O nome – Quiçá – sugere uma dúvida, mas Alessandra Azanha e Frederico Frank não têm qualquer hesitação por saberem perfeitamente o que estão a fazer. No restaurante que abriram na Avenida 24 de Julho, no lugar do antigo Umami, procuram trazer para a mesa o Brasil que não conhecemos tanto por cá. “O mais autêntico”, diz Frederico, ou Fred como também é conhecido. Com um passado muito ligado à cozinha francesa, tendo trabalhado no Brasil com chefs muito badalados por lá como Emmanuel Bassoleil ou Claude Troisgros, o chef Frederico tem a teoria e a técnica toda. A ideia aqui é ter pratos de diferentes regiões, sempre com a preocupação de se manterem fiéis ao original e uma atenção máxima à qualidade da matéria-prima. Mas que pratos são esses afinal? O baião de dois (23€), um prato típico do Ceará de feijão com arroz com queijo coalho, carne seca e quibebe de abóbora. Nos pratos principais, destacam-se ainda o bobó de camarão com acaçá de leite de coco (23,50€/uma pessoa, 42,50€/duas pessoas), a moqueca de peixe com pirão e farofa de azeite de dendê (21€/uma pessoa, 39,50€/duas pessoas), ou o entrecôte angus no forno a carvão com mandioca, batata doce e mandioquinha (28,50€). Aos almoços, nos dias de semana, há um menu executivo que complementa a volta ao Brasil. Para beber, há caipirinhas feitas com cachaça artesanal ou uma cerveja da casa, também artesanal.
A grande quantidade e variedade de restaurantes que rodeiam o jardim de Santos (e não só) deixam bem claro que a zona é mais do que noite e copos. Além dos restaurantes de sempre, uma escolha segura para quem lá passa, há uma série de novidades para conhecer. Algumas vindas do Brasil, outras do Japão, umas que pendem para o gourmet, enquanto outras apostam na comida de rua. O importante mesmo é confortar o estômago — quer decida ir dar um pezinho de dança depois ou não. Eis 16 restaurantes em Santos que podem interessar.
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