Teimar
Francisco Romão PereiraArroz meloso de carabineiro do Teimar
Francisco Romão Pereira

20 restaurantes abertos ao domingo em Lisboa

No fim-de-semana gosta de sair para comer bem? Descubra alguns restaurantes abertos ao domingo em Lisboa.

Cláudia Lima Carvalho
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É, de forma muito justa, o dia habitual de descanso de muitos negócios na restauração – afinal, todos merecem uma pausa digna. Ainda assim, são muitos os restaurantes abertos ao domingo. Apontamos 20, mas podiam ser mais – e talvez venham a ser. Queremos, por agora, que não se afunde numa lista interminável. Dos brunches às mariscadas, da comida do mundo à tradicional portuguesa, há muito por onde escolher. O ideal, porém, é que faça reserva porque já foi mais fácil conseguir uma mesa na cidade. Eis 20 restaurantes abertos ao domingo em Lisboa. 

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Restaurantes domingueiros

  • Cais do Sodré

Aos domingos (e nos outros dias, vá) é difícil bater o Time Out Market. Afinal, são vários os restaurantes debaixo do mesmo tecto. E não são uns restaurantes quaisquer, mas os melhores da cidade, escolhidos a dedo por nós. Há pizzas e hambúrgueres, marisco, cozinha de chef, de tacho e do mundo. É perfeito para agradar a todos – até nas sobremesas a variedade é grande.

  • Princípe Real

Restaurantes de comida tradicional há muitos, nem tantos a abrir, e poucos com um chef com nome feito na praça a dar-lhe forma. É isso o Pica-Pau, um restaurante que bebeu das receitas de Maria de Lourdes Modesto, em pleno Príncipe Real e com Luís Gaspar, da Sala de Corte, aos comandos. De segunda a sexta-feira há pratos fixos do dia a 14€. Aos domingos, o prato estrela é o cabrito assado com arroz de forno (20€). Maria de Lourdes Modesto e o seu Cozinha Tradicional Portuguesa serviram de bússola a Luís Gaspar, tal como o clássico Tesouro das Cozinheiras, de Mirene, e o próprio gastrónomo Virgílio Nogueira Gomes.

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  • Italiano
  • Princípe Real

Tem uma das nossas esplanadas preferidas na cidade, mas muito antes de lá chegar, já ficamos de água na boca. A entrada da pizzaria Zero Zero é um deleite e para verdadeiros apreciadores de comida italiana, com uma pequena charcutaria com queijos e enchidos. As pizzas, estrelas da casa, são feitas pelo método poolish, com fermentações naturais longas da massa, três tipos de farinha e controlo minucioso da temperatura. A lenha usada no forno é de azinho e só azinho. O resultado é uma massa fina, rústica, deliciosa.

  • Chiado/Cais do Sodré

Vítor Adão é um nome bem conhecido por cá, muito em parte pelo trabalho que tem desenvolvido no Plano, restaurante de fine dining na Graça focado no produto e nas raízes transmontanas do chef. Nesta restaurante que abriu no Verão do ano passado, tanto há tostas de abacate, ovos, panquecas e waffles, como katsu sandos, hambúrgueres, pica-pau e até bacalhau. Tem uma carta de pequeno-almoço e brunch e outros pratos descomplicados, provando que não há rótulo que lhe sirva. Tudo pode ser pedido a qualquer hora e sem regras.

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  • Chiado

Estávamos em 2019 quando António Carvalhão e João Azevedo Ferreira abriram o Ajitama, na Avenida Duque de Loulé, depois do sucesso instantâneo do seu supperclub que somava já quase duas mil pessoas em lista de espera. Quase quatro anos depois, continuam a não dar vazão. A solução foi abrir um segundo restaurante, maior e ainda mais próximo do Japão (e não faltam nem as famosas sanitas inteligentes). O menu também está mais composto, com diferentes opções de ramen. Quem conhece o Ajitama da Duque de Loulé reconhecerá a identidade. Se no primeiro a estrutura de madeira que preenche o espaço é uma homenagem aos ovos, o topping preferido da dupla no ramen, aqui a inspiração foram os noodles, que voltaram a ser feitos em casa em vez de serem importados do Japão. Apesar do menu ser igual nos dois restaurantes, António e João aproveitaram o facto de abrirem este novo espaço para introduzir umas novidades, como o kashunattsu tantanmen, um ramen picante e mais complexo. 

  • Asiático contemporâneo
  • Chiado
  • preço 2 de 4

Aberto em 2017, no pan-asiático Boa-Bao, no Largo Rafael Bordalo Pinheiro, o desafio, por vezes, pode ser conseguir uma mesa. A ementa é eclética, com paragens na Tailândia, no Vietname, no Laos, no Camboja, na Malásia, na Coreia, no Japão e na China. Além da carta habitual, há sempre uma especial focada num destino asiático. Não deixe de provar os cocktails da casa.

