Vindo do Vistas, no Algarve, Rui Silvestre ocupou sem medo o lugar de Martín Berasategui e Filipe Carvalho no alto da Torre Vasco da Gama. O menu é apenas um e tem como nome uma data: 1497, o ano da partida da expedição de Vasco da Gama, em direcção à Índia. Em 14 momentos (235€), a identidade de Rui Silvestre, mais afastada da linha clássica do chef espanhol que o antecedeu, está bem marcada. E a ambição não é pequena. Uma estrela Michelin já não chega.
A mesa é das desculpas mais sólidas para rumar a Oriente – além de levar os miúdos a passear – e aqui tem garantidas muitas viagens, da China a Itália, de Portugal ao Japão. O Parque das Nações tem crescido muito graças à quantidade de empresas que poisaram por ali – são assim os lisboetas que ganham com novos e espaçosos restaurantes a nascer no lugar a que já chamámos Expo. Bons velhos tempos. Actualize-se no nome da zona e na restauração, que está a ganhar moradas e qualidade a olhos vistos, e siga este roteiro. Nestes restaurantes no Parque das Nações não se vai arrepender de marcar mesa.
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