanislav, o dono, viveu antes de vir para Portugal, e de onde veio a Probat, a máquina de torrefacção que torra cinco quilos de café em 15 minutos. Todos os dias passam por ela grãos de café do Brasil, da Etiópia e da Colômbia, que são transformados em expressos, americanos, lattes e cappuccinos, ou então embalados em sacos de 200 g e 500 g para serem levados para casa.

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  • Compras
  • Mercearias finas
  • Santos

Nesta mercearia, carregadinha de bons produtos de pequenos produtores de todo o país, serve-se tudo o que está nas prateleira. O café é de especialidade, com origem identificada, torrado pela Sgt. Martinho e moído no momento (1€) e pode acompanhá-lo com uma fatia do pudim de Abade de Priscos de Miguel Oliveira (que está para abrir uma catedral deste pudim em Lisboa), mas há também tábuas de queijos e enchidos, de conservas e, volta e meia, há bar de vinhos.

  • Cafés
  • Grande Lisboa

No Cotidiano, no Chiado, há all day food, comida que se come a toda a hora, independentemente de ser um prato de ovos, uma torre de panquecas ou uma sopa, em versões vegan ou normais, sem esquecer opções sem glúten. Há tostas e bons pães doces caseiros, como o de banana ou uma versão de coco e três opções de ovos. Para beber há sumos prensados a frio sempre a rodar, batidos, bebidas com café de torra natural e o copo ao final da tarde também se pode fazer com vinho a copo.

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  • Cafeteria
  • Chiado/Cais do Sodré
  • preço 2 de 4

Este Hello, Kristof, assumidamente de inspiração escandinava, é um misto de cafetaria com espaço para consulta de revistas independentes (na próxima semana, o stock vai aumentar). O café é 100% arábica e moído na hora e todas as bebidas derivadas são recomendáveis – o latte parece veludo, acredite. Se tem um computador portátil a precisar de conhecer novos ares, é o sítio certo para ir – agora a sério, é um óptimo café para trabalhar.

  • Cafeteria
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

Para uma lição sobre bom café,
 vá até à Simpli. Aqui todos os cafés são de especialidade e de pequenas produções familiares, sempre a rodar. São servidos com todos os preceitos a que um café obriga: uma gramagem específica por chávena a ser tirada entre 20 e 26 segundos. Nos primeiros 20 segundos sai para a chávena todo osabordocafé,eapartirdaíésó cafeína, explica o responsável. Aqui, além de um bom expresso (1,10€), lattes ou um cappuccino, há pastelaria feita na casa, de tarteletes a croissants, de caracóis sem frutas cristalizadas
a arrufadas, não esquecendo uma boa oferta de pães. Ao almoço há sempre uma focaccia e pizza, e aos fins-de-semana e feriados serve-se brunch (8,50€ a 15€), porque nem só de expressos vive um apreciador de café.

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  • Europeu contemporâneo
  • Estrela/Lapa/Santos

Henrique esteve a trabalhar como barista na Fábrica Coffee Roasters quando chegou a Lisboa, depois de uma temporada na Austrália, onde o mercado do café de especialidade está já num nível superior. O bichinho de abrir um projecto próprio já estava lá e aconteceu na Estrela, numa rua muita calma com o silêncio cortado apenas pela bossa nova que serve de banda sonora a este café que tem bons pratos de pequeno-almoço
e brunch. Os grãos de três tipos de arábica chegam verdes do Brasil
e depois fazem a torra na cidade antes de os levarem para a loja, onde o vendem em saquinhos de 250 gramas (6,50€), em expressos (1€), cappuccinos (2,50€), lattes (3€), flatwhite (3€), mochas (3,50€), em versões frias, ou até numa versão de café duplo sobre gelado de baunilha e licor de avelã (4€).