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  • Chiado

Música, arte, copos e boa comida. Assim se resume o Carnal, nascido das mãos dos filhos do 100 Maneiras, de Ljubomir Stanisic. Aqui o chef não entra e são Manuel Maldonado, chef executivo do grupo e que está habitualmente na cozinha do estrelado 100 Maneiras, Luis Ortiz, chef de cozinha, e João Sancheira, chefe de bar, que tomam conta deste gastrobar mexicano. Há pratos clássicos mexicanos, e outros nem tanto. E sempre bons cocktails para acompanhar.

  • Chiado/Cais do Sodré

A nova cevicheria da Bica nasceu de dois amores – o da lusa-alemã Katharina Goyke e do chileno Matías de Araujo um pelo outro, mas também pela comida peruana. No Choclo, a estrela é, claro, o ceviche, como o tradicional (10,90€), com peixe branco do dia (cortesia do Mercado da Ribeira, no Cais do Sodré), leite de tigre, milho peruano e batata doce; mas também algumas criações do chef, como o nikkei (15,90€), com toques asiáticos, e que leva atum, leite tigre yuzu-ponzu, alga wakame, feijão edamame, amendoim japonês e abacate.

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  • Asiático contemporâneo
  • Alvalade
  • preço 3 de 4

Este pan-asiático leva-o numa viagem por vários países do Oriente sem ter de sair de Alvalade. A carta é extensa e tem propostas do Japão, Índia, China, Vietname, Coreia ou Tailândia e com direito a cerimónias de chá. O ambiente é o de uma típica taberna asiática, com madeira tosca e candeeiros que são redes de pesca. João Francisco Duarte é o chef responsável por trazer para mesa novidades um hot pot de berbigão suado em saké com escabeche de cebola roxa e coentros ou um usuzukuri de pregado com ponzu, trufa e caju. No piso debaixo, está o bar com cocktails de autor e quatro salas privadas, num ambiente de luxo decadente, com mesas redondas e muitos detalhes nas paredes em seda, veludo ou bambu, para uma experiência mais intimista.

  • Cascais

Em plena Avenida Valbom, dificilmente haverá alguém em Cascais que não conheça a Casa da Pérgola, uma bonita mansão centenária protegida por um jardim. Do lado de fora do portão, sempre se tiraram fotografias à fachada, que se destaca também pelos azulejos pintados à mão, mas foram raras as vezes em que se transpôs essa barreira, mesmo que ali exista um pequeno hotel com apenas 12 quartos. Até agora. O Bougain Restaurant & Garden Bar abriu no piso inferior da Casa da Pérgola com uma esplanada que ocupa de forma discreta o jardim e onde se está muito bem (como se nota na capa). A carta é de clássicos, o serviço atento. Apesar de o restaurante ainda só estar aberto ao almoço e ao jantar, a ideia é que até ao Verão a cozinha funcione sem interrupções com um menu para todas as horas. Por um lado, há os clássicos como o linguado à meunière (25€), o pato confitado (25€), o carré de borrego (27€) ou o Chateaubriand, servido com molho bernaise e batatas fritas (60€/duas pessoas). Mas não é de se descartar o arroz de carabineiro e citrinos (65€/duas pessoas), nem as entradas como o lírio curado com pickles de ruibarbo e mostarda (12€) ou o steak tartare (13€), que é feito à frente das pessoas e que também pode ser pedido como prato principal (26€), acompanhado com batatas fritas. De segunda a sexta-feira, ao almoço, há um menu mais económico. Por 29€, inclui uma entrada e um prato ou um prato e uma sobremesa (água, refrigerante, café ou chá, incluídos). 

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  • Campo de Ourique

O mais difícil quando restaurantes bonitos abrem portas é, muitas vezes, provar o que valem. Ainda mais quando na carta se apresentam com clássicos da nossa gastronomia, sem nomes de peso na cozinha. É nesse campeonato que o Teimar, em Campo de Ourique, se posiciona, uma cervejaria moderna que apostou tanto na decoração como na cozinha. E a ambição não é pequena: “Aqui as amêijoas são tão boas como no Pinóquio ou no Ramiro”. Quem o diz é Inês Cabral que abriu o Teimar com o irmão Manuel e a amiga Anna Arany. Os três não são estranhos ao negócio, é deles o Cortesia, o restaurante de carne quase aqui ao lado (e o Balcão Cortesia no Saldanha Residence). Tudo é passível de ser partilhado, mas mesmo assim a carta divide-se entre entradas, onde estão as amêijoas à bulhão pato (9,50€) ou as gambinhas ao alho (9,50€), e principais, onde se destaca um arroz meloso de carabineiro, feito no lume e acabado no Josper (45€/duas pessoas). Sendo uma cervejaria, não falta o prego, já com a escola do Cortesia, que pode ser servido no pão ou no prato (12€/16€), acompanhado por batatas fritas. E faltam as sobremesas, onde decidiram arrojar com um “kinder joy” (10€/duas pessoas), que mais não é do que um doce com leite condensado, chocolate e avelã, servido, claro está, numa taça em forma de ovo Kinder.

