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Espaço Espelho d'Água
Espaço Espelho d'Água

Os melhores restaurantes à beira-rio em Lisboa

Não sente a maresia, mas a brisa é bem agradável nestes restaurantes à beira-rio em Lisboa.

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Para almoços demorados em dias de sol (e sentir uma brisa suave que alivia qualquer raio mais quente) ou para ir prolongando a sensação de férias, mesmo em dias em que as nuvens se escondem, escolha um destes restaurantes à beira-rio em Lisboa. De Santa Apolónia a Algés, com umas paragens do outro lado do rio, mas sempre sem perder o Tejo de vista, mostramos-lhe boas sugestões para almoços e jantares, com pizzas em forno de lenha, hambúrgueres, comida tradicional e peixe fresco. Tem também opções para um after-work básico, com vinho a copo e bons enchidos, ou encher o olho com um bom cocktail.

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Os melhores restaurantes à beira-rio em Lisboa

  • Pan-africano
  • Cais do Sodré

A zona ribeirinha cresce, mas o IBO continua a ser um dos melhores para almoços com o Tejo como cenário. A raiz moçambicana continua presente, mas há também pratos como o ceviche de peixe branco em lima, com limão e coentros e umas vieiras em beurre blanc de lima e tártaro de maçã. Ao já icónico caril de caranguejo, juntou-se o lombo de garoupa em molho de curcuma com arroz basmati ou, nas carnes, um rib eye maturado com legumes assados e puré de batata trufado (56€ para dois). Para refrescar e adoçar a boca no final da refeição, peça o carpaccio de ananás com mel e raspas de lima.

  • Noite
  • Cafés/bares
  • Cais do Sodré

É este o melhor sítio para fazer trocadilhos e beber gin sem deixar Vestigius. O wine & gin bar  tem duas esplanadas cheias de sol (uma no piso de cima) e uma vista privilegiada para o rio. Na carta há uma variedade de quase 90 gins, preparados de várias maneiras. A lista está dividida em secções, como o "gin à antiga", o "põe-te à fresca" ou o "componha o seu gin", com os ingredientes que os clientes podem escolher, de hibisco a amêndoa tostada.

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  • Português
  • Cais do Sodré
  • preço 3 de 4

Há quem goste de ir para o Aeroporto ver os aviões, mas no Lisboa Rio podem juntar-se os aficionados das chegadas e partidas de cacilheiros. Na esplanada ou no interior, há pratos como a aussie bowl, com alface, ovo escalfado, cogumelos, sementes, pickles e pão torrado (9,50€), faça uma mexican fiesta com quinoa, feijão preto, manga, pimentos, abacate e nachos (10,50€) ou os bons camarões grelhados (13,50€).

  • Chiado/Cais do Sodré

A fama precedeu-o. Por causa do seu peixe fresco e bom marisco, o primeiro Monte Mar, em Cascais, conquistou tantos fãs que a gerência decidiu abrir um outro, desta vez virado para o Tejo. A carta manteve-se igualzinha, por isso, se amava os famosos filetes de pescada com arroz de berbigão, vá à confiança que por aqui também os fazem. E bem.

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  • Italiano
  • Belém

O grupo Sana renovou os edifícios da antiga discoteca BBC e do Piazza di Mare, na vizinhança do MAAT. O Sud Lisboa Terrazza, com uma piscina e pool bar à noite no primeiro andar, e um restaurante com dois espaços diferentes, esplanada e quiosque no rés-do-chão, tem uma sala gigante – são 240 lugares e cerca de 30 pessoas na cozinha. À entrada há um forno com os pizzaiolos ao lado e um bar onde se bebe qualquer coisa enquanto se espera ou se faz tempo até ao jantar; há uma sala com um ambiente mais calmo e recolhido e outra com muita luz e com o tecto coberto de folhas. Patrick Lefeuvre é o responsável pela cozinha ítalo-mediterrânica. Não deixe de provar a burrata fresca que chega de avião de Andria, na região de Puglia, três vezes por semana (15€). 

  • Português
  • Estrela/Lapa/Santos
  • preço 2 de 4

A frescura do peixe que leva para a mesa é certa e agraciada por toda a clientela habital – e pelos novos clientes, que se rendem facilmente – deste restaurante típico junto ao rio. Continua a só servir almoços, mas fá-lo bem e sempre com uma extensa e quase imbatível carta de peixes e moluscos que desfilam para a grelha com a maior das pintas. Além da vista para o Tejo, há peixe-espada, chocos, douradas, pampos ou ovas grelhadas, tudo servido nas tradicionais travessas de inox.

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  • Belém

À beira rio plantado, o Espaço Espelho d'Água é um restaurante com vista privilegiada para o Tejo, onde os sabores do Ocidente e Oriente se fundem numa cozinha liderada pela chef Ana Soares que faz uma releitura de pratos clássicos portugueses, brasileiros, africanos e asiáticos. Além do restaurante há uma cafetaria onde pode fazer refeições mais rápidas. Juntam-se a estes espaços uma pequena loja com peças de artistas brasileiros e uma galeria de arte de performances musicais.

