Bolo de bolacha
©Duarte Drago
©Duarte Drago

Os melhores doces em Lisboa

Esqueça qualquer tipo de dieta e abuse do açúcar sem culpas. É só desta vez: aqui temos os 63 melhores sítios para comer todo o tipo de doces em Lisboa.

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O açúcar tem tanto de vilão como de melhor amigo – mas uma vez não são vezes e a vida tem de ser feita de equilíbrios. Lembre-se, aliás, que os doces podem ser os nossos melhores amigos em alturas difíceis, calmantes emocionais que ajudam na produção da serotonina, a hormona que regula o bem-estar e o humor. Organize o calendário de almoços e jantares semanais e faça um pijaminha de sobremesas com esta lista que tem de tudo. O nosso prato ficou cheio com os novos doces e os melhores da cidade em várias categorias. O mais difícil foi mesmo não nos lambuzarmos com todos ao mesmo tempo.

Recomendado: As melhores gelatarias em Lisboa

As Farófias

  • Português
  • Alfama
  • preço 2 de 4

Não há intrujice nesta casa: depois de uma boa refeição tradicional
e portuguesa com bacalhau (há
de todas as maneiras e feitios,
das pataniscas ao caril), há este belo prato de farófias, o doce
feito de claras de ovos batidas
em castelo, cozidas em leite e cobertas com uma calda feita de leite, açúcar, maisena e gemas de ovo. Por cima leva um pozinho de perlimpimpim, que é como quem diz, de canela.

Preço: 5€

  • Português
  • Campolide

Nesta tasca, casa de sportinguistas, a lista de sobremesas equipara-se ao restante menu, que privilegia a cozinha portuguesa (e tem uma boa vitela maronesa no tacho ou um arroz de garoupa malandro sempre no ponto): há farófias caseiras mas também sericaia ou encharcada de ovos.

Preço: 2€.

Os Dónutes

  • Hambúrgueres
  • São Sebastião

“O Ground Burger agora tem dónutes artesanais.” A notícia caiu que nem uma bomba, em Setembro de 2018. O restaurante com os melhores hambúrgueres da cidade, alargou o espectro e valeu a pena. Caroline Eng, uma das donas, começou a investigação sobre as melhores roscas e chegou a esta massa brioche, fermentada durante 24 horas. Há mais de uma dezena de sabores e volta meia lançam novos. Estão disponíveis de quinta-feira a domingo, das 10.00 até esgotar, na hamburgueria.

Preço: 2,95€

Damn Doughnuts

Nuno Mota, mais conhecido como Alho Francês graças ao
seu blogue de receitas vegan e vegetarianas, não tem papas
na língua, portanto até já levou os seus dónutes, feitos sem produtos de origem animal ou conservantes, à passadeira dos Globos de Ouro. É utilizada uma dose mínima de açúcar na massa, dependendo da doçura de cada cobertura e recheio – e já são muitas variedades, tudo à venda através do Instagram. No final, é certo que vai soltar um “damn!”.

Preço: 3€

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  • Cafeteria
  • Areeiro/Alameda

Esta casa de dónutes é um franchising bem-sucedido da húngara The Donut Library. A melhor hora para ir até lá é de manhã, quando a montra está ainda cheia de dónutes, dos mais simples, só com glacé, às diversas coberturas e edições especiais que vão tendo, consoante a época. Há mais de 70 receitas de dónutes diferentes.

Preço: a partir de 1,30€

  • Geladarias
  • Santa Maria Maior

Neste espaço de gelados
e dónutes, é tudo vegan. E são as roscas que dão o cheirinho à casa assim que passa a ombreira da porta. Há os clássicos, com
o topping de açúcar ou o de chocolate, mas também alguns com factor “uau!”, como o com crème brûlée. Todos os fins-de-semana há um dónute novo.

Preço: a partir de 2,30€

As Bolas de Berlim

  • Pastelarias
  • Chiado

A verdade é que as bolas de Berlim da Sacolinha são um clássico pedido nesta redacção há vários anos. A forma é bem redonda 
e perfeitinha, à primeira vista 
um bolo quase industrial. Mas essa questão acaba na primeira trinca: a massa é fofa e saborosa e o creme de ovo equilibrado. Têm mais versões, como a de doce de leite, para pecados maiores (a acompanhar os croissants e todas as miniaturas desta pastelaria).

