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Os 44 melhores restaurantes do Porto

Numa cidade em constante transformação, arriscamos apontar os melhores restaurantes do Porto.

Rafael Tonon
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O Porto é uma cidade que se reúne em torno da mesa, onde toda meia dose dá para dois e ninguém nunca se levanta até a última migalha ser vertida. A cozinha da cidade é um reflexo de sua gente: frontal e afectiva; sem afectações, mas exigente. Entre tripas e francesinhas, os portuenses tendem a discutir (às vezes alto!) sobre o que acreditam ser melhor e pior, mas conseguem acabar sempre a brindar como amigos a empunhar finos nas mãos. Nos últimos anos, a cena gastronómica tem-se transformado rapidamente, como reflexo de uma cidade cada vez mais aberta ao mundo – e que conquista mais e mais turistas a cada Verão. De restaurantes de cozinhas internacionais a bares de vinhos modernos, de muitas casas tradicionais a chefs que querem mostrar que é possível elevar a gastronomia local a novos patamares, o Porto tem a mesa posta. É puxar uma cadeira e sentar-se num destes restaurantes. 

Recomendado: Quem é quem? Os espaços e os restaurantes que vai encontrar no Time Out Market Porto

Os 44 melhores restaurantes do Porto

  • Português
  • Bonfim
  • preço 2 de 4

Na mesma família desde 1985, este é um restaurante que se soube manter com o tempo. A cozinha segue comandada pelas mesmas experientes e hábeis cozinheiras, que há anos preparam de vários tipos de bacalhau às tripas à moda do Porto com a mesma dedicação e cuidado. O charmoso balcão de azulejos com tampo em madeira é um convite para refeições solitárias ou em grupos menores. Para os almoços e jantares de família (muito comuns por ali), há as confortáveis mesas do piso superior. Para o cordeiro ou a vitela assados no forno a lenha desde as primeiras horas da manhã, é melhor reservar antes de ir. 

Rua do Heroísmo 215. 919 787 598. Ter-Sáb 12.30-15.00/19.30-22.00, Dom 12.30-15.00. 

Preço médio: 25 euros

  • Português
  • Ribeira
  • preço 2 de 4

Na pequena Rua de São Nicolau, na Ribeira, a viela leva a uma das melhores casas de comida tradicional da zona. Dos mesmos proprietários do Terreiro e da Taberna dos Mercadores, esta Adega tem um apetite pelo passado, com pratos clássicos da cozinha tradicional portuense. Estão na ementa o galo à bordalesa e os filetes de polvo com arroz do mesmo, uma das mais emblemáticas receitas da cidade. O ambiente é acolhedor, o serviço é simpático e os vinhos da carta casam bem com os pratos, dos dourados e sequinhos bolinhos de bacalhau ao melhor quindim de toda a vizinhança.

Rua de São Nicolau 1. 22 200 8232. Seg-Sáb 12.00-22.30

Preço médio: 30 euros 

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  • Restaurantes
  • Bonfim
  • preço 2 de 4

Com mãe minhota e pai francês, Aurora Goy cresceu entre França e o Norte de Portugal, o que definiu muito de sua cozinha ao mesmo tempo afectiva e criativa. Na Rua de Santa Catarina, mas longe da balbúrdia do turismo, a chef abriu o seu restaurante de paredes de pedra, luz suave e sofás aconchegantes para receber os seus clientes como se estivessem em sua casa. O menu varia conforme a disponibilidade das estações, mas traz pratos de conforto e combinações de sabores por vezes inesperadas – Goy mescla frutas, castanhas e vegetais de forma primorosa. Embora o restaurante tenha pratos à carta, a melhor pedida é o menu degustação Desapego (couvert, duas entradas, dois pratos e sobremesas), em que é possível conhecer melhor a sensibilidade e o talento da chef. 

Rua de Santa Catarina 1198. 22 550 0457. Ter-Sáb 19.00-22.00

Preço médio: 35 euros 

  • Steakhouse
  • Baixa
  • preço 3 de 4

No Porto, cabe um mundo, reflexo de uma cidade historicamente cosmopolita e cada vez mais receptiva. Por isso, não é de se estranhar que a cidade receba, de bocas abertas, conceitos de outros países. Nesta casa argentina comandada pelo chef Maurício Ghiglione, o destaque é a parrilla com cortes de carne de alta qualidade, como o ojo de bife, o lomo, ou o bife de chorizo (que nada tem a ver com nosso enchido). Mas há também outros preparos com acento do país latino-americano, como o mbeju (uma espécie de panqueca feita de mandioca), o ossobuco estufado com polenta cremosa ou o infalível flan de dulce de leche com chantilly. 

Rua de José Falcão 115. 915 144 630. Seg-Sáb 12.30-00.00

Preço médio: 30 euros 

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  • Leça da Palmeira

Os hambúrgueres fininhos, conhecidos como smash, viraram uma tendência mundial, resgatando uma receita que remonta às primeiras redes de fast food americanas. Com o tempo, porém, evoluíram – sobretudo na qualidade dos produtos – e voltaram a aparecer nas nossas mesas, ainda bem. No Brusco, a tradição mantém-se: o cardápio é mesmo enxuto, com ingredientes clássicos, e técnica bem aplicada: há uma magia em como “esmagar” os discos de carne para que fiquem tenros e tostadinhos ao mesmo tempo. O pão é bom, os picles são caseiros e as batatas são fresquinhas e estaladiças. E agora há também gelado com caldas de caramelo ou chocolate, para completar a javardice.

