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Dez restaurantes para um jantar a dois em Lisboa

Esteja no início da relação ou de namoro consolidado, estes dez restaurantes em Lisboa são sempre bons para um jantar a dois.

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Todos os restaurantes podem ser perfeitos para um momento a dois, mas há alguns que são promessa de noites melhores. Há aqueles que têm uma vista incrível e servem um fine dining perfeito para ocasiões especiais, com luzes baixas, ambiente intimista e música adequada. Mas nem todos os jantares a dois têm de ser necessariamente românticos e sossegados. Se optar pela vertente mais descontraída e quiser um encontro num sítio da moda, com boa comida e bom ambiente, aqui também encontra boas opções. O que interessa é estar sempre bem acompanhado. São os melhores restaurantes para um jantar a dois em Lisboa. 

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Restaurantes para um jantar a dois em Lisboa

  • Japonês

Quem acha que um jantar a dois tem de acontecer a meia-luz e meio-tom é porque ainda não foi ao Izakaya, de Tiago Penão. Música alta, néones e movimento caracterizam esta taberna japonesa, onde apetece ficar a beber copos, enquanto se provam alguns dos petiscos aqui servidos (a katsusando é obrigatória). Esqueça a ideia de uma refeição tranquila para falar de amor.

  • Chiado/Cais do Sodré

Da rua, mal se dá conta deste restaurante, de tão pequeno e discreto. Lá dentro, velas, luzes baixas e música turca em fundo. São apenas 16 lugares e para comer um menu de degustação (45€) que propõe uma viagem à Turquia, precisamente. Na cozinha está a chef Hayrish Yalçin, 35 anos, que tem vindo a conquistar clientes.

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  • Português
  • Chiado

Passando a agitação habitual do Bairro do Avillez, escondida naquela que parece uma simples estante fica a porta que dá acesso ao Mini Bar, que se mudou para aqui vindo do teatro São Luiz – e só isso é já motivo para animar qualquer jantar a dois. A comida é o que se espera de um restaurante de José Avillez, enquanto o ambiente é festivo (há DJ e animação ao vivo). Dificilmente, haverá jantar mais animado.

  • Chinês
  • Parque das Nações

"A seguir ao beijo francês a sensação mais excitante que um adulto pode experimentar na boca chama-se ma la e resulta do ardente/dormente típico da cozinha de Sichuan, a província mais gourmet da China. O The Old House tem vários pratos com ma la, produzido através da combinação de malaguetas e pimentas de Sichuan." Quem o diz é o crítico Alfredo Lacerda. Haverá melhor teaser para um jantar a dois? 

p.s. Reserve lugar na sala de cima onde existem várias mesas recatadas

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  • Chiado

Boémio, vibrante e impactante. Ao centro, um majestoso balcão com 17 lugares, onde se evidenciam veludos, cores fortes e motivos florais. Ao lado, quase escondido, fica o Crudo, onde o marisco é acompanhado por champagne, espumante ou prosecco. Mas é na sala principal, de ambiente acolhedor em tons de madeira, com vista para a Terraza, que tem tantos lugares como no interior, que a magia acontece. De um lado a zona do grill, do outro a cozinha italiana e um menu ideal para degustar a dois.

  • Haute cuisine
  • São Sebastião

Não há como falhar num plano a dois quando o Ritz faz parte da equação, mesmo que não seja para ali pernoitar. No Cura de Pedro Pena Bastos é difícil sair desiludido. O restaurante estrelado é clássico, mas não obriga a falar baixinho, alternando madeiras, pedras e tapetes, tudo colorido e luminoso. A cozinha, em fundo, é aberta e deixa-nos perceber o ritmo do serviço e quem a faz. A melhor forma de conhecer o trabalho do chef é através de um dos menus de degustação.

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  • Português
  • Santa Maria Maior
  • preço 3 de 4

Um clássico é sempre um clássico e poucos lugares têm a capacidade de deslumbrar alguém como o Gambrinus. Na mais célebre casa das Portas de Santo Antão, tudo acontece à boa maneira antiga, seja ao balcão ou nas mesas do restaurante. O ambiente e os pratos dos anos 80 nunca saem de moda e fidelizam clientes há anos. 

  • Chiado

No restaurante de Carlos Duarte Afonso, ex-O Frade, o ambiente é requintado e, nas mesas recônditas, há um botão para pedir champanhe – é difícil fazer um brilharete melhor do que este. Acresce que a comida, de raiz tradicional mas com o toque do chef, é boa. Dos tempos de O Frade há pratos como o pato de escabeche, laranja e gema de ovo braseada, ou o arroz de pato com laranja, que ganhou fama em Belém. 

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  • Asiático contemporâneo
  • Alvalade
  • preço 3 de 4

O ambiente é o de uma típica taberna asiática, com madeira tosca e candeeiros que são redes de pesca, mas no andar de baixo há pequenas salas privadas para refeições a sós. A carta é extensa e tem propostas do Japão, Índia, China, Vietname, Coreia ou Tailândia e com direito a cerimónias de chá.

  • Cais do Sodré

A porta fechada, a meia-luz, os tons de madeira que se fundem com o vermelho das paredes e do veludo, o balcão imponente com 26 lugares, as mesas quase escondidas onde se sentam discretamente 30 pessoas, o bar vistoso. Não é déjà vu de qualquer coisa que já foi, é o novo restaurante do chef Luís Gaspar, depois da Sala de Corte e do Pica-Pau. Como principais, além do bife à Brilhante, há um arroz de lavagante irresistível.

Mais restaurantes em Lisboa

  • Haute cuisine

De portas abertas há menos de um ano em Lisboa, o Encanto de José Avillez e o Kabuki, que tem na cozinha o chef Paulo Alves, conquistaram a primeira estrela Michelin. Distinção também entregue ao Kanazawa de Paulo Morais, em Algés, ao Euskalduna Studio de Vasco Coelho Santos, e ao Le Monument do francês Julien Montbabut, ambos no Porto. A boa notícia é que nenhum dos anteriores perdeu a estrela. No total há agora 16 restaurantes com estrelas Michelin em Lisboa (e aqui mesmo ao lado).

  • Coisas para fazer

Somos bons esplanadores e não é o frio que nos vai impedir de sair de casa ao lusco-fusco. Pelo contrário. Não há fins de tarde escuros que nos façam desistir de fazer uma pausa numa destas esplanadas com aquecedores ou com mantinhas. Saia de casa, mas abrigue-se de brisas leves, ventanias e do briol que já se sente à noite numa destas esplanadas: temos propostas à beira-mar, nas alturas ou outras mais escondidas.

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