Porto
Porto | Photograph: Shutterstock / joyfull
Porto | Photograph: Shutterstock / joyfull

61 coisas para fazer na Primavera no Porto

Para aproveitar ao máximo esta estação, aqui tem uma lista com 61 coisas para fazer na Primavera. Não queremos que lhe falte nada

Publicidade

A estação mais amena do ano chegou. E com ela chegaram também os dias mais longos, com mais horas de sol. À medida que os dias crescem, aumenta também a nossa vontade de aproveitar o Porto fora de portas. Preparámos-lhe uma lista para que possa sacudir o pó (depois do longo Inverno), com sítios onde se encher de vitamina D. E temos de tudo um pouco: dos eventos culturais que acontecem agora na cidade, a parques e jardins onde passear; sítios onde beber um copo ao fim do dia — com cerveja artesanal mas não só; boas gelatarias; mercados recheados e, claro, brunches com abundância. Bom proveito.

Recomendado: Quem é quem? Os espaços e os restaurantes que vai encontrar no novo Time Out Market Porto

Jardins, parques e avenidas onde passear

  • Atracções
  • Parques e jardins
  • Porto

São quatro hectares de vegetação bem preservados. Rodeiam uma belíssima casa de finais do século XIX e dividem-se em três patamares. Há de tudo um pouco, como jardins formais, árvores e plantas raras, estufas e dois lagos, sendo um espaço pouco movimentado. Imprescindível para os apreciadores de plantas.  

  • Atracções
  • Parques e jardins
  • Foz

O Passeio Alegre é muito mais do que um jardim. Tem minigolfe, que é uma das maiores atracções, árvores de espécies exóticas, uma das casas de banho públicas mais bonitas da cidade (azulejos Arte Nova incluídos), um chafariz, o emblemático Chalet Suíço e o Coreto Alegre, com música todos os domingos.

Publicidade
  • Coisas para fazer
  • Caminhadas e passeios
  • Porto

Matosinhos é também uma zona de praia e, por isso, é ideal para dar um mergulho no mar, dar um passeio na praia com direito a ver o pôr-do-sol e fazer uma corrida ao final do dia. Há ainda várias esplanadas para beber um copo e diversos restaurantes na zona que vendem, sobretudo, peixe fresco. Se gosta de arquitectura, pode visitar o Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões, um edifício que não deixa ninguém indiferente, e está ali mesmo ao lado.

  • Atracções
  • Parques e jardins
  • Constituição

É um dos jardins mais bonitos do Porto e um dos menos aproveitados. Tem um parque infantil para entreter os miúdos, um lago com patos, um café que é palco de partidas de sueca regulares, um coreto amoroso e uns cantinhos muito românticos mesmo a pedir umas selfies a dois.

Publicidade
  • Atracções
  • Parques e jardins
  • Campanhã

Este parque é perfeito para levar a sua cara-metade a passear ou para passar uma tarde em família. O jardim romântico, os recantos, o lago, o chafariz, o miradouro e o labirinto construído por sebes, fazem deste parque um dos mais belos da Invicta. Há ainda um parque infantil para animar a criançada

  • Coisas para fazer
  • Caminhadas e passeios
  • Baixa

As ruas estreitas, as casas coloridas e a ligação ao rio fazem da Ribeira uma das zonas mais interessantes do Porto. É das mais antigas da cidade e mantém vestígios dos vários tempos que atravessou, podendo perceber-se essa evolução nos materiais expostos na Casa do Infante. Também não lhe faltam restaurantes, bares e lojas para conhecer.

Publicidade
  • Atracções
  • Parques e jardins
  • Campanhã

É uma propriedade privada e mostra a dedicação de várias gerações de apreciadores de botânica, tendo jardins planeados ao detalhe e de acordo com os gostos de várias épocas. São muitas as espécies exóticas, sendo também um sítio a incluir no roteiro pelas centenas de camélias, quase todas de variedades diferentes. As visitas são guiadas por um elemento da família e podem incluir uma prova de vinho do Porto.

