Cultura do Hambúrguer, Bairro Alto
©Inês FélixA Cultura do Hambúrguer
©Inês Félix

Restaurantes com mesas comunitárias em Lisboa

Nestes restaurantes com mesas comunitárias dá para fazer amigos novos ou juntar a malta toda.

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Ninguém tem dúvidas: é à mesa que se fazem os melhores amigos. Uma boa maneira de começar a adicionar amigos na vida é real é sentar-se num destes restaurantes, que seguem as tendências de aposta em mesas comunitárias  ainda que os portugueses continuem a sofrer constrangimentos e fiquem com medo de falar alto no meio de desconhecidos. Ora, um desconhecido é apenas um amigo em estado larvar. Para os fazer sair do casulo nada melhor do que partilhar um cesto de pão, uma garrafa de azeite ou um pratinho de azeitonas. Ou um espaço apertadinho. Não se ponha com conversas delicadas e faça antes novos amigos num destes restaurantes com mesas comunitárias em Lisboa.

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Restaurantes com mesas comunitárias em Lisboa

  • Vegetariano
  • Carnide/Colégio Militar
  • preço 2 de 4

Os Kitchen Dates abriram um restaurante sem caixote do lixo para os seus encontros gastronómicos vegan – sempre à volta da mesma mesa comprida, perfeita para fazer amigos, todos com as mesmas preocupações de sustentabilidade. Consulte o site para saber os próximos jantares ou brunches especiais e espreite nas redes o menu rápido e leve para os dias de semana.

  • São Vicente 

É o grande clássico das mesas corridas (e das filas intermináveis a qualquer hora). A pizzaria de Maria Paola Porru chegou à maioridade mas não muda a receita e mantém as pizzas de massa fina estaladiças feitas em forno de lenha.

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  • Bairro Alto

Na Cultura do Hambúrguer, o segundo espaço desta marca no Bairro Alto, além de comer bons hambúrgueres numa mesa comprida e bem iluminada, pode sempre começar a conversa com o colega do lado com um pouco de História: aqui viveu o restaurante Pap’Açorda, vaivém de políticos, intelectuais e figuras das várias artes. 

  • Português
  • Chiado/Cais do Sodré
  • preço 3 de 4

É, provavelmente, o restaurante mais pequeno da cidade. Tem 18 metros quadrados e fica no Príncipe Real. Tem mesa para apenas dez pessoas de cada vez e a cozinha está a cargo de uma equipa de três chefs: André Santana Coelho, Marta Caldeirão e Eduardo Lucas. De segunda a domingo há dois turnos para jantar (19.30-22.00 e 22.00-00.00). 

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  • Português
  • Estrela/Lapa/Santos

O sítio da moda tem uma mesa alta comprida. É salvação de muita gente quando a fila está grande ou para quando quiser ir com um grupo de amigos. Peça a tosta de abacate com picadinho de vaca.

  • Mexicano
  • Cais do Sodré

Na taqueria mais famosa da cidade tem barulho e bons tacos. Mas, mais do que isso, uma diversidade de margueritas que parece funcionar como o mais eficaz dos lubrificantes sociais para fazer amigos à mesa.

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  • Martim Moniz

Igualmente eficaz no enturmanço fortuito são lugares movimentados e pequenos (ou, como se diz agora, “espacialmente desafiantes”), como o Zé da Mouraria. Deve ser qualquer coisa com o nome próprio “Zé”: nestes restaurantes de comida portuguesa há dois momentos para meter conversa – na fila de espera para sentar e depois de botar cotovelos em cima da toalha de papel. Ideia para tema de conversa: não se põe cotovelos na mesa, é má educação. Há sítios mais tranquilos e civilizados, sem toalhas de papel, onde pode empernar sem querer com um desconhecido. 

  • Português
  • Chiado

Aprenda a dizer “passe o picante” em várias línguas, porque na Casa da Índia a quantidade de idiomas é inversamente proporcional ao número de frasquinhos de piripíri. O mítico restaurante resvés Bairro Alto junta uma mistura ecléctica de lisboetas e turistas que se vêem obrigados a partilhar as mesmas mesas compridas. O resultado é uma série de encontros de speed dating acidentais de onde podem resultar amizades para a vida – ou para a noite. 

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  • Português
  • Castelo de São Jorge
  • preço 3 de 4

António Galapito faz aqui uma cozinha simples, farm to table, com produtos portugueses e privilegiando a sazonalidade dos produtos, e isso valeu-lhe cinco estrelas do nosso crítico Alfredo Lacerda. Ao fundo do restaurante com plantas a pender do tecto, há uma mesa comprida. Coma o tártaro de Minhota com couve galega e no fim não se esqueça de pedir a nova sobremesa de gelado de broa de milho com batata doce.

  • Marvila

O atelier de Henrique Sá Pessoa é uma incubadora de ideias para o estrelado Alma e para o Tapisco. O chef quer encher a mesa comprida com 12 pessoas, em não mais do que grupos de quatro, para criar sinergias e haver networking, ao mesmo tempo que apresenta os pratos de teste para os seus restaurantes. Aceita marcações.  

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  • Sírio
  • Lisboa
  • preço 2 de 4

O Mezze, restaurante sírio de Arroios, está entre as melhores mesas corridas da cidade – pela comida, pelo ambiente e pela maneira discreta com que as pessoas se entreolham, à espreita para ver o que a mesa ao lado pediu. Ora se isto não é um bom ponto de partida para meter conversa, não sabemos o que é. 

  • Coisas para fazer
  • Mercados e feiras
  • Chiado/Cais do Sodré

Volta e meia, o gelo e o peixe fresco da banca da Peixaria Centenária são substituídos por uma mesa de madeira onde se serve comida caseira de tacho. "A Banca na Peixaria" é uma das experiências desta peixaria moderna, que depois de anos a receber telefonemas a perguntar se dava para marcar mesa, rendeu-se. É obrigatório reservar e aceitam grupos até dez pessoas.

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  • Padarias
  • Lisboa

Não encaixa exactamente na categoria de restaurante mas esta padaria artesanal do mercado de Arroios, além de bom pão de fermentação lenta, tem uma mesa comprida no exterior perfeita para procar os pratos e petiscos da casa. A sandes de cachaço fumado (6,50€), o mil-folhas de bacalhau com broa (6,50€) ou as almôndegas de novilho com queijo da ilha (5,50€) são bons tópicos de conversa para ter com o amigo do lado.

Mais restaurantes em Lisboa

Quanto mais restaurantes vegan aparecem em Lisboa, mais criativa fica esta dieta restritiva. Não há ovos, leite ou manteigas de origem animal – e naturalmente nem vale a pena falar em carne ou peixe – mas estes menus não são um interminável desfile de saladas. Estes são os melhores restaurantes vegan em Lisboa. Animais enram, mas só pela trela.

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Dos aniversários aos jantares de curso, dos convívios da empresa aos grupos de WhatsApp que se vão acumulando, não faltam pretextos para um jantar de grupo. Se por outro lado lhe faltam ideias, nada tema: juntámos menus de grupo pré-feitos a outros que têm de ser combinados com o restaurante e ainda pensámos em restaurantes que têm bons espaços para enfileirar mesas e juntar toda a gente.

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