100 Maneiras, Ljubomir Stanisic
Fabrice Demoulin/100 Maneiras
Fabrice Demoulin/100 Maneiras

25 restaurantes no Bairro Alto para qualquer ocasião

Nas ruas mais boémias da cidade também se come bem. Estes são alguns dos melhores restaurantes no Bairro Alto

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Corremos o Bairro Alto e cruzámo-nos com mais de 100 restaurantes pelo caminho, nem todos merecedores de nota, é certo. Mas nas ruas mais boémias da cidade há mais do que bares com promoções de mojitos gigantes ou ofertas de shots. O bairro está revitalizado e há restaurantes a dar-lhe novo fôlego. Da cozinha de autor de chefs como Ljubomir Stanisic, André Lança Cordeiro ou Kiko Martins aos restaurantes tradicionais de boa comida portuguesa, mais as muitas paragens pelo mundo, é possível comer bem nestes restaurantes no Bairro Alto. Já sabe que se não quiser apanhar confusão, o melhor é escolher a hora do almoço. Se o plano for uma noite de copos, então está em casa. 

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Os melhores restaurantes no Bairro Alto

  • Bairro Alto

O novo 100 Maneiras (re)abriu em 2019, ao lado da primeira casa do restaurante, no Bairro Alto. O ambiente é escuro, nas casas de banho ouvem-se discursos de ditadores, e tudo isso corresponde ao que se esperaria de Ljubomir Stanisic. Um ano depois de fazer renascer o restaurante, chegou a primeira estrela. O objectivo é contar histórias através dos três menus de degustação disponíveis. O primeiro, de seu nome História (140€), leva-nos às origens do chef. São 17 pratos, numa viagem física, mas sobretudo emocional. Se preferir narrativas mais curtas, fique-se por O Conto (120€), uma versão condensada do primeiro menu, explicada em 11 momentos. Por fim, tem o Ecos do 100 (125€), um menu vegetariano, num compromisso de sustentabilidade.

  • Bairro Alto

Na cozinha de André Lança Cordeiro impera um minimalismo delicado que nos ensina uma máxima incontornável: menos é mais. Depois da aventura no Local, o chef português regressou ao activo com um novo desafio, o restaurante Essencial, na Rua da Rosa. E mostra-nos, pelo caminho, que é mesmo na simplicidade que podemos encontrar as melhores coisas da vida. Na carta, os pratos são uma ode ao minimalismo, sem que a parte gustativa e visual seja descurada. Há dois menus, um mais curto (45€), onde é possível escolher a entrada, o prato principal e a sobremesa, e outro maior (80€), com seis momentos.

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  • Italiano
  • Bairro Alto

Maria Paolo Porru, a italiana responsável pelo Casanova à beira-Tejo e o restaurante de pizza à fatia Pizza a Pezzi, abriu o Casanostra em pleno Bairro Alto há mais de 30 anos. A clientela do mundo da política e das artes ajudou a torná-lo num ícone mas no final de contas é a vera cucina italiana que se serve aqui que merece todos os títulos, começando pela burrata que vem de Andria e é servida com lâminas de trufa na época dela. Nos pratos há todos os clássicos, como a lasanha de carne ou o spaggheti alla carbonara com um toque de alecrim picante.

  • Bairro Alto

Pare e entre neste Sinal Vermelho. Servem comida tradicional portuguesa, incluindo grelhados e pratos de tacho, com preços ligeiramente acima dos da típica tasca (a própria decoração é mais cuidada), mas com boa qualidade e com doses grandes, perfeitas para partilhar. Comece com uma trilogia de entradinhas típicas, com misto de enchidos, salada de polvo e pataniscas de bacalhau, enquanto se decide ora pelo bacalhau assado à lagareiro, com batatas a murro e azeite quente aromatizado com coentros, ou a carne de porco à alentejana.

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  • Brasileiro
  • Bairro Alto
  • preço 2 de 4

A brasileira Carol começou por fazer acarajés por encomenda e em 2017 encontrou um espaço à sua medida no Bairro Alto, onde serve em doses generosas os nomes que primeiro nos vêm à cabeça quando se pensa em receituário baiano: moqueca de peixe, escondidinhos de carne de sol, vegetariano ou de camarão, e bolinhos pequenos como acarajés, abarás ou bolinhos de estudante. Ao domingo à feijoada brasileira com tudo a que tem direito. 