Preço: 1,05€

Rainha das Bolas

Lurdes Esteves é a rainha deste negócio sobre rodas – tem
uma carrinha de street food pequenina que estaciona desde Outubro de 2018 em Alcântara, em frente à cervejaria O Palácio. Tem recheios de nutella, kit kat, brigadeiro ou maçã com canela, mas bolas tradicionais com creme de ovo reluzem entre as restantes.

Preço: 1,10€. facebook.com/esteveshorta

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Bóllíssima de Berlim

Admitem que não são “os primeiros ou os originais”, mas prometem ser inesquecíveis. A Bóllíssima começou a virar bolas em Fevereiro de 2018, e segue uma receita que tem mais de 30 anos, explicam. São bonitas e perfeitinhas, bem recheadas. Existem no tamanho normal ou na versão petit (0,95€ cada), com o creme tradicional ou sabores como o de chocolate.

Preço: 1,20€. www.bollissima.pt

Os Pudins

  • Cais do Sodré

O pudim Abade de Priscos de Miguel Oliveira tem uma cor vibrante, é sedoso e viciante e
tem uma calda de caramelo a que é impossível resistir. As fatias, servidas no Time Out Market, são generosas, mas também pode pedir um minipudim – perfeito para tentar o método de sorver
de uma vez só, imortalizado na internet pelo humorista Ricardo Araújo Pereira – ou pegar numa das caixas de pudim inteiro e levar para casa.

Preço: 6€ (fatia e mini), 36€ (inteiro)

  • Português
  • Chiado/Cais do Sodré

Vítor Sobral abriu um
espaço dedicado às carnes, especialmente maturadas, mas não descurou as outras partes do menu, inclusive as opções vegetarianas. Isso comprova-se também quando chega a altura de pedir um doce e encontra este pudim de mel e laranja, bem sedoso e doce q.b.

Preço: 6€

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  • Português
  • Carnide/Colégio Militar
  • preço 3 de 4

O restaurante é um clássico alentejano mas não é por isso que fecha os olhos às delícias do resto do país. Este pudim Abade de Priscos que servem vem originalmente de Braga, feito como manda a regra com muitos ovos, açúcar e toucinho.

Preço: 5,50€.

  • Pastelarias
  • Chiado

Os ovos moles que dão nome à casa (e que estão por toda a vitrine) vêm de Aveiro, mas os pudins Abade de Priscos vêm de Braga, são legítimos. Há de quilo (35€), de meio quilo, ou em doses individuais, que se podem comer nas lojas da Estrela e do Chiado ou levar para casa. É também o sítio ideal para se abastecer de doçaria conventual.

Preço: 4€ (fatia).

Os Bolos de Bolacha

  • Cais do Sodré

Bolacha perfeitamente empilhada, envolvida em creme de manteiga, com uma base de bolacha mais grossa e uma decadente cobertura de doce de ovos e amêndoa picada no topo, a dar uma outra textura. É fácil perder-se na vitrine sempre cheia da Nós é Mais Bolos no Time Out Market (há um best of de doces, do suspiro de chocolate e tartes de limão e lima às bombas de chocolate).

Preço: 3,50€ (fatia), 37€ (bolo inteiro).

  • Português
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real
  • preço 2 de 4

Esta tasca honesta mantém
as doses generosas de pratos tradicionais portugueses, a preços acessíveis (tem todos os clássicos,
do cozido à portuguesa à feijoada à transmontana, filetes de pescada com arroz de tomate ou caldeirada de peixe). As sobremesas são caseirinhas e fazem lembrar os doces de família a vários membros da redacção – é o caso do bolo de bolacha, com uma dose equilibrada de manteiga, bolacha e café, cremoso q.b. mas firme. Sempre um bom remate.

Preço: 2,60€

Os Brownies

  • Grande Lisboa

Nesta casa dedicada à cookie dough, uma espécie de bolinho cremoso para comer à colher que sabe a cookie, há fatias de brownie bastante generosas com uma bola da cookie dough em cima. Também pode encomendar um tabuleiro inteiro de brownies para fazer
um brilharete no próximo jantar
ou festa de aniversário — o valor aqui depende do tamanho e da personalização pretendida.


Preço: 3€.

  • Belém

O nome não engana e aqui tanto há fatias de brownies tradicionais, como brownies cobertos ou recheados (2,30€) para aumentar o pecado e saciar a gula. Se preferir, também pode pedi-lo em pote para comer à colher (4€): há brownie
 de framboesa, de brigadeiro, com caramelo salgado, coco ou numa versão red velvet.