  • Português
  • Porto
  • preço 1 de 4

Ir ao Bolhão sempre teve um sabor especial para os portuenses. Mas desde a reabertura do mercado após uma longa recuperação, agora há também restaurantes onde fazer uma refeição antes ou depois das compras. Depois de mais de uma década instalado ao lado do Mercado, o Dona Gina ganhou nova morada no terceiro andar, onde as galerias levam aos restaurantes. Se a decoração parece diferente do antigo espaço – há mais mesas, o salão é mais arejado –, o menu segue no mesmo propósito: servir receitas tradicionais com sabor a casa. Entre as especialidades, o carapau com arroz de tomate, marmota com rabo na boca, bacalhau à Braga, costeletão de vitela e outros pratos saem da cozinha calorosa comandado por Virgínia Silva – ou D. Gina, para os clientes habituais. 

Rua Formosa 322 (Mercado do Bolhão). 22 332 6628. Seg-Ter 09.00-18.00, Qua-Sáb 09.00-23.00

Preço médio: 20 euros 

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  • Leça da Palmeira
  • preço 4 de 4

Entrar numa casa de frente para a praia de Leça da Palmeira desenhada pelo vencedor do Prémio Pritzker de Arquitectura Álvaro Siza já seria motivo suficiente para marcar uma mesa na Casa de Chá da Boa Nova. Mas ainda há as duas estrelas Michelin com assinatura do aclamado chef Rui Paula (agora também residente no Time Out Market Porto, em nome próprio), que faz uma inspiradora ode à cozinha de mar portuguesa bem representada no marisco e peixes locais que serve no menu de degustação que muda consoante as temporadas. Entre tacos de frutos do mar e o peixe galo com lingueirão e quinoa, tudo parece saber melhor com a maresia que invade as grandes janelas projectadas por Siza. 

Avenida da Liberdade 1681. 22 994 0066. Ter-Sáb 12.30-15.00/19.30-22.30

Preço médio: 300 euros 

  • Português
  • Bonfim
  • preço 1 de 4

A multidão à porta aos fins de tarde é um indicativo de que o que se passa ali dentro é imperativo de se conferir. Em plena Rua do Heroísmo, em frente à esquadra da polícia, o Xico é uma tasca (ou tasco, como dizem carinhosamente os portuenses) para picar e beber, de preferência em pé ao balcão. Dezenas de pernas de presunto penduradas no tecto são combustíveis para as recheadas sandes que deram fama à casa. Mas a ementa vai além delas: queijo de ovelha, salpicão e outros enchidos, além dos petiscos produzidos diariamente pela cozinha, como as pataniscas, as papas de sarrabulho ou as moelas. Para garantir todas elas no prato, melhor é chegar cedo.

Rua do Heroísmo 191. 22 537 0514. Seg-Sáb 09.00-20.00

Preço médio: 10 euros

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  • Português
  • Baixa
  • preço 1 de 4

Em frente à Praça de Carlos Alberto, a Casa Expresso é uma pièce de resistance de um velho Porto que se transformou com o turismo e com a gentrificação gastronómica que tomou a cidade. Não só na sua alma tasqueira, com nos finos e petiscos servidos no balcão de inox, mas sobretudo no cardápio, que insiste em servir clássicos como o fígado de cebolada, escabeche de bacalhau frito e as sandes de rojão. Para fomes mais substanciais, há pratinhos que mudam conforme o dia, como as alheiras com ovos ou moelas tenras e, para terminar, a mousse de chocolate é um clássico da cidade. 

Praça de Carlos Alberto 73. 966 057 185. Seg-Sáb 08.00-22.00

Preço médio: 10 euros 

  • Santa Catarina
  • preço 1 de 4

Muito se fala das francesinhas, mas há uma outra receita que concorre com a “sandes para se comer de talheres” no coração dos portuenses: o cachorrinho. Feito há mais de 50 anos neste icónico snack-bar na Praça da Batalha (que tem uma filial a poucos metros de distância), a receita de pão fino e estaladiço, mais uma combinação infalível de linguiça e salsicha, queijo derretido e manteiga picante para besuntar tornou-se um clássico absoluto da cidade – levado depois a outros poisos. O sucesso, talvez, reside no facto de se tratar de um misto de sandes e petisco (para comer com os dedos), perfeito para acompanhar um fino nos dias frios ou quentes. 

Travessa Cimo de Vila, 4 (Batalha). 22 112 4981. Seg-Sáb 12.00-22.30

Preço médio: 20 euros 

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  • Baixa

É o primeiro projecto do chef Nuno Mendes no Porto e, apesar de estar anexado a um dos mais luxuosos hotéis da cidade (The Largo), leva em consideração aquilo que é a alma da cidade: é um restaurante elegante, pois, mas sem afectações. Isso vale tanto para o espaço, com materiais como a madeira a trazer um tanto de aconchego, quanto na cozinha, baseada num repertório de uma gastronomia portuguesa mais a norte. Há um tipo de pão-de-ló, mas aqui salgado, servido com gambas, pratos de tacho, como o escabeche de peixe ou as tripas à moda da casa, e também petiscos, como o já clássico pastel de nata de nabo com caviar. Aberto do pequeno-almoço (também para quem não está no hotel) ao jantar, conta com uma simpática esplanada com vista para a azáfama do Largo São Domingos. 