  • Italiano
  • Grande Lisboa
  • preço 2 de 4

A pizza picante da Valdo Gatti, uma pizzaria biológica no meio do Bairro Alto, com uma carta de 18 pizzas polvilhadas com produtos nacionais naturais e italianos DOP, é uma Margherita à qual acrescentam tiras de salami ventricina – e está entre as mais incríveis da cidade. Aqui, a massa das pizzas é feita com farinha semi-integral e fica 48 horas numa câmara de fermentação antes de ir para o forno de lenha. Para acompanhar há sumos prensados a frio e o vinho da casa, também ele biológico.

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  • Vegetariano
  • Parque das Nações

Encha o prato e a barriga de iguarias vegans sem se preocupar com a saúde ou com o preço. No buffet vegetariano daTerra pode comer tudo o que conseguir a um preço fixo – 10,50€ ao almoço, de segunda a sexta, e 12,50€ ao jantar e nas refeições de fins-de-semana (sem bebidas ou sobremesas incluídas). Para lá dos inúmeros petiscos vegetarianos dispostos no balcão central, estão sempre ao dispor uma sopa e três pratos quentes, comuns a todos os restaurantes. Mas as opções mudam todos os dias – pode encontrar uma francesinha vegan, um rolo de seitan e cogumelos selvagens, uma lasanha de bróculos e queijo, legumes assados com molho de caril ou até tofu com migas de grelos e frutos secos. Se não gosta de surpresas e prefere conhecer os pratos do dia em antecipação, basta visitar a ementa semanal, publicada no site do restaurante.

  • Bairro Alto
Sea Me
Sea Me

É uma peixaria moderna, mas já um clássico da cidade. Ao fundo, perto das mesas, fica a montra de peixe fresco, de apanha diária – e dali, pode ir para a grelha ou para peças de sushi. Se não quiser escolher, entregue-se nas mãos de quem sabe e descubra o peixe à sua medida em nove momentos. Para um almoço mais rápido, vá até ao Sea Me at the Market, no Time Out Market, onde também há peixe fresco na grelha.

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  • Chiado
  • preço 4 de 4

O BAHR é o restaurante e bar do renovado Bairro Alto Hotel e foi um dos projectos gastronómicos mais aguardados de 2019, muito por culpa do chef Nuno Mendes, responsável por todo o projecto de restauração do novo Bairro Alto Hotel, das cartas do restaurante às do bar e até mesmo à do room service. A sala do restaurante, o primeiro projecto de design de interiores do The Studio, é simples mas carregada de detalhes; já a cozinha é totalmente aberta e de frente para as mesas de jantar, a transferir aromas para a sala e a permitir que todas as interações entre cozinheiros se vejam. O menu é fluido, respeita as estações do ano, e ao jantar divide-se entre alguns snacks – que nem são finger food nem entradas, mas um mix dos dois –, entradas, os principais, os acompanhamentos e as sobremesas.

  • Mediterrâneo
  • Bairro Alto
  • preço 2 de 4

É o nome de uma pequena aldeia a norte de Telavive e também de um restaurante israelita no Bairro Alto. Elad e Itamar são os responsáveis por uma cozinha que junta influências do Norte de África, Médio Oriente e Sul da Europa, mas que não se esgota no hummus. Têm, por exemplo, uma secção da carta dedicada à shakshuka (o típico prato comido pelos israelitas de manhã), têm uma série de pitas, pão caseiro feito em forno de lenha e vários petiscos.

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  • Grande Lisboa
É uma das tascas no Bairro Alto onde a comida não falha. O serviço pode ser demorado e o espaço muito barulhento, mas o que chega ao prato é caseiro e bem feito, como os grenadinos à Moçambicana, o frango assado ou o bife de atum. Tem outros pratos portugueses como o arroz de cação com gambas ou o de polvo malandrinho. Espreita as opções de peixes fritos, com variedade que vai das petingas fritas com arroz de tomate às lulas à sevilhana.
  • Bairro Alto

A Adega das Mercês pediu o nome emprestado à travessa que habita e o receituário ao Minho, de onde veio Alcino Santos, que toma conta do sítio. Nesta casa de comida tradicional tanto se come uma cabidela de galinha como deviam ser todas molho escuro e avinagrado e carne marinada em vinho verde, para lhe puxar pelo sabor e a deixar tenra como um bacalhau à minhota. O melhor é perguntar pelo prato do dia neste restaurante de ambiente escurecido e toalhas de papel.

