Terreiro do paço
Fotografia: Arlindo Camacho
Fotografia: Arlindo Camacho

52 atracções em Lisboa

Monumentos obrigatórios e sugestões menos consensuais. Listamos 52 atracções de Lisboa, perfeitas para forasteiros e locais.

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Nota prévia: esta é uma lista que tem tudo para crescer em tamanho ou não fosse Lisboa uma das melhores cidades do mundo e arredores. Não encare portanto estas paragens como um guia definitivo mas antes como um aperitivo para todas aquelas propostas que ficaram de fora (por agora) deste nosso menu. Opte por calçado e roupa confortável, meta uma garrafinha de água na mochila e venha daí conhecer atracções em Lisboa para todos os gostos, da Torre de Belém à arte urbana, da Brasileira à Vida Portuguesa. Um roteiro para ir fazendo ao sabor do vento.

Recomendado: Coisas alternativas para fazer em Lisboa

Atracções em Lisboa

  • Museus
  • Campo Grande/Entrecampos/Alvalade
Museu de Lisboa - Palácio Pimenta
Museu de Lisboa - Palácio Pimenta

Nada melhor que começar o trajecto com um pouco de história sobre Lisboa. Este antigo palácio e antigo Museu da Cidade de veraneio é o núcleo-sede dos cinco núcleos do novo museu (Palácio Pimenta, Teatro Romano, Santo António, Torreão Poente e Casa dos Bicos) criados em 2015. A exposição permamente mostra a evolução de Lisboa, desde a pré-história até ao início do séc. XX, enquanto que os Pavilhões Preto e Branco, localizados no jardim, funcionam como área de exposições temporárias.

  • Atracções
  • Belém

Uma lista de atracções em Lisboa sem esta referência seria como privar o Natal do bolo-rei. Considerado um dos monumentos mais expressivos da cidade, a Torre de Belém começou por ser uma estrutura de defesa da barra do Tejo e hoje é um ícone da arquitectura do reinado de D. Manuel I. Classificada em 1983, como Património Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), foi eleita em 2007, uma das Sete Maravilhas de Portugal.

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  • Museus
  • Beato

O azulejo é a prova física do sentido prático dos portugueses que escolheram este material convencionalmente pobre para decorar espaços interiores e edifícios. Mas falar de azulejo é muito mais do que aludir à forma como nos facilita a vida em matéria de limpezas. No museu, instalado no Convento da Madre de Deus, estão representados alguns dos mais significativos exemplares da azulejaria nacional, do século XV até aos nossos dias.

  • Compras
  • Avenida da Liberdade

120 anos depois de abrir pela primeira vez no Rossio, a Loja das Meias chegou à avenida mais chique da cidade, com dois nomes de peso em destaque no primeiro piso: Dior e Céline. Mas há muito mais – Moschino, Pucci, Marc Jacobs, Lanvin e Ferragamo são apenas alguns exemplos. Esta é uma boa desculpa para circular cheio de sacos, ou apenas de boa vontade, entre o Marquês de Pombal e os Restauradores.

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  • Atracções
  • Chiado

Os estilos maneirista e barroco dominam a igreja de São Roque, um dos raros edifícios em Lisboa a sobreviver ao Terramoto de 1755, quase sem sofrer um arranhão. De tal forma que tanto a igreja como a residência auxiliar foram cedidas à Santa Casa da Misericórdia, para substituir os seus edifícios e igreja destruídos no sismo. O vínculo mantém-se até hoje, com a igreja a centralizar as atenções de turistas e não só. Afinal, falamos de uma das mais belas da cidade, mandada edificar no final do século XVI, em colaboração com Afonso Álvares e Bartolomeu Álvares.

  • Atracções
  • Estrela/Lapa/Santos

A construção do edifício começou em finais do século XVIII, na sequência de um voto de D. Maria I no dia do seu casamento: se tivesse um filho varão com D. Pedro, construiria uma convento para freiras carmelitas dedicado ao Coração de Jesus, o primeiro templo do mundo com esta devoção. A rainha está sepultada na Basílica da Estrela, sendo a única monarca da dinastia de Bragança cujo túmulo não se encontra na Igreja de São Vicente de Fora.