Preço: 1,50€.

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  • Asiático contemporâneo
  • Cais do Sodré
  • preço 2 de 4

O restaurante pan-asiático do 
Cais do Sodré tem caris e sopas aromáticas da Malásia mas na hora de reformular a carta manteve o brownie na lista de sobremesas. Leva o chá verde japonês matcha, crumble de frutos secos e um creme de matcha e sorvete de ananás, hortelã e caju a acompanhar.

Preço: 5,50€.

Os Tiramisùs

  • Italiano
  • Chiado

Esta cantina italiana continua a fazer e a servir o tiramisù na forma tradicional. Vem cheio de queijo mascarpone e com o equilíbrio perfeito entre café, licor e cacau. Um daqueles que, se puder, deve ser comido sozinho. Se for em celebração de aniversário e pedir com jeitinho, servem-lhe um tabuleiro inteiro e é só tratar das velas.

Preço: 5€.

  • Italiano
  • Alvalade
  • preço 2 de 4

Pasta non basta realmente, portanto, depois de se perder com as pizzas de massa fina, as massas frescas, os risotos ou os pratos de carne (uma boa ideia é arrastar um grupo de amigos e cada um pedir um prato, para provar mais opções), guarde espaço para as sobremesas. Se conseguir resistir à mousse de nutella, sairá feliz com o tiramisù. 
É servido à sua frente, do tabuleiro, cremoso e doce q.b., polvilhado com cacau. A dose é generosa, perfeita para continuar a partilhar.

Preço: 5€.

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  • Italiano
  • Bairro Alto

O italiano do Bairro Alto tem
uma sobremesa (não tão) secreta (quanto se imagina) chamada zabaglione, feita com ovos, açúcar e vinho Marsala. E é este mesmo creme de zabaglione que entra
no tiramisù do restaurante. Feito todos os dias, leva ainda ovos, palitos de la reine, café e, no final, é polvilhado com café em pó ou cacau em pó.

Preço: 6,50€.

Os Suspiros

  • Pastelarias
  • Grande Lisboa

Os bolos de suspiro de Marta Viegas tornaram-se famosos no primeiro piso da livraria Ler Devagar, na Lx Factory, mas ao fim de sete anos de projecto, ganharam uma loja própria no Chiado. Os mais tradicionais suspiros são, na verdade, novidade na casa: pequenos, perfeitinhos, com bases ora de chocolate preto com pistáchio, ora com framboesa, ou até Nutella. Para impressionar, leve um dos bolos grandes (também disponíveis à fatia, sempre com takeaway): o suspiro é sempre a base, depois há uma versão de chocolate, natas e frutos silvestres, o bestseller da casa, de Nutella e morangos, brigadeiro e framboesas, oreo com morangos ou framboesas, e opções mais frescas de limão ou manga e maracujá (fatias a partir de 3,20€, bolos inteiros a partir de 20€).

Preço: 2€.

  • Pastelarias
  • Chiado

A montra de miniaturas da pastelaria Sacolinha deixa-nos sempre a babar: há croissants, pastéis de nata, bolos de coco, jesuítas, mil-folhas clássicos
ou palmiers. Os suspiros fazem parte desse lote, pequeninos e com a pontinha perfeita, mas ao invés do clássico merengue, são aromatizados com laranja.

Preço: 14€/Kg

Os Brigadeiros

  • Pastelarias
  • Alcântara

O tradicional é só o ponto de partida para Carolina Henke, a brasileira que nos pôs a comer
os seus brigadeiros artesanais, primeiro na Lx Factory, agora também no Príncipe Real, dentro da Casa Pau-Brasil. Em copo,
em bolinhas com uns quantos sabores e coberturas, em formatos especiais para a Páscoa, Natal e Dia da Mãe, Carolina mostra como o leite condensado com cacau é um casamento versátil. Além dos brigadeiros, acaba de introduzir os macarons com recheio de brigadeiro e as pavlovas grandes, enormes, com o mesmo recheio de chocolate e fruta no topo.

Preço: 1,20€

  • Cafés
  • Chiado

Chegou ao Chiado no final
de 2017, depois de a ideia ter corrido festivais numa rulote: brigadeiros cruzados com sabores portugueses como pastel de nata, licor Beirão ou baba de camelo.
Se tem amor ao leite condensado, saiba que aqui também se bebe café bombom por 1€, há fatias de bolo de brigadeiro (3,20€) e ainda tartes de brigadeiro (2,50€).