Largo de São Domingos, 62. 229 760 001. Seg-Dom 12.00-15.30, 18.30-00.00. Pequeno-almoço 09.00-até esgotar. Cocktails 12.00-01.00

Preço médio: 50 euros 

  • Cervejarias
  • Pinheiro Manso
  • preço 1 de 4

Na Avenida da Boavista, o Cufra é um misto de cervejaria e marisqueira e uma das primeiras desse estilo no Porto. Há muitos lugares – quase sempre totalmente ocupados aos fins de semana – como há muitos pratos na ementa, entre bifes, peixes, e muitos snacks para serem regados com finos e príncipes. Um dos pratos mais pedidos, entretanto, é a francesinha especial, servida em muitas versões – mas todas com o molho “mariscado”, com bom travo à mar. O bife rolha laminado (com presunto, maionese picante, batata palha e legumes) e a açorda de marisco também estão na lista de clássicos da cidade. A não perder. 

Avenida da Boavista 2504. 22 617 2715. Ter-Qui 12.00-15.30/18.00-00.00, Sex-Sáb 12.00-16.00, 18.00-01.00, Dom 12.00-16.00, 18.00-00.00

Preço médio: 30 euros 

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  • Porto

Num país em que o bacalhau, mais que um produto, é uma espécie de culto, um restaurante disposto a celebrá-lo parecia um conceito óbvio. Mas é sem qualquer obviedade que Rui Martins conduz a cozinha deste charmoso espaço instalado no novo (velho) Bolhão: do rissol de bacalhau com maionese de fiolho ao arroz de bacalhau com ostras, o chef tempera todos os pratos com um bocado de ousadia criando sabores novos até mesmo para receitas já conhecidas. E ainda tira vantagem do peixe-símbolo nacional também nas sobremesas, como no caso do mil-folhas de bacalhau com creme de ovos moles e gelado de baunilha. Noutras paragens, há vegetais (como as saborosas bimis na brasa com vinagrete), polvo à lagareiro e arroz de costela mendinha. 

Rua Formosa, 322, loja R8 (Mercado do Bolhão). 91 072 9138. Seg-Sáb 12.00-23.00

Preço médio: 40 euros 

  • Cozinha contemporânea
  • Bonfim
  • preço 4 de 4

Depois de passar pelos maiores restaurantes de vanguarda de Espanha (nomeadamente o El Bulli e o Mugaritz), o chef Vasco Coelho Santos regressou à sua cidade natal e, no Bonfim, encontrou a morada para o seu Euskalduna Studio, um espaço intimista com ares de omakase japonês mas com comida bem portuguesa: todos os produtos vêm de produtores locais e da nossa costa, já que o menu tem forte acento marítimo (e mariscos e peixes vindos da peixaria própria do chef). Acompanhado de uma equipa de jovens cozinheiros, Coelho Santos cria receitas criativas que desafiam fronteiras, com inspirações do Japão ao México, mas sempre com os pés bem cravados em Portugal. A estrela Michelin chegou em 2022; e em 2024 integrou a ala dos chefs no Time Out Market Porto.

Rua de Santo Ildefonso 404. 935 335 301. Ter-Qui 19.00-20.30, Sex-Sáb 13.00-15.00/19.00-20.30

Preço médio: 200 euros 



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  • Vegetariano
  • Leça da Palmeira
  • preço 2 de 4

Foi ali, numa esquina de Leça da Palmeira, que o chef Nuno Castro ajudou a criar uma revolução verde que, aos poucos, foi tomando o país. No Fava Tonka, todos os pratos são vegetarianos, mas sem ter que apelar para este discurso. Não há carne, nem peixe, mas não faltam camadas de sabores às criações do cozinheiro treinado, que procura nas algas, cogumelos e vegetais as bases para receitas como a sua versão de caldeirada, o arroz de cebola no forno (servido com couve-flor regada ao beurre blanc) e o eringy grelhado com feijão de soja fermentado.

Rua Santa Catarina 100 (Leça da Palmeira). 915 343 494. Sáb-Dom 12.30-15.00/19.30-23.00, Qui-Sex 19.00-23.00

Preço médio: 30 euros 

  • Bonfim

Numa cidade em que a francesinha é como uma religião – respeitemos as crenças de todos! –, este pequeno restaurante nascido como café não leva a popular receita portuense no nome por acaso. O proprietário e cozinheiro Fernando Cardoso enche o peito para enumerar o que a sua francesinha tem de especial: o bife é tenro e vermelho por dentro, há um cuidado obsessivo com cada um dos ingredientes (mortadela, fiambre, queijo, etc) e o molho cor de cobre, diz, leva horas ao lume até ficar sedoso, com um leve travo à carne bovina. Com bom humor e sem papel à mão, a esposa, Lourdes, é a responsável por tirar os pedidos e dizer a carta na ponta da língua toda sem ter de a consultar. É ela quem recomenda também o preguinho da casa como entrada – se houver espaço para isto, é claro. 