  • Mediterrâneo
  • Belém
  • preço 3 de 4

O Vela Latina rejuvenesceu e continua a ser uma instituição gastronómica na cidade. Agora tem duas novas esplanadas, decoração moderna com cadeiras em veludo e plantas tropicais e no lugar do antigo bar está o Nikkei, um restaurante independente com uma cozinha influenciada pela comunidade de imigrantes japoneses no Peru. Na cozinha do Vela Latina quase nada mudou e os clássicos de Benjamim Vilaça continuam por lá, como é o caso dos filetes de pescada com risoto de alcachofras ou os fígados de aves em tarte de maçã, tudo assinalado devidamente na ementa. Nao falham agora os pratos para dividir e preços mais democráticos.

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  • Brasileiro
  • Cais do Sodré
  • preço 2 de 4

Registe a seguinte informação: pão de queijo até às 03.00 da manhã. E sanduíches de pernil. E picanha. E batidas de côco. O Boteco da Dri é o novo restaurante brasileiro do Cais do Sodré e serve até tarde. “Temos todos os snacks mais típicos e os pratos mais conhecidos do Brasil. Mas o receituário brasileiro é muito mais do que isso. Queríamos trazer uma versão dos botecos, os pratos de conforto que têm memórias associadas”, explica Renato Castro Santos, gerente deste novo espaço na zona ribeirinha (está no lugar do antigo e clássico Pescaria). O projecto deste restaurante brasileiro foi feito em conjunto com o libanês Daniel Baz, que trocou a Suíça por Portugal com o objectivo de mudar radicalmente de vida e investir em algo completamente diferente da sua área – conheceu Renato, brasileiro, e juntos criaram o Boteco da Dri.

  • São Vicente 

As pizzas do Casanova (ou “as pizzas do Lux”) costumam ser a bitola de comparação para qualquer lisboeta, em qualquer conversa sobre pizzarias. Em boa verdade, é difícil chegar perto da qualidade das que aqui se fazem. A massa é fininha e estala nas pontas, o tempo em forno de lenha é o ideal, nem de mais, nem de menos, os ingredientes têm todos muita qualidade e, lá está a comparação, ao contrário de alguns dos congéneres, vêm sempre em abundância. A burrata, por exemplo, vem de Puglia e é incrível. E quanto às pizzas, atire-se à Diavola, à San Daniele, à Parmigiana ou à pizza de figos, se for tempo dela. Em caso de dúvida, metade de cada. A melhor bebida da casa é o prosecco com cremolato (e não é suminho, atenção) e a panacota, para sobremesa, é obrigatória. Aposte nas horas fora da refeição. É a única maneira de não esperar na fila. Fica a dica. 

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  • São Vicente 

Esta mercearia fina de Santa Apolónia é mais do que um sítio bom para ir encher a despensa lá de casa com bons queijos e enchidos, chás, compotas ou vinhos. Aos fins-de-semana e feriados serve três menus de brunch muito completos e com todos os obrigatórios desta refeição, dos ovos Benedict às panquecas.

  • Português
  • São Vicente 
  • preço 3 de 4

Abriu em 1999 e não tarda foi um corrupio de famosos portugueses e estrangeiros. É um dos restaurantes clássicos mais conhecidos de Lisboa e a verdade é que a Bica do Sapato, à beira do Tejo, continua a ser uma morada segura para provar uma cozinha portuguesa de raiz tradicional, agora com Henrique Mouro e Pedro Resende Pereira aos comandos. No menu tanto há petiscos para um final de tarde feliz como pratos com toque de autor. Aos domingos há um menu de brunch muito completo.

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  • Hambúrgueres
  • Alfama

Numa altura em que tudo se partilha – a casa, as viagens de carro, as mesas dos restaurantes – por que não partilhar um cocktail? Não vale a pena pensar naqueles jarros de sangria ou cerveja comunitários dos jantares de turma com álcool à discrição, aqui o campeonato é outro. São cocktails a sério, preparados por gente que sabe bem o que faz e com um bónus: uma vista privilegiada sobre o Tejo. Arrisque beber uma floresta de frutos vermelhos – o Black Forest Mule – com morangos, amoras pretas, vodka, canela, sumo de arando e gingerbeer (23,90€/jarro); bebericar rum com folhas de coentros – o Ladybird (14,90€/jarro); ou avançar sem medos para duas versões de bebidas que levam gin: o Garden (17,90€/ jarro), com gin e folhas frescas de hortelã, e o Mare (20,90€/jarro), com baunilha e aromas florais. Se estiver sozinho, fique a saber que todos os cocktails são vendidos a copo. Mas forre o estômago porque petiscos e bons hambúrgueres não faltam.