Preço: 1,10€.


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  • Pastelarias
  • Lisboa

Se acredita que um brigadeiro é demasiado grande (como assim?!) aqui pode comer as versões mini por 0,90€. Aliás, pode comer brigadeiro em quase todas as formas doceiramente possíveis: há o bolo, pois claro, há o gelado, o petit gâteau com recheio
de brigadeiro, e o pote com brigadeiro para comer à colher. Aqui o doce brasileiro convive com o pão-de-ló português, macarons, tarteletes ou lérias – tudo a fazer jus ao nome da casa.

Preço: 1,20€.

Os Mil-folhas

  • Bairro Alto

Na cozinha de André 
Lança Cordeiro impera um minimalismo delicado mas, 
na hora da sobremesa, não há maneira de fugir à complexa 
e perfeita pastelaria francesa. Apresentou o seu mil-folhas no Local, o projecto de 10 m2 no Príncipe Real que começou por encabeçar, e agora é habitué na carta do Essencial. É executado do início ao fim na casa, leva
um recheio bem cremoso e uma poça de caramelo salgado para mergulhar sem pudor no final da refeição.

Preço: 5€.

  • Salas de chá
  • Avenida da Liberdade

O salão de chá parisiense instalou-se ao lado da Fashion Clinic e tem muito mais do
que os famosos macarons (há, até, refeições salgadas para almoços e menus de brunch).
 O mil-folhas, com uma massa folhada caramelizada, existe na versão recheada com creme de pasteleiro leve de baunilha ou de framboesas, com creme mousseline de baunilha, compota de framboesa e ainda framboesas frescas.

Preço: 7,50€.

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  • Hotéis
  • São Sebastião
  • preço 4 de 4

O mil-folhas do hotel Ritz Four Seasons é, provavelmente, uma das criações mais famosas do seu chef pasteleiro, Fabian Ngyuen. Por mais invenções e criações magníficas e delicadas que a equipa de pastelaria faça (os menus do chá da tarde são prova disso), o mil-folhas nunca pode falhar e é o doce mais pedido. Crocante, caramelizado, com um recheio cremoso e framboesas frescas. Além de existir no menu normal do restaurante Varanda, está disponível no serviço de take-away de luxo Ritz Delicatessen que o hotel lançou em Maio. É obrigatório encomendar com 24 horas de antecedência.

Preço: 8€.

Os Bolos de Chocolate

  • Padarias
  • Bairro Alto

Todos os dias há um bolo diferente, para comer à fatia,
no Miolo, o pequeno café/ restaurante que Catarina Terenas e João Luc abriram no Bairro Alto. Caseiro, húmido e com diferentes coberturas ou recheios – tanto pode ser uma verdadeira bomba de chocolate, como mais fresco, com recheio de frutos vermelhos, fruta fresca no topo
e uns macarons para continuar
a adoçar o estômago. Além de estar disponível à fatia, pode encomendar bolos inteiros (a partir de 40€) para festejar a seu bel-prazer.

Preço: 3€ (fatia).

  • Compras
  • Chiado

O bolo da Landeau dispensa apresentações e já está em várias partes da cidade. Sofia Landeau, fundadora da marca, tem aumentado o índice de felicidade dos lisboetas em três camadas: bolo, mousse e chocolate em pó – a Time Out chegou a eleger este bolo de chocolate como o melhor da cidade e até chegou às páginas do The New York Times. Para um lanche calórico, sem remorsos.

Preço: 3,70€ (fatia)

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  • Campo de Ourique

Se pesquisar “o melhor bolo de chocolate”, os resultados dos motores de busca levam-no rapidamente até este bolo, uma criação de Carlos Braz Lopes que anda nas bocas do mundo, literalmente. Leva merengue, mousse e calda de chocolate
e pode ser meio amargo, com 70% de cacau, ou com 53%
de cacau. Vá directamente à boca do lobo, à primeira loja da marca, em Campo de Ourique.

Preço: 4€ (mini), pequeno (21€), grande (32€).

  • Cais do Sodré

Chocolate belga, suspiro de chocolate, mousse e ganache de chocolate negro. O bolo de chocolate do Gigi, disponível no espaço da Nós é Mais Bolos, tem várias texturas numa só garfada. É um boost de açúcar para a alma que vale bem a pena.

Preço: 4,50€ (fatia).