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  • Cedofeita

Ter uma cuidadosa selecção de vinhos e, ao mesmo tempo, oferecer boa comida não é uma constante em muitos bares de vinho. Mas o Genuíno, instalado no quadrilátero artístico da Miguel Bombarda, conjuga bem o que serve em prato e copo para um público que lota as poucas mesas da sala aconchegante com jeito de casa de amigos. O casal brasileiro Gabriela Johann e Gustavo Schmidt divide-se para (ela) oferecer receitas de conforto que mudam com as temporadas e (ele) verter rótulos de vinhos naturais feitos dentro e fora de Portugal. Os pratos são, na sua maioria, para partilhar, entre petiscos e outros para se comer de talheres, sempre com intensa presença de vegetais.

Rua de Miguel Bombarda 78 R/C. 938 416 002. Ter-Sex 18.00-23.00, Sáb 12.00-15.00/18.00-23.00.

Preço médio: 35 euros 

  • Chinês
  • Baixa
  • preço 1 de 4

É uma das maiores referências de comida chinesa na cidade e, mais ainda, um dos poucos a oferecer pratos da cozinha cantonesa. Está no Porto há uma década, mas já ganhou o respeito – e a predilecção – dos portuenses que procuram dim sums irrepreensíveis e preparos agridoces, como o porco ou a galinha. O cardápio, como reza a tradição da cozinha do Cantão, é extenso, por isso, o melhor pode ser optar pelo mais seguro: pato à Pequim, camarão com caju e os raviolis de gamba não desiludem.

Rua de Gonçalo Cristóvão 252. 22 208 2071. Seg-Dom 11.00-15.00/18.00-23.00

Preço médio: 20 euros 

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  • Santa Catarina

Está em plena Rua de Santa Catarina, uma das ruas mais frenéticas do Porto, mas os desavisados podem passar pela porta sem se dar conta de que há ali um restaurante em que os peixes e mariscos da costa portuguesa são tratados com o maior respeito e dedicação por uma equipa quase totalmente formada por mulheres. Talvez seja esse o maior trunfo do Gruta, projecto iniciado pela chef Rafaela Louzada (que agora pode encontrar em nome próprio no Time Out Market Porto): ser um refúgio de boa gastronomia para turistas e locais. O restaurante tem um menu enxuto, mas bem executado, com receitas como um guloso arroz de mar, uma versão da moqueca brasileira, e carabineiros com mil-folhas de mandioca. Da focaccia sempre quentinha ao brigadeiro de erva-príncipe que acompanha o café, tudo é cuidado ao detalhe. 

Rua de Santa Catarina, 447. 911 017 007. Ter-Sex 19.00-23.00, Sáb 12.30-14.30/19.00-23.00

Preço médio: 35 euros 

  • Italiano
  • Pinheiro Manso
  • preço 2 de 4

Numa cidade em que a cozinha italiana não está tão bem representada, este restaurante tenta fazer alguma justiça para além das (óptimas) pizzas que serve. Da lasanha aos risottos, passando pelas massas no ponto (como o pappardelle de Parma e funghi ou o trófico de abóbora com gorgonzola), o menu honra as receitas tradicionais da Itália com foco na qualidade dos produtos. Ainda que as opções sejam variadas, é mesmo difícil que a visita não acabe numa das pizzas, que vão das mais tradicionais (como Caprese ou Margherita) até ingredientes inusitados como pêra doce, nduja e speck. 

Rua Francois Guichard 128C. 22 012 4175. Seg-Dom 12.30-15.00, 19.30-23.00

Preço médio: 30 euros 

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  • Foz

É, sobretudo, um restaurante de alta cozinha, mas a chef Angélica Salvador conseguiu imprimir ao ambiente da sua casa numa rua charmosa da Foz um despojamento que torna tudo ali mais aconchegante, sem pretensões. O que não significa abrir mão do serviço atento e dos pratos com alto rigor técnico que saem da sua cozinha detalhista — como no caso do carabineiro, acompanhado de vieira, caril, coco e manga, ou do robalo de linha com lula e xerém. Há ainda uma moqueca ou uma sobremesa de açaí na carta a evidenciar as origens brasileiras da chef que fez do Porto sua casa. 

Rua Dr. Sousa Rosa, 23 (Foz). 22 092 4377/ 91 103 3315. Ter-Sáb 12.30-15.00/ 19.30-22.00, Dom 12.30-15.00

Preço médio: 50 euros 

  • Pinheiro Manso

O chef Vasco Coelho Santos escolheu um caminho curioso para o seu Kaigi, que é uma celebração à cozinha japonesa: as receitas tentam mostrar as influências e intersecções entre a mesa nipónica e portuguesa. Por isso, no menu há tártaros (como os de atum e salmão), pica pau (com atum, ouriço e picles com molho de assado) e grãozada de sakes de bacalhau, além de peças de sushi e sashimi de peixes que vêm da costa portuguesa (e que o chef comercializa na sua Peixaria by Euskalduna). Há também uma interessante secção de robatas no cardápio, os espetinhos japoneses, como carapau com chimichurri ou lula com molho kare. Pelas mãos habilidosas do chef Nuno Brás, a cozinha japonesa nunca soube tão tuga. 

