Paraíso
Arlei Lima
Arlei Lima

11 restaurantes escondidos em Lisboa para uma refeição discreta

Para almoços e jantares longe de olhares indiscretos, espreite esta lista de restaurantes escondidos em Lisboa.

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Escondidos por detrás de um espelho, no primeiro piso de um edifício banal, dentro de um centro comercial fantasma ou sem qualquer identificação à entrada. Há portas em Lisboa que escondem um bom restaurante japonês, restaurantes de fine dinning ou indianos clássicos. Não tenha medo de entrar num beco sem saída sem nenhum traseunte. Provavelmente é lá que vai encontrar o melhor sítio para almoçar ou jantar. Na lista que se segue dizemos-lhe alguns dos restaurantes escondidos em Lisboa que vale a pena procurar, para uma refeição longe de olhares indiscretos. 

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Restaurantes escondidos em Lisboa

  • Avenida da Liberdade

À entrada, ficamos a saber mais tarde, é Miss Frou Frou quem nos recebe e encaminha para a mais recente aposta do grupo Amorim Luxury: um restaurante escondido dentro de um restaurante, uma espécie de speakeasy que não quer ser um segredo. O Frou Frou não é um clube secreto, mas é neles que se inspira. Para aqui chegar, é preciso, primeiro, atravessar a sala principal do JNcQUOI Ásia, quase sempre agitada. Ao fundo, em frente ao bar, uma porta ostentosa, dourada e pesada. Uma vez aberta, o ambiente muda. Há música tradicional chinesa a ser tocada ao vivo, há DJ e a actuação de Miss Frou Frou – é a drag queen a estrela da noite. Nas entradas, destaca-se a tosta de camarão tigre e sésamo e os dumplings fritos de camarão, frango e wasabi que já estão entre os mais pedidos. Há uma secção de sopas, pratos de peixe e marisco, e carnes, com destaque para o pato à Pequim. 

  • Cais do Sodré

Nas paredes mantêm-se as pinturas eróticas de Diogo Muñoz inspiradas em Made in Heaven, a série de fotografias e esculturas de Jeff Koon com a actriz porno Cicciolina. Tudo o resto mudou, incluindo nome e conceito. No lugar do Museu Erótico de Lisboa – MEL, nasceu o Paraíso, um bar apostado em cocktails de autor e, sem que nada faça adivinhar, um sushi bar com apenas oito lugares. O espaço é pequeno. Não há ruído, apenas o chef japonês Kousuke Saito concentrado no seu serviço. A carta anuncia-se na parede e não tem muito que saber. São dois os menus, o maior com 17 momentos (98€) e o mais curto com 12 (68€). O produto é local, a técnica é tradicional, o estilo é edomae. Do outro lado da cortina, o bar foca-se nos cocktails gastronómicos. 

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  • Português
  • Chiado

Passando a agitação habitual do Bairro do Avillez, escondida naquela que parece uma simples estante fica a porta que dá acesso ao Mini Bar, que se mudou para aqui vindo do teatro São Luiz. A comida é o que se espera de um restaurante de José Avillez, embora com um twist. Na carta, o aviso está feito: "Bem-vindo ao Mini Bar, o bar gastronómico, onde nem tudo o que parece é". São muitas as surpresas do menu, dividido por actos. Na dúvida, entregue-se ao menu de degustação, pensado para ser partilhado. Agora, prepare-se, o ambiente é festivo (há DJ e animação ao vivo). Dificilmente, haverá jantar mais animado.

  • Martim Moniz

Falar-se no Zé da Mouraria é falar-se no bacalhau em doses fartas com grão e batata a murro – é, aliás, difícil fazer jus ao tamanho da travessa que vem para a mesa. Não fossem as filas à porta e talvez nem se desse por este restaurante tradicional, escondido numa ruela da Mouraria, quase colada ao Martim Moniz.

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  • Belém

O restaurante fica na loja de uma urbanização indiferenciada em Pedrouços. Ao se sabe ao que se vai ou talvez nem se encontre logo a porta. O nome deve-se ao japonês Tomoaki Kanazawa, que quando regressou ao Japão, em 2017, deixou Paulo Morais no seu lugar. O restaurante é pequeno, com apenas oito lugares. A cozinha é kaiseki, respeitando a sazonalidade e a qualidade da matéria-prima. Há quatro menus de degustação – três sem bebidas incluídas de 60€, 90€ e 100€ e um de 150€, com tudo incluído.

