O YŌSO é, provavelmente, um dos omakase mais consistentes da cidade. Habner é um chef rigoroso e ambiciona ganhar a estrela Michelin. Tem comida para isso e serviço de sobra em qualidade e quantidade (eram quase três pessoas a tratarem de nove comensais, muito bem dirigidas por José Balau, chefe de sala e sócio de Habner). Todas as regras do serviço Michelin foram cumpridas, da cadeira empurrada pelo empregado, à atenção aos copos.
Um ano tem 52 semanas e não há uma em que os nossos críticos gastronómicos tenham descanso, especialmente Alfredo Lacerda, incansável bom garfo, embora nem sempre fácil de agradar. Luís Monteiro juntou-se em 2023 a esta epopeia de visitar restaurantes anonimamente e desde então não fica atrás. E teremos sempre José Margarido a apontar-nos as tascas que precisamos de preservar.
Vale a pena lembrar que um crítico só visita um restaurante três meses depois da sua abertura, embora nas suas visitas também estejam incluídos alguns clássicos da cidade e outros segredos. De restaurantes do mundo aos mais tradicionais, das cozinhas de chef às mesas sem cerimónias, na hora de comer só lhes interessa que seja bom e que o serviço acompanhe.
Estes são os restaurantes que receberam mais estrelas dos críticos da Time Out ao longo de 2024.
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