Os melhores restaurantes vegetarianos no Porto

Pratos criativos, sazonais e matriz vegetariana. É o que vai encontrar no Fava Tonka, em Leça da Palmeira, do grupo do Avesso, ao qual também pertencem o Terminal 4450 e a vizinha Esquina do Avesso. Já fizeram parte da carta pratos como creme de alho francês com espargos brancos e gema curada, sopa de cebola trufada e brás de feijão verde e avelã com leitelho caramelizado, entre outros.

“Chama-se Seiva em homenagem ao meu pai e ao meu avô que eram resineiros”, conta o chef David Jesus, que em Setembro de 2021 abriu este restaurante vegetariano em Leça da Palmeira. Neste seu espaço apresenta uma carta divertida, cheia de sabor e sem pretensiosismos. Ao pequeno-almoço há torradas em pão de fermentação lenta, bowls de aveia, bulgur ou quinoa com granola e manteiga de amendoim, omeletes, panquecas e fatias de bolo do dia. Ao almoço e ao jantar o arrojo continua, com gyosas de legumes crocantes com molho cantonês, lasanhas tailandesas, que levam tofu estufado, especiarias, coco, caril tailandes e molho tomate assado, e sobremesas, como o folhado de maçã recheado com compota deste fruto, raiz de aipo e sésamo.

Dona do Boteco Mexicano, junto ao jardim da Cordoaria, e do Cruel, na rua Picaria, Marta Almendra abriu na porta ao lado deste, o Espécie, um restaurante vegetariano, com uma carta pensada pelo chef João Pupo Lameiras que é, nada mais, nada menos, do que uma viagem pelo mundo em cima da mesa — da Ásia à América Latina. A sopa de milho, servida fria ou quente, com óleo de chili, coentros e chalota frita; o pastel de massa tenra com queijo, cebola e pimento; e o KFC - Korean Fried Cauliflower, uma das estrelas da companhia, com couve-flor frita, molho picante coreano, sésamo e ceboleto são bons arranques de refeição. Mas há mais para provar por aqui, dos gulosos cogumelos à Pequim, acompanhados de crepes a vapor, alho francês, pepino, pele de soja crocante e molho hoisin de tâmara, à banana frita com paçoca e gelado de amendoim, regada com caramelo de miso. 

O Manna funciona como estúdio de ioga e meditação, mas também como um café/restaurante onde são servidos deliciosos pratos vegetarianos e veganos, feitos com ingredientes frescos, de época e biológicos. Há especiais do dia, que vão mudando, e outras coisas que se vão mantendo, como o bom pão de fermentação natural e as manteigas de avelã ou amêndoa.

Fundado em 1980, este restaurante vegetariano e macrobiótico é um ícone do Bonfim e um lugar muito procurado também pela padaria e pastelaria sem açúcar. Se quiser levar alguns produtos para casa, há uma pequena mercearia à entrada para se aventurar na alimentação vegetariana e macrobiótica.

Tanto na casa-mãe na Boavista, como na Baixa, a comida vegetariana do Berry é sempre altamente recomendável. Todos os dias há uma sopa, tostas, saladas e wraps, mas as combinações variam consoante a disponibilidade dos produtos. Garantias: bons legumes, boas frutas e alguns doces para acompanhar com o café.

Ninguém diria que em plena Avenida da Boavista existe, nas traseiras de um restaurante, um jardim romântico que é uma autêntica escapadinha para a natureza e um refúgio da azáfama citadina. Francesinha vegan, tártaro de tomate e mil folhas de vegetais são alguns dos pratos que pode provar por lá.

Se acha que a comida vegetariana não enche o estômago, experimente o buffet do daTerra, totalmente vegan, com espaço na Baixa, mas também noutras zonas da cidade. Lá pode pedir chilli de seitan, tofu agridoce, folhados de espinafres e batata doce, entre outros, e repetir quantas vezes quiser. À sobremesa, o banoffee é imperdível, fica a dica.

Escolher onde ir jantar é possivelmente uma das tarefas mais difíceis dos tempos modernos, principalmente quando nem todos os elementos do grupo estão dispostos a fazer uma refeição sem carne. É nesses casos que é bom ter em conta o caso do Essência onde, além das refeições vegetarianas, também se servem pratos "não-verdes".