Imprensa Bar
©Duarte DragoImprensa Bar
©Duarte Drago

Os melhores sítios para beber um copo no Príncipe Real

Para finais de tarde felizes ou longas noites de copo na mão, estes são os melhores sítios para beber um copo no Príncipe Real.

Publicidade

Do clássico Quiosque do Oliveira ao Café Príncipe Real, não esquecendo os populares cocktails de autor do Imprensatudo no Príncipe Real pede finais de tarde longos e noites ainda maiores. Ao ar livre e dentro de portas, a cheirar a novo ou com muitos anos para contar história. Não faltam ideias para beber um copo no Príncipe Real, um dos bairros mais cool da cidade – e, provavelmente, um dos mais movimentados também e com novidades sempre à espreita. Se depois ainda quiser dar um pezinho de dança, não faltam também discotecas aqui. 

Recomendado: Um roteiro pelos restaurantes do Príncipe Real

Beber copos no Príncipe Real

  • Chiado/Cais do Sodré

Lisboa tem uma ovelha negra. Chama-se Black Sheep e tem espaço suficiente para caberem mais de uma centena de referências de vinhos de produtores nacionais independentes – ovelhas negras do negócio, chamemos-lhe assim. Todas as semanas há cerca mais de dez vinhos diferentes a copo e as garrafas também estão disponíveis para levar para casa. Para acompanhar, há petiscos. Se não encontrar lugar, não se preocupe: está em plena Praça das Flores e pode levar o copo para o banco de jardim.

  • Chiado/Cais do Sodré

Até há não muitos anos, falar da cultura de cocktails era apelar a memórias forradas com um papel de parede saído dos anos 80, um cenário nem sempre muito estiloso. Felizmente o conceito levou um valente empurrão e hoje o pior que lhe pode acontecer é ficar tão maravilhado com o resultado saído das mãos do barman que até lhe dá dó arrumar com a bebida. Siga em frente sem hesitações, porque depois de um pode vir outro (e além disso pode ser imortalizado numa foto). Descendo um pouco a partir do jardim, verá que o desvio até ao Cinco Lounge é mais do que justificado.

Publicidade
  • Mexicano
  • Chiado/Cais do Sodré

Uma das melhores coisas do Coyo Taco é ficar na rua a beber margaritas e a ver as pessoas passar. O mexicano do Príncipe Real
tem um balcão virado para a calçada, onde se pode estar de cotovelo no parapeito da janela-bar a bebericar enquanto espera por mesa ou então só para confraternizar com os seus amigos. Fernão Gonçalves é o responsável pela carta de cocktails.

  • Princípe Real

Lembra-se da moda do gin? A realidade é que se revelou muito mais do que uma moda, apesar de termos deixado de conviver com notícias da abertura de um novo gin bar dia sim, dia sim. Posto isto, se é fã da bebida, esta recomendação é 100% para si. O bar Gin Lovers apresenta uma vasta lista, com dezenas de marcas diferentes, e ainda vinhos e cocktails.

Publicidade
  • Chiado/Cais do Sodré

Abriu em 2020, no Príncipe Real, e o sucesso foi tanto (mesmo com uma pandemia pelo meio) que ganharam nova morada em 2022, na Baixa. É um dos primeiros oyster bars da cidade, com ostras frescas a acompanhar na perfeição os cocktails da carta. Também há vinhos de pequenos produtores e outros petiscos para forrar o estômago. O bar é um bom refúgio para quem quer beber um copo a partir das três da tarde. 

  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

Se o nome do bar já o deixava revelar, o sotaque do proprietário, António Almeida, não engana ninguém: há Brasil ali presente. Quando passa à porta, são os sons da bossa nova e do jazz que convidam turistas e vizinhança a parar para fazer a merecida pausa entre o trabalho e o regresso a casa. Mas são os vinhos e os petiscos, protagonistas deste espaço, que o convencem a ficar. Este wine bar possui uma cuidada carta de vinhos com as melhores referencias nacionais e a complementá-la estão os petiscos que celebram a gastronomia internacional e a reinventam com os melhores produtos nacionais. Ali não é preciso muito, só a vontade de apreciar este néctar e gosto pelas coisas boas e simples da vida. Sem pressas.