  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

O restaurante russo na Rua de São José renasceu no início
 do ano como um café arejado, mais jovem, com muitas opções de pequeno-almoço e quatro menus de brunch, com dois ovos, estrelados ou mexidos, comuns a todos. Mantêm-se algumas especialidades russas, como a sopa borshch (3,50€) mas o forte é o café (o expresso single é 1,50€) – que vem da Fábrica Coffee Roasters, ou não fosse Stanislav Rotar o dono de ambas as casas.

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  • Cais do Sodré

Dentro deste espaço luminoso, com arcadas e chão em pedra e aspecto nórdico, três sócios quiseram fazer uma coffee shop com bom café de especialidade, vindo de uma torrefacção londrina (a Outpost), lattes diferentes e uma vertente muito forte com matcha japonês; smoothies e sumos naturais, alguns detox, e opções de pequeno-almoço, almoço, lanche e jantar sem distinções horárias. Na cozinha, as responsáveis pela comida são a mexicana Cyndy Bautista e Alejandr Escobar, que tanto tratam de umas panquecas de matcha como de uns bica breakfast burritos. Tudo orgânico.

  • Padarias
  • Lisboa

A padaria artesanal do Mercado de Arroios tem quatro pães fixos, o da casa, com trigo branco, barbela do Oeste, centeio integral e espelta integral biológico (3,20€), o de isco trigo, com trigo branco e barbela do Oeste (3€), com uma fermentação a frio que anda a rondar as 20 horas, o cacete francês (1,50€) e a chapata (2€). Há um menu com propostas de pequeno-almoço, refeições ligeiras ou lanches mas a manhã deve começar com um cafezinho, da Brava Coffee Roasters, uma torrefactora de especialidade que vai abrir em breve.

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  • Cafés
  • Alcântara

Começou por ser uma loja com cadernos, prints e caixas de design minimalista, bem ao jeito nórdico, mas evoluiu para uma cafetaria cheia de pinta. Na Lx Factory, o café é torrado todas as semanas e preparado com calma. Além dos lattes, cappuccinos e americanos, apostam também nos cafés de filtro, como o french press, o chemex ou o iced coffee. Todos feitos com grãos 100% arábica e para serem partilhados com amigos e poffertjes (umas pequenas panquecas holandesas).

  • Cafés
  • Chiado/Cais do Sodré

De carrinha de rua com várias bebidas de café a império do café artesanal: o Copenhagen Coffee Lab abriu o primeiro espaço, perto da Praça das Flores, em 2015, mas cresceu
e abriu em Alcântara (Rua Prior do Crato, 1A), em Alfama (Escolas Gerais, 34) e na Graça (Campo Santa Clara, 136), este último um espaço com 400 metros quadrados 
com uma vertente de padaria a complementar a de pastelaria dinamarquesa (olá cinnamon buns quentinhos). Os grãos de café são colhidos na Etiópia, no Brasil ou na Guatemala e são torrados na Dinamarca, de onde vêm depois para Portugal. O café filtrado é feito na french press, aeropress ou V60, há flat whites, cappuccinos e chai lattes.

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  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

Os pratos de brunch super-instagramáveis do Zenith, das panquecas às tostas com ovos Benedict panados, podem ser acompanhados ora por cocktails, ora pelo café de especialidade da casa, 100% arábica, utilizado tanto para expressos (1€) como para americanos (2€) ou lattes (2,50€). Neste campeonato pode pedir também os lattes com superalimentos, com cores a condizer com os pratos – o rosinha é de beterraba, o amarelo é de curcuma e gengibre (3,50€) e o verde é com matcha (4€).

  • Vegano
  • São Sebastião
  • preço 1 de 4

Neste café e restaurante no Largo de São Sebastião não entram produtos de origem animal 
e a maioria dos ingredientes utilizados são biológicos e não sofrem grandes transformações na cozinha. Têm pratos do dia, como o ragu de banana ou a feijoada vegetariana, e bowls frescas ou da terra. Para beber, há café de especialidade da Sgt. Martinho, uma torrefactora lisboeta, e lattes de “bem-estar”, com bebidas vegetais e super-alimentos.