Publicidade
  • Coisas para fazer
  • Caminhadas e passeios
  • Leça da Palmeira

Fora da zona habitual, dê um salto à Quinta da Conceição, em Leça da Palmeira, com o seu charme muito particular. Aqui pode ver o claustro que restou do Convento de Nossa Senhora da Conceição, do século XV, a piscina projectada pelo arquitecto Álvaro Siza, uma capela, alguns chafarizes e um imponente portal ao estilo manuelino.

  • Coisas para fazer
  • Caminhadas e passeios
  • Porto

A Avenida da Boavista é a mais longa da cidade do Porto, com 5,5 quilómetros de extensão. Ao percorrer esta avenida, que começa na Rua da Boavista e termina na Praça Gonçalves Zarco, junto ao Castelo do Queijo, vai encontrar várias atracções, como a Casa da Música, o Museu de Arte Contemporânea de Serralves e o Parque da Cidade, além de vários hoteis, lojas e outros edifícios.

Publicidade
  • Atracções
  • Parques e jardins
  • Foz

Os seus 83 hectares e a frente de mar tornam-no especial. É o sítio certo para fazer jogging, mas também para um piquenique ou uma simples pausa ecológica. Tem ainda o Soundwich, ideal para refeições ligeiras idealizadas por chefs, e um núcleo rural onde aos sábados de manhã se realizam feiras de produtos biológicos.

  • Coisas para fazer
  • Caminhadas e passeios
  • Porto

A vista para o rio Douro é o grande postal, mas a marginal de Vila Nova de Gaia tem muito mais para acompanhar, com diversos restaurantes e lojas que nos últimos anos têm tornado esta zona numa das mais dinâmicas da cidade. Pode ainda ir à boleia do teleférico e conhecer a cidade de uma perspectiva diferente.

Publicidade
  • Atracções
  • Parques e jardins
  • Baixa

O Jardim do Passeio das Virtudes é o sítio certo para quem quer ver o pôr-do-sol seráfico combinado com uma vista maravilhosa sobre o rio e, consequentemente, receber montes de corações no Instagram. Nos dias mais quentes transforma-se também numa espécie de esplanada ao ar livre para copos ao fim da tarde.

Sítios para beber um copo ao fim do dia

  • Cafés/bares
  • Baixa
  • preço 1 de 4

O Aduela é, provavelmente, o local do Porto mais conhecido e apreciado para beber um copo depois do trabalho. Mais do que um bom sítio para provar vinhos portugueses, de várias regiões do País, a preços acessíveis, é também ideal para experimentar sangria ou moscatel - o vinho doce da região sul de Setúbal. Para acompanhar, há sandes, tremoços e gressino. Se a esplanada estiver cheia, siga os locais: peça uma bebida e sente-se na rua.

  • Cafés/bares
  • Clérigos
  • preço 1 de 4

O Base já é mais conhecido que o tremoço. Mas, por incrível que pareça, não tem assim tanto tempo de vida quanto isso. Sempre que um fim de tarde se prevê de céu limpo e altamente fotogénico poucos são os que resistem a sentar-se na esplanada em madeira, cheia de sofás e mesas altas, pedir uma bebida e dar dois dedos de conversa. É na companhia das oliveiras, que rodeiam o espaço, e da Torre dos Clérigos, que se impõe na paisagem, que vai querer partilhar as tábuas de queijos ou enchidos. A música é uma mistura de soul, jazz, r&b e bossa nova, e na relva não falta espaço para toalhas e afins, por isso, as crianças e os animais podem juntar-se à festa.

Publicidade
  • Baixa

Para quem percebe minimamente do assunto, o Candelabro dispensa apresentações. Em 2009, foi o precursor do copo ao fim do dia na cidade. Passados uns bons anos, continua a ser um porto seguro para quem, depois de sair do trabalho, quer beber um copo e conversar, seja à porta, lá dentro ou na praceta que o rodeia. Não tem grandes segredos, nem floreados e, talvez por isso, é que resulta tão bem. Os vinhos portugueses e os gins são os que têm mais saída. Depois, há as tostas (bastante saborosas) para juntar à festa. Volta e meia, recebem eventos culturais.

  • Cafés/bares

Os clássicos não passam de moda e, apesar de ter aberto em 2016, o Bonaparte Downtown é Bonaparte na mesma (mantém as características dominantes do irmão mais velho da Foz, leia-se): a mesma luz baixa, as mesmas paredes decoradas com antiguidades e as mesmas boas bebidas para começar a noite. Entre as preferências estão as cervejas internacionais como a Erdinger (alemã) e a Guiness (irlandesa), uma boa carta de whiskeys e cocktails. Mas os comes não ficam nada atrás.