Publicidade
  • Cafés
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

Define-se como um pequeno oásis secreto em Lisboa — os transeuntes mais despistados podem muito bem ignorar a entrada quando caminharem rua fora. É provável que não mergulhe num modo tão, mas tão shanti, como a casa defende, mas de qualquer das formas ninguém lhe tira a vista apetitosa sobre a cidade e o espírito de evasão momentânea do fervilhar da Rua D. Pedro V.

  • Hotéis
  • Hotéis de charme
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real
  • preço 3 de 4

Esqueça o cliché de que os hotéis são só para turistas. Também servem para lisboetas, incluindo jovens com pinta. No Memmo Príncipe Real as referências históricas são mais do que muitas, logo a começar no lobby, com um retrato do príncipe que deu o nome ao bairro – assinado por Carlos Barahona Possollo, o mesmo que pintou o retrato oficial de Cavaco Silva –, mas não faltam novidades sempre frescas no Café Príncipe Real, o restaurante e bar do hotel onde há vistosos cocktails.

Publicidade
  • Noite
  • Chiado/Cais do Sodré

O Pavilhão Chinês foi inaugurado a 18 de Fevereiro de 1986 por Luís Pinto Coelho (Procópio, A Paródia e Fox Trot) e continua a ser um ponto obrigatório para muitos visitantes da cidade. Aqui está alojada toda a parafernália que Pinto Coelho foi coleccionando ao longo dos anos, desde soldadinhos de chumbo a capacetes da Segunda Guerra Mundial, de aviões miniatura a peças únicas de Bordalo Pinheiro. Há cinco salas e mesas de snooker.

  • Coisas para fazer
  • Chiado/Cais do Sodré

Cervejas artesanais, tequilas, whiskey e por aí fora. O Pub Lisboeta é fiel ao seu nome. É um pequeno pub, sim, com horário alargado, e revela os devidos traços alfacinhas (dificilmente um pub irlandês terá um neón no seu interior a dizer "Lucília"). Não estranhe se vir um amontoado de gente à porta, seja ao final da tarde, para um copo depois do trabalho, ou quando a noite já for longa. 

Publicidade
  • Princípe Real

Sempre que o mercúrio ajuda, é uma paragem recomendada praticamente a qualquer hora do dia — e pode sempre optar por uma solução livre de álcool. Chama-se Quiosque Príncipe Real mas toda a gente o conhece por “O Oliveira”. Não faz parte da nova vaga de esplanadas moderninhas e nem precisa de estar nos roteiros da cidade para estar sempre cheio. É uma verdadeira instituição ao ar livre quando o sol se começa a pôr, e uma inesperada meca do social alfacinha.

  • Noite
  • Chiado/Cais do Sodré

O Royal Vessel é um bar inspirado na herança marítima portuguesa e serve cocktails à moda antiga. As responsáveis são Mickey e Mindie Spencer, duas gémeas americanas de Austin, Texas, que escolheram Portugal para viver. O espaço é pequeno, mas há lugar para mais de trinta pessoas divididas entre as mesas e o balcão, onde decorre a maior parte da acção. A música, um jazz de outros tempos, encaixa que nem uma luva no ambiente interior. Também há petiscos para acompanhar.

Publicidade
  • Noite
  • Princípe Real

Ingredientes como anchovas, queijo, ou gordura de pato são comuns na gastronomia, mas quase sempre impensáveis na coquetelaria. No entanto, é isso que acontece no Sneaky Sip, dos mesmos donos do popular Café Klandestino, no Intendente. Ali, são eles as estrelas no copo. Tanto a carta como o espaço são uma abordagem “mais moderna, mais funky” aos speakeasies tradicionais, com os seus típicos espirituosos fortes, peças decorativas vintage e um ambiente clássico e escuro

  • Coisas para fazer
  • Chiado/Cais do Sodré

É um clássico no registo fora de horas, famoso pelo seu bife e pelos rostos que o servem. Segundo lar de uma generosa fatia da velha guarda do jornalismo, é um dos destinos que se ajustariam na perfeição a uma daquelas listas que se costuma encontrar na internet: "sítios para visitar antes que vá desta para melhor". 