Rua de Eugénio de Castro 226. 938 410 124. Ter-Sex 19.00-00.00, Sáb 13.00-15.00/19.00-00.00

Preço médio: 60 euros 

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  • Cervejarias
  • Santa Catarina
  • preço 2 de 4
Lado B
Lado B

É difícil escolher a melhor francesinha da cidade, mas Artur Ribeiro garante que faz a “A Melhor Francesinha do Mundo”. Pelo menos é o que diz o registo de marca que possui desde 2013. Embora seja uma brincadeira a partir de um sonho que teve uma noite, a propaganda registada ajuda nas filas que se formam em frente ao Lado B, perto dos Poveiros, com visitantes ávidos pela sandes no prato mais popular do Porto. Além da mais popular, que leva o nome da casa e bife tenro a criar mais uma camada com os enchidos, queijo, pão e molho, Artur também faz uma francesinha vegetariana e uma alternativa com lombo assado que se assemelha à primeira versão da receita, que levava carne assada. 

Rua Passos Manuel, 190. 222 014 269. Seg-Sáb 12.00-00.00

Preço médio: 20 euros 

  • Cedofeita

A Rua Heróis de França, em Matosinhos, cheia a peixe na brasa – ou às festas de santos populares, comuns em Junho: por isso, ali, a impressão é que é sempre Verão. É pela sua extensão que estão grande parte dos restaurantes da cidade que grelham robalos, douradas e linguados em grelhas montadas na rua para atender os clientes. O Meia-Nau é um dos símbolos da recente revolução da restauração local: começou como uma oficina e transformou-se num dos bons spots da zona da lota, servindo amêijoas à Bulhão Pato, lulas salteadas, petinga frita ou mexilhões à Meia-Nau. Entre os principais, claro, um peixe na boa grelha, levemente beijado pelo calor, a ponto de manter a humidade da carne. Pelo horário estendido entre almoço e jantar, é boa opção para as horas à mesa – ou uma petiscada antes da noite chegar. 

Travessa de Cedofeita 48. 937 080 800. 12.00-15.00/19.00-22.00

Preço médio: 25 euros 

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  • Indiano
  • Porto
  • preço 2 de 4

É o restaurante indiano mais antigo da cidade, mas que, desde 1997, se soube manter num bom nível para servir um cardápio que passa por dezenas e dezenas de receitas – algumas melhores que outras, vale dizer – cobrindo muito da mesa do país. As chamuças e a pakora são bons caminhos para se iniciar a refeição, e os biryanis (especialmente o de vegetais) contentam todos os gostos. Para os paladares mais aventureiros, o jalfrezi (receita de Bengal, com frango, gengibre, malaguetas verdes) é a resposta, e o murgh tandoori, com frango marinado em ervas e iogurte, acompanhado de pão naan e arroz pulao, uma tentativa surpreendente. 

Avenida da Boavista 1430. 22 609 1200. Ter-Sáb 12.00-14.30/19.30-22.00

Preço médio: 25 euros 

  • Fusão
  • Baixa
  • preço 2 de 4

Desde que abriu, em 2017, o restaurante do chef Pedro Braga já mudou o cardápio, os horários, passou um tempo a hibernar, mas manteve-se sempre imutável na ideia de fazer o cliente feliz com aquilo que come e bebe no moderno e acolhedor espaço que ocupa na Rua de José Falcão. A comida é inventiva, mas sem pretensão, a carta de vinhos é concisa, mas satisfatória, e o serviço tem o toque de se estar na casa de alguém querido. Braga revolve o receituário tradicional português para dar o seu toque, às vezes com influências que busca além-Portugal, como no covilhete de alho francês com molho XO, na tartelete de algas com tártaro de atum e gema curada em soja ou no pão-de-ló de pistáchio.

Rua de José Falcão 183. 22 208 1059. Qui-Sex 19.00-23.00, Sáb 12.30-15.00/19.00-23.00. Dom 19.00-23.00

Preço médio: 35 euros 

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  • Baixa

Saída de Lisboa, a Musa aterrou no Jardim das Virtudes, no Porto, e montou na esplanada cheia de árvores as suas mesas de piquenique com uma das melhores vistas da cidade, de onde se podem ver as caves de Gaia e toda a imponência do Douro. Mas além das “jolas” produzidas pela cervejaria, que saem frescas das torneiras, o menu de petiscos é uma outra boa razão para visitar o espaço: orelha frita com molho verde e alga nori, prego de cogumelo com alho confitado ou a sandes de frango frito, bacon e jalapeño ajudam a manter os níveis alcoólicos sempre dentro do desejado. 

Passeio das Virtudes 28. 935 494 960. Seg-Qui 15.00-23.30, Sex 15.00-00.30, Sáb 12.30-00.30, Dom 12.30-23.30

Preço médio: 20 euros 

  • Português
  • Campanhã
  • preço 1 de 4

O curioso baptismo veio a partir do nome de uma famosa novela brasileira, mas também poderia indicar a maior estrela da ementa desde que este café abriu as portas em frente à estação de Campanhã em 1979: a bifana. As finas febras/fatias de pernil de porco são cozinhadas à vista de quem passa na Rua da Estação num molho vermelho picante e intenso (e com cominhos à medida) para depois rechearem um bijou crocante, que fica logo tingido com o molho que escorre. Para despertar o estômago antes da popular sandes, o cardápio oferece petiscos (de panados ao rissol de vitela), caldo verde e uma reconfortante taça de papas de sarrabulho. 