Publicidade
  • Cervejaria artesanal
  • Cedofeita

Se há alguém que percebe do assunto é o Catraio, um dos bares pioneiros a servir cerveja artesanal na cidade. E se pensa que isso é uma desvantagem, desengane-se, porque eles não dormem em serviço. Todos os meses há novidades e nas cervejas de pressão nunca se repete um barril, precisamente para alimentar o espírito de descoberta. Além do bar, também têm uma loja onde pode comprar as garrafas para as provar em casa. Se for o caso, leve a Vandoma ou a Colossus, do Porto, a Dois Corvos e D’Ourique, de Lisboa, ou a recente Barona, do Alentejo. Nas internacionais, experimente a Brewdog, da Escócia, ou a sueca Omnipollo.

  • Cervejaria artesanal
  • Santa Catarina
  • preço 2 de 4

A, B, C, D, E, F. É aqui que termina, por enquanto, o abecedário de cervejas da Letra, a marca de cerveja artesanal minhota que abriu um bar de cerveja no Porto. "Cada letra corresponde a um estilo", explica Filipe Macieira, um dos sócios. Exemplos? A cerveja B é uma pilsner, mais fresca, a D é mais amarga, com um aroma floral, e a E é escura com especiarias. E também se servem outras marcas portuguesas, como a Musa e a Sovina, e estrangeiras, como a Mikkeller. Há dois espaços no interior para se sentar a beber uns copos, mas é no enorme jardim das traseiras que todos querem ficar. De preferência se à cerveja juntar um dos muitos petiscos da carta: tábuas de queijo e fumeiro, croquetes de carne com queijo, batata doce frita... E, espante-se, a cerveja também chega à sobremesa: há uma mousse de chocolate negro com bolacha de drêche.

Publicidade
  • Salas de chá
  • Cedofeita

Este espaço dois-em-um (loja e casa de chá) é também o refúgio perfeito para fugir da confusão da cidade. Aqui pode comprar ou provar mais de 300 variedades – do Japão, da Tailândia, da Índia e de outros cantos do mundo. Se tiver dúvidas na hora de escolher, recomendamos o chá preto com especiarias, ideal para os dias frios. Nos dias mais quentes, aproveite o mítico jardim das traseiras, ideal para passar a tarde toda com os amigos a beber chá e a comer bolos. 

  • Baixa

Há quem lá vá pelas boas cervejas artesanais, há quem se dirija à Musa das Virtudes só para comer os petiscos apetitosos que por lá se preparam todos os dias, e ainda há quem lá vá pela vista - literalmente, já que têm uma das mais bonitas sobre o Douro, especialmente quando o sol se põe. Além das cervejas da casa e convidadas, que saem diariamente das 15 torneiras disponíveis, vale a pena ir de barriga vazia pelos petiscos que saem da cozinha semiaberta. O menu é sazonal e não faltam opções vegan e vegetarianas, para que ninguém fique de fora. Em resumo, a cerveja é boa, o espaço é bonito e os petiscos fazem crescer água na boca.

Publicidade
  • Baixa

No início do século XX, a geração de Orpheu, liderada por nomes como Fernando Pessoa e Mário de Sá-Carneiro, recusou-se a olhar para trás, concentrando as suas forças no caminho adiante, para construir um país melhor. Este restaurante encontrou aí uma fonte de inspiração. Em pleno confinamento, abrir um novo espaço é também um acto de resistência de quem sonha com um amanhã melhor. No Orpheu pode provar bons petiscos, entre copos e conversas, e experimentar um bottomless brunch a qualquer hora do dia, com cocktails à discrição. Aproveite a pequena esplanada, com vista para a Torre dos Clérigos.

  • Cedofeita

Para quem passa, é apenas uma antiga capela do século XIX. Quem entra neste espaço, contudo, rapidamente percebe que se trata sim de um local de culto, mas a Baco, o deus do vinho. Na Capela Incomum pode admirar o interior da igreja, com altar incluído e tudo, enquanto desfruta de um copo de vinho, a estrela do menu — embora também haja cerveja artesanal e sangria. De 15 em 15 dias, às quintas-feiras, este local encantador vibra com espectáculos de fado ao vivo.