Publicidade
  • Princípe Real

Tem um daqueles nomes que não permite mesmo espaço para enganos, o que é óptimo sobretudo a partir de certa hora, caso tenha excedido o número ajuízado de cocktails. Estes são uma especialidade da casa, mas se preferir também há cerveja artesanal, a menina dos olhos da noite de Lisboa. 

  • Português
  • Bairro Alto

Uma das mais valias indiscutíveis é situar-se no último piso de um prédio antigo, mesmo em frende ao muiradouro de São Pedro de Alcântara, e o facto de ter um terraço com uma vista única sobre Lisboa, um daqueles detalhes que parece ser isso mesmo, um mero detalhe, até nos sentarmos num sítio que ofereça este tipo de benesse. É um espaço descontraído, em que as pessoas chegam entre o final da tarde e o final da noite para beber um copo, sem a pressão de um jantar formal. No chão de madeira há tapetes coloridos e os sofás, almofadas e candeeiros de ferro que imitam troncos de árvores enfatizam o ambiente sereno e despreocupado. Para comer, o chef David Vieira prepara finger food, mas quem desejar pode sentar-se à mesa no interior do restaurante.

Publicidade
  • Noite
  • Princípe Real

É a discoteca gay mais famosa do país – e a mais concorrida. Conte com música house e pop (pura e dura) e com a presença sempre ilustre das drag queens da casa. No seu extenso arquivo, conte com algumas curiosidades históricas – a abertura da discoteca esteve inicialmente prevista para o início de Dezembro de 1980, mas teve de ser adiada uma semana por causa da morte do primeiro-ministro Francisco Sá Carneiro, e só começou a funcionar em pleno em Janeiro do ano seguinte. Entre os clientes famosos esteve, por exemplo, António Variações. Hoje, é frequentada essencialmente por uma clientela mais jovem.

  • Noite
  • Princípe Real

É outros dos sítios perfeitos para ginasticar sem passar pelo ginásio, que é como quem diz para dançar para lá da hora. O 5A Club, no Príncipe Real, tem bons copos e programação musical com curadoria do DJ Ze Salvador. Quanto ao som há, portanto, electrónica da boa, vários nomes independentes, e espírito underground no seu melhor. Tudo isto, num club cheio de pinta, que fica em Lisboa, mas que poderia ser em qualquer outra capital europeia.

Mais ideias para beber um copo em Lisboa

  • Noite
  • Cafés/bares

Luzes a meio gás, madeiras e veludos a forrar o espaço, sala de jogos, cocktails trabalhados e cartas com selecções vastas, que vão dos chás aos pratos. Os bares históricos de Lisboa carregam um misticismo que serve de cápsula do tempo, mesmo que a data de fundação possa não corresponder à decoração, e há neles uma vertente quase-secreta que continua a entusiasmar quem os escolhe. Salas de conspiração, retiros jornalísticos ou speakeasiesembalados por bandas sonoras que nos remetem ao cinema noir, transformaram-se em pontos de encontro de muitas gerações. E é por isso que deve uma visita aos melhores bares históricos em Lisboa.

  • Cafés/bares

Quantas vezes pensou em sair de casa em busca de música? Não dizemos música para fazer o corpo abanar até que o sol nasça, mas um espaço onde beber uma cerveja e ouvir uns quantos acordes não seja difícil. Lisboa sempre teve altares dedicados à música em formato live, do Cais do Sodré a Alvalade, e nunca faltou palco para quem dele precisasse. Na lista que se segue vai encontrar as nossas sugestões dos sítios a rumar caso tenha uma vontade súbita de desligar o Spotify e ver músicos em acção. E isso não quer dizer que não pode beber uns copos valentes, pelo contrário. Seja como for, vale a pena descobrir estes bares com música ao vivo em Lisboa. 

Recomendado
    Também poderá gostar
    Também poderá gostar
    Publicidade