Rua da Estação 16/18 (Campanhã). 22 536 0066. Seg-Sex 11.00-22.00, Dom 15.00-22.00 

Preço médio: 10 euros 

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  • Baixa

Fundado em 1968 na movimentada Baixa, é difícil imaginar a paisagem culinária do Porto sem o Ernesto – mesmo que o restaurante tenha passado por remodelações para se manter fiel ao seu propósito de servir boa cozinha tradicional portuguesa. As duas salas sobrepostas não chegam para acolher todos os visitantes dos finais de semana, em busca das tripas à moda do Porto, do cozido à portuguesa ou dos bacalhaus em várias preparações. Na parte das sobremesas, o restaurante deixa clara sua tradição pela oferta generosa – da tarte de amêndoas ao bolo de bolacha –, mas há quem entre no número 85 da Rua da Picaria só pela salada de frutas, talvez a mais famosa da cidade.

Rua da Picaria 85. 22 200 2600. Seg 12.15-15.00, Ter-Qui 12.00-15.00/19.15-21.45, Sex-Sáb 12.00-15.00/19.15-22.30

Preço médio: 30 euros

  • Grande Porto

A poucos metros do aeroporto, em Maia, O Fernando é o melhor destino para quem procura cabrito de leite com batata e arroz de forno na zona do Porto: tenro, saboroso e bem servido, como testemunham os clientes em volta a emitir onomatopeias de satisfação logo às primeiras garfadas no prato. Mas ainda que ele seja o protagonista da ementa, há outras opções nessa casa que se mantêm desde 1989 na família Almeida, entre elas o bacalhau com migas e tomate, e a vitela assada à baixa temperatura. A carta de vinhos é um dos pontos altos do restaurante, assim como a versão da rabanada à poveira. 

Rua de Pedras Rubras 135 (Maia). 22 942 6068. Qua-Sáb 12.00-14.30/19.00-22.00, Dom 12.00-14.30

Preço médio: 60 euros 

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  • Restaurantes
  • Baixa
  • preço 1 de 4

Um casal formado por uma franco-portuguesa e um francês que se conheceu entre as cozinhas sofisticadas dos estrelados restaurantes de Paris resolve abrir um restaurante no Porto. Pouquíssimos seriam capazes de adivinhar que o projecto se dedicaria a um dos mais populares petiscos portugueses: o rissol. Foi a partir da massa recheada em meia-lua que criaram uma oficina inspirada no estilo retro dos bistrôs parisienses. A atenção à qualidade dos produtos é inegociável: a farinha é orgânica, os caldos que dão sabor aos recheios cozinham durante horas no lume, como preza a cozinha francesa mais tradicional. Por falar neles, os sabores tradicionais incluem vitela e pescada, mas tendo os rissóis como uma base para criar, a dupla vai do curry verde tailandês às trufas italianas. Para acompanhar os óptimos rissóis, há também um caldoso arroz de tomate, óptimas sopas do dia e batatas fritas crocantes e douradinhas. 

Passeio de São Lázaro 5. 912 018 587. Qua-Qui 12.00-15.00/18.00-22.00. Sex-Sáb 12.00-15.00/18.00-22.30. Seg 12.00-15.00/18.00-22.00

Preço médio: 20 euros

  • Português
  • Baixa
  • preço 1 de 4

Foi-se o tempo que o Paju era o principal ponto para os encontros “fora d’horas” regado de copos no Porto: desde a pandemia, o espaço de paredes de pedras e mesas à meia-luz tem fechado as portas à uma da manhã, muito mais cedo do que a alma boémia da cidade poderia supor. Mas nem por isso deixou de servir os seus clássicos, como o ovo verde, o cachorro especial (que vem à mesa coberto por um molho de francesinha) ou o popular bife à Paju. Também francesinhas, pregos e outros petiscos (todos feitos na hora) para matar a fome antes de ir para casa – ainda que antes do habitual. 

Rua de Faria Guimarães 309. 967 761 830. Ter-Sáb 20.00-01.00

Preço médio: 15 euros 

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  • Restaurantes
  • Aliados
  • preço 1 de 4

Mais do que uma churrasqueira, como o nome sugere, é um restaurante de cozinha tradicional, com um menu longo de receitas como o cozido à portuguesa, o bacalhau à João do Grão, e o rancho. Em 1961, o restaurante foi batizado de Casa do Pedro, em homenagem ao proprietário, Pedro da Silva, mas foi o seu frango fechado no espeto, assado em braseiro (bem feito até hoje!), até então pouco conhecido na cidade, que o transformou em Pedro dos Frangos, nome pelo qual é conhecido, e fazendo do espaço um dos mais populares da cidade.

Rua do Bonjardim 223 312. 22 200 8522. Qua-Seg 12.00-23.00

Preço médio: 15 euros 

  • Português
  • Bonfim

É o restaurante preferido de Pinto da Costa, uma das figuras mais importantes na cidade, se esta informação lhe for útil. Mas também é uma das mais clássicas casas de comida tradicional portuguesa no Porto, se preferir encarar desta forma. Isto significa que é um bom poiso para pratos como tripas, cabrito no forno com batatas assadas e grelos e cozido à portuguesa para se provar todos os dias. Há também pratos do dia, entre as lulas à bordalesa e a pá de vitela assada com arroz de forno. Uma prova de que razões não faltam para regressar a este charmoso (e histórico) restaurante vizinho da Praça Velasquez. 