Publicidade
  • Galerias

Há duas coisas extremamente viciantes para lá da porta número 21 da rua do Almada: a boa disposição contagiante de Mila Araújo, a dona e chef pasteleira de serviço, e os seus gulosos cheesecakes, cozidos no forno ao estilo nova-iorquino, que já conquistaram uma legião de fãs. Todos os dias há oito de diferentes sabores – de frutos vermelhos, baba de camelo, com compota de mirtilos e vinho do Porto, de caramelo salgado, pistáchio, tiramissù, Ferrero ou cheesecake basco – além das criações do dia que vão variando (entre 4,50€ e 5€/fatia). No menu, conte ainda com pães de queijo, empadas de camarão e de queijo com cebola caramelizada, e muitas tostas preparadas com pão de fermentação natural. Ao fim-de-semana há brunch com tudo a que tem direito. Das panquecas às mimosas. 

  • Baixa

É aquele postal do Porto que nunca vai passar de prazo. Bem encaixada no coração da Sé, entre a Ponte D. Luís, as escadas dos Guindais e a Muralha Fernandina, a mítica esplanada do Guindalense Futebol Clube (sítio de peregrinação para muitos portuenses no São João) é o sítio ideal para começar a planear os fins-de-semana, de perna estendida a olhar a cidade e a meter inveja no Instagram. Como qualquer colectividade de bairro que se preze, o menu principal de fim de tarde é o fino bem fresco acompanhado de um cachorro, francesinha ou sandes mista. Esperemos que nunca tentem transformar isto num hotel.

Publicidade
  • Cafés
  • Baixa
  • preço 1 de 4

Um dos cafés mais famosos de Lisboa chegou ao Porto com uma carta completa e cheia de alternativas para todas as horas. Do pequeno-almoço ao brunch, do almoço aos petiscos de final de tarde, não faltam boas alternativas para os amantes de boa comida. Se gosta de pratos bonitos, este também é o sítio certo.

  • Baixa

Este é um projecto de duas Sofias – Sofia Eggers e Sofia Domingues –, dedicado a refeições simples e pastelaria caseira, com produtos sazonais e nacionais, que ocupa a cafetaria do edifício da Galeria da Biodiversidade, no Jardim Botânico do Porto. Abriu em Março de 2020, encerrou pouco tempo depois devido à pandemia e, no ano passado, voltou a receber clientes com um menu de almoço durante a semana e brunch aos feriados e fins-de-semana. O brunch custa 15€ e é composto por tosta de abacate ou de mozarela e tomate gratinados; iogurte com granola e fruta ou panquecas; refresco e café.

Gelatarias para se refrescar

  • Geladarias
  • Clérigos

O que é que acontece quando um italiano vai para Paris atrás do amor e acaba por abrir uma gelataria? Nasce a Amorino, que significa cupido em italiano. Aqui servem-se gelados cremosos em forma de flor, sem corantes e feitos com leite e ovos biológicos. Além deste espaço na Rua das Carmelitas, a maior Amorino do mundo, há ainda uma loja na Rua de Santa Catarina.

  • Geladarias
  • Baixa

A Cremosi já é uma geladaria bem conhecida da cidade, com quatro lojas na Invicta.

Na geladaria da Rua Mouzinho de Oliveira, os gelados são montados numa pedra fria à vista de todos. Nós explicamos: são postos em camadas em cima de uma chapa fria e só depois entregues ao cliente. Quanto aos sabores, tem opções como iogurte, Nutella, ou amendoim. Há ainda há crepes, gofres, uma seleção de pastelaria gourmet e cupcakes. A lista de bebidas inclui batidos, granizados, sumos e limonadas naturais.

Publicidade
  • Geladarias
  • Santa Catarina

A Neveiros nasceu nos anos 60 pela mão de Alda Freiria, que veio de Cascais para a Invicta tentar a sua sorte. Começou a inventar receitas de gelados artesanais e com elas conquistou a alta sociedade portuense. Maria Adelaide e a filha Sandra, as actuais donas, compraram entretanto a Neveiros. Ficaram com algumas receitas e com os dois carrinhos de gelados que Alda usava para vender nas praias. Agora, além das dezenas de sabores que têm na loja da rua da Alegria, a Neveiros ainda fornece vários restaurantes e hotéis da cidade e cria gelados únicos para cada um deles.

