Restaurante, Cozinha Tradicional Portuguesa, Solar dos Presuntos
©Mariana Valle Lima | Solar dos Presuntos
©Mariana Valle Lima

Os melhores restaurantes em Lisboa com sala privada

Se o que procura é discrição, eis 12 restaurantes em Lisboa com sala privada.

Cláudia Lima Carvalho
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Longe da vista, mas com o serviço igual ou até à medida. Nestes restaurantes em Lisboa, há salas privadas ideais para encontros mais intimistas ou festas que queremos partilhar só com os nossos. É nas salas mais privadas de Lisboa que as famílias se podem reunir à hora de almoço, que se podem fechar negócios ou chamar os amigos para jantares mais ou menos ruidosos, com conversas mais ou menos delicadas sobre a vida. Abrimos-lhe as portas mais exclusivas dos restaurantes lisboetas e mostramos-lhe onde pode marcar mesa para refeições mais discretas, sempre bem regadas e com boa comida.

Recomendado: Os melhores sítios para jantares de grupo em Lisboa

Os melhores restaurantes em Lisboa com sala privada

  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

No Comadre cabem cerca de 100 pessoas, o que ninguém diria à primeira vista. É que, depois de passar um pátio com algumas mesas e um espaço que se assemelha a uma mercearia, está um armário com um espelho que esconde uma passagem para um mundo novo. Ao abrir esta porta misteriosa, somos surpreendidos com uma sala ampla, onde se servem a maioria das refeições. Se descermos uns degraus, damos ainda de caras com um gabinete de curiosidades, onde é possível sentar para um copo, e duas salas privadas, decoradas ao estilo do cineasta Wes Anderson, perfeitas para jantares de grupo.

  • Princípe Real
  • Recomendado

Quando as novidades pareciam ir para um lado, Luís Gaspar virou para outro e abriu um restaurante de comida tradicional. Ainda assim, não deixou de lhe dar um toque contemporâneo, seguindo os mandamentos de Maria de Lourdes Modesto (1930-2022). A grande aposta são os pratos do dia fixos, servidos tanto ao almoço como ao jantar, fim-de-semana incluído. Conforme a altura do ano, o chef vai fazendo umas alterações, mas o cozido à portuguesa à quinta e o arroz de cabidela à sexta têm-se mantido. Fora isso, há uns petiscos na carta que merecem ser descobertos como os rissóis de leitão ou os peixinhos da horta. E no piso inferior, bem longe da vista, há uma sala privada para grupos.

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  • Asiático contemporâneo
  • Alvalade
  • preço 3 de 4
  • Recomendado

Japão, Índia, China, Vietname, Coreia ou Tailândia, eis algumas dos países por onde passa a carta do Soão, o pan-asiático que o Grupo Sea Me abriu em Alvalade. Poder-se-ia dizer que o Soão é um restaurante atípico num bairro típico. O ambiente é o de uma típica taberna asiática, com madeira tosca e candeeiros que são redes de pesca. Da cozinha, tanto saem baos, pad thai ou caril, como sushi. No piso debaixo, está o bar com cocktails de autor e quatro salas privadas, para uma experiência mais intimista.

  • Chinês
  • Martim Moniz

No restaurante chinês Hua Ta Li, no topo do centro comercial do Martim Moniz, há salas privadas para grupos com direito a karaoke e tudo. O menu não é fechado, é tudo pedido à carta, havendo um consumo mínimo obrigatório. Ou seja, para ter acesso a uma sala para 12 pessoas é preciso gastar 300€ (25€ por pessoa). Para 18 pessoas o consumo é de 500€ e para um grupo de 25 é de 600€ (24€ por pessoa). A carta inclui todos os clássicos de um restaurante chinês – não falta o pato à Pequim ou o porco agridoce, tudo a preços convidativos.

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  • Italiano
  • Princípe Real
  • Recomendado

A versão portuguesa do restaurante italiano de Jamie Oliver tem três pisos com 174 lugares sentados, com direito a sala privada no -1, e dois terraços com vista para o castelo, seguindo, em termos de decoração, a mesma linha dos restaurantes Jamie’s Italian. A carta é grande, tem o nome dos pratos em inglês para “preservar o espírito britânico" e faz referência aos “mais famosos” ou aos favoritos de Jool, a mulher de Jamie Oliver, das massas às pizzas.

  • Mediterrâneo
  • Belém
  • Recomendado

O Vela Latina abriu em 1988 pelas mãos de dois irmãos, Joaquim e António Machaz. Passou de pais para filhos e, mais tarde, a sociedade Confraria comprou 50% do restaurante e muita coisa mudou. No antigo bar fica o Nikkei, com uma esplanada virada para os Jardins de Belém; a sala principal tem uma esplanada virada para a Doca do Bom Sucesso; e a sala privada está no mesmo sítio e até tem uma lareira (pode levar até 18 pessoas).