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  • Coisas para fazer
  • São Vicente 

Ocupa o espaço de um antigo cabeleireiro e tem sangue brasileiro a correr nas veias.
 Esta associação cultural na Penha de França é regularmente palco de eventos, dos concertos ao cinema, e divide atenções
 com uma loja catita e um bar com petiscos. A clientela pode sentar-se à mesa e beber um café vindo directamente da Fábrica Olisipo, que no Valsa só fazem em métodos filtrados (V60 e aeropress). As especialidades vão mudando, mas os mais comuns são o La Lomita (Colômbia) e o Nossa Senhora (Minas Gerais, Brasil).

  • Cafés
  • Alcântara

Em Barcelona, o Café de Finca 
é uma coffee shop de referência onde se bebe e explica o que é o café de especialidade, com grãos 100% arábica. Miguel Negretti, o DJ Glue, que já servia o café desta torrefacção no seu outro espaço na zona ribeirinha, o Montana Lisboa Café (Rua da Cintura do Porto de Lisboa, Armazém A Porta 20), fez uma parceria com os responsáveis da cafetaria espanhola e abriu um Café de Finca em Alcântara. “O mais fácil é mesmo comparar com alguma coisa que as pessoas já conhecem e explicar em tom de desafio. O vinho tem diferentes castas e regiões e o café também não é só café, é um mundo”, reforça. Uma das coisas mais importantes é a água – “95% do café é água e isso é a coisa mais importante”. Por isso, a própria água é tratada com um sistema de osmose inversa que retira todas as propriedades da água e a coloca num ponto neutro para o café ser saboreado tal como é, explica. Têm café vindo desde a Colômbia, Honduras e México, até ao da Etiópia. Compram o lote e vão torrando à medida das suas necessidades, utilizando-o para expressos (1,30€), americano (2€), cappuccinos (2,60€), mocha (2,70€) ou infusões, como o café de filtro (2€), aeropress (3,50€) ou chemex (seis taças, 5€). Qualquer um chega sempre à mesa com um copo de água, neutra, para beber antes do café e limpar o palato. Apesar de o café ser o forte da casa, há toda uma parte de bolos e refeições ligeiras.

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  • Cafeteria
  • Xabregas

A cafetaria Royal Rawness
veio do Porto para Marvila
 com um menu de pastelaria
 e brunch muito composto e o café de especialidade como principal foco. Tem uma mesa de madeira gigantesca, para fazer novos amigos enquanto bebe o expresso da manhã ou para ficar a trabalhar tranquilamente. A torra é feita em Lisboa e aqui vai encontrar à venda os pacotes com os vários blends da casa.

Os melhores cafés em Lisboa

  • Cafés

O cheiro a café acabadinho de torrar, consegue imaginar? Damos-lhe as coordenadas de algumas torrefactoras em Lisboa onde o grão deixa de ser verde e fica bem torrado, por entre processos a lenha ou a gás. A torra do café é uma fase essencial para assegurar a qualidade do café e, sendo mal feita, pode mesmo arruinar todo o trabalho do produtor – seja ele de café comercial ou de café de especialidade. Em Lisboa já são poucos os locais que se dedicam a esta arte, e nós contamos-lhe aqui alguns dos segredos que se escondem entre grãos e cheirinho a café. 

  • Cafés

A Sgt. Martinho é uma empresa que se dedica ao café de especialidade – faz a torrefacção no Porto, mas opera e tem a grande fatia dos seus clientes em Lisboa. Para falar sobre café, chamámos a própria Sargento Martinho, uma personagem inspirada numa mulher que, nos anos 60, fez parte do grupo pioneiro de enfermeiras pára-quedistas que saltaram sobre África em missões de busca e salvamento, acabando por ficar a tomar conta de uma fazenda de café selvagem. 

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