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  • Japonês
  • Chiado/Cais do Sodré

Vem do tempo em que comer com pauzinhos era uma excentricidade, sendo hoje um dos restaurantes japoneses mais antigos da cidade. Sobreviveu ao boom de restaurantes de sushi, a algumas trocas de chefs e só a pandemia o parece estar a abrandar, por agora – já só está aberto ao jantar. Continua, ainda assim, a ser um dos melhores nipónicos de Lisboa, misturando excelentes pratos quentes de tasca japonesa com peixes crus, frescos e bem cortados.

  • Bairro Alto

O enorme aglomerado de luzes suspensas chamará à atenção só por si, de noite ou de dia (sim, são assim tão luminosas), mas há muito mais a saber sobre este restaurante no Bairro Alto. Este número 57 recebeu durante três décadas um vaivém de políticos, intelectuais e figuras das várias artes – foi a casa do restaurante Pap’Açorda, que em 2016 se mudou para o Time Out Market. Agora é casa da Cultura do Hambúrguer, um negócio que começou em 2014 na Rua das Salgadeiras, também no Bairro Alto.

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  • Brasileiro
  • Bairro Alto

Chegou a temer-se o pior com a pandemia, mas depois de tanto tempo fechado Kiko Martins reabriu O Boteco, uma homenagem às raízes brasileiras do chef que nasceu no Brasil. À mesa, há petiscos e pratos de tacho bem brasileiros com o toque do chef como o pastel de vento, a feijoada ou o bobó de carabineiro e bacalhau. Também se promete "a melhor picanha" num espaço bonito e sofisticado. 

  • Grande Lisboa

No caos do Bairro Alto ainda resiste este Cantinho da Rosa, um restaurante português com comida honesta, servida em travessas e em doses sempre generosas. Tem pratos do dia até mesmo ao sábado, sempre com uma opção de peixe e outra de carne. Encontre sardinhas assadas no tempo delas, robalinhos grelhados, bife espadarte grelhado, bifes à café ou iscas à leonesa. O atendimento é acolhedor.

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  • Italiano
  • Bairro Alto

Uma boa opção para refeições leves e rápidas, para comer no restaurante ou optar pelo grab&go e seguir viagem para uma noite de copos. A massa das piadinas é caseira, aquecida na chapa, e há um conjunto de boas combinações: há a Mare, com stracchino, salmão fumado e rúcula, temperado a gotas de limão, o queijo a derreter no pão; a Bottega, com queijo provola fumado, presunto 
e rúcula ou a Grana, com grana padano, presunto, tomate, rúcula e balsâmico. Aqui é também o sítio certo para aceitar o pecado e lambuzar-se com uma piadina de Nutella.

  • Bairro Alto

É um dos mais tradicionais cafés do Largo Camões e as bifanas, estrelas da casa, são feitas numa frigideira enorme à vista de todos, com uma gordura controlada e saborosa. Ditam as regras da bifana que, uma vez no pão (carcaça, claro), deve ser besuntada com mostarda e piripíri, que aqui pica mesmo e é caseiro, confirmam-nos. Mas além desta sanduíche icónica, a ementa tem bons pratos do dia, sopas caseiras e salgados clássicos e honestos, das pataniscas de bacalhau aos croquetes e rissóis.

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  • Pizza
  • Bairro Alto

O Esperança é boa mesa para quem quer comer fora de horas para os lados do Bairro Alto. É o irmão do Esperança da Sé, com uma esplanada colada ao muro da Sé, e para quem gosta de pizzas fechadas, há quatro calzones a compor a ementa, com recheios de tomate, mozzarella de búfala, speck, tomate-cereja, rúcula e manjericão, a Partenope, com fiambre, salame, ovo e parmesão, ou a Bietola, com mozzarella, ricota e espinafres. Para sobremesa têm garantido gelado artesanal italiano da Nannarella.

  • Bairro Alto

As mesas pretas que preenchiam o rooftop deram lugar a elegantes mesas de pedra e as cadeiras são agora elegantes sem ocupar demasiado o espaço. Nos sofás compridos as almofadas têm tons de terracota, verde e amarelo e entre mesas destacam-se as buganvílias amarelas. Uma nova decoração, que se repete no interior, e que tornou o Lumi Rooftop mais espaço e harmonioso. Se no terraço se contam 40 lugares, dentro de portas há metade, mais nove lugares à volta do bar, um dos grandes destaques da sala. A carta preparada pelo chef João Silva tem muitos petiscos e brunch aos fins-de-semana e feriados.