  • Geladarias
  • Santa Catarina

A rua mais conhecida do Porto ganhou uma nova gelataria artesanal, onde também pode provar um belo brunch. Há saladas, crepes e waffles doces e salgados, concebidos sob a consultoria do chef João Pupo Lameiras. Mas a grande estrela é uma fonte de chocolate Callebaut, com 55% cacau, para adicionar como topping a qualquer pedido. Pode lambuzar-se com isto tudo na esplanada interior coberta ou no deck interior descoberto, com um jardim vertical.

Publicidade
  • Matosinhos

Com lojas em Turim, Cannes e Lisboa, este é o primeiro espaço da marca italiana, distinguida pelo guia gastronómico Gambero Rosso, no norte do país. A gelataria artesanal, que se orgulha de trabalhar com matérias-primas de qualidade, 100% naturais, produz os seus gelados diariamente, recorrendo a ingredientes como o leite dos Alpes, exclusivamente italiano; as avelãs e os pinhões do Piemonte; a fruta da época vinda de pequenos produtores, o café torrado moído ou o chocolate fondant esmagado à mão. Em copo ou cone, com direito a uma bolacha e topping de oferta, têm mais de 200 sabores, que vão variando consoante a disponibilidade dos produtos. 

  • Geladarias
  • Santa Catarina
  • preço 1 de 4

Gosta de gelados? Então entrou no sítio certo. A La Copa tem mais de duas dezenas de sabores artesanais e dá sempre prioridade à fruta da época. Há ainda crepes, panquecas, gofres... Mas se já entrou na La Copa, comprou um gelado e foi à sua vida, saiba que está a perder um terraço interior que vale bem a pena. Chama-se Terrazza La Copa e está decorado com várias flores, como amores-perfeitos e alegrias, uma oliveira, uma trepadeira, uma fonte de água e bicicletas vintage.

Publicidade
  • Geladarias
  • Matosinhos

Attenzione, o paraíso dos gelados italianos abriu em Matosinhos, a poucos metros da praia. E dizemos mais, a Modì é feita por quem sabe da poda: italianos de gema, com anos de experiência no assunto. Nata, creme de ovos, limão, pêssego, maracujá, morango e pistáchio - o melhor da cidade, diga-se - são alguns dos sabores clássicos vendidos aqui, feitos artesanalmente todos os dias. Mil folhas e mascarpone com figos e amêndoa caramelizada entram na lista das novidades que variam de acordo com a inspiração de Massimo, o mestre dos gelados. Há ainda frozen yogurt, granizados de fruta e uma especialidade italiana pouco comum por cá, o croissant recheado com gelado.

  • Geladarias
  • Aliados
  • preço 1 de 4

Neste laboratório de gelados artesanais, que são feitos ali mesmo, no fundo da loja, há sabores de época e algumas criações de autor. Também há smoothies, crepes, bolachas e algumas bebidas de café.

Publicidade
  • Geladarias
  • Flores

Gelados de sonho é o mote desta geladaria na Ribeira. Este também é o espaço de produção dos mesmos e todos os dias há gelados com os produtos mais frescos. A base, ao contrário do que é habitual no "ice cream americano", é feita com mais leite do que natas. Tiramisù, pastel de nata ou pistácio são alguns dos sabores que por aqui pode encontrar. 

  • Geladarias
  • Baixa

A trintona Sincelo esteve fechada durante uns meses para obras. Reabriu cheia de novidades e ganhou uma nova vida. Desde 1980 que a Sincelo ocupa o número 54 da Rua de Ceuta. Mas quem cresceu a devorar gelados neste espaço, vai-se aperceber das (bonitas) mudanças que aqui se fizeram. Manteve-se o icónico puxador da porta em forma de gelado e os próprios gelados, a alma do negócio. Há sempre novos sabores, todos feitos de forma tradicional.