Os Húngaros

  • Pastelarias
  • Grande Lisboa

Nesta pastelaria o atendimento ainda é o de antigamente. Simpático e com clientes habituais a fazer o pedido de sempre. A vitrine dos bolos tem todos os clássicos, do pastel de nata aos húngaros, aqui numa versão com duas metades bem simétricas. A bolacha é macia, como se de um bolinho se tratasse, o recheio de marmelada é cremoso e fresco, e a cobertura de chocolate negro tem um q.b. de crocante.

Preço: 0,50€ a unidade ou 13,50€/kg.

  • Cafés
  • Baixa Pombalina

Já se sabe que na Páscoa a montra se enche de folares e no Natal é
a vez dos bolos-reis. Mas todo o
ano há húngaros na Confeitaria Nacional, e ainda bem, para acompanhar uma chávena de chá ou juntar um bom sortido e levar para o lanche lá de casa.

Preço: 0,50€ (ao balcão).

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  • Pastelarias
  • Chiado

Na Sacolinha, com espaços no Chiado e no coração da vila de Cascais, há miniaturas de tudo, das bolas de Berlim e mil-folhas
às bolachas húngaras. Aqui produzidas em forma de coração, estrela ou Mickey e recheadas com marmelada. Há também a versão só bolacha, sem recheio, e na quadra pascal fazem-nas em forma de coelhinho também.

Preço: 17,50€/kg.

Os Pasteis de Nata

  • Pastelarias
  • Bairro Alto

Quando toca o sino na Manteigaria, ali às portas do Bairro Alto, é 
ver lisboetas e turistas a olhar
em volta e uma fila a formar-se rapidamente. É este som que 
avisa que acaba de sair uma nova fornada de pastéis, com massa estaladiça e crocante e um creme com a quantidade certa de açúcar.

Preço: 1€

  • Pastelarias
  • Castelo de São Jorge

Foi a grande vencedora do concurso do melhor pastel de nata de Lisboa em 2019, promovido pelo festival Peixe em Lisboa. Se quiser perceber como se faz este pastel vencedor, basta ficar atento: a cozinha é uma espécie de aquário e consegue ver a massa folhada
a ser esticada antes de entrar no forno a 390 graus.

Preço: 1€.

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  • Cafés
  • Campo de Ourique

A Aloma já tem as portas abertas em Campo de Ourique há mais de 70 anos (embora com mudança
de proprietários pelo meio) e sempre recebeu elogios à sua oferta pasteleira. Os pastéis de nata aqui são tão bons que já chegaram à CNN.

Preço: 1€

Os Churros

Savage By Olivier

No restaurante virtual de Olivier
da Costa, chef e empresário responsável por espaços como o Yakuza First Floor, Seen, Guilty ou K.O.B., os churros são salpicados de açúcar e servidos com potezinhos de doce de leite para mergulhar a gosto. O remate perfeito para os burritos de 400 gramas, tacos e hambúrgueres prensados.

Preço: 4€. Disponível na plataforma Uber Eats.

  • Mexicano
  • Chiado/Cais do Sodré

A sobremesa principal desta taqueria do Príncipe Real, que
veio directamente de Miami com
a chancela Multifood e uma carta carregadinha de opções de street food mexicanana, são quatro churros polvilhados com canela e açúcar e sem qualquer vestígio de óleo, para mergulhar nos pequenos potes de chocolate mexicano e doce de leite.

Preço: 5€.

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  • Chiado/Cais do Sodré

O El Clandestino no Príncipe Real começou a honrar a #tacotuesday – todas as terças-feiras, por cada taco pedido, será entregue outro taco – e acrescentou uma happy hour diária, mas na hora da sobremesa não há por onde fugir: além de uma bomba de chocolate, há também um jardim de churros. Em vez do chocolate para se lambuzar, estes vêm numa tábua com espuma de leite e um crocante feito com cogumelos e acompanham com um pequeno pote com doce de leite.

Preço: 5,50€.

Os Alfajores

  • Cafeteria
  • Lisboa
  • preço 2 de 4

A peruana Valeria Olivari abriu
em Lisboa uma loja-atelier para fazer e dar a conhecer os famosos alfajores, uma sanduíche de bolacha com recheio de doce de leite. Os fornos estão à vista, assim como todo o processo de produção destas bolachinhas e das empanadas (0,90€-1,70€). Além deste espaço, onde pode levantar doces e salgados sob encomenda, tem agora um corner fixo no El Corte Inglés, em frente ao supermercado.