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  • Português
  • Bairro Alto
  • preço 2 de 4

O Sr. António passou o negócio às filhas, Paula e Judite, que modernizaram esta tasca do Bairro Alto, sem lhe tirarem a essência. Mantiveram a antiga caixa registadora, assim como os azulejos pintados à mão na parede, mas aumentaram a casa, até para dar vazão aos jantares de grupo. Continuam a servir bom peixe frito, como os jaquinzinhos, iscas de cebolada e pataniscas, estas últimas receita premiada da mãe, a D. Amália. Na parede há garantia de “boa pinga”, num quadro pintado por um antigo cliente.

  • Chiado/Cais do Sodré

Margaux Marcy e Pierre d'Andrimont deram-nos, nos últimos anos, alguns dos projectos gastronómicos mais vibrantes na cidade. Do Café Janis ao Farès, passando pelo Javá ou o Palma Cantina, todos eles se tornaram, em menos de nada, em sítios da moda, cheios de pinta e boa onda. O Rosamar, no lugar d’O Asiático do chef Kiko, promete seguir o mesmo caminho. É bonito e vistoso, tem um terraço interior inesperado, e dá destaque ao peixe e aos pratos de mar.

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  • Bairro Alto

Restaurantes tradicionais no Bairro Alto há muitos. Como este é que não – não será por acaso que o Alfaia se aguenta há mais de 140 anos. Pratos simples, bem feitos e cozinha constante. Do bacalhau à alheira, é tudo bom e bem servido. Foi aqui, depois de um penoso confinamento, que António Costa e Eduardo Ferro Rodrigues escolheram almoçar para marcar a reabertura da restauração. 

  • Bairro Alto

É a mais recente novidade no bairro. Se há coisa que podemos esperar do chef Kiko são ideias fora da caixa. Arrojado, mas fiel à sua filosofia de viajante do mundo, o que Kiko faz no seu novo restaurante é juntar as cozinhas do México e do Japão, numa simbiose que respeita os clássicos mexicanos, mas que lhe acrescenta apontamentos e técnicas japonesas. O espaço, bonito e com um ambiente descontraído, é ornamentado com cactos, mas também barris onde antes se transportava o saké, e nas paredes de azulejo azul sobressaem as figuras da pintora mexicana Frida Kahlo e de uma gueixa japonesa.

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  • Português
  • Bairro Alto

Os 10 anos do grupo The Independente Collective, a entrada do chef David Vieira e a idealização de um espaço mais descontraído estão nos bastidores da recente renovação dos restaurantes The Decadente e The Insólito. Neste último, já não há mesas de jantar na esplanada, que agora é uma espécie de bar, com tapetes coloridos, sofás e candeeiros de ferro que imitam troncos de árvores. A ideia é chegar aqui entre o final da tarde e o início da noite para beber um copo. Já na sala, que parece saída de Alice no País das Maravilhas, a escolha só pode ser um menu de degustação com seis pratos e um preço difícil de bater (45€). Já no The Decadente, serve-se comida portuguesa com matéria-prima de pequenos produtores e a grelha vive lado a lado com um bar cru.

Os melhores restaurantes por bairro

Se há zona de Lisboa que nunca fica igual é o Cais do Sodré, conhecido pela movida nocturna, mas cheio de vida durante o dia. Há cada vez mais novos projectos a regenerar o bairro, de restaurantes a bares onde também se come bem, há um mudo de opções. Restaurantes de peixe, de carne ou de comida do mundo tornam possível comer de tudo um pouco sem sair do quarteirão. Não sabe onde reservar mesa? Comece por aqui e durante os próximos tempos não tem de se preocupar.

À beira-rio ou mais para dentro, clássicos de sempre convivem com novidades que dão cada vez mais cor e vida a Alcântara. Tanto há tascas tradicionais a preços acessíveis como um estrela Michelin, restaurantes de diferentes latitudes, espaços pensados para levar a família e restaurantes que à noite viram discotecas. As Docas, agora renovadas, voltam a ter a vida de outros tempos, enquanto a LX Factory continua uma paragem obrigatória. Nestes restaurantes em Alcântara, há opções para todos os gostos e ocasiões.

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O Príncipe Real é o bairro com as lojas mais alternativas, as noites mais coloridas e os restaurantes do momento – muitos deles de janelões abertos para a rua a convidar a um copo antes de entrar. Depois de tanto tempo adormecida por causa da pandemia, a zona voltou à vida de antigamente. A oferta é variada e não desilude. Asiáticos, italianos, cozinhas de autor: abram alas para a corte de restaurantes do Príncipe Real. 

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