Restaurante, Carne Maturada, Sala de Corte
©Duarte Drago | Sala de Corte
©Duarte Drago

Os melhores restaurantes de carne em Lisboa

Mal passado ou médio-bem? Encontre os cortes mais suculentos nos melhores restaurantes de carne em Lisboa.

Cláudia Lima Carvalho
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A salivar por um bom bife? E já sabe como é que o vai querer? Mal passado, médio ou médio-bem? O que não falta em Lisboa são bons nacos de carne, daqueles suculentos e tenrinhos, que até se desfazem na boca. Já tínhamos desmistificado a carne maturada e mostrado os melhores sítios para a comer, mas estava a faltar uma lista essencial dos melhores restaurantes de carne em Lisboa. Entre os mais tradicionais e os mais sofisticados, há até uma das melhores steakhouses do mundo. Carnívoros da cidade: este roteiro é para vocês.

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Melhores restaurantes de carne em Lisboa

  • Steakhouse
  • Cais do Sodré
  • preço 3 de 4
  • Recomendado

São mais de 100 lugares, entre sala, balcão e uma esplanada interior. O restaurante especializado em carne maturada, que conta com Luís Gaspar nos comandos da cozinha, é uma referência nacional para os apreciadores de carne, mas mais do que isso é uma das melhores steakhouses do mundo – falamos do World's Best Steak Restaurants, que em 2023 colocou o restaurante na 34.ª posição. A justificação? “No menu, é possível encontrar diferentes cortes tentadores, oriundos principalmente da Península Ibérica, que são maturados na câmara de maturação do restaurante e depois cozinhados profissionalmente em carvão num forno Josper. Um endereço altamente recomendado”, defendem. E não estão errados.

  • Lisboa

Paragem obrigatória para carnívoros de aquém e além-bairro: há carne de novilho no carvão, mirandesa, wagyu e maturada, além das espetadas, tudo no ponto. O preço depende do corte e do peso. Os acompanhamentos são à parte. Deixe as aves, o porco e o peixe para outra altura. Criado em 1953, o restaurante foi, nos últimos anos, remodelado e ganhou até uma esplanada. Se a fila estiver longa, fique pela porta e acompanhe com uma cerveja.

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  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

É um clássico de Lisboa com uma vista para a cidade difícil de bater, o que faz do La Paparrucha, além de um bom restaurante, um miradouro de luxo. Foi um dos primeiros restaurantes argentinos (nação especializada em carne) da cidade, sendo a parrillada plata (uma mista de carne de vaca e porco para duas pessoas) uma boa forma de se introduzir. A espetada mista La Paparrucha (com mista de carne de vaca, cebola e pimentos) também tem muita saída. Não falta também a picanha a que se podem juntar massarocas, legumes grelhados na parrilla ou grelos salteados, entre as necessárias batatas fritas e arroz. 

  • Português
  • Carnide/Colégio Militar
  • Recomendado

Explicamos já o nome: as gravatas são bibelôs da casa, acumuladas ao longo dos anos graças a amigos e clientes, pelo que se for engravatado pode optar por manter a tradição e sair só de camisa. Esta Adega é um dos restaurantes mais emblemáticos de Carnide, com boa comida portuguesa, especialmente grelhados, e sempre em doses generosas. O bife na pedra (um verdadeiro naco para duas pessoas), é um dos marcos da casa.

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  • Cais do Sodré

Chegaram ao Cais do Sodré, um dos bairros mais cool da cidade, em 2021 e para lá levaram os seus clássicos cortes de carne – maminha, vazia, entrecôte, lombo, picanha e outros –, mas também cocktails de assinatura e uma grande novidade: o meat sushi. Este é o único espaço do grupo onde vai conseguir comer carne com pauzinhos, à mesa ou ao balcão.

  • Parque das Nações

Aqueça o maxilar, treine os cortes com uma faca e sente-se à mesa deste restaurante de carnes no Parque das Nações. Vai precisar de tudo o que acima se escreveu para atacar devidamente um dos exemplares de carne maturada no restaurante ou de outros nacos ditos mais simples, como os bifes de lombo ou a maminha Black Angus. As peças vão para a grelha em bruto, sem sal e outros temperos, e chegam à mesa com saladas e batata doce frita. Quer algo mais simples? Peça um prego.

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  • Português
  • Lisboa

Se é verdade que é o naco na pedra que lhe dá fama há anos, é justo dizer que se multiplicam os motivos que ali levam recorrentemente dezenas de comensais – é raro apanhar a casa com pouca gente, o que por si só é já um bom sinal. A carta é farta, tem umas trinta entradas fixas, mais meia dúzia de pratos de cada dia, quase só grelha e tacho. A grelha, aliás, é exímia, garante o nosso crítico José Margarido. 

  • Global
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

Quando a carne maturada ainda não era presença assídua em muitas cartas de restaurantes, Olivier da Costa abriu o K.O.B. (Knowledge of Beef) com diferentes cortes de carnes de países como Austrália, Japão, Irlanda e Espanha, além de Portugal – todas com uma maturação até 60 dias. Com a pandemia, o restaurante, de ambiente moderno e sofisticado, ganhou uma esplanada acolhedora, que se mantém até agora. Vale a pena espreitar a lista de entradas e sobremesas.