  • Belém
  • preço 4 de 4

João Rodrigues, o chef estrelado, continua a fazer do Feitoria um exemplo magnificente de sazonalidade, onde prima pela qualidade do produto e pela criatividade com que este é apresentado. Aqui leva- se o produto à mesa em bruto, coisa que faz parte do menu Matéria, que é também nome da plataforma do chef que quer aproximar os produtores dos clientes. Isto porque o segredo está nos ingredientes e na sua origem, uma ode ao triângulo produtor/ produto/chef. Cada prato é uma descoberta de sabores e texturas a cada mudança de estação. O carabineiro do Algarve é imperdível e a vitela minhota vai pelo mesmo caminho.

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  • Compras
  • Mercearias finas
  • Belém

Uma tábua de queijos e enchidos e um copo de vinho é um básico de final de tarde todo o ano. Se for com o Tejo a compor o cenário e música ao vivo, melhor. Cortesia da Manteigaria Silva, que abriu a terceira loja em Lisboa, com esplanada própria no remodelado espaço do Vela Latina, na Doca do Bom Sucesso, em Belém. No interior, o melhor da casa: os queijos de cura artesanal, com a afinação supervisionada por José Taboaço Branco, proprietário da casa fundada em 1890. Há desde o Serra da Estrela DOP amanteigado (8,50€) e de ovelha reserva (9€) ou grande reserva (10€), aos São Jorge com 24 (8,50€) ou 50 meses de cura (11,50€). O presunto, pendurado no tecto da loja, é cortado na hora, em lascas finas numa daquelas máquinas que impõem respeito. Vão do bísaro (9€), ao de porco preto vintage, com 60 meses de cura(30€).

  • Frutos do mar
  • Oeiras
  • preço 2 de 4

O Quitanda fica dentro do Centro Náutico de Paço d'Arcos e tem uma esplanada à beira-rio, literamente a 20 passos do Tejo, ainda que tenha um gradeamento à volta. A banca do peixe é o maior tesouro do restaurante: tanto pode encontrar gorazes como sargos gordos, corvinas, robalos, cherne, sardinhas. Tudo bem fresco e pronto apra ir para a grelha. Prove também as amêijoas à Bulhão Pato de entrada, valem a pena.

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  • Grande Lisboa

É muitas vezes preterido em favor do Ponto Final, um ponto de referência uns metros mais à frente, com umas cadeiras amarelas em cima de um pontão no rio. O que significa que este Atira-te ao Rio, no Cais do Ginjal, acaba por ter menos gente na esplanada, também com uma vista incrível para Lisboa (especialmente agradável numa noite de Verão ao pôr-do-sol). Já foi mais tradicional, mas ainda serve bons pratos portugueses, como a caldeirada de bacalhau fresco com camarão e poejo, peixe-galo frito com arroz de tomate ou o espadarte com puré de beterraba.

  • Grande Lisboa

O Ponto Final é um restaurante à beira-rio plantado, literalmente. O restaurante é pequenino mas tem uma esplanada relativamente grande. Quem lá vai, além de peixe fresco, pataniscas ou pezinhos de coentrada, quer mesmo é ficar na única mesa amarela no pontão, mesmo em cima do rio, que promete a melhor vista.

Restaurantes em Lisboa para aproveitar o bom tempo

O prato é tudo, mas se vier acompanhado de uma vista para admirar nos intervalos entre garfadas melhor. E vistas são o que não falta a esta cidade das sete colinas – se formos ao mais alto edifício da Bica temos Cais do Sodré e muito Tejo, do alto do centro da Baixa temos o traçado ortogonal do Marquês e ao fundo as ruínas do Carmo. Da colina oposta vê-se Castelo, Sé e Senhora do Monte e se formos até Belém, há um imenso Ginjal na outra margem e uma ponte digna de filmes estrangeiros. Não faltam vistas a esta cidade e restaurantes também não. 

Esplanadas frescas no duplo sentido do adjectivo, percebe? São estes nomes que circulam pelos grupos de WhatsApp quando o sol aparece. Como bom “esplanador”, comece já a dinamizar esses chats e a marcar um copo ao final do dia numa destas novas esplanadas em Lisboa. A ideia é aproveitar o sol, mas há uma outra esplanada coberta por onde os raios passam, sem deixar de estar abrigado por eventuais brisas. Há novidades fresquinhas e muitas razões para pôr protector e reclamar o seu lugar ao sol. 

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Passamos o Inverno a sonhar com elas. Ao primeiro raio de sol primaveril voltamos a corrê-las, ansiosos, e durante o Verão instalamo-nos confortavelmente, porque não queremos outra coisa: são as esplanadas. Receitamos-lhe inúmeras doses para repor os níveis de vitamina D: das novidades do ano aos sítios para ver navios, para comer fora ou para rebolar na relva. Quiosques, rooftops, esplanadas de rua, interiores, enfim, as opções abundam consoante a vontade e também pode contar com sítios para abanar o corpo nestas que são as melhores esplanadas em Lisboa (e não só).

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