Fábrica da Musa
© Ana ViottiFábrica da Musa
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Os melhores restaurantes em Marvila e arredores

A Oriente tudo de novo. Marvila continua a crescer e estes são os restaurantes que estão a alimentar a zona.

Cláudia Lima Carvalho
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Quando se pensa em comer fora, Marvila não é provavelmente a primeira zona que vem à cabeça, mas nem por isso faltam novidades. À boleia das cervejeiras que aqui foram fazendo vida, novos negócios foram aparecendo, tornando o bairro cada vez mais atractivo. Ajuda que o Hub Criativo do Beato tenha nascido aqui ao lado, bem como o 8 Marvila, o novo pólo cultural e também gastronómico da cidade. Nestes restaurantes em Marvila, encontra um pouco de tudo, da comida mais criativa e inventiva à mais tradicional.

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O melhores restaurantes em Marvila e arredores

  • Marvila

No 8 Marvila, abriu um restaurante japonês, chefiado por Rui Rosário. Tem um pequeno balcão e umas quantas mesas. O SUGOI! quer prestar homenagem à gastronomia japonesa – e para surpresa de uns e alento de outros, o sushi não entra (pelo menos, para já). Nos pratos de peixe cru, há uma cavala com ponzu e rábano; uma “cebolada” de sarrajão e um choco, wakame e yuzu kosho. E depois há o ramen: o shoyu, com um caldo shintan de frango, shoyu tare, yo tsong, pimenta sichuan, chasu de porco e ajitama; o buta curry mazemen, com noodles, caril de porco japonês, katsuobushi, gema, cebolete e óleo de chalota; e o spicy miso veggie, com um caldo cremoso de vegetais e aveia, miso tare, ma-yu, inari, ajitama e sésamo.

  • Português
  • Alfama
  • preço 2 de 4

Da última vez que espreitámos a ementa vimos 26 pratos com bacalhau, das entradas aos principais. Estamos numa das poucas casas inteiramente dedicadas ao bacalhau salgado seco – o  que é ao mesmo tempo triste, sendo este porventura o produto mais distintivo da cozinha portuguesa. O restaurante mantém-se firme sob a orientação de João Bandeira, que detém ainda o Via Graça, e o menu revela um compromisso com os clássicos, como o assado à lagareiro e o à Zé do Pipo, sem descurar meia-dúzia de criações mais autorais ou internacionais, como sejam o risoto de bacalhau e espargos ou o carpaccio do dito com rúcula e parmesão. 

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  • Xabregas

Idealizada antes da pandemia, a Praça acabou por nascer ao contrário do que seria suposto: primeiro veio a venda online de produtos de pequenos produtores; e só depois um espaço aberto ao público, no Hub Criativo do Beato, e que tem vindo a crescer ao seu ritmo. Quase três anos depois, ganhou um restaurante, onde em breve será possível comprar tudo o que vem para o prato. O Refeitório, numa referência aquando ali se fez a cantina dos trabalhadores da manutenção militar, é um restaurante como há poucos na cidade. No menu todos os produtos e produtores vêm identificados. Seja no arroz de míscaros (16€) ou na barriga de porco bísaro (18€). Ao almoço, de segunda a sexta-feira, há um menu de almoço mais em conta que, por 15€, inclui prato, sumo, sopa, sobremesa e café. 

  • Italiano
  • Xabregas
  • preço 1 de 4

O restaurante de Erica Porru consolidou-se como um lugar de culto, no Beato. Filha da mítica Maria Paola, fundadora dos restaurantes Casanostra e do Casanova, Erica tem trilhado o seu caminho a solo, dentro da cozinha, depois de ter trabalho em cinema, como caracterizadora. Não admira por isso o nome do seu restaurante, nem a decoração cheia de cartazes de filmes bonitos, nem a clientela, feita de artistas de várias artes. Aberto só ao almoço, serve pratos de massa simples e bem feitos, das lasanhas a conchigliones com ricota e pistáchio, e tem sempre docinhos bons no final, a preços justos, como sejam a panacota e o tiramisù. Simpatia a rodos, boa vibração. 