Mercados e floristas onde se abastecer

  • Coisas para fazer
  • São Bento

No início de Maio de 2024, a ala sul da Estação de São Bento abriu as portas de par em par para dar a conhecer o Time Out Market, um espaço que celebra o talento gastronómico e cultural da cidade e onde cabem 11 restaurantes, um bar, uma sala de provas e uma loja. Tradicionais, modernos, com pratos vegetarianos ou com bons hambúrgueres de carne maturada, com receitas de chefs conceituados ou criações de jovens promessas. É desta deliciosa disparidade que este mercado, com selo Time Out, é feito. O projecto ficou a cargo do premiado arquitecto portuense Eduardo Souto de Moura e tem uma área de cerca de dois mil metros quadrados.

  • Compras
  • Cedofeita

Roupas vintage, vinis, câmaras fotográficas antigas, selos, moedas, ilustrações e produtos biológicos, como azeites, compotas, legumes e frutas, são algumas das coisas que vai encontrar à venda no Mercado Porto Belo que acontece todos os sábados, na Praça Carlos Alberto.

Publicidade
  • Compras
  • Floristas
  • Matosinhos

Plantas, flores, decoração e uma cafetaria com comida saudável. Cabe tudo na Terrárea, uma loja em Matosinhos instalada num antigo armazém de conservas, onde tanto pode ir comprar um ramo de flores, uma jarra ou uma cómoda, como devorar comida saudável. Aberta para pequenos-almoços, almoços e lanches, a cafetaria da Terrárea tem nos produtos de época os seus maiores aliados. Dos sumos de fruta aos pratos vegetarianos semanais, passando pelos doces vegan, tem muito por onde escolher.

  • Compras
  • Mercados e feiras
  • Bonfim

Na Praça Doutor Francisco Sá Carneiro, também conhecida como Praça Velásquez, há, todos os terceiros sábados de cada mês, uma feira de antiguidades e velharias onde pode comprar e vender todo tipo de objectos desde livros, joalharia, porcelanas, moedas e tapeçaria a pinturas. Se quiser participar nesta feira tem que contactar o Gabinete do Munícipe

Publicidade
  • Compras
  • Baixa

Frescas ou secas, as flores da The Floral Affairs são sempre cheias de alegria. Débora Pinguinha é a dona e criadora dos ramos, coroas e outros presentes que saem da sua loja na rua de Santa Catarina. Não usa plásticos, arames ou outros adornos artificiais, uma vez que se rege por uma política amiga do ambiente. Opta, ao invés, por papel craft ou vasos biodegradáveis. Todas as quintas-feiras lança o flores à la carte em que os clientes podem fazer os seus ramos com as flores disponíveis. As entregas são grátis no Porto (mínimo 20€).

  • Compras
  • Santa Catarina

Há quatro anos, Pedro Ribeiro e Tiago Oliveira, criaram a The Florist, uma florista online de luxo, onde os buquês são diferentes dos tradicionais. Ou seja, os seus arranjos são feitos com rosas naturais, de várias cores, e vendidos dentro de caixas, que podem ter diferentes tamanhos. Os preços vão dos 45€ aos 110€.

Com o passar do tempo, o negócio foi crescendo e, no final do ano passado, abriram a primeira loja física. Lá, se quiser, pode conjugar as flores com outras surpresas, como os chocolates da Arcádia, as jóias da Eugénio Campos ou o champanhe da G. H. Mumm (entre 60€ e 135€), itens que também podem ser comprados separadamente. Em breve terão rosas com maior durabilidade, que permanecem frescas entre dois e cinco anos.

Publicidade
  • Compras
  • Galerias

No mercadinho dos Clérigos, que acontece mensalmente, é possível encontrar peças únicas de artistas da cidade. É comum ver por lá artesanato, peças decorativas, antiguidades, bancas com comida ou até de flores. Enquanto faz as suas compras, há sempre animação de rua, como concertos ou performances. Quando o São Pedro não ajuda à festa, o mercado acontece dentro de portas, no Plano B. Consulte as datas aqui.

  • Compras
  • Foz

Aos domingos no Jardim do Passeio Alegre há sempre um mercado que conta com mais de 60 artesãos a exporem os seus produtos. Para acompanhar as compras, no Coreto Alegre, há sempre música e diversão. Se gostou dos produtos destes artesãos e quiser ver mais também pode dar um saltinho à Porto 34, uma loja organizada em banquinhas onde estão expostos os produtos de cada marca.

