Em menos de um ano, o 2 Monkeys, restaurante onde Vítor Matos começou por dividir o protagonismo com Francisco Quintas e agora está com Guilherme Spalk, conseguiu uma estrela Michelin. Com apenas 14 lugares, distribuídos por um grande balcão que contorna a cozinha, o 2 Monkeys parte de uma premissa simples à partida: “Dois chefs, duas origens, uma experiência única”. O menu tem um preço fixo (220€/320€ com harmonização de vinhos), tudo o resto é uma surpresa. Como é prática habitual, pergunta-se, com antecedência, as restrições alimentares, mas deixa-se claro que não há menus alternativos. A partir daí, os pratos sucedem-se numa interacção constante entre cozinheiros e clientes. Tudo acontece à frente de quem se senta e todos os pratos são finalizados no balcão, de forma bem descontraída.
Foi uma noite de confirmações, mas também de surpresas, entre as quais a perda da estrela de Ljubomir Stanisic no 100 Maneiras, no Bairro Alto. Foi, acima de tudo, uma noite em grande para a gastronomia portuguesa, que viu reconhecidos oito restaurantes com uma estrela Michelin, entre os quais Marlene, de Marlene Vieira, e o Blind e o Oculto, ambos de Vítor Matos, que já no ano passado se tinha distinguido na gala Michelin. Na capital, além de Marlene, foram distinguidos em 2025 o Arkhe, o Grenache e o YŌSO e há agora 20 restaurantes com estrela Michelin em Lisboa.
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