Gostava de um serviço de vinhos mais ambicioso (tem uma mescla de naturais e semi-convencionais, mas com os nomes do costume), gostava sobretudo de mais vinhos a copo, que não tem de ser largo. E, talvez, de mais delicadeza e até loucura na cozinha, porque me parece que Viking Suliano é homem para isso. De resto, Miguel Rodrigues e Filipe Ramalho já têm aqui uma belíssima casa. Com preços decentes. Para portugueses. Nós agradecemos. Do coração.
Um ano tem 52 semanas e não há uma em que os nossos críticos gastronómicos tenham descanso, especialmente Alfredo Lacerda, incansável bom garfo, embora nem sempre fácil de agradar. Luís Monteiro juntou-se este ano a esta epopeia de visitar restaurantes anonimamente e também não fica atrás. Vale a pena lembrar, que um crítico só visita um restaurante três meses depois da sua abertura, embora nas suas visitas também estejam incluídos alguns clássicos da cidade e outros segredos. De restaurantes do mundo aos mais tradicionais, das cozinhas de chef às mesas sem cerimónias, na hora de comer só lhes interessa que seja bom e que o serviço acompanhe.
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