Preço: 1,50€ (a unidade), caixas de seis a 9€, e caixas de 24 mini alfajores a 16€.

  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

O restaurante especializado nas empanadas clássicas argentinas com nomes tão disruptivos como Papa Francisco e Che Guevara, 
tem alfajores como sobremesa. Pode comer só uma das bolachas grandes e bem recheadas ou pedir a versão com gelado de nata (por mais 0,70€).

Preço: 1,30€.

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  • Pastelarias
  • Chiado/Cais do Sodré
  • preço 1 de 4

Depois de 14 anos a viverem
em Portugal e a fazerem bolos
e bolachas em casa, Emília e a mãe abriram uma loja onde a especialidade são as pequenas bombas de doce de leite com coco. A vitrine da La Argentina tem ainda arrollado de dulce de leche (torta de doce de leite), outro doce tradicional, brigadeiros e as empanadas salgadas.

Preço: 1,50€

Os Cheesecakes

  • Atracções
  • Alcântara

Os cheesecakes de Ana Fernandes, a cozinheira à frente da LXeesecake, são cozidos, e a receita base, sempre com uma camada agradável de bolacha, leva, pelo menos, um
quilo de queijo creme. Há sabores de Nutella, caramelo ou limão, entre outros. Mas a última grande novidade é um dois em um: um fofo bolo red velvet com recheio de cheesecake. Molhadinho, alto e com uma dose considerável de frutos vermelhos no topo.

Preço: entre os 30€ (pequeno) e os 50€ (grande).

  • Pastelarias
  • Belém

Graça Araújo segue a receita tradicional dos cheesecakes, mas cozinha-os de forma diferente – deixa-os algum tempo no forno,
“a meditar”, para realçar o sabor
a queijo, e depois combinar ora com caramelo salgado, ora com lemon curd ou numa versão mais clássica com framboesa. Na loja no Restelo, além de ponto de recolha de pedidos, há sempre bolos já confeccionados para comer uma fatia ou comprar um bolo de última hora.

Preço: 2,50€ (fatia), 28€ (inteiro).

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  • Italiano
  • Bairro Alto
  • preço 2 de 4

A base é a comida italiana –
 as pizzas, as massas frescas 
– mas Jamie Oliver sabe
 como impressionar à hora da sobremesa. Nos seus restaurantes em Lisboa não desiludiu e no mais recente, a Pizzeria, apresenta uma generosa fatia de cheesecake, com base crocante de chocolate branco, mascarpone, framboesas e biscoito amaretti.

Preço: 5,25€

As Mousses

  • Cais do Sodré

É, provavelmente, a mousse de chocolate mais famosa de Lisboa e é imagem de marca do Pap’Açôrda há largos anos, ainda o restaurante estava no Bairro Alto. Manuela Brandão, a cozinheira, faz a mousse densa, com um chocolate preto, com alta percentagem de cacau. Um sabor forte que vai sentir logo na primeira colherada. O remate perfeito para uma refeição feita de bons petiscos portugueses.

Preço: 6,50€.

  • Português
  • São Sebastião
  • preço 1 de 4

Neste restaurante de cozinha tradicional, a sobremesa faz jus 
à categoria: é caseira, a fazer lembrar as da família, e vem numa dose perfeita para partilhar. É de chocolate intenso, encorpada e, portanto, servida à colher num prato. Alfredo Lacerda, crítico da Time Out, acredita mesmo que esta é uma herdeira do Pap’Açôrda.

Preço: 2,50€.

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  • Petiscos
  • Cascais
  • preço 2 de 4

“Odíamos mousse de chocolate líquida!”. O statement é do Hífen, o restaurante que João Matos abriu em Cascais, um duplex com vista para o mar e mesas para jantares mais intimistas 
ou uma comunitária para fazer novos amigos. É, portanto, densa, intensa, e acompanha com uma bolachinha e uns quantos frutos silvestres.

Preço: 4,50€.

As Cookies

  • Cafés
  • Grande Lisboa

Todas as manhãs há fornadas de cookies, grandes, com a massa ligeiramente crua, pedaços de chocolate enormes e flor de sal no topo. São feitas com manteiga noisette e são as estrelas da casa, juntamente com as cookies de canela. A obra de arte gulosa é
 de João Erthal, que esteve vários anos a aperfeiçoar a receita e a vende agora no Milkees, uma cafetaria em São Sebastião. Volta e meia vai haver edições especiais com sabores diferentes.