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  • Cafés
  • Chiado

A Brasileira tornou-se um sítio de passagem e ponto de encontro, com a estátua de Lagoa Henriques a provocar selfies de turistas ao colo de Fernando Pessoa. Mas ainda por ali paira alguma da mística do lugar, palco de tertúlias intelectuais da geração de Orpheu, a justificar uma reconciliação. Isto para não falar de ser obrigatório carimbar no passaporte de todos os lisboetas com um café ao balcão, vindo do lote da casa.

  • Compras
  • Santa Maria Maior

Além de uma cortadora de presunto, datada de 1923, aqui encontra um pouco de tudo do melhor que há, do bacalhau aos queijos e presunto. Este espaço tornou-se Manteigaria Silva em 1956, mas começou por ser o matadouro que abastecia a Praça da Figueira. E histórias há muitas, como a restrição à compra do bacalhau após o 25 de Abril. Numa notícia do jornal O Dia, de 1977, aparece um dos funcionários a vender bacalhau com um polícia ao lado.

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  • Atracções
  • Belém

Quem é a figura magestosa em destaque? É o Infante D. Henrique, homenageado nesta obra de Cottinelli Telmo, com esculturas de Leopoldo de Almeida. O monumento original foi erguido em 1940 por ocasião da Exposição do Mundo Português para homenagear as figuras históricas envolvidas nos Descobrimentos portugueses. O betão e a pedra da réplica actual, inaugurada em 1960, garatem a longevidade deste emblema alfacinha.

  • Atracções
  • Baixa Pombalina

Lá vai Lisboa com o seu Arco triunfal (de tal forma que dispensa balão e o melhor é mostrar a vista que ele oferece). Foi programado em 1759, no quadro da reconstrução pombalina que se seguiu ao terramoto de 1755, mas o famoso Arco da Rua Augusta só ficou concluído, na sua disposição actual, em 1873. Celebração da então grandiosidade do Império Português, do qual fez parte a descoberta de novos povos e culturas, no topo do arco pode ler-se "VIRTVTIBVS MAIORVM VT SIT OMNIBVS DOCVMENTO.PPD“, que, traduzido, significa "Às Virtudes dos Maiores, para que sirva a todos de ensinamento. Dedicado a expensas públicas”. Um pouco de latim nunca fez mal a ninguém.

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  • Cafés
  • Santa Maria Maior

Está nos guias turísticos como um dos sítios preferidos de Fernando Pessoa e consta na mitologia local que o Martinho da Arcada tem um lugar sempre reservado para o poeta. Mas vamos passar rapidamente ao que interessa: no café servem-se refeições rápidas a preços convidativos e há um dos melhores pastéis de nata da cidade. De quando em vez também se poderá cruzar com uma tertúlia.

  • Santa Maria Maior

Foi fundada pelo avô dos actuais proprietários, mas a venda daquela ginjinha para aquecer o coração nos dias mais frios, com ou sem elas, quase que acabou nesta pequena loja instalada num edifício que agora virou hotel. Mas o povo manifestou-se em força contra o fecho e não há rival que acabe com ela.

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  • Atracções
  • Alcântara

Mercados, exposições, lojas, cafés, concertos, festas. Há todo um mundo para descobrir nesta "fábrica" cosmopolita que alterou por completo a paisagem de Alcântara a partir de 2008, quando este complexo saído de 1846 reabriu portas. Aqui pode cortar o cabelo, procurar pranchas de surf ou até dormir. 

  • Atracções
  • Belém

Mesmo quando não há estrelas no céu, o Planetário está sempre bem estrelado, e continua a ser uma razão de peso para rumar a Belém e fazer de conta que está numa daquelas visitas de estudo de há muitos anos (quase se pode falar em anos-luz, não é?). Na cúpula de 23 metros é possível ver constelações, luas, planetas, nebulosas, galáxias e outras coisas do infinito.

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  • Atracções
  • Campo de Ourique

Enterre o preconceito e a morbidez. Constituído quase exclusivamente por jazigos particulares, o Cemitério dos Prazeres foi construído no período romântico, em 1833, por ocasião da epidemia de “cólera morbus”. Na Capela dos Prazeres encontra a antiga sala de autópsias e desde 2001, o Núcleo Museológico. Siga a visita guiada pela última morada de uma série de personalidades e admire o património arquitectónico. Por aqui encontra ainda a maior e mais antiga concentração de ciprestes na Península Ibérica.