  • Indiano
  • Santa Maria Maior

No Caxemira, os sabores da Índia estão lá todos bem escondidos, num primeiro andar discreto e apertado junto à Praça da Figueira. O caril de camarão é intenso e as chamuças de frango — muito bem recheadas — são um chamariz da casa. Aqui, a refeição não deverá ultrapassar os 20€. 

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  • São Sebastião

No Potzalia, escondido no Multicentro, em Entrecampos, serve-se comida típica mexicana, sem quaisquer adaptações. É a comida que Sandra sempre comeu em casa. E não falta o pozole, um caldo de milho típico, e outras relíquias mexicanas, como a quesadilla, os tacos e os burritos que chegam com vários recheios, os mesmos para ambos. Tudo acompanhado por molhos feitos na casa. Com vinte euros, faz-se uma festa.

  • Grande Lisboa

O restaurante chinês Kuwazi nasceu na Mouraria, mas mudou-se entretanto para uma cave sem janelas no Columbia, do Campo Pequeno. Na carta deste restaurante bem escondido vai encontrar guiozas fritas (15 peças, 5€); espetadas de coração de frango (0,90€); entre outras iguarias. Tudo a preços simpáticos para a carteira. 

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  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

No Comadre cabem cerca de 100 pessoas, o que ninguém diria à primeira vista. É que, depois de passar um pátio com algumas mesas e um espaço que se assemelha a uma mercearia, está um armário com um espelho que esconde uma passagem para um mundo novoAo abrir esta porta misteriosa, somos surpreendidos com uma sala ampla, onde se servem a maioria das refeições. Se descermos uns degraus, damos ainda de caras com um gabinete de curiosidades, onde é possível sentar para um copo, e duas salas mais privadas, decoradas ao estilo do cineasta Wes Anderson. A carta inspira-se na cozinha mediterrânea.

  • Português
  • Baixa Pombalina
  • preço 1 de 4

Foi um galego que abriu o restaurante, em frente ao célebre animatógrafo do Rossio, numa altura em que ainda havia carroças
 a passar, em 1944. O ambiente de tasca está lá todo e serve refeições completas e tipicamente ibéricas a toda a hora. Nos petiscos não faltam as pataniscas de bacalhau e o carapauzinho frito. 

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  • Mexicano
  • Cais do Sodré

Se não fosse a música e a estética colorida do La Malquerida, que em português significa mal-amada, não dariamos por ele. Fica na pequena travessa do Marquês de Sampaio, meio que escondida dos outros restaurantes do Cais do Sodré. Aqui serve-se comida típica das ruas mexicanas. As estrelas são os tacos de pastor, mas também há torta (com ou sem queijo), uma sandes com o mesmo recheio dos tacos; a suculenta gringa e as tradicionais quesadillas. Existe ainda um menu composto por três tacos e uma coroninha. 

Lisboa gastronómica

A salivar por um bom bife? E já sabe como é que o vai querer? Mal passado, médio ou médio-bem? O que não falta em Lisboa são bons nacos de carne, daqueles suculentos e tenrinhos, que até se desfazem na boca. Já tínhamos desmistificado a carne maturada e mostrado os melhores sítios para a comer, mas estava a faltar uma lista essencial dos melhores restaurantes de carne em Lisboa. Entre os mais tradicionais e os mais sofisticados, há até uma das melhores steakhouses do mundo.

Se é verdade que o marisco parece saber sempre melhor no Verão, especialmente depois de uns mergulhos no mar, também é verdade que as mariscadas nunca são demais – apesar de pesarem na carteira. Há que aproveitar o facto de sermos um país costeiro, rico em matéria-prima. E que belos exemplares têm estas mariscadas que lhe sugerimos aqui. Nesta lista de restaurantes de marisco em Lisboa e arredores, encontra verdadeiras instituições, clássicos reinventados e algumas novidades. O melhor é pedir um babete, sem vergonha, e deixar-se lambuzar.

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