Preço: 1,60€.

  • Sete Rios/Praça de Espanha

Começou como um negócio online de entrega ao domicílio 
de bolachas artesanais mas entretanto ganhou uma janelinha do mercado de São Domingos de Benfica. Têm vários tipos de cookies, entre as quais as normais (0,70€), as choco bomb, com massa de chocolate e recheio de Nutella (1€), com nozes (1,50€) ou até uma versão sem farinha (1,10€).

Preço: a partir de 0,70€.

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  • Padarias
  • Avenidas Novas

São cookies espessas e consistentes. E se aqui na redacção deixaram a malta
a pedir por mais, o mesmo acontece na loja, onde todos os dias fazem uma fornada de 50 e não sobra nem uma.

Preço: 1,50€

  • Padarias
  • Lisboa

Não falamos só de boa pastelaria francesa e bom menu de brunch quando falamos da Eric Kayser. Vale a pena olhar duas vezes para as cookies. São bem crocantes e com q.b. de pepitas de chocolate.

Preço: 2,10€

Os Doces Conventuais

  • Chiado

A pastelaria Alcôa veio de Alcobaça com uma parafernália de doces conventuais: há mimos de freira, pudins de São Bernardo, torrões reais, queijinhos do céu, coroas de abadessa, castanhas de ovos, tudo dourado e reluzente. Mas o mais icónico da casa é a cornucópia. Demora largas horas a ser feito: para se chegar à massa estaladiça do cone, frita em azeite, há que a esticar à mão e torná-la o mais fina possível. Depois é recheado com o doce de ovos cremoso, criando duas texturas contrastantes.

Preço: 2,70€.

  • Pastelarias
  • Cais do Sodré
  • preço 1 de 4

Aqui as estrelas são os doces conventuais da zona de Tentúgal – o pastel é obrigatório e segue a receita original das freiras Carmelitas do século XVI. Se esse não chegar, há queijadas, fatias douradas, barrigas de freira, suspiros ou carmelitas.

Preço: a partir de 1,50€

As Pavlovas

  • Pastelarias
  • Lisboa
Doces Teresa Pyrrait
Doces Teresa Pyrrait

Teresa Pyrrait sabe bem o que faz: nesta casa de doces que abriu em Campo de Ourique, pecado é sair sem comer nada. Há bolos à fatia mas também inteiros, para fazer um brilharete nas festas
 lá em casa. As pavlovas podem levar ovos moles e abacaxi, frutos vermelhos ou doce de leite (o preço vai variando consoante o recheio e a época).

Preço: 2,40€ (fatia), 31,50€ (inteiro).

  • Cafés
  • Baixa Pombalina

O Nicolau tornou-se um fenómeno assim que abriu, em 2016. A culpa é, em parte, do cão salsicha, de lacinho ao pescoço e fato de veludo que é a mascote do restaurante da Baixa, de mesas
e espaço instagramável. Tudo o que está na carta serve bem para pequeno-almoço, almoço ou lanche e o menu de brunch é uma refeição completa, do salgado 
ao doce. A pavlova é servida
 com lemon curd, natas e frutos vermelhos.

Preço: 3,50€.

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  • Português
  • Chiado

No Bairro do Avillez já sabe que tem muito por onde escolher, dos mariscos e petiscos aos pratos de carne – ou pode decidir, simplesmente, entrar Beco adentro e entrar noutra dimensão. A lista de sobremesas é extensa e merece atenção redobrada, mas esta pavlova do bairro destaca-se: o merengue é estaladiço e recheado com mousse de morango, compota de frutos vermelhos e espuma de queijo creme. A sugestão é que acompanhe com um copo de vinho do Porto.

Preço: 9,50€.

Os Éclairs

  • Francês
  • Avenidas Novas
  • preço 2 de 4

Os éclairs da L’Éclair, a pastelaria francesa de Matthieu Croiger, são absurdos, geniais, insensatos, deliciosos, perfeitos, únicos e escandalosos. Todas as estações há novidades, tal qual as colecções de moda de Primavera/Verão e Outono/Inverno, com o dedo do chef pasteleiro João Rodrigues. Espere combinações frescas, algumas improváveis, mas sempre deliciosas.

Preço: a partir de 3,50€.