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  • Santos

É dos donos da Cervejaria Sem Vergonha e do Descarado (entretanto fechado), mas pretende subir de nível. Durante a semana, ao almoço, tem um menu mais em conta e aos domingos tem cozido à portuguesa à discrição. A ideia é que o Duro seja um conceito mais premium com uma carta de clássicos. Junto ao balcão, fica a montra do marisco. Já nas entradas, a base pode estar assente na gastronomia tradicional, mas não deixa de ir buscar algumas referências a Espanha. A salada russa é feita com atum rosa (23€) e o tártaro de novilho (24€) chega à mesa num carrinho, à moda antiga, e é preparado à frente do cliente. Para maior discrição, há uma sala privada, bem escondida, que pode até ser acedida directamente, uma vez que tem porta directa para a rua. No que diz respeito ao estacionamento, o Duro tem um parque privado.

  • Lisboa

Aberto desde 2022, o restaurante/galeria de arte deve o seu nome ao pintor modernista brasileiro Cícero Dias e conta desde Outubro com Alessandra Montagne na chefia da cozinha. É na capital francesa que a chef brasileira comanda dois restaurantes, o Nosso e o Tempero, e se prepara agora para abrir um terceiro, no Museu do Louvre, a convite do mais estrelado dos chefs, o francês Alain Ducasse, hoje seu amigo. Há duas salas privadas onde é possível sentar entre 6 e 16 pessoas.

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  • Lisboa
  • Recomendado

No restaurante de Pedro Cardoso, casa de boa cozinha tradicional, não faltam recantos, mas desde a renovação milionário de 2021 que o Solar dos Presuntos ganhou também salas privadas à medida da clientela. Na nova ala, há uma sala que pode ser reservada a pedido do cliente, e que garante a máxima privacidade – é aqui que fica, dentro de um cofre, a garrafeira mais especial da casa. Já no piso térreo, numa zona que não existia antes, perto da cozinha, fica outra sala, onde é possível até ter jantares com a presença do chef (tem cozinha independente e tudo). 

  • Chiado
  • Recomendado

O tempo passa, a família cresce e evolui, mas mantém-se sempre certeiro o Bistro 100 Maneiras, que Ljubomir Stanisic inaugurou em 2010, no Chiado, já depois de ter o 100 Maneiras, ali ao lado, no Bairro Alto. O nome é mesmo bistro (e não bistrô com sotaque francês). Há uma razão para isso, significa “limpo” em sérvio – no fundo, limpo de preconceitos e de ideias pré-concebidas, à semelhança do seu chef. Na carta, fundem-se as influências do chef em pratos pouco convencionais. De destacar o bar, logo à entrada, que não existe para complementar o restaurante, mas que vale por si com uma aposta forte em cocktails de autor. Em cima, fica a sala privada, a Hendrick’s Room, numa parceria com a marca de gins e decoração dos artistas Mário Belém e Filipe Pinto Soares. Neste recanto, até os menus podem ser diferentes.

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  • Chiado

Almoçar ou jantar num palácio é sempre um privilégio, até porque são poucos os exemplares do género onde é possível fazê-lo. Calha que o Palácio Chiado nasceu com esse mesmo propósito, ou seja, com a vontade de se abrir para a rua. Para grupos, esconde algumas salas privadas que obrigam ao seu aluguer (e inclui serviço de sala exclusivo e serviço de bar). A esse preço soma-se depois o menu escolhido. Ou seja, olhando para a sala mais pequena onde se sentam 20 pessoas, de quarta-feira a domingo (das 12.00 às 16.00 ou das 19.00 às 00.00), o aluguer é de 553,50€. Há depois vários menus à escolha, entre 55€ e 112€ (para uma refeição buffet).

  • Chinês
  • Parque das Nações
  • Recomendado
São os reis da discrição. Num dos mais bonitos restaurantes chineses da cidade – com lanternas vermelhas e porcelanas azuis a decorar o espaço – não faltam soluções para se manter no anonimato. As mesas junto à janela, com vista para o Tejo e decoradas com lonas onde se destacam pinturas de máscaras da ópera chinesa, são ideais para um jantar romântico. As salas semiprivadas, separadas por biombos, adaptam-se a qualquer almoço de empresa, e as outras, no piso de cima, isoladas acusticamente, e com espaço para 10 ou 12 pessoas, são para o que muito bem entender.

Mais restaurantes em Lisboa

Para refeições rápidas ou experiências demoradas, os balcões são quase sempre os melhores lugares de um restaurante, pelo menos para aqueles que apreciam acompanhar tudo o que se passa do lado de lá. São também companhia certeira para quem se senta sozinho. Em Lisboa, os balcões ganharam fama a partir dos anos 1950, com a proliferação dos snack bars. Caíram em desuso e voltaram nos últimos anos, cada vez com mais pinta e cuidado, cada vez mais gastronómicos até. Das tascas a estrelas Michelin, nos melhores balcões de Lisboa nunca está sozinho, ainda que se esse for o desejo, ninguém se intrometerá. 

Lisboa nunca teve a vida gastronómica que tem actualmente, mas ainda assim quando se trata de comer fora de horas as escolhas reduzem-se radicalmente. Não há assim tantos restaurantes abertos até tarde em Lisboa e é normal. Felizmente, ainda há uns quantos onde é possível reservar mesa depois das 22.00, hora em que começam habitualmente as negas. O Galeto, no Saldanha, é um clássico que dispensa apresentações (e onde tantas vezes se encontram aqueles que trabalham na restauração a comer quando os seus sítios já fecharam), mas há mais nesta lista de restaurantes abertos até tarde em Lisboa, de cozinha de autor a pizzas e hambúrgueres.

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