Bomfim 1896 by Pedro Lemos
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Os restaurantes no Douro que valem a viagem

Tão importante quanto os vinhos que aqui se fazem é a comida que os acompanha. Andámos pela região à procura dos melhores restaurantes no Douro.

Mariana Morais Pinheiro
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Cabrito assado no forno a lenha, bochechas de porco bísaro, saladas de tomate coração de boi (quando é tempo dele), arroz de salpicão ou arroz de costela à lavrador, alheiras reinterpretadas à luz das novas tendências, tortas de laranja ou tartes de cereja de Resende. Do restaurante mais tradicional, onde se faz o mesmo prato da mesma forma há mais de 30 anos, ao espaço mais vanguardista, comandado por chefs com estrelas Michelin no currículo, a gastronomia duriense é rica e bem tratada. Andámos pela região vinhateira a meter a colher nos pratos dos melhores restaurantes no Douro, porque tão importante quanto os vinhos que aqui se fazem é a comida que os acompanha.

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Os melhores restaurantes do Douro que valem a viagem

  • Porto

Depois do sucesso da Casa dos Ecos, a Symington inaugurou, no final de 2022, um outro, o Bomfim 1896 with Pedro Lemos, aberto todo o ano. De um antigo armazém de vinhos fez-se um restaurante amplo e luminoso, com grandes janelões virados para o rio e para os socalcos do Douro. Baptizaram-no com o ano em que a Quinta do Bomfim passou a ser casa do seu famoso Porto Dow’s e não escondem que é uma ode ao convívio, sobretudo em família. A representar o receituário tradicional português, há pão de centeio da região, acompanhado por azeite Quinta do Ataíde Bio e requeijão de ovelha com ervas aromáticas para começar. Depois, sopa fria de tomate coração de boi, gamba da costa na brasa ou bife tártaro são algumas das propostas para entradas. Nos peixes, brilham tachos de arroz cremoso de lavagante e polvo assado em forno a lenha. Dos fornos e fogões da cozinha aberta chegam, também, vistosos pratos de carne, como o saboroso cordeiro de leite ou o tenro novilho com puré de batata e legumes braseados. Há ainda várias propostas vegetarianas e tentadoras sobremesas. 

  • Grande Porto

É sob uma cobertura em palhinha, que abriga os clientes do sol duriense (e onde antes eram servidas as refeições aos trabalhadores da quinta), que a Cantina de Ventozelo mostra o que melhor sabe fazer. E isso significa criar um menu com uma arreigada ligação à natureza, às tradições e ao que é local, já que grande parte dos ingredientes com os quais se confeccionam os pratos vêm da horta que cultivam na propriedade e de vizinhos produtores próximos. Têm uma carta informal que está disponível durante todo o dia, onde aparecem petiscos e pequenos snacks, como covilhetes de javali, croquetes de cozido à portuguesa, peixinhos da horta ou sandes de rosbife de carne Mirandesa com mostarda antiga e folhas verdes, por exemplo. Quanto à carta de jantar, é mais composta e vai dos pratos de bacalhau lascado com tomate seco e rúcula às tartes de caça. Dos cuscus de Vinhais com cogumelos e ovo ao porco bísaro com milhos e enchidos. E do bolo borrachão com gelado de vinho do Porto à torta de laranja.

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  • Grande Porto

Desde Setembro de 2022 que Vasco Coelho Santos, chef com uma estrela Michelin pelo seu projecto de fine dining Euskalduna Studio, no Porto, e com outros projectos de relevo espalhados pela cidade Invicta, assumiu os comandos da cozinha da Quinta do Seixo numa parceria com a Sogrape. “Uma das coisas que eu queria muito fazer era abrir um restaurante assim, com um estilo mais tradicional, mas com um toque diferente, que apostasse nos produtos autóctones e onde fosse servido um bom cabrito assado, que é um prato que faz muito sentido no Douro. Um espaço onde fosse possível olhar para a cozinha tradicional e dar-lhe o nosso toque”, diz Vasco Coelho Santos. “Percebemos que podíamos fazer tudo isso aqui, com uma cozinha de fogo que dá aquele sabor extra à comida que eu adoro”.  Quando Vasco não está, é a chef Teresa Cruz que assume as rédeas da cozinha.