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  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real
  • preço 2 de 4
  • Recomendado

Especializado em carnes maturadas de raças autóctones portuguesas, esta casa escondida no Rato mudou-se para aqui vinda de Guimarães, onde era já afamada entre carnívoros. Carlos Lopes, o dono, está no negócio das carnes e gaba-se de ser um dos fornecedores do El Capricho, restaurante em León, que a Time também gabou por servir a melhor carne do mundo. No piso térreo, fica o “Santuário da Carne”, toponímia para a montra frigorífica onde jazem lombos inteiros de bovino, com maturações a começar nos 30 dias. 

  • Chiado/Cais do Sodré
  • Recomendado

Já muito se escreveu sobre o bife de lombo à Café de São Bento. Sobre a carne tenra, sobre o molho inspirado no Marrare, mas com a sua receita própria, onde entram as natas Longa Vida, a manteiga, o sal, a pimenta e, importantíssimo, os sucos da carne, sobre as batatas fritas amolecidas depois de nadarem na piscina de molho, sobre o modo simpático como tratam qualquer cliente, dos oito aos oitenta anos, sobre a aura pub do espaço. Mas já lhe falaram do prego de lombo? E do carpaccio? Ah, pois é.

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  • Restaurantes
  • São Sebastião

Foi o primeiro restaurante de Kiko Martins e ao fim de uma década continua a ser um dos restaurantes de carne de destaque em Lisboa. À entrada, fica o talho onde é possível comprar os cortes servidos no restaurante. Na sala, que ganhou uma nova decoração e disposição em 2022, além de um bonito balcão, é possível descobrir o menu onde não falta carne maturada. Há picanha de wagyu, vazia de kobe, chuletón de vaca marela... A lista é grande e nunca faltam novidades.

  • Steakhouse
  • Lisboa

Aqui começa tudo com a escolha das armas para o duelo. Depois de escolher o corte de carne, aparece alguém com um estojo em pele e lá dentro dez facas diferentes. As lâminas têm diferentes tamanhos e diferentes serrilhas e, para o caso de ficar muito confuso, vão aconselhá-lo sobre qual escolher tendo em conta a peça escolhida. Logo à entrada vê-se uma vitrina com a altura de toda a sala com uns quantos pedaços de carne maturada. Estão lá uma aba de novilho, picanha e uma presa de wagyu mas a carta mostra também o rib eye, o entrecôte, a chuleta ou o t-bone – estes três últimos maturados.

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  • Santa Maria Maior
  • Recomendado

Foi a segunda aposta de restauração da Pousada de Lisboa e veio com um conceito que o grupo Pestana já tinha no Porto. Respeitando o nome, o core da ementa são os cortes de carne, como o exímio tomohawk ribeye steak ou o chateaubriand, há vários molhos e guarnições à escolha, mas deixe espaço para as entradas e sobremesas. Só é pena ter tantos turistas.

  • Português
  • Castelo de São Jorge
  • Recomendado

O piano é o rei da grelha do Zé dos Cornos, restaurante de mesas corridas e bancos de pau. E é para comer sem preconceitos e sem medo de se agarrar ao osso com as mãos, com umas garfadas pelo meio no saboroso arroz de feijão. A família à frente desta tasca veio de Ponte de Lima e instalou-se na Mouraria com o vinho da sua terra.

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  • Petiscos
  • Campo de Ourique
  • Recomendado

Falar de restaurantes de carne e não incluir o Pigmeu seria um erro crasso, não fosse a casa de Miguel Azevedo Peres, dedicada ao porco, uma das poucas que respeita o princípio nose to tail. Quer isto dizer que o animal é sacrificado, mas todo aproveitado. Deixe-se de preconceitos: se nunca o fez, está na hora de provar pezinhos de coentrada, torresmos ou salada de orelha. Na carta, também há lombo, cachaço ou pernil, mas se há lugar para arriscar à mesa é aqui. E não saia sem pedir a bifana porcalhona.

Outros restaurantes para abrir o apetite

São uma instituição da cidade, por vezes ameaçada pela especulação imobiliária ou simplesmente pelo cansaço de famílias que depois de tantos anos dedicadas a fazer-nos felizes optam pela reforma, sem que tenham que lhes siga as pisadas. Felizmente, ainda temos boas tascas em Lisboa que resistem – daquelas onde nos decoram o nome e os hábitos, onde as doses são sempre fartas e a comida sabe a casa. Nestas tascas, nunca faltam os pratos do dia (cabidela, cozido à portuguesa, mão de vaca, massada de peixe...), nem os doces da casa para acabar. No final, poucas serão as contas tão em conta.

Restaurantes de peixe em Lisboa? A resposta mais imediata talvez aponte para as mesas à beira‑mar (em Cascais há várias), mas também no centro da cidade se come bom peixe fresco, na grelha ou no tacho. Seja em restaurantes em que as bancas se parecem às dos mercados, carregadas de peixes; seja nos mais tradicionais, em que o peixe também faz parte dos pratos do dia. Nestes restaurantes de peixe em Lisboa e nos arredores há boas esplanadas (algumas para comer mesmo com o pé na areia), mas acima de tudo peixe sempre fresco.

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