Publicidade
  • Compras
  • Floristas
  • Campo Alegre

A Bloom não é uma florista tradicional. As flores estão expostas em jarras feitas à mão
 e a decoração, que conjuga madeiras com azulejos e detalhes em pedra, é pensada
ao pormenor. Margarida
 Botelho Rodrigues, uma das donas, acompanha as últimas tendências do mercado e adapta-o ao estilo “clássico mas arrojado e personalizado”, diz, da Bloom. Há preços para todos os bolsos e não faltam opções, dos clássicos ramos de flores aos bouquets de noiva. O ramo com syringas (3,50€ a 4€ cada pé) é uma das escolhas da Bloom, mas se pretender um serviço mais completo, pode contar com uma mãozinha até para organizar eventos.

Brunches para devorar

  • Restaurantes
  • Baixa
  • preço 1 de 4
  • 4/5 estrelas
  • Recomendado

Deitar cedo e cedo erguer é uma boa ideia para quem quer apanhar as coisas deliciosas que Patrícia e Emanuel Sousa, irmãos e donos deste restaurante em Cedofeita, preparam todos os dias. O ambiente é acolhedor, com uma decoração moderna e minimalista, com toques vintage, e uma sala espelhada interior, mais reservada. A carta também não é dada a grandes floreados. É simples, boa e eficaz.

  • Cafés
  • Baixa
  • preço 2 de 4
  • 4/5 estrelas
  • Recomendado

Mencionado em jornais nacionais e internacionais e mais fotografado do que o presidente Marcelo, o Zenith Brunch & Cocktail Bar é um local obrigatório quando o assunto é brunch. Não tem menus fixos, mas variadas opções, como o banana bread, a tapioca de frango, cheddar e abacate, os ovos Zenith, escalfados, panados e servidos com molho holandês, e a shakshuka vegan, um refogado de pimentos e tomate que leva tofu, cogumelos e espinafres. Para regar a refeição, tem bebidas de café de especialidade e sangrias que o vão deixar mais bem disposto

Publicidade
  • Cafés
  • Vila Nova de Gaia
  • preço 1 de 4

Anda à procura de um brunch vegan? Não procure mais. Aqui pode encontrá-lo disponível todos os dias. Inclui pão rústico, com manteiga vegetal, compota e húmus de pimento, hambúrguer com mix de vegetais e cogumelos e mini tosta de abacate com falafel. Para beber há sumo de laranja, café de filtro, cappuccino com leite vegetal e expresso. Neste espaço em Gaia, dedicado ao café de especialidade de várias origens, moído à frente do cliente, há outros menus brunch, sempre disponíveis. Neles pode provar, entre outras coisas boas, chili, ovos mechidos e hash browns. 

  • Baixa

Bekhruz e Arman são os melhores anfitriões e a dupla mais exótica por estas bandas. O primeiro nasceu no Uzbequistão e o segundo na Arménia e ambos partilhavam do mesmo sonho: ter um espaço de restauração. O desejo concretizou-se em Janeiro de 2023 quando a equipa internacional, da qual também fazem parte, montou o Alto, em plena rua de Cedofeita, um espaço dedicado a servir um brunch como deve ser: saboroso e com uma apresentação cuidada. Com uma carta viajada que espelha influências de todo o mundo, por lá encontra shakshukas, omeletes de camarão e tomate assado, mergulhadas em Singapore Chilli Sauce; tostas de abacate com ovo escalfado, servidas em pão da Ogi by Euskalduna; draniki benedict, umas panquecas de batata servidas com salmão curado na casa, ovos e molho holandês; croissants recheados com ovos mexidos, bacon, cebola caramelizada e molho barbecue e muitas outras coisas que tornam bem melhor os dias.

Publicidade
  • Cafés
  • Boavista

Depois de provas dadas na noite portuense, José Wilson e a mulher Bianca Martins abriram o Negra Café, primeiro na Baixa, depois em Matosinhos e agora na Boavista. Além das tostas, saladas, sumos, sangrias e bolos caseiros, aqui também há um espaço para crianças e uma zona com poltronas para ler um livro ou trabalhar ao computador.