  • Grande Porto

A ligação de Rui Paula ao Douro é longa e umbilical. Nasceu no Porto, mas foram as temporadas na casa dos avós maternos, em Favaios, com vacas, porcos, galinhas e coelhos, que o seu amor pela cozinha floresceu. Aprendeu com a mãe e com a avó, exímias cozinheiras, rodeado de fogões a lenha, potes de ferro e cheiros que ficaram retidos na memória. O DOC é uma referência incontornável no roteiro gastronómico da região, uma janela sobre o Douro, como Rui Paula gosta de o apresentar. Assente na criatividade e na tradição, tanto serve pratos de autor, como aqueles clássicos intemporais em que não se mexe. Tem três menus de degustação: o Essência, o Signature e o Vegetariano (entre 110€ e 125€, a harmonização com vinhos acresce 100€); mas também a opção de pedir à carta. Nela aparecem pratos como o ovo a baixa temperatura e a alheira, a enguia fumada, o carabineiro acompanhado de arroz selvagem e molho aioli ou a perna de cabrito assada com arroz de forno.

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  • Grande Porto

José Fernandes e Mafalda Meireles, ele na cozinha, ela na sala, deram uma nova vida ao que estava destinado a desaparecer. “O Sr. Manuel António, o antigo dono, decidiu ir para a reforma e queria passar o negócio, mas não queria passar a qualquer um”, atira José, com um certo orgulho. O voto de confiança foi dado a esta dupla que já trabalha junta desde 2019 e em Fevereiro de 2023 deu uma nova aparência ao espaço, tornando-o mais moderno, mantendo, no entanto, a sua matriz tradicional, com a comida a ser servida em tachos e panelas de barro, como é o caso da febra mijona, um dos pratos mais pedidos. “Chama-se assim porque tem um bocadinho de gordura e na grelha pinga”, explica o chef. Vem acompanhada de um guloso arroz de feijão vermelho com rodelas de salpicão do Talho Qualifer, ali bem perto.

  • Grande Porto

A proposta é arrojada e diferenciadora. A região e o que ela de melhor oferece é servida em muitos e bons restaurantes por estes lados, mas o Raiva, o fine dining do Octant Douro, em Castelo de Paiva, foi mais longe. Para sermos precisos, foi até aos Picos da Serra de Urbión, em Espanha, onde o rio Douro nasce. Depois, desceu até à sua foz, no Porto, numa viagem ao longo de 897 quilómetros. Pelo caminho, ouviu histórias, conheceu produtores e provou os mais diversos ingredientes. Com eles, o chef Dárcio Henriques criou um menu onde figuram pratos como o sorvete de tomate coração de boi, mozarela e vinagre balsâmico envelhecido em barrica; os cogumelos silvestres com tortellini de terrincho DOP ou a melancia com queijo de cabra, caju e hortelã para começar. Nos pratos principais há robalo com funcho, nabo e azeitona; pregado selvagem com arroz de algas ou barriga de leitão com batata soufflé. E, nas sobremesas, encontra mel e laranja do Douro ou tarte de chocolate e avelã. Pode pedir tudo à carta, mas os menus de degustação custam entre 105€ e os 145€/pessoa. Além do Raiva, o hotel dispõe de um outro restaurante, o À Terra, mais descontraído, com saladas, sanduíches, tábuas e muitas pizzas.

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  • Grande Porto

Se é de um bom exemplar de cabrito assado no forno que anda à procura para o seu almoço de domingo, chegou ao sítio certo. Reserve lugar na esplanada, sob a folhagem fresca do arvoredo, e atire-se a um prato que nesta casa é preparado da mesma forma, seguindo a mesma receita, há mais de 30 anos. O anho assado chega à mesa numa travessa de barro, acompanhado de arroz e batata. É tenro e suculento e apesar de bem servido vai parecer-lhe pouco (50€/dose, 25€/meia dose). Não deixe também de experimentar a posta na brasa, o lombo assado no forno, o polvo à lagareiro e o bacalhau à casa. Para rematar, peça para lhe guardarem uma fatia de bolo de bolacha, não vá ele desaparecer ainda antes de terminar a sua refeição. Esta rondará entre os 25€ ou 30€ por pessoa. 

