Heim Café
Fotografia: Arlindo Camacho
Fotografia: Arlindo Camacho

Sítios para comer na Madragoa

Petiscos ou comida italiana autêntica. Siga o nosso roteiro de sítios para comer na Madragoa.

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Não há estacionamento, por enquanto não há metro e não há muitas paragens de autocarro, mas a Madragoa, junto à foz do Tejo, é dos sítios mais concorridos ao jantar – e onde se come melhor, seja petiscos ou autêntica comida italiana. Aliás, este bairro típico tem estado a ganhar espaços de comércio e de restauração alternativos, embora também haja o reverso da medalha, com prédios a serem alvo de intervenções profundas para darem origem a alojameto local. O melhor é pensar só em comida, que é para isso que esta lista serve: para o ajudar a escolher como é que quer reconfortar o estômago. Já está com fome? Não perca mais tempo.

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Sítios para comer na Madragoa

  • Português
  • Estrela/Lapa/Santos

Este até está no top dos cafés mais instagramáveis da cidade. Serve pequenos-almoços, almoços e brunches a la carte e é grande apologista do brinner (o pequeno-almoço ao jantar). As panquecas são as grandes estrelas da carta (que tem também uma variedade grande de bowls e tostas): são altas e fofas, há desde as de aveia e banana com iogurte grego e compota caseira da época (6€) às de frutos vermelhos com doce de leite (6,5€), com manteiga de amendoim, banana, frutos secos torrados e chocolate quente (6,50€) ou de matcha com lemon curd (6,50€). Há também uma versão salgada, com bacon crocante, ovo estrelado, maple syrup e cebola caramelizada (6€).

  • Italiano
  • Estrela/Lapa/Santos
  • preço 2 de 4

Encontrá-lo não é fácil e talvez por isso ainda possamos dizer que é um segredo mais ou menos bem escondido. No meio da Madragoa, o restaurante de Luca Salvadori tem pasta fresca todos os dias (feita entre as 16.00 e as 19.00, pode assistir à preparação) e pratos de fazer crescer água na boca assim que se lê a ementa. Alguns, como os de peixe, nem estão na carta. Luca mora na Costa da Caparica, de onde costuma trazer todos os dias peixe fresco para inventar novos pratos. Prove o tiramisù.

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  • Português
  • Estrela/Lapa/Santos
  • preço 2 de 4

Com a Taberna Ideal, aberta em 2008, Susana Felicidade e Tânia Martins tornaram os jantares alfacinhas menos egoístas, com o conceito de petiscos portugueses para partilhar numa taberna cool. Entretanto, a gerência e o nome mudaram, mas houve uma preocupação em manter a decoração e os pratos.  Por exemplo, os picos da matança com figos e migas de tomate (9,90€).

  • Estrela/Lapa/Santos

Numa zona de peixe frequentada por varinas, o Varina da Madragoa é um dos restaurantes com comida mais típica da cidade. O bacalhau é o prato forte da casa, cozinhado de várias maneiras, à Brás, à Varina ou à lagareiro. Se está com dúvidas, não peça nenhum destes. Peça as pataniscas (10,5€ uma dose generosa), que já ganharam fama internacional. Os escalopes de vitela panados (10,5€) também têm boa reputação e este era um dos restaurantes preferidos de José Saramago. 

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  • Estrela/Lapa/Santos

É outra das heranças de Susana Felicidade e Tânia Martins, que há oito anos não conseguiam dar resposta a todos os esfomeados que procuravam a Taberna Ideal. A Petiscaria surgiu na porta ao lado, em 2010, como uma alternativa, e o sucesso foi o mesmo. As fundadoras saíram (Susana está à frente do Pharmácia desde 2011) e a Petiscaria mantém o conceito e continua a ser popular.

  • Cafés
  • Santos
  • preço 2 de 4

É difícil ouvir falar português no Heim Café, uma espécie de sala de pequeno-almoço para turistas dos alojamentos locais das redondezas e estrangeiros a viver na cidade. Cheio a qualquer hora do dia, tem uma esplanada e um menu com vários tipos de brunch, que agradam a toda a gente. O que pode não agradar é mesmo a fila. Os donos do espaço são ucranianos e o nome do café com plantas quer dizer casa. Tem esplanada, para uma boa dose de vitamina D. 

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  • Italiano
  • Estrela/Lapa/Santos

Chiara Ferro é uma cozinheira italiana de mão cheia, conhecedora da gastronomia do seu país de origem até ao tutano, mas não lhe venha cravar pizzas que na Osteria não as há. Chiara é também autora de um útil livro de massas, o Al Dente, mas não vá até à Madragoa só para isso (pode ir, mas fica a perder), porque há muito mais para além delas. Há almôndegas, uma lasanha de pão siciliano e outros pratos na linha Osteria, mais estilo tasca, a preços ajustados ao que se serve e um ambiente para lá de descontraído. Perfeito para: descobrir aquilo que os italianos entendem como “tasca”. Obrigatório provar: a pasta al pesto di rapa rossa, isto é, pesto de beterraba.