  • Baixa

Uma cozinha feita com o coração e um café cheio de sabor. Assim é o Protest Kitchen, em Cedofeita. Trabalham com a marca Senzu Coffee Roasters, a torrefacção portuense que fica na rua do Rosário, a dez minutos a pé dali, mas também com outras vindas de vários pontos do globo. A acompanhar as boas bebidas de cafetaria (há expressos, cappuccinos, lattes, batch brew ou iced coffee, por exemplo, entre os 2,10€ e os 5€), há a pastelaria artesanal feita por Andrey, onde brilham grossas fatias de banana bread, rolinhos de canela bem entrançados, puffs com creme de arando e buns, ainda mornos, regados com um guloso molho de caramelo e noz (3€). Se a fome pedir mais sustento, também têm muitos e deliciosos pratos para o almoço.  

Publicidade
  • Cafés
  • Galerias
  • preço 1 de 4

É um dos cafés mais badalados da Baixa e a principal razão dá pelo nome de panquecas. Há para todos os gostos, com várias coberturas e acompanhamentos. Mas não só: também há sumos, smoothie bowls e um brunch muito fotogénico para encher o Instagram de likes.

  • Foz

Este espaço fica na Foz e, através do nome, presta homenagem à flor do Porto. A carta está cheia de coisas boas para devorar na refeição mais tendência do momento, o brunch. Exemplos? Ovos escalfados com creme de abacate, molho holandês e cebolinho, sandes de carne com especiarias, compota de cebola e mostarda picante, bowls, tapiocas ou panquecas. 

Mais coisas para fazer esta estação

  • Coisas para fazer

Chegamos a Maio, a cidade não pára e há sempre coisas para fazer. Se estiver indeciso ou perdido no meio de uma imensa agenda, deixamos-lhe esta lista com soluções para todos os gostos e carteiras, desde peças de teatro a maratonas de cinema, desfiles de carros eléctricos, ateliers de pintura ou os primeiros grandes festivais do ano. Se, ainda assim, nada lhe agradar, pode sempre embarcar neste roteiro de arte urbana, visitar as melhores atracções que a cidade tem para oferecer ou ainda ir a uma festa para dançar até o sol nascer. Aproveite também para visitar o Time Out Market, que abre no dia 3 de Maio. 

Recomendado: 31 coisas incríveis para fazer no Porto

Publicidade
  • Música

Pode chamar-se Primavera Sound (Porto de apelido) e realizar-se na estação homónima, contudo, para a maioria e apesar da chuva que cai, é o primeiro grande festival de Verão nacional. E para o contingente indie costuma ser o melhor da época. É verdade que o cartaz português não tem o mesmo rasgo, nem a vontade de arriscar e educar os públicos que tornou o original de Barcelona especial. Todos os anos, há escolhas e lapsos que não se entendem – e as desculpas das “datas disponíveis” e dos cachês dos artistas não resistem ao escrutínio atento de quem conhece o meio. Ainda assim, não há outro festival como este em Portugal.

A edição deste ano realiza-se entre 6 e 8 de Junho, no Parque da Cidade, e o cartaz cobre um terreno musicalmente vasto. Da excelência r&b de SZA e do hip-hop de billy woods ao indie rock dos Mannequin Pussy e dos Blonde Redhead, o emo do midwest aperfeiçoado pelos American Football ou as canções lo-fi de Joanna Sternberg, passando pelo futurismo electrónico e latino de Arca e a voragem pop Lana Del Rey, a variedade é considerável – apesar do alinhamento pender para o alternativo. Mas focar demasiado os estilos e géneros musicais é um erro. Os gostos do público-alvo do Primavera são cada vez mais ecléticos.

O que importa é que, ao longo destes dias, vão subir aos palcos montados no Parque da Cidade meia dúzia de nomes incontornáveis, em muitos casos já veteranos e escritos em letras gordas no topo do cartaz; mais uma porrada de artistas com apelo confirmado mas menor, umas quantas bandas de culto indie no activo desde os anos 90, além de novas promessas e apostas da organização. E, claro, um número considerável de portugueses. Estão confirmadas mais de 50 actuações, e algumas não convém mesmo nada perder.

Recomendado
    Também poderá gostar
    Também poderá gostar
    Publicidade