  • Grande Porto

Milton Ferreira, responsável pelo restaurante da Quinta do Portal, em Sabrosa, desde 2008, é a mais recente contratação de peso para chefiar a cozinha do restaurante Rabelo, no Vintage House Hotel. Ingredientes locais, receitas tradicionais e influências do mundo são as bandeiras do chef e espelham-se numa carta onde receitas tradicionais portuguesas com especiarias, inspirações e temperos vindos de outros cantos do mundo ganham grande destaque. Nela vai encontrar pratos como robalo marinado em vinho do Porto branco, servido com arroz de citrinos e açafrão, óleo de aneto, caviar de algas negras e caldo de alga wakame. Além deste, conte ainda com pratos de carne como o rabo de boi estufado durante 12 horas, com puré de aipo, pêra cozinhada em açafrão e uma redução de vinho do Porto e bochecha de porco bísaro, também cozinhada a baixa temperatura numa marinada de vinho do Porto tinto, e que é acompanhada de feijocas, batata gratinada, legumes da época e “um suave toque de caril”. “A minha cozinha tem uma base de tradição portuguesa, muito ligada às minhas raízes transmontanas, na qual acrescentei algumas influências internacionais que fui adquirindo durante a minha formação. Tento proporcionar experiências gastronómicas e sensoriais, capazes de criarem memórias. É também isso que quero fazer aqui”, explica o chef.

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  • Grande Porto

Há várias coisas a ter em conta quando se reserva mesa no restaurante gastronómico da Quinta do Portal. Primeiro, que privilegiam uma política farm to table, em que muitos dos produtos usados na confecção dos pratos vêm directamente da horta que cultivam na propriedade. Depois, que o prato principal é o Douro. Amparados por produtos e produtores locais, servem a região de bandeja a quem se senta à sua mesa, respeitando sempre a sazonalidade dos ingredientes. E, por fim, que o chef Milton Ferreira, casa a sua cozinha de autor com os pratos mais tradicionais da região. Desta feita, chamuças (possivelmente uma influência do pai do chef, que é indiano) e pastéis de bacalhau como entrada, assim como cremes de cogumelos silvestres com migado de pão e azeite; e alheiras envolvidas em sementes de sésamo tostadas com puré e pickles de beterraba podem ser algumas das opções apresentadas. Nos pratos principais, já prepararam propostas em que nem sequer precisa de dar ao dente, de tão tenras que são: o polvo com caviar de limão e puré de cenoura e a bochecha de vitela com puré de ervilhas e outros legumes da hora. Tudo para ser acompanhado com os bons vinhos da quinta. Menus entre 47€ e 160€.

  • Grande Porto

Se fizer planos de passar por Alijó, faça um favor a si mesmo e planeie a viagem para que tenha de parar por lá à hora das refeições. A simpatia de António e Elisabete Ribeiro, a boa comida que sai da cozinha do restaurante de ambos e a generosa garrafeira, fazem deste espaço uma espécie de lugar de culto gastronómico, conhecido aqui e além redondezas. O menu executivo custa 12,50€ e inclui couvert, sopa, prato, água, sobremesa e café. Para quem preferir pedir à carta, há alheiras grelhadas, moiras, carpaccios de polvo e saladas de maçã e manga para matar a fome enquanto os pratos principais não chegam. E se de um lado persistem os clássicos que nunca saem da carta, como o bife da casa – um bife da alcatra com molho de mostarda e cerveja acompanhado de batata frita –, o medalhão de lombo de vitela ou a bochecha de porco, do outro lado há novas sugestões para experimentar. O filete de robalo, o caril de camarão e as lentilhas estufadas com ervas aromáticas e ovo escalfado são algumas delas. Para terminar recomendam a canilha de leite-creme com gelado ou o pudim de azeite com gelado do mesmo.