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  • Cervejaria artesanal
  • Marvila

O limite de Pedro Abril na cozinha da Musa é não ter limite, nem se levar demasiado a sério. O resultado é uma carta sempre fora da caixa e nunca igual – tantas vezes para se sujar os dedos e comer sem culpas. Pode ser um frango frito com brioche, um croquete de bacalhau com natas, uns nuggets vegetais ou uma pêra bêbada em stout. As novidades sucedem-se praticamente todos os meses porque o que se quer é uma carta rodada e não uma mesa parada. A condição é que tudo seja bom. O og burger (9€), felizmente, parece manter-se intocável no menu. Falta dizer que desde que a Musa de Marvila se mudou para esta nova casa que o espaço se tornou ainda mais convidativo. A esplanada, cheia de pinta, é óptima para famílias durante o dia (tem até um parque infantil). À noite, o mambo é outro.

  • Xabregas

Aqui não há doses de comida, há grandes doses que servem para dividir por duas, três ou até quatro pessoas. É tudo feito na grelha, à boa maneira tradicional e sem grandes invenções. O bacalhau assado na brasa à "Marítima" é dos pratos pedidos, mas não faltam opções de peixe e carne.

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  • Marvila
  • preço 2 de 4

Há uns anos, era um dos grandes motivos de falatório entre foodies e amantes de uma boa novidade. Um restaurante sobre o qual tudo o que se sabe é sempre através do boca a boca e nunca de forma oficial. Não tem redes sociais, não tem fotografias, nem permite que se fotografe... Quem lá vai pela primeira vez, nunca sabe ao que vem, e essa é a graça do espaço com uma decoração vintage. No menu, que não convenceu Alfredo Lacerda, destacam-se as pizzas.  

  • Marvila

Diz o frontispício que a casa existe desde 1893. De resto, pouco mais se comunica, para além de fotos apetitosas nas redes sociais. No site do restaurante lê-se apenas que se trata de uma “casa histórica”, que “renasceu” em 2019, com a vontade de “trazer de volta a verdadeira comida portuguesa com qualidade: comida honesta”. Os novos donos subiram a fasquia, trazendo uma decoração mais atractiva (sem grandes intervenções, todavia), mais alegria ao serviço e mais diversidade culinária, sempre de matriz tradicional. Ao almoço, há um menu em conta.

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  • Português
  • Marvila
  • preço 1 de 4

Nada como começar um dia com calma. Rita Estanislau abriu o Café Com Calma na Marvila semideserta de 2015 para quem o visitar poder desfrutar, com vagar, de um pequeno-almoço, almoço ou lanche. A comida é despretensiosa e tem preços já difíceis de encontrar. No espaço de um antigo armazém, como acontece com outros negócios na zona, a decoração é kitsch e confortável, mesmo a convidar a deixar-se estar com comida do mais caseiro que há.

  • Noite
  • Marvila

Onde antes morava a cervejeira Lince, que entretanto se extinguiu, vive agora a Fermentage Brewpub, um laboratório onde se brinca com a fermentação para criar cervejas singulares. Há 14 torneiras no total. Para comer há pizzas em parceria com a Tozzi. É um espaço para se deixar estar, seja na esplanada ou no interior, com jogos de tabuleiro, arcade, noites de quiz e até wrestling para entreter. 

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  • Português
  • Marvila

Apesar do nome, não espere formosura em nada, a não ser na comida. O bacalhau à Brás tem boa fama, tal como o bitoque de vaca, que ganhou o primeiro lugar, há muitos anos, num concurso da Coca-Cola, escolhido pelo chef Alexandre Silva.

Restaurantes bairro a bairro

O Príncipe Real é o bairro com as lojas mais alternativas, as noites mais coloridas e os restaurantes do momento – muitos deles de janelões abertos para a rua a convidar a um copo antes de entrar. Também há clássicos que resistem à gentrificação. A oferta é variada e não desilude. Asiáticos, italianos, cozinhas de autor: abram alas para a corte de restaurantes do Príncipe Real. Há muito por descobrir e provar. Vá por nós e coma como um abade. Perdão, como a nobreza que merece ser. Não se esqueça é de reservar mesa porque a zona tem andado muito concorrida.

Há poucos bairros que reúnam um elenco de luxo tão grande como o Chiado. A pouca distância entre si, estão três chefs estrelados (José Avillez, Henrique Sá Pessoa e Vincent Farges) e outros que devemos ter debaixo de olho (olá Carlos Duarte Afonso). Há novidades que já se tornaram incontornáveis e clássicos que nunca nos abandonaram. Por vezes, o Chiado é tão procurado por turistas que nos esquecemos que aqui ficam algumas paragens gastronómicas obrigatórias da cidade. Serão estes os melhores restaurantes do Chiado? Para uma pausa entre compras ou para arrancar uma noite animada, nestas mesas dificilmente sairá triste.

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