Alameda de Eça de Queirós 120. 22 502 0089. Seg-Sáb 12.00-15.30/19.00-22.30, Dom 12.00-15.30

Preço médio: 20 euros

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  • Matosinhos
  • preço 3 de 4

Na região sul de Matosinhos está aquele que poderíamos chamar de quadrilátero das marisqueiras, dada a quantidade de casas do ramo abertas uma ao lado da outra. Muitas são boas, mas O Gaveto, numa esquina providencial para a movimentada Avenida da República, destaca-se pela cozinha de altíssimo nível, a carta de vinhos repleta de boas referências e um serviço como os de antigamente, que mescla profissionalismo e cordialidade. Percebes, amêijoas, carabineiros e outras criaturas saem do aquário directo para o prato. Entre os clássicos, a sapateira recheada e o arroz caldoso de lavagante azul fazem qualquer mesa feliz. 

Rua Roberto Ivens 826. 22 937 8796. Qua-Sec 12.00-23.30

Preço médio: 50 euros 

  • Matosinhos

A proximidade da praia de Matosinhos (e da lota de peixes da cidade) é uma lembrança que tudo o que passa pelas mãos do sushiman e cozinheiro Masaki Onishi é o mais fresco possível. Abriu este misto de izakaya e sushi bar com a esposa e sócia, Aiko, no melhor estilo tasca: poucos lugares, cardápio que muda diariamente, os dois a revezarem-se entre serviço e cozinha. É dali que ele despacha sushis e sashimis precisos, mas também cria receitas menos conhecidas dos portugueses, mas com muita alma japonesa, como a barriga de porco marinada no miso, a língua de vaca estufada e a cabeça de lírio com molho ponzu. 

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  • Japonês
  • Aliados
  • preço 2 de 4

O ramen deixou as ruas lotadas de Tóquio para se tornar uma tendência mundial. No Porto, ela está bem representada no Ro, do chef João Pupo Lameiras, que abriu um espaço minimalista dedicado ao ramen – mas não só. A bowl de massa com caldo fumegante para sorver é apresentada em versões como o Tantan (de gambas e frango, com amendoim, ovo nitamago, pakchoi e óleo de chili) ou a versão vegetariana (caldo vegetariano, tempura de shitake, bimi e alga nori). Há também donburis (de porco crocante ou de atum marinado), okonomiyakis (as panquequinhas japonesas) e outras delícias para satisfazer todos os gostos. 

Rua de Ramalho Ortigão 61. 22 200 8297. Seg-Dom 12.00-22.30

Preço médio: 25 euros 



  • Português
  • Bonfim
  • preço 3 de 4

Restaurantes de comida tradicional são quase um pleonasmo no Porto, uma cidade que pouco a pouco distorce o seu nariz para o fine dining – cada vez mais presente no panorama gastronómico local. Por isso, é fácil encontrar filetes de peixe galo com açorda de ovas, tripas e cozido à portuguesa em muitas esquinas sem ter que recorrer à casa da avó. Mas nem todos os sítios se preocupam também com ambiente, serviço e a selecção dos vinhos quanto Rogério Sá, proprietário e chef de cozinha deste restaurante entre o Bonfim e as Fontaínhas. Do salpicão servido como entrada aos pratos principais – filetes de pescada, galo estufado, cabrito assado – tudo tem um maior nível de preocupação (o que combina também com o preço, vale dizer). É difícil não sair daqui bem consolado. 

Rua Joaquim António de Aguiar 19. 918 033 067. Seg-Sáb 12.00-14.30/19.00-22.00, Dom 12.00-14.030

Preço médio: 35 euros

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  • Leça da Palmeira

De repente, Leça da Palmeira, em Matosinhos, transformou-se numa respeitosa zona de restaurantes vegetarianos de Portugal. Como o Fava Tonka, o chef David Jesus também decidiu abrir ali o seu Seiva, em que quer mostrar que existe muita versatilidade no reino vegetal (e também nos cogumelos e algas). Com menu à carta ou em degustação (em duas opções), o jovem cozinheiro apresenta a sua visão de receitas vegetarianas criativas com acento global — com influências ainda mais apontado para a Ásia, como no laksa malaio feito com noodles de trigo sarraceno e pimenta no ponto, no pão chino dos snacks ou em ingredientes japoneses que aparecem aqui e ali. David tira sabores potentes de ingredientes das estações para extrair o melhor deles, enquanto a equipa de sala trata as mesas com distinta cordialidade.

Rua Sarmento Pimentel 63 (Leça da Palmeira). 910 546 756. Ter 19.00-23.00, Qua-Sáb 12.00-15.00/19.00-23.00

Preço médio: 60 euros

  • Cafés/bares
  • Bonfim
  • preço 1 de 4

Antes do Bonfim se tornar um bairro hype, o Terraplana era um dos poucos sítios da zona a conjugar comida e cocktails sob o mesmo tecto. As pizzas da casa primam pela criatividade nas coberturas, como na combinação de puré de abóbora com bacon, cogumelos salteados, cebola roxa e mozzarella. A curta seleção de snacks (de queijos ao pão naan) é um convite para provar os cocktails da casa. A seleção dos signature vai do Araguaia, com cachaça, licor caseiro de banana e paçoca, xarope de castanha do brasil, lima e espuma de manteiga de amendoim, ao Tropicália, que leva Porto Ruby, espumante rosé, xarope de goiaba e hibiscos, além de uma solução salina com lima. 