16. Miradouro da Graça

É um daqueles pontos de encontro, com mais uma vista digna de nota, sempre animado (em especial quando o bom tempo ajuda). Pode funcionar como um bom ponto de partida, ou de chegada, se se atrever a vasculhar o bairro. Da Vila Berta ao Botequim, das Damas à Voz do Operário, não faltam sugestões para trazer até aqui aquele amigo estrangeiro que acabou de aterrar em Lisboa.

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  • Atracções
  • Santa Maria Maior

O edifício foi construído em 1523, a mando de D. Brás de Albuquerque, filho do segundo governador da então Índia portuguesa, e com o terramoto de 1755 perdeu os dois últimos andares. A família Albuquerque vendeu-a em 1973, (entretanto fora utilizada como armazém e como sede de comércio de bacalhau). Hoje alberga a fundação dedicada à vida e à obra do Nobel da Literatura existe desde 2007, instalando-se em 2012 neste espaço a um pulo de Alfama. A visita permite acompanhar a exposição permanente sobre José Saramago (1922-2010). Se estiver a par da agenda, pode apanhar lançamentos de livros, palestras e outros eventos.

  • Atracções
  • Edifícios e locais religiosos
  • Santa Maria Maior

Se vir um grupo de forasteiros oriundos do novo continente boquiabertos em frente à Sé, não estranhe. É que o edifício, em estilo românico, é mesmo muito antigo. Começou a ser levantado a partir de 1147 e foi terminado nas primeiras décadas do século XIII. O projecto, de três naves com trifório, transepto saliente e cabeceira com três capelas, é muito semelhante à da Sé de Coimbra. Se algumas expressões lhe soarem demasiado estranhas, tenha calma. Pode sempre apresentar esta morada como o local onde ano após ano, em Junho, jovens casais alfacinhas trocam juras de amor eterno.

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  • Museus
  • Belém

A colecção Berardo é uma viagem pelos principais movimentos artísticos dos séculos XX e XXI, e inicia-se com "Tête de Femme", uma pintura cubista de Pablo Picasso. Estende-se por cerca de 1000 obras de mais de 500 artistas com Marcel Duchamp, Piet Mondrian, Francis Bacon, Andy Warhol, Sol LeWitt, Fernando Botero, Andreas Gursky entre muitos outros. O Museu, que abriu portas em 2007, passa a cobrar cinco euros de entrada a partir de Maio de 2017, mantendo a gratuitidade ao sábado. É aproveitar.

  • Chiado

Os anos passam e as máquinas fotográficas dos turistas não se cansam de captar os azulejos nas paredes. Quanto aos locais, não se iniba de participar também na experiência. Esta viagem começa em 1294, ano da fundação do Convento da Santíssima Trindade, e escusado será dizer que já leva vários anos de história. Meta-se na fila para conseguir lugar numa das mais antigas cervejarias de Lisboa, aberta desde 1836, e que continua a atrair os estômagos desejosos de bifes e marisco.

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  • Português
  • Chiado

Fica na Rua Nova da Trindade e alberga dois restaurantes com cartas diferentes: o Taberna, com petiscos e pequenos pratos, e o Pátio, que privilegia o peixe e o marisco, além de ter uma mercearia com bons queijos e enchidos, livros e acessórios dignos de um chef. Se ainda tiver espaço para outras experiências gastronómicas, há muito por explorar ao sabor de José Avillez, o "rei do Chiado", que se estreou com o Cantinho do Avillez, em 2011. Tem sempre a Pizzaria Lisboa, o Café Lisboa, no Teatro Nacional de São Carlos, ou o Mini Bar, no Teatro Municipal São Luiz.

  • Coisas para fazer
  • Mercados e feiras
  • São Vicente 

É o nosso Rastro ou Portobello de trazer por casa. Este mercado popular remonta ao século XIII e já conheceu várias encarnações geográficas, desde o Castelo ao Rossio, passando pelo Campo de Santana até chegar ao actual campo de Santa Clara, onde assentou arraiais em 1903. Chegue cedinho para apanhar as melhores oportunidades, seja objectos novos ou peças em segunda mão. Roupas, livros, discos e antiguidades, há de tudo um pouco. 

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  • Bairro Alto

Quase com total segurança arriscamos que um dos momentos de maior felicidade de Antony Bourdain, aquando do seu périplo por Lisboa, correspondeu à escala n' O Trevo. Não interessa muito para o caso conhecer as condições de funcionamento da frigideira da casa. Importa apenas saber que a fama das bifanas chega longe, e que este humilde balcão em plena Praça de Camões é um sereno oásis na selva de novidades gastronómicas, nem sempre deliciosas.

