Boa Bao Ano Novo Chinês
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Dez pratos para festejar o ano novo chinês em Lisboa

Não precisa de clichês como o arroz chao chao ou o chop soy para celebrar o ano novo chinês em Lisboa.

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A lenda do zodíaco chinês diz que Buda convidou todos os animais para um jantar de ano novo, mas só doze apareceram à mesa – os do zodíaco. Isto prova, assim sendo, que se há sítio para festejar a chegada do rato, o animal que rege este ano, é numa mesa recheada. Despeça-se do porco, pois 2019 ja lá vai, e abrace este pequeno mamífero. Não é preciso entrar a medo, sem saber o que pedir. Descodificámos dez pratos de restaurantes asiáticos em Lisboa para dar as boas-vindas aos pequenos roedores a 25 de Janeiro.

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Dez pratos para o ano novo chinês em Lisboa

  • Chinês
  • Martim Moniz
  • preço 1 de 4

Quando fomos tirar esta foto ao Pangzi – que só recentemente ganhou formalmente este nome – uma cliente chinesa garantiu-nos que este era um bom sítio para comer. E de que estava ela a tratar? De uma sopa de noodles de batata doce, bem picante e bem guarnecida de amendoins. É também a nossa escolha habitual e em caso de dúvida é o número 40 no menu.

Preço: 5€-6€

  • Chinês
  • Martim Moniz
Beringela roxa com carne de porco, no Mi Dai
Beringela roxa com carne de porco, no Mi Dai

A travessa de beringela roxa chega à mesa com um caldo escuro de soja e pasta de feijão com malagueta, carne picada, feijão edamame e aros de ceboleto. É um dos pratos obrigatórios nesta cantina na Mouraria, onde se come por menos de 10€ e se tem um lamiré do que é a boa comida chinesa caseira.

Preço: n/a

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  • Chinês
  • Parque das Nações
  • preço 2 de 4

Na China, há mais de 50 Quanjudes, onde a especialidade é o pato à Pequim, alvo de uma série de processos rigorosos até chegar à mesa, com pele crocante. Um pato de 2,6 kg (tamanho standard) dá para três pratos diferentes: o pato à Pequim, que usa a parte mais superficial do animal, o pato com pimenta e a sopa de pato com tofu.

Preço: 26,90€ (meio)

  • Chinês
  • Lisboa

Os Lu vêm de Shandong, no Nordeste da China e por isso trazem de lá muitas das suas influências. Este prato de entremeada tem tiras do porco cozidas e depois fritas a alta temperatura no wok com alho francês, pimento e malagueta. É um dos imperdíveis, a par das pernas de rã.

Preço: 6,90€

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  • Chinês
  • Oeiras

Nem o choco frito é exclusivo de Setúbal, nem o Macau Dim Sum trata de cozinha de fusão. Estes pastéis de choco são um dos petiscos fritos que se encontram nas ementas ilustradas do restaurante chinês de Oeiras, a par dos crepes de legumes ou dos raviolis de gambas fritas. A cozinha é da responsabilidade de Liu Yun Zhi, especialista sobretudo nos dumplings.

Preço: 3,50€

  • Chinês
  • Parque das Nações

Este peixe assado picante é um dos melhores exemplos da gastronomia da região de Sichuan, bem picante (ou não tivesse ma la, uma mistura de malaguetas e pimentas da zona). É servido inteiro, num tabuleiro grande. A tradição dita que se começa pelos pratos frios e só depois passar para os quentes e acompanhamentos. Siga a regra à risca.

Preço: 52€

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  • Asiático contemporâneo
  • Alvalade
  • preço 3 de 4

No Soão a celebração do ano novo chinês começa no dia 24 de Janeiro e prolonga-se até 8 de Fevereiro. Há quatro elementos a marcar o novo ano: dois pratos, que devem ser pedidos em conjunto (25€), um cocktail e um chá. O primeiro é o Yu Sheng ou salada da prosperidade, um prato oriundo da província de Guangdong. É uma mistura de sashimis, legumes, picles e molhos. Diz a tradição que a família se deve juntar à volta da mesa e, com o prato ao centro, atirar a salada o mais alto possível. Quanto mais alto ela for, melhor corerrá o ano. O segundo prato, Pen Cai, é uma versão japonesa do típico hot pot chinês, onde legumes, peixe e marisco cozinham num caldo feito com pasta de miso. Espreite a lista para ver e escolher o cocktail especial Hóng Sé e o chá Mao Feng Imperial, em parceria com a Companhia Portugueza do Chá.

Preço: 25€

  • Asiático contemporâneo
  • Chiado
  • preço 2 de 4

No Boa Bao festeja-se a chegada do ano do rato de pernas cruzadas. Até 25 de Janeiro, o restaurante tem um programa de festas com especialidades chinesas. Para abrir o apetite, prove os dumplings de porco, que se acredita trazerem sorte e riqueza. E continue com uns noodles da longevidade, um símbolo de prosperidade e longevidade, claro está. A sopa Chansoy Mian ao estilo de Hong Kong com noodles longos, raiz de lotus e pak choy é um dos pratos principais.

Preço: 15,50€

Lisboa oriental

O dicionário priberam ainda não a reconhece mas, em Lisboa, a palavra já se intrometeu no vernáculo. E ainda bem. Cura para constipações, aconchego em dias frios, complemento em dias quentes, comida de conforto, o ramen ganhou espaço na gastronomia e há cada vez mais sítios que o fazem – e bem feito – pela cidade. 

Lisboa é cada vez mais do mundo, carregadinha de bandeiras no mapa gastronómico da cidade. Tornou-se um oásis para comer especialidades mexicanas, coreanas, americanas, indianas, chinesas. Os dim sum – aqueles raviólis chineses escorregadios, cozinhados ao vapor ou fritos e servidos em cestinhos de bambu – são uma dessas especialidades que encontramos tanto em restaurantes de topo desta gastronomia como no nosso equivalente a tasca chinesa. 

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  • Chinês

Os Golden Visa não melhoraram só o panorama do imobiliário da cidade. A procura de comida chinesa autêntica e regional aumentou e já não é tudo arroz chau chau e rebentos de soja. Do Martim Moniz ao Estoril, consegue-se comer de tudo um pouco, mesmo que por vezes tenhamos de ir ao apartamento dos senhores. Estes são os melhores restaurantes chineses em Lisboa

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