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  • Grande Porto

A vista das janelas para o meandro da foz do rio Tedo não é algo que se veja todos os dias. Por isso, os primeiros minutos de toda a gente que é encaminhada para as mesas são de pasmo, enquanto a equipa de sala aguarda paciente que os clientes se dignem a sentar nas cadeiras periclitantes que seguram entre as mãos. Só depois, então, é que o menu recebe a devida atenção. Um menu – com bons vinhos e uma comida de raiz tradicional mas marcadamente contemporânea – pensado pelos irmãos Geadas, a dupla de proprietários do G Restaurante, em Bragança, que em 2018 recebeu a sua primeira estrela Michelin. Óscar, comanda a cozinha, António é o sommelier e chef de sala. Servem vieiras com puré de maçã, carabineiro com lentilhas e chouriço, pregado com arroz carolino negro e mexilhão e corvina com jus de assado e legumes de Vilariça. Como pratos de carne, há lombinho de porco bísaro com castanha e maçã, e bochecha de vaca com batata e alho negro, entre outras opções. Para sobremesa, pode escolher entre pudim de amêndoa e caramelo salgado ou merengue, castanha e baunilha.

  • Grande Porto

Não é um, nem dois, são três dentro de um. O restaurante Vale de Abraão, no Six Senses Douro Valley, é possivelmente o mais camaleónico dos espaços de restauração da zona. Se durante o dia a Open Kitchen e o Terraço Aberto apresentam uma cozinha mais descontraída, com menus sazonais onde aparecem pratos feitos com produtos que crescem nas hortas e nos jardins do hotel – também têm um forno a lenha onde fazem pão e focaccias caseiras –, à noite, a sala interior, com uma decoração mais tradicional, proporciona um ambiente mais intimista. A ementa foca-se em receitas regionais feitas com os ingredientes mais frescos. Se quiser apostar as fichas todas junto da sua cara-metade, reserve um jantar num local secreto. Uma mesa, por exemplo, na floresta à beira-rio. 

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  • Grande Porto

A Quinta da Pacheca tem uma novidade: uma horta biológica junto ao Douro onde começaram a plantar frutas e leguminosas, mas também ervas aromáticas e flores. A iniciativa faz parte do projecto “Pacheca Nature” onde a sustentabilidade é palavra de ordem e visa fornecer o restaurante da quinta com alguns dos seus produtos. Para já ainda não são auto-suficientes, mas não deixa de ser “importante ter na oferta do restaurante uma parte relevante do que as terras da Pacheca produzem, além do vinho”, explica Sandra Dias, directora-geral adjunta e responsável pela área de enoturismo. Desta feita, muitos dos pratos servidos no menu poderão, em breve, ser adornados com os produtos saídos da horta, como o bacalhau com crosta de broa de milho com azeitonas e raspas de lima, o polvo assado sobre batata a murro, grelos salteados e maionese de alho, a perna de cordeiro de leite assada com batata, grelos e arroz de forno e o muito recomendável e guloso arroz de pato com enchidos tradicionais e queijo parmesão gratinado.

  • Grande Porto

Por esta altura já deve ter percebido que é quase impossível ir ao Douro e não ser bombardeado com enchidos. Portanto, entre na festa e vá provar o arroz de salpicão da Adega Matos, um dos restaurantes típicos de Lamego, mesmo por trás da Sé. Rodelas generosas de salpicão regional, feijão vermelho, arroz malandrinho no ponto e alguns segredos fazem deste o prato mais famoso da casa (antes, como entrada, ataque o pão de milho e o queijo). “Se não comerem bem não pagam e se quiserem comer mais não precisam de pagar mais”, dizem os donos a quem espreita para o restaurante à hora de almoço. A verdade é que dificilmente vai sair descompensado da Adega Matos, seja com o arroz de salpicão ou com o cabrito assado, com os peixinhos do rio ou com o arroz de costela à lavrador.

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  • Grande Porto

É dos terraços mais bonitos que o Douro já viu. As mesas e cadeiras em ferro forjado, os cedros imponentes, a calma e a paz circundante. À noite, a meia-luz, o ambiente fica ainda mais acolhedor e especial. O restaurante da Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo é o primeiro restaurante slow food da região, como gostam de se apresentar. André Carvalho, o chef à frente das criações, prepara pratos tradicionais com um toque contemporâneo, feitos com produtos locais e de proximidade. O creme de abóbora com parmesão, amêndoa e maçã caramelizada; o rodovalho em crosta de shitaki ou a vitela de pasto transmontano são alguns dos pratos que compõem o menu. Nas sobremesas, brilham cheesecakes de cereja, pancottas de tanagerina e pudins Abade de Priscos. Se preferir, pode optar pelos menus de degustação, de três (58€) e de quatro (74€) momentos. 