  • Chiado/Cais do Sodré

A quiosquização de Lisboa deu uma nova vida à cidade e favoreceu em muito o Jardim de São Pedro de Alcântara (nome verdadeiro: Jardim António Nobre). Mas o mais importante é não esquecer a vista para o castelo, mais que suficiente para que qualquer alma sensata se demore por este jardim inaugurado em meados do século XIX. Para fazer uma análise mais completa de toda a vista recorra ao painel de azulejos feito em 1952 por Fred Kradolfer, uma das figuras de proa do design gráfico em Portugal.

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  • Atracções
  • Parques e jardins
  • São Sebastião

Chamava-se Parque da Liberdade mas em 1903 foi rebaptizado Parque Eduardo VII, em homenagem a Eduardo VII do Reino Unido (não é difícil chegar aqui), que visitara o país no ano anterior. São 25 hectares no centro de Lisboa, com direito a um monumento evocativo do 25 de Abril e uma Estufa. É a área por excelência da Feira do Livro, acontecimento anual da zona.

  • Museus
  • Belém

As formas arquitectónicas do Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia marcaram o ano de 2016 na cidade e mais além, justificando frutíferas romarias à zona de Belém. Afinal, mais que não fosse, aquela estrutura assinada pela britânica Amanda Levete e o pôr-do-sol em fundo ficam mesmo a matar numa foto para partilhar nas redes sociais. Claro que a visita não deve terminar aqui, recomendando-se que consulte as exposições programadas na agenda.

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  • Cais do Sodré
Time Out Market Lisboa
Time Out Market Lisboa

É um mercado do século XIX que começou por se chamar Mercado da Ribeira Nova e o povo, espantado por ver uma cúpula num mercado hortícola, chamava-lhe Mesquita do Nabo. As bancas com produtos frescos continuam a funcionar numa das alas, mas desde 2014 que este espaço se tornou o espelho da revista Time Out Lisboa, aqui representada em três dimensões. E é claro que assumimos a publicidade descarada à prata da casa, com a sua selecção dos melhores restaurantes da cidade, bares, espaços comerciais e uma sala de espectáculos.

  • Compras
  • Acessórios
  • Chiado

Sempre foi e continua a ser a única loja em Lisboa especializada em luvas de pele. E não convém julgá-la pelo tamanho. Apesar de não caberem mais de três pessoas do lado de cá do balcão, é paragem obrigatória para quem procura um par de luvas com a qualidade de antigamente, para não falar nas mordomias do atendimento. Quem experimenta luvas, tem direito a uma almofadinha para apoiar o pulso. A casa abriu em 1925 e desde essa altura que mantém a produção própria. Aqui, cor não é problema: cor-de-laranja, amarelas, turquesa ou cor-de-rosa, há mesmo luvas de todas as cores.

+ Lojas históricas em Lisboa: velhas, mas boas

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  • Museus
  • São Sebastião

Tem um acervo de aproximadamente seis mil peças, mas pouco mais de mil estão expostas ao público em permanência. O Museu Calouste Gulbenkian, cujas portas abriram em 1969, é um espaço museulógico da fundação com o mesmo nome e é formado por dois circuitos independentes: um dedicado à Arte Oriental e Clássica e outro dedicado à Arte Europeia.

  • Atracções
  • Parque das Nações

Num país com uma extensão de costa destas, e com uma tradição marítima que se perde nos tempos, era praticamente criminoso imaginar que o peixe só tem lugar no prato. Vai daí, em 1998 (é verdade, já foi em 1998) a exposição universal que aconteceu em Lisboa, no actual Parque das Nações, encontrou neste edifício um dos seus pontos altos. Pequenos e grandes visitantes encontram no Oceanário um gigante aquário com milhões de litros de água salgada e uma série de inquilinos para conhecer com entusiasmo (por exemplo, tubarões-de-port-jackson), entre águas temperadas, tropicais e frias, porque o planeta faz-se de diversidade. Para além da recomendável romaria à exposição permamenente, conte com mostras temporárias, actividades múltiplas (que tal dormir com os tubarões?) e com um vaivém Oceanário que faz acções fora de Lisboa.