  • Avenidas Novas

A Leitaria da Quinta do Paço nasceu em 1920 como fábrica de lacticínios e continua a respeitar a tradição – o chantilly apenas com nata batida com açúcar como era feito nos anos 50 é prova disso mesmo. Veio do Porto para Lisboa e conquistou os alfacinhas com os seus éclairs recheados com o tal chantilly. Dependendo da ocasião e da estação, cria sabores especiais, como o Ferrero Rocher ou até com sabor a piña colada. Tem ainda versões salgadas.

Preço: a partir de 1,10€

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  • Pastelarias
  • Campo de Ourique

Esta pastelaria fina francesa em Campo de Ourique quis tornar-se uma pastelaria de bairro para todas as horas do dia e por isso começou por fazer os delicados doces com preçosacessíveis.Oséclairs,de fabrico próprio, estão sempre a sair, para assegurar a frescura: há a massa choux recheada com creme de café, chocolate ou frutas variadas.

Preço: a partir de 3€.

Sobremesas que nem sempre pedimos mas devíamos

Que atire a primeira pedra quem nunca torceu o nariz à sobremesa pedida pelo amigo. Mas também é verdade que às vezes o nome do doce engana e somos agradavelmente surpreendidos. Aceitamos – até porque isso também nos acontece muitas vezes. Coisas que nunca pediríamos revelam-se remates felizes de refeição. No clássico, mas renovado, Varanda Azul, a combinação banana e caramelo salgado fez-nos desconfiar, mas o copinho com caramelo salgado, crumble, banana e natas é um doce equilibrado e surpreendente (4,50€).

No bistro Bicho Mau, a banana é usada num creme e conjugada com queijo e crumble de canela (5€). Arriscado mas certeiro. Também com fruta, mas num registo completamente diferente, o Queimado, especialista em pratos no carvão, do principal à sobremesa, trata de grelhar abacaxi (na foto), besuntá-lo com caramelo tonka e ampará-lo com gelado de milho chamuscado (5€). Não sabe a queimado, é bem fresco, e um bom final de boca.

As sobremesas orientais, por sua vez, são sempre motivo para revirar olhares, ainda para mais se têm a audácia de mudar os doces convencionais, como faz o Kin com o seu crème brûlée com erva-príncipe (3€), aromático mas harmonioso. No pan-asiático Boa-Bao há os bolinhos japoneses mochi, feitos com arroz glutinoso moído em pasta e depois moldado. São recheados com gelado, bem fresquinhos, e além de sésamo ou chá matcha, há o mais consensual chocolate ou limão (6,50€). Na mesma onda asiática, o Izanagi, tem a sobremesa “freaky asian banana”. Não deixe o freak afugentá-lo: tem banana em tempura, gelado de baunilha, caramelo de miso, chantilly e M&M’s (6€), bem guloso, para encantar os miúdos com a apresentação e os adultos com o sabor. Não tema o abacate na sobremesa, e prove o cheesecake de abacate (4,90€) da Avocado House, uma casa que põe abacate em tudo. E aprove a abóbora na sobremesa, com a tarte de abóbora de hokkaido (4€) do Ajitama Ramen Bistro (Avenida Duque de Loulé, 36), bem húmida.

E para acompanhar...

  • Cafeteria

É aquele amigo que está sempre lá nas horas difíceis, nas manhãs complicadas depois de uma noitada ou para aguentar firme mais um dia. Pedimos uma bica e, juntamente com uma chávena fumegante, veio uma lição sobre café de especialidade: os grãos não têm defeitos e são todos produzidos a no mínimo 1100 metros de altitude. Motivo, também, para o preço não ser o de um café expresso normal na tasca mais próxima (esse feito com café comercial). Além de lhe dar uma lista com os melhores sítios para beber café de especialidade em Lisboa, fizemos um ABC do café, a comparar os dois tipos. Ora veja aqui.  

  • Mexicano

Para fazer o pleno num restaurante mexicano, o mais provável é pedir uma margarita ou, se for mais corajoso, arriscar num shot de tequila ou de mezcal (dizem os mexicanos legítimos que esta bebida fumada não provoca ressacas complicadas no dia seguinte), mas tanto chili e malaguetas boas vão pedir muita bebida. A nossa sugestão é que intercale tacos, ceviches ou tostadas com os ditos cocktails mas também com esta água fresca de horchata, feita à base de leite de arroz ou de chufa valenciana, com um travo a canela. Com mais ou menos canela, mas sempre fresca e sem ser muito doce, é uma boa opção para refrescar. 

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