  • Hambúrgueres
  • São Sebastião

O nome não deixa margem para dúvidas. Há qualquer coisa (ou muito?) de asiático nesta hamburgueria que chegou a Portugal depois de ter feito sucesso na Alemanha, onde tem já quatro restaurantes (há também quatro em França, um na Suíça, um na Arábia Saudita e outro no Qatar). A ideia é servir hambúrgueres com ingredientes e receitas asiáticas. Desde os clássicos cheeseburgers a receitas mais ousadas, como o Chilli Lemon, uma proposta tailandesa, ou o Bulgogi, uma receita coreana.

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  • Chiado

Beber um copo e comer umas ostras, ou até um clássico da casa, o niguiri de sardinha assada, é agora mais fácil no Sea Me Next Door, que abriu umas portas ao lado do Sea Me (o nome não é um acaso). Se na casa mãe, a ideia é deixar-se estar e descobrir o peixe para além do marisco, neste novo espaço o marisco e os petiscos são as estrelas. É perfeito para refeições rápidas sem hora marcada, já que a cozinha nunca fecha. O ambiente é descontraído, a fazer lembrar quase uma cabana de pescadores. Também aqui há uma banca, qual mercado, mas à disposição só há marisco, o que não quer dizer que a carta é mais curta. Pelo contrário. Há clássicos como já mencionado niguiri de sardinha assada (9,50€/2 unidades) ou o gunkan de robalo e ameijoa (10,50€/2 unidades), mas novidades também como a bola de berlim com carabineiro (9,50€), o hot dog de polvo (15,50€) ou a singular charcutaria do mar (17€), com muxama de atum, bacalhau curado e espadarte fumado. O chef, Elísio Bernardes, é o mesmo nos dois restaurantes, bem como no Sea Me no Time Out Market.

  • Cais do Sodré

Chegaram ao Cais do Sodré em 2021 e para lá levaram os seus clássicos cortes de carne – maminha, vazia, entrecôte, lombo, picanha e outros –, mas também uma grande novidade: sushi de carne, servido na mesa ou até ao balcão, como é costume. Para quem não é dado ao risco, o melhor é começar por pedir à peça. O hosomaki (8 peças, 9€), feito com folha de alga, arroz e lombo; o huramaki (8 peças, 10€), com arroz, lombo, queijo creme, manga, pepino e sementes de sésamo tostadas; o dragon gunkan (2 peças, 5€), com couve chinesa, arroz e tártaro de lombo com molho kimchi; ou o hot roll (8 peças, 10€), o hosomaki panado e frito em panko com teriyaki, queijo creme, cebola frita, sweet chilli e cebolinho são boas opções. Também há um combinado (12 peças, 20€), que inclui quatro huramakis, quatro huramakis invertidos, dois nigiris de lombo e dois dragon gunkan. O sushi de carne está disponível todos os dias à excepção dos almoços de segunda, terça, quinta e sexta. 

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  • Cafés
  • Chiado/Cais do Sodré

Um clássico é um clássico e nem a cara lavada apagou a aura do Pão de Canela, o café e restaurante da Praça das Flores. Se a esplanada continua igual a sempre, lá dentro mudou tudo, estando o espaço agora mais funcional (finalmente há ligação entre café e restaurante) e moderno. A carta também teve direito a um upgrade pela chef Joana Duarte, que passou pelo Tapisco como sous-chef. Aos domingos, já se sabe, é o brunch buffet que manda, agora com uma oferta mais diversificada e uma disposição mais cuidada. Há tábuas de enchidos e queijos, saladas e salgadinhos, sopa, diferentes pães e, claro, uma generosa oferta de bolos e doçaria.

  • Avenida da Liberdade
  • preço 4 de 4

Mal abriu, entrou directamente para a lista dos restaurantes mais bonitos da cidade. Mas o esqueleto do velociraptor no meio da sala, os espelhos nas paredes e portas e o belíssimo balcão não são os únicos motivos para ir ao luxuoso restaurante do grupo Amorim. Tão ou mais importante é a cozinha com clássicos italianos, franceses e portugueses. Em 2019, praticamente ao lado, ganhou um irmão mais novo, tão ou mais bonito: o JNcQUOI Asia. O dinossauro deu lugar ao dragão, a decoração respira motivos asiáticos, profundamente embebidos na presença portuguesa pelo Oriente e a cozinha, aberta, faz chegar sabores de todo o continente. Ao todo são quatro espaços distintos: cocktail bar, restaurante, sushi bar e terraço. Na carta, há especialidades das quatro regiões.