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No centro, o chafariz, cuja construção teve início em 1769, com as obras do Largo a derivarem da urbanização pombalina. Em seu redor, uma série de motivos de interesse que percorrem diferentes eras. No Carmo resistem as ruínas do Convento do Carmo, construído no século XIV, onde se encontra actualmente instalado o Museu Arqueológico do Carmo. Destaque ainda para o Quartel onde Marcello Caetano se refugiou da Revolução dos Cravos.

  • Arte
  • Marvila

Nascida em 2010 num armazém colossal do Braço de Prata, por aqui passam alguns dos mais mediáticos artistas da actualidade - de Wasted Rita a Alexandre Farto, conhecido por Vhils, provavelmente um dos nossos nomes mais sonantes em matéria de intervenções na paisagem urbana. Tanto é espaço de exposição como lugar para residências artísticas e, por falar em versatilidade de funções, tem a sua irmã no Cais do Sodré: a Art Store, nascida em 2014, como além de se comprar arte também se come um bagel ou bebe um café artesanal.

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  • Noite
  • São Vicente 

Ver o nascer do sol da varanda do Lux é um passatempo obrigatório de qualquer lisboeta ou visitante. Em 2014, o britânico The Guardian distinguiu-o como uma das melhores 25 discotecas da Europa, uma coisa que já estávamos fartos de saber. Esta é a discoteca mais famosa da cidade — e do país, para dizer a verdade. Abriu portas a 29 de Setembro de 1998, penúltimo dia da Expo 98.

34. Rua da Bica

Descer e subir a Rua da Bica de Duarte Belo é muito mais do que um proveitoso momento de fitness urbano. Daqui avista-se uma daquelas muitas imagens da cidade que mais parecem postais, elogiadas por esse mundo fora. Não se esqueça por isso da foto da praxe junto ao ascensor amarelo, de passar junto à porta do fadista Alfredo Farinha, ou de serpentear pelas ruazinhas do bairro, a receita que se aplica ao mítico Bairro Alto, onde se recomenda um belísismo rally de teor etílico.

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  • Museus
  • Alfama

Um património da humanidade que ganhou casa própria no ano de 1998, quando o Museu do Fado abriu portas no coração de Alfama. E porque nem só de turistas deve viver este endereço, conheça as colecções cedidas por centenas de intérpretes, autores, músicos, compositores, construtores de instrumentos, investigadores e simples amadores que para aqui convergem com um pouco da sua história.

  • Atracções
  • Zoológicos e aquários
  • Sete Rios/Praça de Espanha

Dois milhares de animais e mais de 300 espécies diferentes. O Jardim Zoológico foi inaugurado em 1884 e continua a fazer escola de geração em geração. Morada de aves, mamímeros e répteis, é o sítio ideal para levar as suas tias, muito à semelhança do que faz Vasco Santana no filme aqui rodado em 1933 por Cottinelli Telmo.

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  • Museus
  • Ciência e tecnologia
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

É o depósito das águas em estado puro que vêm do Aqueduto e é, provavelmente, dos melhores lugares de Lisboa no que à acústica diz respeito. Apesar de não ser uma sala de concertos (embora receba eventos musicais) é regularmente utilizado para telediscos de bandas nacionais.

  • Atracções
  • Bibliotecas, arquivos e fundações
  • Campo Grande/Entrecampos/Alvalade

Comecemos pela Bilbioteca Nacional, em jeito de convite para explorar toda a rede de bilbiotecas da cidade — por favor, não se esqueça de dar um pulo à de São Lázaro, a mais antiga de Lisboa e um pequeno encanto para os olhos. No Campo Grande, encontra um sem fim de colecções com barbas, para não falar de exposições perfeitas para curiosos, como a que revisita um século de cromos, ou a mostra sobre as bilbiotecas móveis do Corpo Expedicionário.

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  • Atracções
  • Estrela/Lapa/Santos

Plantado no coração de Lisboa, foi desenhado há 163 anos naquela assimetria cuidada dos jardins tropicais (nestes cinco hectares há figueiras-da-Austrália e araucárias-de-Cook, castanheiros-da-Índia e cedros-do-Líbano). Tem um bom parque infantil, clareiras relvadas a pedir piqueniques e tardes de sorna com um livro (pode requisitá-los na biblioteca-quiosque, das 13.00 às 17.00, fecha domingos e segundas); para além de ser um dos melhores circuitos de corrida da cidade. A servir de apoio, duas esplanadas.