  • Santos

Mário Rolando, o poeta do pão que em breve deverá abrir a Padaria da Esquina, em Campo de Ourique, com Vítor Sobral, é o responsável pelo maravilhoso pão do Pachamama, este restaurante bio entre Santos e o Cais do Sodré que tem opções saudáveis para pequenos e grandes almoços (e também jantares à sexta e sábado). Há pratos biológicos do dia com opção take-away – basta ligar a reservar umas horas antes. 

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  • Português
  • Santos

Abundam tascas por estas bandas, mas é preciso ter dedo para escolhê-las. Ter dedo e ter apetite se estamos a falar do Tachadas, uma das melhores opções para carnívoros. O ex-líbris da casa é o bife da vazia à cortador na tábua, conhecido como “bife A4”, que alimenta uma matilha. Não aceita reservas, por isso chegue cedo ou tenha paciência. 

  • Italiano
  • Estrela/Lapa/Santos

O restaurante do nepalês Tanka Sapkota (Forno d’Oro, Il Mercato) é um dos melhores italianos da cidade e já recebeu vários prémios, entre eles o atestado de Hospitalidade Italiano, atribuído pelo governo de Itália. Da Time Out também já recebeu distinções como a de melhor prato de massa da cidade: o tajarin com salvia e tartufo nero (16,95€), com trufas. Uma maravilha. 

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  • Português
  • Santos
Pintas
Pintas

Vizinho da Mercearia da Mila, da pastelaria Lenita (conhecida pelos pastéis de nata) e do Heim, o Pintas, antiga Mimosa de Santos, abriu em 2016 com menus especiais de almoço e menus especiais de grupo. Ao almoço pode ser uma boa alternativa aos muito concorridos espaços da rua. De segunda a sexta, por 9€, tem direito a sopa, prato, bebida e café. Há opção de carne, vegetariana e de peixe e o menu da semana inteira é afixado à porta e no Facebook, exigências dos tempos modernos

  • Santos

Henrique Sá Pessoa chegou a ter aqui o seu Alma (agora com uma estrela Michelin), mas em 2014 o espaço afrancesou-se. O chef Walter Blazevic está à frente do Lisboète e a cozinha é uma mistura de sabores gauleses e lusos, com combinações como o atum com cannellone de beringela e emulsão de ratatouille (18€) ou o duo de borrego, pastinaca e tâmaras (22€)

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  • Estrela/Lapa/Santos

Num antigo convento do século XVII, o Convento das Bernardas, onde fica o Museu da Marioneta, o restaurante mítico, popular entre políticos, artistas e intelectuais (e malta com dinheiro), comemora 40 anos de vida em 2018 e há sempre vários motivos para o visitar. A esplanada no claustro é uma das primeiras que nos vem à cabeça.

  • Francês
  • Estrela/Lapa/Santos
La Boulangerie
La Boulangerie

Entrou na lista da Time Out dos melhores croissants de Lisboa e é difícil não pedi-los depois de se sentar lá dentro. A fábrica é aberta para a sala e as suas narinas vão ser invadidas pelo cheiro dos croissants acabados de fazer. O café é uma escolha clássica para o brunch (20€ o brunch completo), que nesta altura do ano sabe muito melhor na esplanada. 

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  • Santos

Mila e Tiago Rodrigues conheceram-se em Londres, no delicatessen onde Tiago trabalhava, e tinham a ideia de abrir uma mercearia em Inglaterra. A meio de uma viagem, perceberam que “Lisboa estava na moda, toda a gente falava da cidade” e mudaram-se em Março do ano passado. Em Abril, abriam a Mercearia da Mila, uma mercearia com produtos biológicos e locais que também serve refeições, para comer ali ou para levar (60% das coisas que vendem é produzida por eles, de pão, a saladas ou sumos). “Há um ano não passava ninguém nesta rua, ficámos ali na esquina a contar as pessoas, e nada”, lembra Tiago. As coisas mudaram e é difícil imaginar a Mercearia vazia – aliás, até tem uma hora de ponta, a de almoço, em que desencorajam as pessoas a usar o laptop.

Restaurantes de bairro

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É o coração da cidade, tomado de assalto pelos turistas, mas não desista. Ainda que o Largo esteja sempre cheio e o poeta esteja sempre com alguém ao colo, é possível reclamar esta zona da cidade para si sempre que quiser. Sugerimos que o faça através de um roteiro gastronómico, do pequeno-almoço ao jantar, sem esquecer os melhores sítios para beber uns copos – e aproveitar vistas panorâmicas, que as há e os olhos também comem. Para não se confundir, até organizámos as propostas por refeições, para encontrar a melhor opção para cada hora do dia.

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