Avenida Rodrigues de Freitas, 287. 22 325 2833. Dom-Qui 17.00-23.00, Sex-Sáb 17.00-00.00

Preço médio: 25 euros 

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  • Restaurantes
  • Ribeira
  • preço 2 de 4

Com vista para o rio Douro, na movimentada Ribeira, o Terreiro serve à mesa o que de melhor a costa de Portugal tem para oferecer: filetes de pescada com arroz de berbigão, amêijoas à Bulhão Pato, açorda de mariscos, camarão tigre grelhado. Nos dias de sol, a charmosa esplanada é um convite para admirar o Porto em todo seu esplendor. 

Largo do Terreiro 11. 22 201 1955. Ter-Dom 12.30-22.00

Preço médio: 35 euros 

  • Restaurantes
  • Vila Nova de Gaia
  • preço 4 de 4

Não bastava ter uma visão mais privilegiada que qualquer outro restaurante da cidade – a Ribeira do Porto vista de cima, sobre as terraços do hotel que lhe dá nome –, como o restaurante gastronómico do The Yeatman, com duas estrelas Michelin, ainda conta com um menu de degustação apurado e uma das melhores selecções de vinhos do país. O chef Ricardo Costa vai dos pratos portugueses até às suas recordações de infância em Aveiro para mostrar a sua visão criativa em 18 passos que começam na área comum do hotel (para os snacks) e seguem à imponente sala em decoração clássica do restaurante (depois de uma visita rápida à cozinha), onde serve de moreia com ouriço do mar à sua interpretação da caldeirada de enguias, passando por (já) clássicos do seu repertório, como o leitão assado com salada de alface para comer num bocado e as imperdíveis tripas de chocolate aveirenses. O serviço, comandado por Pedro Marques, é outro dos pontos altos da experiência. 

Rua do Choupelo (Vila Nova de Gaia). 220 133 100. Ter-Sáb 18.30-20.30

Preço médio: 300 euros

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  • Baixa

Entre sushis mais tradicionais e cozinha de fusão, o Tokkotai é um daqueles “restaurantes para estar”: há muitos ambientes diferentes para atender de casais a grupos de amigos e um DJ a tocar músicas que também poderiam estar numa discoteca. Mas na mesa, os pratos a la carte (não há combinados) honram os peixes e mariscos frescos dos ceviches aos tártaros, passando pelos cortes em que carapaus e atuns são servidos crus, sem adereços – ou, às vezes, com uma ou outra pincelada de molho, como no caso do sashimi de lula trufada. A garrafeira guarda mais de uma centena de referências (além de uma boa selecção de saquês) e o bar prepara drinks autorais para acompanhar os pratos ou animar a noite. 

Rua do Comércio do Porto 144. 913 037 171. Dom-Qui 12.30-16.00/19.30-00.00. Sex 12.30-16.00/19.30-02.00. Sáb 12.30-17.00/19.30-02.00

Preço médio: 60 euros

  • Europeu
  • Foz

Encravado num luxuoso casarão do século XIX onde está o hotel que lhe dá nome, de frente para a Praia do Homem de Leme, o restaurante comandado pelo chef Arnaldo Azevedo conquistou recentemente uma estrela Michelin com mérito. As cuidadas apresentações dos pratos inspirados na cozinha tradicional portuguesa mostram que é um cozinheiro atento aos detalhes: técnicas bem reproduzidas, combinações de sabores no ponto, produtos bem escolhidos. Os mariscos e peixes portugueses têm destaque no cardápio do chef, que ainda oferece o Kitchen Seat para os casais que querem ter uma experiência ainda mais imersiva na sua cozinha. 

Vila Foz Hotel & Spa, Avenida Montevideu 236. 222 449 700. Ter-Sáb 19.30-22.30

Preço médio: 200 euros 



À procura de mais ideias?

  • Coisas para fazer

Somos absolutamente apaixonados por esta cidade. Pelas suas ruas estreitas e casas coloridas, pelos miradouros com vistas de cortar a respiração, pelas galerias cheias de arte antiga e contemporânea, pelos jardins e museus, e pelos restaurantes com comida tradicional ou do mundo. A Invicta é uma caixinha de surpresas, mas estas nem sempre se revelam ao primeiro olhar. É preciso descobri-las. Para que nada lhe escape, aqui tem uma lista com 40 coisas incríveis para fazer no Porto. Leia-a com atenção e partilhe-a com quem mais gosta.

  • Coisas para fazer

Uma visita às caves de vinho do Porto, nas quais pode aprender sobre a história do Douro e do néctar divino que o consagrou – além de prová-lo, obviamente –, vale sempre a pena. Por lá, todos os detalhes da região e das suas centenárias casas produtoras são revelados através de garrafas, barris de carvalho, pósteres publicitários, mobiliário, azulejos, documentos e museus interactivos. O melhor de tudo? No final das explorações, tem direito a provar alguns rótulos. Em certos casos, poderá até fazer uma refeição no restaurante das caves ou assistir a espectáculos de fado. Leia este artigo com moderação e celebre de cálice na mão.

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  • Coisas para fazer

Visitar museus e exposições, passear por jardins, admirar a arte que existe pelas ruas, ler um livro na biblioteca municipal e ver o pôr-do-sol com vista para o rio Douro. Estas são apenas algumas das ideias que pode encontrar nesta lista com coisas grátis para fazer no Porto. Por enquanto, vá juntando os trocos para mais tarde, encontre boa companhia e saia de casa sem se preocupar com o dinheiro. Se estiver curioso, também temos muitas ideias para lhe dar de coisas para fazer até 5€. 

 

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