  • Atracções
  • São Vicente 

Data de 1836 e dá-lhe boas razões para interrogar os seus amigos e conferir os respectivos níveis de cultura geral: "Diz-me cinco nomes que repousem no Panteão Nacional". Ora desta equipa fazem parte Aquilino Ribeiro, Almeida Garrett, Sophia de Mello Breyner Andresen, Humberto Delgado, Sidónio Pais ou mesmo Eusébio da Silva Ferreira.

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  • Chiado

Em 1755, a Coroa inaugurava a sumptuosa "Ópera do Tejo", teatro anexo ao antigo Paço da Ribeira, de acesso restrito. Acontece que o terramoto convidou praticamente a cidade inteira para a tragédia e este espaço teve vida curtíssima. Em pouco tempo, erguia-se e abria portas o Real Teatro de S. Carlos, que hoje funciona como a principal sala da cidade reservada à apresentação de ópera.

  • Atracções
  • Belém

Mandado erigir pelo rei D. Manuel I em memória do Infante D. Henrique é Monumento Nacional desde 1907 e Património Cultural da Humanidade desde 1983. Edificado no século XVI, foi na altura doado aos monges da Ordem de S. Jerónimo, em 2016 ganhou o estatuto de panteão nacional. Na igreja do mosteiro (Igreja de Santa Maria de Belém) encontram-se, entre outros, os túmulos de Luís de Camões, Vasco da Gama e do rei D. Sebastião, cujos restos mortais foram trazidos por D. Filipe I numa tentativa de aniquilar o mito sebastianista. Mas são poucos os que acreditam que se trata efectivamente do corpo do rei desejado. Não se esqueça que a 500 metros de distância tem os famosos Pastéis de Belém.

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  • Atracções
  • Chiado

As intermináveis filas de turistas passeio fora quase que nos fazem esquecer que este é um transporte público compatível com os cartões VIVA (e agora com o Navegante). Monumento Nacional, foi inaugurado em 1902, esta obra do engenheiro portuense Raoul Mesnier de Ponsard é bonito por fora, onde se destacam os trabalhos de filigrana em ferro fundido (e cada andar é diferente), e por dentro, com uma cabine feita em madeira e latão.

  • Cafés
  • Baixa Pombalina

Foi a confeitaria que trouxe o bolo-rei para Portugal, uma receita que se mantém inalterada desde 1875 e continua a ser motivo de romaria por altura do Natal, mas não só. Se lhe apetecer uma fatia fora de época, também a encontra. Naquele ano, já a casa fundada por Balthazar Roiz Castanheiro funcionava há 46 anos e seis gerações passadas continua a cargo da mesma família. Na casa-mãe, localizada na Praça da Figueira, pode bebericar um chá e decidir-se entre algumas das especialidades, como pastéis de nata, duchesses ou enfarinhados (massa de amêndoa envolvida numa boa camada de açúcar em pó).

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  • Compras
  • Chiado
  • preço 2 de 4

Esta foi a primeira loja d'A Vida Portuguesa a vir ao mundo. Hoje, continua de pedra e cal e é um corrupio de estrangeiros, mas também de lisboetas em busca de presentes originais com um quê de saudosismo. E porque o fenómeno cresceu e o espaço da Rua da Anchieta se tornou pequeno, a segunda loja no Chiado abriu, nove anos depois da primeira. Fica a dois passos, no número dois da Rua Ivens, e é dedicada à casa e à decoração.

  • Português
  • Santa Maria Maior
  • preço 3 de 4

Manual de conduta para comer na barra do Gambrinus:
1) comer sempre um croquete com mostarda da casa;
2) pedir a tulipa Gambrinus, uma cerveja mista muito boa;
3) não ignorar as amêndoas torradas;
4) esperar pacientemente pelas torradas de pão de centeio;
5) trincar um prego ou uma sandes de rosbife com tártaro;
6) assistir à preparação do café de balão - e bebê-lo, claro.

Convém também decorar que às segundas é dia de empadão de perdiz, às quartas de empadão de lagosta e às quintas de eisbein com chucrute.

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  • Atracções
  • Edifícios e locais históricos
  • Castelo de São Jorge

Começou por ser uma fortificação construída pelos muçulmanos que aqui reinavam antes da chegada de D. Afonso Henriques em 1147. Ao longo dos tempos foi sendo readaptado, foi Paço Real, mas chegou ao século XX em ruínas. As grandes obras de restauro aconteceram entre 1938 e 1940 e é então que se descobrem inúmeros vestígios históricos, que podem ser visitados na exposição ou através de visitas guiadas. A programação do castelo é pontuada por tertúlias, música ou teatro.