  • Grande Porto

Despretensioso, familiar e com fila à porta. Não é fácil arranjar lugar neste restaurante no coração da Régua, mas a espera vale a pena. A dois minutos a pé do Museu do Douro, as doses são bem servidas e a comida, cheia de sabor, é feita com carinho. Há uma portentosa posta de vitela marcada na grelha com batatas e legumes à sua espera, assim como costeletas, bitoques, tirinhas de vitela, bifes da vazia e alheiras com batata frita e ovo estrelado, acompanhadas pela mítica salada mista. Nos pratos de peixe, brilha o bacalhau na grelha com batata a murro, ovo cozido e pimentos, regado com azeite transmontano, mas as opções estendem-se a outros exemplares, passando pela perca grelhada, pelo salmão, pela dourada e pelo polvo. Nas sobremesas, peça o dulcíssimo bolo de laranja húmido mas, se preferir, também há pudim francês, mousses de chocolate, de Oreo ou de Bolacha Maria, leite-creme, doce da casa e bolos de noz e de chocolate.  

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  • Grande Porto

Delfina Matilde é a timoneira deste restaurante em Figueira de Castelo Rodrigo, local onde toda a gente deve ir pelo menos uma vez na vida (tanto ao restaurante, como à vila, entenda-se). Aqui serve-se borrego à Marofa (receita local), naco de vitela de Trancoso na pedra e um excelente bacalhau à pescador. É obrigatório provar os vinhos de Castelo Rodrigo e devorar a delícia de amêndoa, uma sobremesa com amêndoas apanhadas à porta do estabelecimento. Mesmo em frente existe um outro restaurante de alto nível, A Cerca, onde a especialidade é a posta de vitela na brasa. 

  • Grande Porto

Em tempos, Claire Feuerheerd dava, na Quinta de La Rosa, jantares inesquecíveis, belos repastos que perduravam na memória de quem se sentava à sua mesa. Em homenagem a esses momentos, a quinta inaugurou, em 2017, este bonito restaurante com uma esplanada sobre o rio. Ao leme da cozinha está o chef Pedro Cardoso que, desde então, apresenta pratos vencedores, como o gaspacho de beterraba, requeijão e laranja, que nunca saiu da carta. Barriga de leitão confitado durante 24 horas com puré de cenoura assada e canónigos; robalo com puré de couve-flor caramelizada, alho francês e amêndoa; e lasanha de legumes e tofu com queijo Grana Padano são outras das opções disponíveis. Encerre o repasto com um parfait de leite-creme com sopa fria de framboesa e gelado de canela ou com uma tarte de chocolate intenso com frutos vermelhos e gelado. Bom apetite.

Mais Douro para descobrir

  • Coisas para fazer

Se o mar não é a sua praia, o rio pode muito bem ser – e não faltam opções por estas bandas onde ir a banhos. As águas do Douro refrescam e tornam suportáveis os dias quentes de uma das mais belas regiões do mundo, considerada património mundial pela UNESCO, e são muitos os que optam por estender as toalhas e apanhar banhos de sol nas ruas margens. Com vistas de cortar a respiração para as vinhas em socalco e boas infra-estruturas de apoio, como guarda-sóis, casas de banho, bar, parque de merendas e de estacionamento, estas praias fluviais são óptimas escolhas na hora de refrescar o corpo e as ideias.

  • Coisas para fazer
  • Caminhadas e passeios

Que o Douro é a região mais bonita do mundo já toda a gente sabe. Pode é não saber o que fazer quando lá estiver, ofuscado por tanta beleza natural. A pensar nisto, dizemos-lhe quais são as melhores coisas para fazer no Douro que lhe vão ocupar bem o tempo, encher bem o estômago e deixá-lo bem relaxado num hotel com uma bela vista sobre a paisagem. Está curioso? Enquanto vá abrindo a lista, que nós desvendemos um pouco: conte com passeios de barco, visitas a monumentos imponentes e viagens pela linha do Douro.

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