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  • Frutos do mar
  • Belém

O cenário é digno de filme, o que tem alguma graça quando se descobre que ali já foi um armazém da Tobis, a mais antiga produtora do cinema português. Os tons dourados, que reluzem, a sereia que, quando se entra, parece esconder um aquário enorme, sofás de veludo espaçosos, frisos e colunas, candeeiros únicos… Podíamos continuar a enumerar, mas o melhor é dizer que a Nunes Real Marisqueira sofreu uma revolução. Não foi só uma mudança de sítio, para umas portas ao lado. Foi um investimento de “quatro e muitos milhões” que fez renascer uma casa – não que alguma vez tivesse morrido, mas há um antes e um depois desta transformação. A essência, essa, não mudou, tal como grande parte das caras que nos recebem ali, agora com novas fardas (calçado incluído) e tudo. A carta subiu de nível, mas não deixou de fora os clássicos. O marisco nacional continua a ser a aposta central.

  • Chiado/Cais do Sodré

Se zonas como a Rua do Poço dos Negros ou a Praça das Flores são ricas em cafés e restaurantes de brunches, o mesmo não acontece no Bairro Alto, ali mesmo ao lado. O JAC Brunch & Concept Store, em plena Rua da Rosa, nasceu para contrariar isso. Os pratos são o que se esperam de um sítio de brunches, e é mesmo essa a ambição. Se antigamente pouco se via do seu interior, hoje o JAC põe tudo à descoberta. O sítio, em tons claros, é luminoso, as portadas sempre abertas convidam a entrar. Restaurante e loja convivem no mesmo espaço sem nunca entrarem em conflito.

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  • Lisboa

O número 38 da Rua Maria Andrade foi outrora uma concorrida padaria. De portas fechadas há vários anos, renasceu em 2021 como Maria Food Hub, um espaço com mais do que uma vocação, onde Miguel Leal, gerente, quer reunir e expor o que de melhor se faz no bairro dos Anjos, da gastronomia às artes. Ainda não há exposições para ver, mas a comida – local, sazonal e saborosa – já é ponto de encontro para residentes e visitantes. A inspiração é internacional, os ingredientes são predominantemente portugueses. De segunda a domingo, de manhã à noite (a cozinha está aberta quase 12 horas), há sempre saladas, bowls, hambúrgueres e diversos outros petiscos. Ao pôr-do-sol, a combinação-chave é ostras e vinho.

  • Frutos do mar
  • Intendente

"Onde é que se come uma boa mariscada em Lisboa?" A resposta imediata é, quase sempre: "Ramiro". Seja à hora que for, o mais provável é ter de esperar por mesa, mas não se preocupe que o serviço é rápido e está cada vez mais eficiente. À porta, ainda antes de entrar, é preciso tirar uma senha e aguardar que o número seja chamado com a indicação da sala onde se poderá sentar. Uma vez à mesa, é mandar vir. Dos percebes aos lagostins, das amêijoas à sapateira, é tudo bom. No final, não saia sem pedir um prego para a sobremesa.

Ao domingo, também há

  • Miúdos

Se precisa de entreter as crianças até ficarem sem pilhas e ser hora de voltar para a cama, explore algumas sugestões para encher o sábado e o domingo. Há teatro, exposições e muitas outras propostas para, arriscamos escrever, todos os gostos e feitios. Só tem de escolher como os entreter. E se ficar na dúvida, não nos pergunte a nós: pergunte-lhes a eles.

  • Coisas para fazer

Escolher um sítio para uma refeição incrível, assistir a uma peça de teatro ou a um espectáculo de dança, dar um passeio, explorar um festival, assistir a um concerto num espaço perto de si ou programar uma ida às compras. Parece simples, mas às vezes é uma grande trabalheira. Ou não tivesse Lisboa muito por onde escolher. Não dê mais voltas à cabeça a decidir o que fazer no fim-de-semana, que nós damos uma ajuda para que tenha três dias perfeitos (e bem preenchidos).

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  • Coisas para fazer
  • Exposições

Acha que não se passa nada em Lisboa este fim-de-semana? Temos mais de duas mãos cheias de exposições para provar que está bem enganado. Queremos ajudar a tornar os próximos dias mais culturais, sozinho ou com a família toda atrelada (sim, há exposições kids friendly). Com tantos museus e galerias na cidade, é impossível não ter o que ver. Não queremos que se perca e por isso dizemos-lhe quais as exposições a que deve prestar atenção em Lisboa. Não há desculpas para não sair de casa. 

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