  • Chiado/Cais do Sodré

É um dos melhores sítios do Chiado para beber um copo de vinho ao fim do dia e, sem dúvida, o que tem mais pinta. A “flagship store” da José Maria da Fonseca junta dois conceitos: o de winebar e o de loja de vinhos, com todos os produtos e marcas da empresa. A decoração é o mais impressionante, com garrafas a cobrir o tecto (diz quem teve muito tempo para contá-las que são 3267 garrafas). Para empurrar, conte sempre com petiscos como tábuas de queijo e de presunto.

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  • Museus
  • Estrela/Lapa/Santos

Localizado no Palácio Alvor, é o museu português com mais tesouros nacionais e obras de referência. Entre pintura, escultura, desenho, ourivesaria, mobília artes decorativas europeias, arte asiática e africana, o acervo do museu tem cerca de 40 mil items dos séculos XII a XIX, onde se destacam, por exemplo, os Painéis de São Vicente, de Nuno Gonçalves, ou as Tentações de Santo Antão de Jheronymus Bosch.

  • Atracções
  • Ajuda

Monumento nacional desde 1910, destaca-se como a antiga habitação real e museu de artes decorativas, e também enquanto sede de outras instituições portuguesas ligadas à cultura e palco de cerimónias protocolares. Organiza visitas orientadas e recebe exposições que convidam a uma passeio pela história. Resumindo as origens desta palácio, é caso para regressar a 1755. Encontrava-se a Família Real na sua Quinta de Belém quando se deu o grande terramoto. Desde então, D. José I recusou-se a voltar a habitar edifícios construídos “em pedra e cal”. A solução encontrada passou pela eleição de um local seguro. E não é difícil perceber que acabamos por ir parar a este Palácio Nacional da Ajuda.

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  • Atracções
  • Alcântara

Localização: Pilar 7. A ponte inaugurada em 1966 tem 14 pilares, mas o pilar que interessa agora fica na Avenida da Índia, nas traseiras do Village Underground. Agora que já ninguém se perde, um dos aspectos mais essenciais: esta é uma atracção turística de Lisboa que vai levar os visitantes ao interior deste pilar para uma experiência sensorial.

  • Atracções
  • Torres e miradouros
  • Benfica/Monsanto

O novo miradouro de Lisboa tem quase meio século. Foi restaurante de luxo, bingo, discoteca, edifício de escritórios e armazém. Agora, este OVNI desenhado pelo arquitecto Chaves da Costa ganha uma nova vida – uma vida bem mais pacata: faz de miradouro, aquela que
 foi sempre a sua vocação secundária. A vista de 360º para toda a cidade e a localização privilegiada, no Alto da Serafina, fazem deste prédio devoluto o melhor sítio para ver as vistas em Monsanto. Para quê mentir? É a melhor vista de toda a cidade. Abandonado desde 2001, o Panorâmico recebia apenas a visita esporádica de exploradores urbanos, turistas, curiosos ou pessoas munidas com latas de tinta para fazer aquilo que as pessoas munidas com latas de tinta fazem.

Turista em Lisboa

  • Coisas para fazer
  • Estranho e maravilhoso

Há, neste momento, mais ímanes de frigorífico do que pessoas a viver na Baixa. A quantidade de lojas de souvenirs rivaliza com o número de Padarias Portuguesas e, estando no centro de Lisboa, nunca ficamos a menos de 100 metros de distância de um postal em cortiça com a história do Galo de Barcelos em francês. Esta semana fomos às compras e fizemos um best of com o pior que encontrámos. Uma antologia de mau gosto com todos os recuerdos que preferíamos esquecer.

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  • Museus

Edifícios relativamente novos, com linhas que são uma perdição para a fotografia, e clássicos da cidade que patrocinam autênticas viagens no tempo. Destaque-se ainda os inúmeros e regulares workshops e eventos que promovem para adultos e crianças, ou mesmo as cafetarias e brunches que também são pequenas obras de arte. Deixamo-lo com uma visita guiada aos melhores museus em Lisboa, dando razões para redescobrir endereços obrigatórios e ideias para explorar colecções surpreendentes.

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